Saltar para o conteúdo

Patrões masoquistas?

24 Setembro, 2012
by

Patrões propõem taxas sobre tabaco e energia

Ainda irão choramingar pela reforma da TSU que tanto diabolizaram.

28 comentários leave one →
  1. hotboot's avatar
    hotboot permalink
    24 Setembro, 2012 07:41

    Sobre a energia? Anda tudo doido? Ter uma das energias mais caras da UE não chega?… devem querer manter o saque sobre o consumidor domestico que quanto mais poupar mais verá a serigia aumentar de preço pelo facto de ter poupado…

    Gostar

  2. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    24 Setembro, 2012 08:06

    Se os patrões querem taxas sobre o tabaco…
    é porque andam a fumar outras coisas.

    Gostar

  3. Tim's avatar
    Tim permalink
    24 Setembro, 2012 08:59

    Já começou a contra-informação blasfema…

    Gostar

  4. Me's avatar
    24 Setembro, 2012 09:14

    hum , dá-me ideia que ´é inconstituicional a cena dos fumadores pagarem a crise , viola o principio de equidade com os que não fumam.

    Gostar

  5. berto's avatar
    berto permalink
    24 Setembro, 2012 09:16

    E que tal estas propostas da CGTP? Gostaria que alguém aqui comentasse estas propostas, quanto mais não fosse por honestidade intelectual.

    Click to access PROPOSTAS_ECONOMIA.pdf

    Gostar

  6. A.Silva's avatar
    A.Silva permalink
    24 Setembro, 2012 09:17

    Porque é que estes cretinos do blasfémias não convocam uma manifestação em defesa da TSU?

    Gostar

  7. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    24 Setembro, 2012 10:03

    Berto,
    Um dos problemas da CGTP é o de confundir Economia com Álgebra. Para a CGTP, uma nova taxa sobre as transacções financeiras não tem qualquer efeito sobre o volume dessas transacções e um novo escalão de IRC e uma sobretaxa sobre os dividendos não têm qualquer efeito no investimento, na fraude fiscal ou na economia paralela nem acabam por ser pagas pelos consumidores finais.
    Achei particularmente esclarecedora a quantificação da receita que será obtida por via de medidas de combate à fraude e à evasão fiscal que nem sequer são descritas, como se para o resultado final só contásse a intenção e não as medidas em concreto.
    .
    O desfasamento da CGTP com a realidade das empresas e dos trabalhadores está bem patente na passagem:
    “A CGTP-IN não aceita qualquer medida que vise a redução dos salários, das pensões e das reformas, num cêntimo que seja!”
    Desde há muito que os salários estão a ser reduzidos em inúmeras empresas (há muitos milhares que ainda têm emprego por causa disso) e as pensões e reformas actuais são insustentáveis, qualquer que seja a forma de fazer as contas (o que a CGTP faz é demasiado imbecil para ser qualificado como contas).
    Felizmente, as empresas e a generalidade dos trabalhadores estão-se nas tintas para a CGTP. Infelizmente, o Governo (ainda?) não.

    Gostar

  8. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2012 10:08

    “E que tal estas propostas da CGTP? Gostaria que alguém aqui comentasse estas propostas, quanto mais não fosse por honestidade intelectual.”
    .
    .
    “Os comunas acham que encontraram a “solução”, com a sua propaganda comunista e de quem não entende minimamente de como a eocnomia realmente funciona.
    .
    .
    Se introduzisse uma taxa de 0,25% sobre as transacções financeiras, matava-as. Ou seja, não iriam nada cobrar daquilo que pensam.
    .
    .
    Se subirem ainda mais os impostos sobre os dividendos (imposto sobre imposto, não nos esqueçamos), as empresas distribuiam resultados através de novas acções ou compra de acções próprias no mercado. Pior a emenda que o soneto.
    .
    .
    Por fim temos a taxação da chamada economia informal. Outra treta de quem vive de teorias.
    .
    .
    Se aplicarmos o Principio de Paretto à dita economia informal, 20% das transacções comerciais são responsáveis por 80% do valor da economia paralela que não podem ser taxadas. (Tráfico de droga, sua reciclagem, etc. que são o grosso destas quantidas elevadas.) Sobra 20% de 22% sobre o PIB. Se o Estado conseguisse aplicar alguma taxação a estas actividades sem as reduzir ou aumentar os custos para o próprio Estado, talvez conseguisse aumentar a receita fiscal em poucas dezenas de milhões de euros. E, no entanto, continuam estes comunas crentes que iriam ganhar o totoloto ao conseguirem erradicar totalmente as transacções comerciais informais passíveis de taxação. Está certo, comuna da cabeça, coração de pedra.
    .
    .
    E é assim que se engana o povo, com o alegre benaplácito dos nabos da imprensa, que nisto, ainda saão mais tolos que os que lançam areia para os olhos da população.
    .
    .
    Matem os ricos, e acaba-se com as classes sociais em Portugal. ehehehhehheh”
    .
    in https://blasfemias.net/2012/09/23/o-equilibrio-da-balanca-comercial-e-inconstitucional/#comment-1137341
    .
    .
    Editado para melhor compreensão.

    Gostar

  9. Tim's avatar
    Tim permalink
    24 Setembro, 2012 10:38

    Joaquim Amado Lopes,
    O sua resposta a Berto aparece a sustentar a CGTP como orientadora da política económica deste governo, tal o desfasamento desta com a realidade, a par dos impactos negativos sobre a ecomonia e finanças acentuados pelas medidas governativas.

    Gostar

  10. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    24 Setembro, 2012 10:45

    Anti-Comuna,
    .
    Taxar a economia informal, dizem os calhaus de sempre? Como é que vão fazê-lo, se a troca é realizada consentaneamente? É informal. Nem sei como é que se chega a estimar um aumento de 0,6% nessa economia (faz-me rir, a sério, a inocência e acefalia crónica nos nossos Oniversitóinos e nos nossos Reporteiros, e pior!, em quem neles acredita e da fonte da asneira debica e debita). Burrice em Portugal não é um bem escasso, deixe que lhe diga.
    .
    Por exemplo, eu durante muito tempo comprei ao agricultor do lado dois litros de leite por dia a 1 €. Ele deixava o leite no meu portão e de quando em quando íamos acertando contas (ele já não tem a vacaria há alguns anos). Nunca recebi nem pedi factura alguma durante todo esse tempo, e bebi leite de qualidade, apesar de ter de me dar ao trabalho de o ferver. O agricultor ganharia mais mesmo se tivesse de vender com impostos (coisa que nunca se falou). Eu ganhava melhor produto a pouco menos que o preço médio do mercado.
    .
    Ora digam-me lá como se poderia taxar uma transacção destas. E quando eu dou um balde de cerejas em troca de alguns ovos a um dos meus vizinhos (na verdade um oferece de boamente e o outro acaba por oferecer de volta o que lhe sobra), digam-me, se puderem, como é que isso se taxa.

    Gostar

  11. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    24 Setembro, 2012 10:48

    Tim,
    .
    Meu caro, basta a privatização da RTP ser coisa do passado (por ser feita ou por dela desistirem) e pode crer que os burros da CGTP, os estultos do Bloco e os tiranetes do PCP deixarão de ter voz na SIC e na TVI.
    .
    São idiotas úteis, servindo para protelar, atrasar ou desviar a decisão de privatização da RTP. Uma vez que já não sejam necessários, outras coisas ocuparão os jornais.

    Gostar

  12. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2012 10:52

    Caro Colaço, o problema em Portugal é que os ditos opinion makers conhecem as transacções económicas pelas sebentas. E são teóricos e não sabem do que dizem e escrevem.
    .
    .
    O pior é que essas transacções que refere, para o Estado as taxar e cobrar receitas, teria que aumentar de tal forma os custos, que em termos liquidos, pouco mais cobraria.
    .
    .
    A grande fatia do valor das transacções comerciais são actividades que o Estado não pode taxar, senão as legitima e legaliza. O tráfico de droga é uma delas. E os valores envolvidos nestas pequenas transacções comerciais são de tal forma elevados, que têm um peso elevado na chamada economia paralela.
    .
    .
    O que é mais triste é isto. Combater a lavagem de capitais implica não taxar essas mesmas transacções. Porque, a lavagem de capitais é o método usado pelas organizações criminosas para legitimar os ganhos com as actividades criminosas. E os estudos mostram que é mesmo impedindo de as taxar o melhor método de as tentar controlar. Mas em Portugal, estes cjhico-espertos não estudam os problemas nem os assuntos. Dizem umas piadas populistas e está feito.
    .
    .
    As elites em Portugal são um nojo. Uma vergonha.

    Gostar

  13. JFP's avatar
    JFP permalink
    24 Setembro, 2012 10:59

    “as empresas distribuiam resultados através de novas acções ou compra de acções próprias no mercado”
    Há aqui confusão: na distribuição de novas acções, os capitais próprios não se alteram, o que não acontece na compra de acções próprias.

    Gostar

  14. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    24 Setembro, 2012 11:08

    Anti-Comuna,
    .
    Eu até nem sou contra taxar as transacções financeiras. Quando quiserem, taxem-nas. O que é que eu tenho a ver com isso? (sarcasmo intencional!)
    .
    Ora, não venham depois queixar-se de que as transacções afinal fazem-se em paraísos onde não existem taxas ou que o seu volume diminuiu significativamente, e que afinal os valores cobrados são irrisórios. Porque é isso que vai acontecer. O funcionário público pode ser burro e o funcionário privado disso acusado. Acreditem-me, os senhores da especulação financeira não o são de todo e sabem como reagir. São mais inteligentes que qualquer um de nós. Antes de a lei estar em efeito, na Bolsa de Lisboa ouvir-se-á uma colher de café a cair no chão.
    .
    Dos Impostos
    .
    Para mim, o único imposto legítimo é o imposto sobre os rendimentos das pessoas singulares. Taxado, seja progressivamente ou seja em taxa fixa, quem mais ganha mais contribui para o Estado. IRC, IVA, ISPP e outras taxas estúpidas, como as notariais, são apenas maneiras de o Estado se apropriar de parte da economia que nunca lhe deveria pertencer e na qual ele não deve ter outro papel que uma estricta vigilância da legalidade.
    .
    Quanto à economia informal: sendo esta informal, como é que cresce 0,6% ou 0,9%, ou mesmo duplica ou diminui)? Que métodos são utilizados para a estimar e quais as margens de erro? Como é que um jornalista não tem capacidade de utilização da mioleira para pôr em causa os números, os métodos ou pelo menos para explicar como se chegam a esses números? E como é que os acéfalos e a críticos dos cidadãos não pôem em causa o que já há muito é uma falácia: a infalibilidade, honestidade e imparcialidade da imprensa?

    Gostar

  15. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2012 11:14

    Caro Colaço, estes funcionários são socos. Se soubessem que quanto mais taxar, menos cobram, estavam era caladinhos.
    .
    .
    Estão a criar-se cada vez mais “dark pools” para precisamente fugir aos parasitas do Estado. Um dia destes, perdem pau e bola. E é bem feita. ehehehehhh

    Gostar

  16. berto's avatar
    berto permalink
    24 Setembro, 2012 13:20

    Entendi colocar aqui a proposta da CGTP porque a idéia defendida pelo governo que “não há alternativa a esta austeridade” me soa a descarada mentira. Esta posição do governo tende a evitar uma discussão séria sobre o assunto e é no geral defendida pela maioria dos economistas que debitam nos media. Não sou economista, não sei se as medidas da CGTP são boas ou más, mas podem e devem ser discutidas e analisadas, sem preconceitos anti-comunistas ou de outra espécie. Parece-me que as medidas da troika ou do governo é que não estão a resultar, e a inevitabilidade propagandeada soa-me cada vez mais a radicalismo ideológico, o que é extremamente perigoso.
    Não consigo encontrar explicações credíveis para o aumento do desemprego, cortes nos salários, cortes nas reformas mais baixas, enquanto os impostos aumentam, empresas abrem falência, o crescimento é zero. Ainda ninguém explicou porque é que a corrupção cresce e alastra, porque é que os corruptos não estão no banco dos réus, como estão a ser negociadas as privatizações, porque é ainda não acabaram com a maioria das fundações, porque é que as negociatas das PPPs estão no segredo dos deuses, porque é que são os mais fracos a pagar estes desmandos. Gostaria que alguém me explicasse tudo isto como o mínimo de honestidade e credibilidade, e confesso que já estou farto de explicações tipo a “culpa é do governo anterior”, “andámos a viver acima das nossas possibilidades”, “a culpa é dos comunas”, “quem começou foi o cavaco”, “a culpa é do euro”, “a culpa é da Merkl”, “a culpa é do 25 de Abril”, ” Salazar é que lixou isto tudo”, etc, etc.
    O país está num embróglio de todo o tamanho, são necessárias outras políticas porque está mais que visto que estas não servem, e quem tem o desplante de apresentar alternativas leva logo com um rótulo de burrice em cima.
    Que apareçam mais alternativas, venham de onde vierem, mas que apareçam e que sejam devidamente analisadas sem preconceitos de qualquer espécie, porque de outra maneira não vamos lá.

    Gostar

  17. JDGF's avatar
    JDGF permalink
    24 Setembro, 2012 13:31

    Interessante é a argumentação do Sr. Saraiva da CIP. Quer contrapartidas à redução da TSU. Como se fosse um dado (uma benesse) adquirido… É a ‘política da pescada’ (aquela que antes deo ser já o era!).
    Quanto às propostas é só fumaça … ou não será?

    Gostar

  18. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2012 13:40

    “Que apareçam mais alternativas, venham de onde vierem, mas que apareçam e que sejam devidamente analisadas sem preconceitos de qualquer espécie, porque de outra maneira não vamos lá.”
    .
    .
    Uma análise alternativa: http://tinyurl.com/cw5aalb

    Gostar

  19. jose silva's avatar
    jose silva permalink
    24 Setembro, 2012 14:01

    FColaço, AC, atenção que a economia informal não precisa de ser taxada para ter impacto no rácio deficit/PIB !!!!
    Basta que ela exista estatisticamente.
    Para isso isentava-se de imposto certas actividades e obriga-las a declararem vendas…
    O aumento do PIB poderia ser até 20%…
    Reparem no que se podia evitar de agravamento de imposto…
    Reparem que o PIB informal já existe. Só é necessário tomar medidas administrativas e fiscais para considera-lo estatisticamente. Isto sem se recorrer as estimativas à grego.

    Gostar

  20. jose silva's avatar
    jose silva permalink
    24 Setembro, 2012 14:10

    Ac, FColaço,

    Os sectores da reparação automóvel, cabeleireiros, restauração, sectores de serviços informatizados ou informatizáveis representam grande parte da economia informal: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=59059

    Medidas de formalização da economia paralela não resolvem o problema do deficit, mas ajudam.

    Gostar

  21. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2012 14:15

    “Medidas de formalização da economia paralela não resolvem o problema do deficit, mas ajudam.”
    .
    .
    Não chega.
    .
    .
    Os estudos de outras economias mostram que os ganhos orçamentais são mais diminutos do que se pensam. Mas há duas razões porque se deve combater a economia informal. Combater a concorrência desleal e “moralização” do sistema fiscal. Esses dois ganhos são mesmo fundamentais, mas a médio e longo prazo. Mas nunca por questões de défice. O défice não se combate desta forma, como se pensa. Os ganhos liquidos para o Estado são diminutos.

    Gostar

  22. Joao Amorim's avatar
    24 Setembro, 2012 15:08

    Este tal Arménio Carlos ” e a esquerda dum modo geral”, nem pelos dedos sabem fazer contas.

    Gostar

  23. jose silva's avatar
    jose silva permalink
    24 Setembro, 2012 15:15

    Ac, voce não lê bem.
    A formalização da economia paralela não é para arrecadar mais impostos, mas sim para aumentar o PIB e assim reduzir o rácio defict/PIB. Simples aritmética.

    Gostar

  24. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2012 16:14

    “A formalização da economia paralela não é para arrecadar mais impostos, mas sim para aumentar o PIB e assim reduzir o rácio defict/PIB. ”
    .
    .
    Compreendo onde quer chegar. Mas os efeitos adversos gerados não deveriam ajudar imenso o PIB.
    .
    .
    Tome como exemplo o caso leiteiro que vende ao Colaço, sem taxação. Se o Estado o obrigasse a formalizar a transacção, ela desaparecia. E quem diz essa, diz milhentas por aí, que se forem formalizadas, como devem, os efeitos sobre o PIB são mais baixos do que se pensa. E serão efeitos ao longo do tempo, que não servem em tempo útil para o seu objectivo: diminuir as pressões dos credores sobre os portugueses.
    .
    .
    Em termos práticos, a coisa é mais complicada do que nos parece. Mas deve-se combater este tipo de economia paralela, sobretudo por determinados agentes económicos. Mas que são mesmo importantes do ponto de vista financeiro. Que é aí o que mais doi. Não é um leiteiro vender leite ou um lavrador vender batatas à população. (Como acontece na Suiça, por exemplo. )

    Gostar

  25. jose silva's avatar
    jose silva permalink
    24 Setembro, 2012 17:50

    AC, mantenho: Se 17% da economia paralela são serviços, se 10% estão na reparação automóvel cabeleireiros e restauração, não estou a ver que alguem entregue uma duzia de ovos por uma mudança de oleo, uma massagem capilar por um almoço, ou uma explicação por umas unhas pintadas. Ninguém iria desviar consumo livre de impostos por troca directa de serviços ou bens por serviços que não facturam para efeitos fiscais. Há aqui muito a explorar.

    Gostar

  26. jojoratazana's avatar
    jojoratazana permalink
    24 Setembro, 2012 21:32

    Caro José Silva, não perca tempo com gentinha dessa.
    É o mesmo que deitar pérolas a porcos.

    Gostar

  27. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2012 21:39

    Caro José Silva, analise atentamente esta noticia. E se procurar mesmo no ramo, vai perceber o que eu digo tem razão.
    .
    .
    “Consumo cai 25% na restauração
    .
    .
    O consumo na restauração está a registar uma quebra de cerca de 25%. A associação do sector culpa a subida do IVA de 13 para 23% e vai entregar a Passos Coelho um estudo que o demonstra.
    A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal prevê que até ao final do ano o número sejam extintos 37 500 postos de trabalho e encerrados mais de 11 mil estabelecimentos por todo o país, segundo noticia hoje o ‘Correio da Manhã’.
    .
    Para alertar o executivo para a situação, a associação irá entregar ainda esta semana ao primeiro ministro um estudo da Pricewaterhousecoopers (PwC) e pela Espanha & Associados que demonstra o efeito negativo da subida do IVA na economia.”
    .
    in http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2786085&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
    .
    .
    O problema não está no valor do IVA, está que eles agora não conseguem fugir tanto como fugiam. O que os leva a terem que fechar as portas. Tente encontrar quem anda nesta área de negócio e procure descobrir as verdadeiras causas porque fecham as portas.
    .
    .
    Repito. Os efeitos sobre o PIB (e receitas fiscais) são menores do que julgamos. Quase todos os estudos sobre esta temática dizem-no. Não é exclusivo de Portugal.

    Gostar

  28. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    24 Setembro, 2012 22:12

    Como bem diz o Anti-Comuna, a economia informal não vive senão da concorrência desleal. Quando um mecânico cobra IVA e outro não, o último fará os preços que quer e o primeiro os que pode. Se o IVA fosse 5% para os serviços, a coisa ainda se aguentava. É 23%, quase 1/4. Metade de uma margem média. É tentador para quem pode fugir, e é mais fácil de o fazer do que se pensa quando há mútuo consentimento.
    .
    As lutas pela legalização da actividade subterrânea apenas aguçarão os meios de fuga, especialmente nesta carga fiscal que passou tudo o que vimos na história da humanidade.
    .
    Há uma razão para legalizar a actividade: o IRS. Actividade facturada paga IVA, IRS e ainda faz o seu detentor perder os benefícios e subsídios dos 47% (usando eu uma expressão em voga). A perda não é somente 23% para o prevaricador. Pode bem se aproximar da metade, que é o que acabo de pagar quando facturo porque sou incapaz de perder a minha salvação eterna não dando a César o que César insiste ser dele.
    .
    Tal como o Anti-Comuna, a tentação de voltar a emigrar começa a ganhar razões. Se o fizer, metade de nada é um número bem redondo, certamente mais que 20% de algo que fosse.
    .
    Talvez os CGTP e os BE e os PCP fizessem melhor em olhar para os países onde realizaram os seus ditosos paraísos, e o que resultou das suas utopíssimas ideias.

    Gostar

Deixe uma resposta para Francisco Colaço Cancelar resposta