Um País de Inteligentes
20/Abril/2008 – Cavaco Silva avisa que é necessário “ter muito cuidado” com os off-shores. (link)
4/Junho/2010 – Louçã: fim da zona franca da Madeira evitava IVA a 6%. (link)
7/Dezembro/2010 – Fuga de milhões na zona franca (link)
10/Maio/2011 – Jerónimo de Sousa defende fim da zona franca da Madeira. (link)
21/Maio/2011 – Francisco Louçã critica Zona Franca da Madeira. (link)
5/Outubro/2011 – Louçã propõe imposto de 10% sobre empresas no offshore da Madeira. (link)
24/Novembro/2010 – Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: “Enquanto estiver na Secretaria de Estado não haverá propostas para alargar benefícios fiscais à Zona Franca da Madeira” (link)
29/Novembro/2011 – Governo PSD/CDS chumba prolongamento de benefícios à Zona Franca. (link)
17/Abril/2012 – PCP quer acabar com benefícios fiscais ainda existentes para a Zona Franca da Madeira. (link)
17/Maio/2012 – PSD está a dar a machadada final na Zona Franca. (link)
Hoje: Estado perde 360 milhões de euros em 3 anos com saída de empresas da Zona Franca da Madeira. (link)
O Estado perdeu para aí uns 3 mil milhões com a parolice de destruir os Certificados de Aforro que o Teixeira dos Santos decidiu e o Passos só alterou ao fim de 14 meses !
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É correcto acabar com as offshores e pressionar a U.E. para fazer o mesmo.
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É uma questão moral em primeiro lugar. Mas vale reduzir os impostos sobre os residentes e taxar as transferencias para offshores.
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Ora aí está algo de que nunca duvidei: país de inteligentes! Talvez por isso, como diz Camilo Lourenço, um país com a mania de se suicidar. O pior é que tem sido em morte lenta!
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360 milhões de euros em 3 anos…
que somam aos beneficios fiscais já “concedidos” ? ou não?
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ZeNiGhT
Não. Esses benefícios fiscais nunca existiram. Tome como exemplo a Livemore, a trader do grupo Chevron. Dizem que recebeu 220 Milhões de Euros. O que se passou é que teve lucros de 1100 milhões e pagou 5% de IRC (55 milhões). Como a conta se faz em relação aos 25% de IRC, diz-se que tinha um imposto a pagar de 275 milhões, mas como só pagou 55, teve um benefício de 220.
Mas a verdade é que isso é virtual. A alternativa seria pagar 0, porque a Chevron só estava na Madeira devido ao regime fiscal. Assim que os inteligentes acabaram com o ‘benefício’, a Chevron mudou-se para Malta.
Malta vai ganhar 55 milhões. Nós perdemos.
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Naturalmente que ao autor do post a perspectiva moral sobre a offshore da Madeira nada diz…
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A fotografia é do Passo Coelho?
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Não percebi esta caçada à Madeira.
Percebo muitas outras. Na verdade, o meu sonho não tão escondido é que se faça o referendo que, volta e meia, se ameaça de propor a independência. Eu voto SIM e voto já.
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Agora, é-me completamente impossível de entender a vantagem criada em acabar com o off shore; ou melhor, é-me impossível entender a vantagem para outros que não Malta, Canárias e afins…
Será que se imaginava que depois de terminar os benefícios fiscais o pessoal ia todo lá ficar, alegremente, a pagar? Ou que voltavam para o Continente para ser taxados?
Esta gente é Louca!!!
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Quanto ao ser “correcto acabar com as off-shores” não podia estar mais de acordo; nem poderia estar mais de acordo com pressionar a UE para fazer o mesmo.
Voltamos, contudo, à Loucura:
1) somos nós, os parentes pobres a dar o exemplo e a enxotar investimento?!
2) será a UE Louca o suficiente para ir na conversa e esquecer os off-shores não Europeus?
3) anda tudo doido, e com razão, com o experimentalismo de que se revestia o modelo de redução de TSU apresentada e agora é acabar com off-shores em contraciclo?
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O pior é que estamos (e vamos continuar) a pagar altos juros aos imorais que nos vão financiando…
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Pergunta provocatória:
Acaso Portugal não poderia transformar-se numa paltaforma giratória de fornecimento de cocaína e/ou haxixe para a Europa?
É que se o País enveredasse por esse caminho, também, ganhariamos milhões… que estarão a ‘fugir’ para qualquer lado.
Tudo acaba num problema de meios e fins. Ou da vale tudo!
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Só gostava de ser informado porque são as offshores consideradas “imorais”. Porquê?! Porque “moral” é pagar impostos ao Estado, e tanto quanto o Estado decida? E a concorrência fiscal também é imoral? E a livre transferência de capitais (e já agora de pessoas) também é imoral? E a internet que nos permite aceder a informação fora das nossas fronteiras (e comprar na Amozon e outros) tambem é imoral? E estar informado, ler livros em inglês também é imoral?
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JP Ribeiro,
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Ler revistas americanas colocou o meu pai nas mãos da PIDE por uns meses. E muitos na URSA em reeducação por muitos anos.
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Pego no que disse, e bem disse. Os comunistas sempre tiveram dois problemas: o primeiro com a crítica e o segundo com a realidade.
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É imoral uns pagarem 5% e outros pagarem 30% !
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O offshore da madeira são trocos, comparado com a asneira do BPN e dos certificados de aforro.
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Por outro lado acabando com o offshore da MAdeira temos moral para ter politicas fiscais que favorecem os sectores transacionáveis que geram riqueza e emprego sustentáveis.
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O raciocínio/tese do JCD é interessante.
Falta, neste deve e haver dos “off-shores”, considerar as empresas, portuguesas, especificamente criadas para alocar resultados aos ditos cujos.
E, para complemento, falta a análise ao n.º de trabalhadores que emigraram (e que não vão mandar tusto para esta ratoeira) em resultado da sobrecarga fiscal que tem sido aplicada.
Não seria interessante criar “off-shores” para os trabalhadores?
Tipo, um “off-shore” para cortadores de carnes.
Está lançado o desafio.
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Pôr-nos a todos na miséria – como é manifesto propósito do PC e do BE, estupidamente ajudados, aqui e ali, pelo PS e pela dupla PSD/CDS – não tem sido fácil.
Mas podem começar a festejar: está quase.
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se bem me lembro o fim da zona franca foi uma imposição da comissão de credores
ou aldrabaram-nos também nisso…ê cá nunca li o acordo do emprunt de quelques milliardes
mil e ardes….milliardaires…qué quisse interessa ahora?
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o off shore atraiu empresas que podem deslocalizar a sua sede à vontadinha
mais cedo ou mais tarde elas fariam o mesmo…360 milhões é uma RTP por ano
migalhas..nem chega para pagar as pensões acima de 4000 euros
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Exactamente. Temos o condão de deitar fora o bebé com a água do banho.
Nos dias de hoje o capital já não se controla. Ou se atrai ou se manda embora.
Neste caso, mandamos embora.
Por sugestão do Bloco de Esquerda e congéneres.
O capital vinha, registava cem de lucros. Cobramos 4 e damos 16 de benefício. Ganhávamos 4.
Agora o capital foi, registamos zero de lucros. Zero de imposto e zero de benefícios. Perdemos tudo.
O Bloco de Esquerda satisfeito da vida pois menos 360 milhões para o País são mais uns indignados no desemprego e nas ruas a forçar o descalabro e a anarquia…
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“Hoje: Estado perde 360 milhões de euros em 3 anos com saída de empresas da Zona Franca da Madeira.”
Substitua-se o negócio!! – Que tal extracção de orgãos para transplante?! (são bens transacionáveis…)
Porque não instalar um matadouro para excedentários da função pública, desempregados de longa duração, ou “esquerdalhas” desenfreados?? Sim, esquerdalhas, esses tipos que vão da “ala socialista” do PSD até aos bloquistas….
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Acho muita graça e acompanho com prazer alguns disparates desta “casa”…
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A ideia de transformarmos Portugal num narcoestado também me parece inteligente. E haveria muito dinheiro a circular no país.
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Caro ora porra (16:25)
Pôr-nos a todos na miséria é manifesto propósito da dupla PSD/CDS estupidamente ajudados, aqui e ali, pelo PS.
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Grunho, olhe que não, olhe que não!
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Portugal assemelha-se neste momento à historia do cavalo do espanhol que quando já estava desabituado de comer morreu .
O estado come tanto , tanto que já pouco sobra para a economia real e esta morre . Os comunas , os socialistas do PS e do PSD , bem como o CDS( centro democratico SOCIAL) , com tanta avidez de impostos são os coveiros .
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Escreve-se um país de indigentes
Cardosão zénforrás
ohanes joseph card’osso felszíni: származékok, szilikát, vagy levegőben
nincs katalizátor: nagy nyomású
Minden tényező hatással lehet a republik toxicitására, nemcsak maga a szerkezet!!
se preocupe não
de país destes tá a eurropa cheia…
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Grunho,
Vê-se logo que V. faz jus ao nick. Parabéns!
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Um post «brilhante» e isento de palha!
Parabéns!
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Muito bom…é para que essa esquerdalha que anda sempre atras dos patrões, saiba que tem muito mais a perder…
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Um país que é governado por gente que na vida só viu recibos de salário quer o quê?
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FR,
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De malta que não sabe contar conta-se que não absorvem ser o zero o elemento absorvente da multiplicação. O Hollande vai aprendê-lo daqui a pouco, que lá na Frrance não são burros nenhuns.
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Da Madeira já se devia saber, mas ninguém sabe ou diz que sabe porque quem sabe matemática em Portugal é marrão (e quem não sabe é grunho mas passa por kul).
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De toda à maneira não fazem cá falta não é; empresas que só ficam cá porque pagam 5% de impostos são logo más, logo não devem pagar bem, logo não devem tratar bem os empregados, logo não criam grande emprego indirecto, logo não são boas para o meio ambiente, logo não devem gostar de minorias, logo não oferecem creches, logo não promovem o convívio entre o pessoal por não fazerem jantares de empresa que custam caro.
Continuai, continuai a despovoar o país! Vai ser bonito o dia em que não houver ninguém para vos sustentar! Vai depois ser a culpa dos outros que são racistas, insolidários, oportunistas, exploradores etc. etc.
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Em Portugal nasceu uma nova geração de moralistas fiscais.
São os mesmos que se puderem são os primeiros a fugir ao fisco. Apenas por “falta de poder de compra” eles fogem ao fisco quando mandam pintar a casa, nos pagamentos à mulher a dias, nos filhos que não existem no IRS, e no mais que puderem, mas sempre acham que…os outros…..é que deviam pagar impostos.
São os mesmos que reclamam cada aumento mil por cento. Acham que quem tem mais tem o dever divino de pagar, não para os outros que isso é eufemismo justificativo, mas para eles. Também acham que se os outros pagarem mais ele vai pagar menos e nem a história e os factos lhe mudam a opinião.
Depois nestas questões há os visionários semi-mundovidentes que acham que a UE deviam acabar com os paraísos fiscais. Alguns como os tugas acabam mesmo beneficiando os parceiros do lado e perdendo receitas.
Mas perdem neste caso…se a UE as proibisse quem ganharia e quem perderia?
Acham que a Suiça, O Dubai, Singapura e Hong.Kong não rejubilariam com essa idiotice e encaixariam todo o dinheiro?
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