O gratuito está pela hora da morte
26 Outubro, 2012
Adjudicante: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
PREÇO CONTRATUAL: 43.200,00 €
ENTIDADE ADJUDICATÁRIA – ver aqui
55 comentários
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Adjudicante: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
PREÇO CONTRATUAL: 43.200,00 €
ENTIDADE ADJUDICATÁRIA – ver aqui
Ah! Finalmente!
Toda a gente dizia que havia escritórios de advogados que ganhavam milhões à custa do governo para interpretar os decretos-leis do… governo.
Mas rareavam os exemplos. Eu cheguei a temer de que afinal era tudo mentira. Mas finalmente apareceu um caso concreto. Não representa muito em termos gerais. Nem será de António Arnaud que suponho reformado. Mas não interessa. Há-de ser de alguém que ele conhece, que trabalhou com ele, que ele já viu, que ele supõe existir ou que, se não supõe, que supusesse!
Havemos de descobrir a careca aos outros que também ganham dez ou vinte mil euros. Deixemos para o fim os outros, os dos milhões, porque não se pode descobrir tudo ao mesmo tempo.
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http://www.youtube.com/watch?v=Oi_eXkQNrc8
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É tudo gratuito desde que pago pelos contribuintes.
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Muito bem (o post).
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O contrato tem duração de 2 anos e 11 meses.
1 235 euros mensais para um assessor juridico não parece disparatado.
Digo isto tendo em conta que há senhores que conseguem cobrar quantias semelhantes a esses 43 200, por um simples parecer.
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Só não se percebe o que a Helena critica ( se é que critica). Mas se quer confusão a sério, dê uma saltada ao Ministério da Educação e analise os “escritórios” contratados para organizar a tralha legislativa que por ali se produz. Veja o quem, o quê, onde e quando.
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Faz ternura vê-los a meter uns tostões ao bolso.
Para o ano há mais para todos. Já lá está no orçamento.
Tadinhos! Merecem, não digam que não merecem!
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Tenho a Helena de Matos como pessoa inteligente. Como não sou tão inteligente como ela, alguém me explique onde está a parte criticável numa prestação de serviços jurídicos e contencioso para uma escola superior de enfermagem no valor de 43 200 euros anuais.
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O “Camara Corporativa” hoje veio em força ao Blasfémias. Porque quando se trata de apontar o dedo a certas pessoas, cai o Carmo e a Trindade. O Dr Arnauth é intocável, porque é da Maçonaria, (da boa, segundo ele diz), e porque é do PS. Ah, e porque tem fama de ser o “pai” do SNS, o que como sabemos, está longe de corresponder à verdade!
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Ah!
E a Helena Matos deve ser a mãe…
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EMS,
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Por que carga d’água uma escola precisa de assessores jurídicos externos? Não tem o balofo Ministério da Inculcação, perdão, Educação, advogados em quantidade suficiente para assegurar a assessoria jurídica a TODAS as escolas?
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Pagamos funcionários públicos para quê? Se é para irmos procurar os serviços fora, então despeçamos os funcionários que inutilmente temos e DEPOIS vamos buscar esses serviços fora.
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A C da Silveira,
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Ah, e porque tem fama de ser o “pai” do SNS, o que como sabemos, está longe de corresponder à verdade!
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Não sei se é realmente o pai, parece mais que é o filho a receber a mesada.
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Pagamos funcionários públicos para eles tratarem da burocracia destas aquisições. Os técnicos superiores da AP só sabem lamber papel. Na hora de executar têm de fazer ajustes directos para contratar os trabalhos.
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Como em qualquer família…chegou a vez de o Pai (do SNS) viver à custa do filho….
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“Tenho a Helena de Matos como pessoa inteligente. Como não sou tão inteligente como ela, alguém me explique onde está a parte criticável numa prestação de serviços jurídicos e contencioso para uma escola superior de enfermagem no valor de 43 200 euros anuais.”
Para mim é simples: E os juristas que estão no quadro do Estado? O que fazem?
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É de rir. Os liberais querem prestadores de serviços à borla. Ou então que levem milhões. Os das migalhas (3 anos, quarenta e poucos mil euros) não lhes servem.
Eu pensaria que um liberal se preocuparia ainda mais com a confusão legislativa da direita (também da esquerda, mas esses já sabemos que são maus). Mas não. Andam à caça de gambozinos porque não conseguem ver os tubarões brancos e doutras cores. 😉
E também acham que a culpa de uma escola de ensino superior não ter apoio jurídico dos juristas do Estado (se é que os há) é exatamente de um reformado, no caso o Dr. Arnault.
Gosto desta noção de justiça. Deve ser por isso que os liberais dão tão pouco valor à justiça.
Com liberalismo assim, não necessitamos de estalinismo. 😉
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O estado sempre teve excelentes juristas ao seu serviço, que foram sendo marginalizados até terem desaparecido completamente, principalmente a partir do momento em que começaram as privatizações, que foram um filão para os escritórios de advogados que são conhecidos de todos. Depois, como o estado já não tinha acessoria juridica própria, continuaram esses escritórios a acessorar os governos para tudo e um par de botas, a ponto de em 2010 já em plena bancarrota, o governo Sócrates ter gasto 500 milhões de euros em acessorias juridicas.
Tudo isto é uma vergonha, e importa dizer que nesta questão não há inocentes, porque todos os governos (PS, PSD e CDS) usaram e abusaram destes esquemas.
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Fincapé,
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É de rir. Os liberais querem prestadores de serviços à borla. Ou então que levem milhões. Os das migalhas (3 anos, quarenta e poucos mil euros) não lhes servem.
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O Fincapé sabe bem que ninguém apresenta esse argumento: o que a maior parte de nós quer é que OU a função pública ocupa os indigentes que por lá tem e deixa de contratar fora OU despede esses inábeis e passa a contratar tudo fora.
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Isto é, pagar a essencialmente um bando de gnus a passar mensagens em cadeia e a ver o Facebook e contratar quem faça o trabalho que os funcionários públicos não sabem, não querem ou não se interessam em fazer é intelectualmente estúpido, moralmente criminoso e economicamente insustentável.
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Até concordo com o Francisco Colaço. Tambem não vejo grande razão para se contratarem serviços de firmas de advogados, e já agora, empresas de consultadoria.
Mas o meu comentario era sobre o tom indignado do post que nos queria fazer crer que se pagava uma enormidade quando na realidade a proposta até era modesta tendo em conta outras que se vêm por ai.
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EMS,
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Modesta seja a proposta ou não, esta é de todo imoral. Trata-se de trabalho que a administração pública não tem feito porque ou não sabe, ou não quer ou não pode fazer. Se os funcionários não sabem, que os formem, e que eles façam. Se não querem, que sejam despedidos por indolência, e que vão para o privado, onde trabalho é trabalho. E se não podem, então que sejam despedidos pela inutilidade rasteira das suas caixas córneas.
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Agora, con tantos advogados e legistas no Ministério da Educação, não acha que o Arnault e Associados ou a Sociedade de Advogados da Mão Ligeira são despesa perfeitamente injustificada? Qualquer que seja o valor acima do pro bono? (e ninguém vive de pro bono, eu sei)
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Também concordo com o Francisco Colaço. E não entendo alguns comentadores que apareceram por aqui, como que com dores de barriga, a branquear aquela contratação.
Trinta e Três,
Por que não põe o nome aos bois? Se está dentro do assunto, desembuche!
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Estou satisfeito por poder concordar com Helena Matos.
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“O socialista João Galamba voltou à carga para perguntar a “percentagem de participação de bancos portugueses”. Gaspar apenas acrescentou que nos leilões de 2012 essa percentagem foi variável e que “a participação de não residentes” se mostrava “tendencialmente crescente”. Sobre os valores exactos, nem uma palavra.”
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apesar de “não gostar” do João TGV Galamba!!?? eis uma questão jornalistica ? qual foi a percentagem de participação dos Bancos Portugueses ? ainda existe jornalismo em Portugal ? e já agora que por estes tempos anda por ai meio mundo a bajular o Judeu do Jorge Sampaio, alguem lhe pode perguntar, quanto é que lhe pagaram para autorizar a saida de 300 toneladas de ouro de Portugal !!??
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o Passos tambem está ” doente” e não foi remodelado !!?? e o Gaspar tambem sofre de algumas “perturbações mentais”…com o FMI completamente desnorteado, o Gaspar anda aos papéis…já não sabe a quantas anda…é inacreditável que este Governo não caia…
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A actual Procuradora Geral da Republica ainda não abriu um inquérito à ultima Parceria Publico Privada, a transferencia do Fundo de Pensões da Banca!!!??? como hoje se sabe, o negócio foi ruinoso, completamente ruinoso para o Estado…O Gaspar quer agora discutir as funções do Estado…a primeira é não fazer negócios ruinosos com a Banca…quanto é que a Banca Portuguesa já lucrou com a compra de divida portuguesa desde que Portugal está sob intervênção externa!!!?? ao onde é que a Banca Portuguesa mais investiu desde que Portugal está sob intervênção externa!!?? … continua tal e qual, como no tempo do Socretino I…com a agravante que agora o Estado entrou financeiramente na Banca…é inacreditavel…continua o mesmo modelo economico…
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Tric,
Não fales do que não sabes. Tu tocas de ouvido e nunca podes tocar bem por que ouves mal. Nunca ninguém, te disse?
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A Helena não sabe? Deve saber! Eu sei e de muito perto. Sei como o Dr Arnault tratou os estagiários de Direito que ele recebia. E sei que não é um utente do SNS como imaginarão! Aliás SNS já não existe há muito tempo. Não é recente. E aproveito para falar de uma notícia do Diário de Coimbra do dia 25! A notícia merecia destaque, mas vem na página 8. Reza assim: MEDICINA – Cirurgião Manuel Antunes deu vários exemplos de dispositivos de uso único, que custam milhares de euros e que podem reutilizar-se, sendo novamente colocados. “Há muitos dispositivos de uso único que poderiam e deveriam ser reutilizados” afirmou o director do Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Manuel Antunes foi um dos oradores no simpósio “(Re)utilização de dispositivos médicos. Manuel Antunes exemplificou como esses dispositivos podem ser reutilizados, com segurança para o doente e poupança na despesa. “Perdemos mais doentes por não haver acesso ao dispositivo, porque é caro, do que perderíamos com a reutilização de muitos destes instrumentos, sendo a preocupação com a segurança do doente sempre mantida”. AGORA IMAGINEM LÁ O QUE ACONTECERIA SE ESTAS PALAVRAS SAÍSSEM DA BOCA DO MINISTRO DA SAÚDE OU DE ALGUÉM LIGADO A ESSE MINISTÉRIO?!!!!
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Tric,
Não fales do que não sabes. Tu tocas de ouvido e nunca podes tocar bem por que ouves mal. Nunca ninguém, te disse?
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disse me você, mas não me interessa o que você diz, pois não disse nada…podia ter dito quanto é que os Bancos Portugueses já investiram no Estado desde que Portugal esta sob intervenção externa??? tambem podia ter dito porque é que o Judeu do Sampaio, e os palhaços que o acompanharam na venda das 300 toneladas de ouro ainda não estão todos atrás das grades, mas mais inacreditavel é que estes gajos são venerados…então fundo de pensões…foi um negócio ruinoso…não admira que a TROIKA tenha aceitado o negócio!!!
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a venda das 300 toneladas de ouro, devia ser alvo de um processo judicial…mas enfim…é engraçado, que a TROIKA que este Governo hoje venera…é constituído por “instituições” que elaboraram o roubo das 300 toneladas de ouro a Portugal…o FMI e o BCE…o FMI que ficou com o ouro praticamente dado e o BCE que promoveu um dos executantes desse roubo inacreditável, a seu Vice-Presidente!!! enfim…venera-se os ladrões…
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Se calhar a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra até tentou que os serviços do Estado lhe resolvessem esse problema.
Não me admira que obtivesse respostas do género:
“Está fora do âmbito das nossas atribuições.”
ou tout court:
“Não temos pessoal que chegue.”
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Ainda bem que a dona Helena nao descubriu onde é que estao os contratos com grossas obesidades que é justamente aquí:
http://www.base.gov.pt/base2/html/pesquisas/contratos.shtml?sort=MAIORVALOR
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Caro deputado CAA (post acima com o título “Pensões sem sustento”,
“…apenas ficaram abrangidos aqueles deputados que ANTERIORMENTE a essa data tinham perfazido 12 anos de mandato.”
“Tinham perfazido” ou “tinham perfeito”?
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Esmeralda,
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AGORA IMAGINEM LÁ O QUE ACONTECERIA SE ESTAS PALAVRAS SAÍSSEM DA BOCA DO MINISTRO DA SAÚDE OU DE ALGUÉM LIGADO A ESSE MINISTÉRIO?!!!!
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Cairia e bem o Carmo e a Trindade. O Ministério da Saúde está tomado pelos lóbis, e nunca diria isso. Mas apesar disso, penso que devem ser os médicos a avaliar a capacidade de os equipamentos serem reutilizados ou não. É uma questão de conhecimentos e de prática científica, e não há assim tantos médicos no Ministério da Saúde.
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Piscoiso,
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Se calhar a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra até tentou que os serviços do Estado lhe resolvessem esse problema.
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Está a ser irónico, não está?
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Fincapé,
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“Tinham perfazido” ou “tinham perfeito”?
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Ambos. Existe a forma regular e irregular do particípio passado do verbo perfazer.
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Co laço
Está a ser irónico, não está?
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Envie um relatório das suas dúvidas sobre as minhas frases por email para a minha assessoria.
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Piscoiso,
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Isso de Colaço ter espaço é coisa que existe apenas na sua cabeça.
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Afora isso, se diz que a Escola tentou e me pede depois para falar com a sua assessoria, deduzo que a sua assessoria é a Arnault e Associados, e que o Piscoiso é um dos responsáveis da escola que andou a desbaratar o dinheiro de todos. 😉
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Há coisas que eu não percebo: Em 1969 parti um braço e fui operado no Hospital de S. José. Nada paguei! Fui seguido no Posto da Caixa, com tratamentos, injecções e… nada paguei. O meu pai, infelizmente, foi operado a uma doença que acabou por o vitimar e… nada pagou. Então como é que este senhor é o pai do SNS? Como é que se chamava o que existia antes do 25 de Abril?
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obrigado Senhor Francisco Colaço pela sua subtileza, o seu humor e a sua cultura. as gargalhadas hoje em dia parecem descabidas face a todos estes “chulos do centrão” os socialistas e os pseudo social democratas, mas sabem bem e ajudam a limpar a alma, as gargalhadas. Deus o mantenha saudavel.
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Querem jogos obscuros e manobras maquiavélicas? Tomem lá para ler ao deitar:
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“Os arautos da transparência, têm como exemplo disso mesmo ? transparência ? o adjunto do primeiro-ministro, o senhor Carlos Moedas, que, veio agora a saber-se, tem 3 empresas ligadas às Finanças, aos Seguros e à Imagem e Comunicação. Como sócios, teve os senhores Pais do Amaral, Alexandre Relvas e Filipe de Button, a quem comprou todas as quotas em Dezembro passado.
Como clientes, tem a Ren, a EDP, o IAPMEI, a ANA, a Liberty Seguros, entre outros.
E não é que o bom do Moedas até comprou as participações dos ex-sócios para “oferecer” o bolo inteiro à mulher?! (Disse-o ele à Sábado).
Não esquecer ainda que Carlos Moedas é um dos homens de confiança do Goldman Sachs, a cabeça do Polvo Financeiro Mundial, onde estava a trabalhar antes de vir para o Governo.
Também António Borges é outro ex-dirigente do Goldman, e que está agora a orientar(!?) as Privatizações da TAP, ANA, GALP, Águas de Portugal, etc.
Adoráveis, estes liberais de trazer por casa, dependentes do Estado, quer para um emprego, quer para os seus negócios.
Lamentavelmente, à política económica suicidária da UE, que resultou nas tragédias que já todos conhecem, acresce a queda do Governo Holandês (ironicamente, acérrimo defensor da austeridade) e o agravamento da recessão em Espanha. Por conseguinte, a zona euro vê o seu espaço de manobra cada vez mais reduzido e os ataques dos especuladores são cada vez mais mortíferos.
Vale a pena lembrar uma vez mais que o Goldman and Sachs, o Citygroup, o Wells Fargo, etc., apostaram biliões de dólares na implosão da moeda única. Na sequência dos avultadíssimos lucros obtidos durante a crise financeira de 2008 e das suspeitas de manipulação de mercado que recaíam sobre estas entidades, o Senado norte americano levantou um inquérito que resultou na condenação dos seus gestores.
Ficou também demonstrado que o Goldman and Sachs aconselhou os seus clientes a efectuarem investimentos no mercado de derivados num determinado sentido. Todavia, esta entidade realizou apostas em sentido contrário no mesmo mercado. Deste modo, obtiveram lucros de 17 biliões de dólares (com prejuízo para os seus clientes).
Estes predadores criminosos, disfarçados de banqueiros e investidores respeitáveis, são jogadores de póquer que jogam com as cartas marcadas e, por esta via, auferem lucros avultadíssimos, tornando-se, assim, nos homens mais ricos e influentes do planeta. Entretanto, todos os dias são lançadas milhões de pessoas no desemprego e na pobreza em todo o planeta em resultado desta actividade predatória. Tudo isto, revoltantemente, acontece com a cumplicidade de governantes e das autoridades reguladoras.
Desde a crise financeira de 1929 que o Goldman and Sachs tem estado ligado a todos os escândalos financeiros que envolvem especulação e manipulação de mercado, com os quais tem sempre obtido lucros monstruosos. Acresce que este banco tem armazenado milhares de toneladas de zinco, alumínio, petróleo, cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida dos preços e assim obter lucros astronómicos. Desta maneira, condiciona o crescimento da economia mundial, bem como condena milhões de pessoas a fome.
No que toca a canibalização económica de um país, a fórmula é simples: o Goldman, com a cumplicidade das agências de rating, declara que um governo está insolvente, como consequência as yields sobem e obriga-o, assim, a pedir mais empréstimos com juros agiotas. Em simultâneo, impõe duras medidas de austeridade que empobrecem esse pais. De seguida, em nome do aumento da competitividade e da modernização, obriga-os a abrir os seus sectores económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às corporações internacionais.
Como as empresas nacionais estão bastante fragilizadas e depauperadas pelas medidas de austeridade e da consequente recessão, não conseguem competir e acabam por ser presa fácil das grandes corporações internacionais.
A estratégia predadora do Goldman and Sachs tem sido muito eficiente. Esta passa por infiltrar os seus quadros nas grandes instituições políticas e financeiras internacionais, de forma a condicionar e manipular a evolução política e económica em seu favor e em prejuízo das populações.
Desta maneira, dos cargos de CEO do Banco Mundial, do FMI, da FED, etc., fazem parte quadros oriundos do Goldman and Sachs. E na UE estão: Mário Draghi (BCE), Mário Monti e Lucas Papademos (primeiros-ministros de Itália e da Grécia, respectivamente), entre outros.
Alguns eurodeputados ficaram estupefactos quando descobriram que alguns consultores da Comissão Europeia, bem como da própria Angela Merkel, tem fortes ligações ao Goldman and Sachs. Este poderoso império do mal, que se exprime através de sociedades anónimas, está a destruir não só a economia e o modelo social, como também as impotentes democracias europeias”- Domingos Ferreira, Professor/Investigador Universidade do Texas, EUA, Universidade Nova de Lisboa
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A coisa está cara, já que se trata de serviços de “assessoria de assessoria jurídica”, ou seja, para assessorar assessores jurídicos. Se, pelo contrário, se tratasse de serviços de assessoria jurídica, já estaria um precinho muito em conta.
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Para o Francisco Colaço: acerca do reprocessamento de dispositivos médicos de uso único…
“Para a realização de avaliações do impacto económico e financeiro desta prática deverão ser tidos em linha de conta outros custos para além do reprocessamento propriamente dito, nomeadamente, os custos associados à logística, transporte, responsabilidade legal, validação dos processos e eventuais custos para o doente em caso de ocorrência de algum evento adverso.”
(…)
“O impacto ambiental do processo de reprocessamento também deverá ser objecto de estudo, já que os ganhos relacionados com a diminuição de resíduos associados ao reprocessamento (redução de DM descartados) poderão ser anulados pelo acréscimo de consumo de recursos, nomeadamente água e energia, e pela maior utilização e esgoto de produtos químicos e da necessidade de transporte intensivo dos materiais.
O reprocessamento de DMUU é proibido sem o cumprimento de requisitos técnicos de acordo com a Directiva 2007/47/CE, pelo que não pode ser efectuado nas organizações hospitalares já que estas não dispõem de condições técnicas que assegurem o controlo de qualidade do processo e do produto final”
(…)
“Sabe-se, ainda, que não existem dados publicados que demonstrem claramente a vantagem económica do reprocessamento do DM de forma geral.”
Tomada de posição da Associação de Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses… os especialistas na matéria e que estão envolvidos em todo o processo…
Nem sempre o que parece eficiente o é…
Pode consultar o documento completo aqui:
Click to access PosicaoAESOP_junho2012.pdf
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Mais um exemplo inatacável da gestão ruinosa e criminosa com que a máfia xuxa-maçónica se governa á custa dos contribuintes.
todos sabemos q AA é um deus para os esquerdóides políticos e mediáticos
pode fazer e dizer o k quiser….está imune
felizmente ainda há HMs para denunciar esta roubalheira
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Trinta e Três,
Soube que esse senhor, o Domingos Ferreira, o tal Professor/Investigador, não teve pejo em traduzir um artigo publicado num jornal estrangeiro e vendê-lo a um jornal português, como sendo da sua autoria?
Com isto não quero branquear a forma de trabalhar o Goldman and Sachs, a exigir de permanente controle, por parte das autoridades reguladoras. Mas, também, não alinho nessa coisa tenebrosa em que o Domingos Ferreira acredita e combate.
Reparei que ainda não disse nada sobre os consultores do ME. Fica aqui esse registo.
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Mauro Germano,
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Não sendo médico, não tenho nem clamo conhecimentos para avaliar a capacidade de reutilização de dispositivos médicos de uso único. Deixo a parametrização dessa gesta aos médicos e aos enfermeiros. Quando muito, inginhêros como eu cá estariam para avaliar o processo de esterelização e conceber as máquinas para o fazer.
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Agora, que desconfio das boas intenções do inferno verdadeiro que é as ordens profissionais, disso eu desconfio.
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Tiro ao Alvo,
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Espero que a esquerda faça a sua agência de notações politicamente correcta (que se lixe o acordo pr hoje) e economicamente risível.
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Espero também que faça o seu banco, devidamente público, mas não financiado pelos contribuintes. Ao que parece, quando o Estado teve a totalidade dos bancos em Porrretugal (acento lisboeta perfeitamente intencional) eles não andavam de boa saúde.
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É fácil falar mal da Goldman-Sachs (e eles puseram-se a jeito, isso não é coisa para duvidar). Pior mesmo é notar as alternativas. No cérebro de um esquerdinhalhado, fala-se em alternativas e ou se apanha com um discurso evasivo ou se conseguem ouvir os grilos.
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ti miguel antonio,
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Agradecendo o seu elogio, confesso-mde dele imerecedor. Melhores comentadores como o Anti-Comuna e o CCZ fazem mais pela sociedade e pelo nosso esclarecimento do que eu. Peço-lhe que lhes dirija uma mensagem de igual teor, pois junto a eles sinto-me ofuscado.
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AC da Silveira,
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O estado sempre teve excelentes juristas ao seu serviço
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Pois permita-me acrescentar que agora tem excelentes juristas ao seu serviço. Hoje é ao seu, o dos juristas, e não como antes ao seu, o do Estado.
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Está a ver que no Estado nada muda? 😉
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Francisco Colaço
Peço desculpa, ,mas penso que o exemplo é mesmo voce.Porque, do ccz, não conheço as ideias dele, mas não estou a ver em que parte é que o anti-comuna quando defende aumentos da carga fiscal, pode ser um liberal. Voce acha que ele situa-se nesse campo?
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Ohoh,
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Isso são diferenças de opinião que resultam de duas pessoas que não partilham o mesmo cérebro nem se identificam com quaisquer dos ideais vigentes na nossa classe política. Percebo o que o Anti-Comuna quer dizer, mesmo se de todo não concordar com o aumento dos impostos no imediato, e defender o que em Portugal me faz um anátema: a dispensa imediata de 250.000 funcionários públicos, eventualmente depois de um programa de formação ou reconversão profissional.
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Acho que é altura de essas duzentas e tal mil pessoas começarem a sua verdadeira vida laboral.
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Francisco Colaço, a minha questão com o anti-comuna, é que ele(eoutros) está alinhado com a politica de sempre de aumentos de impostos, para resolver o défice.E quando alguem contraria-o ou questiona-o, ele nunca responde.Ele é demasiado diferente de uma concepção liberal para ser considerado como tal, sendo que ele está mais proximo de um keynesianismo, tanto quanto percebi.Não vejo as razões para tanta admiração por ele
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Ohoh,
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Nunca o ouvi defender um aumento de impostos a não ser no imediato, para responder a uma situação de emergência. Para mim, se queremos colectar mais, basta pôr o IRS a 10% acima de EUR 500.000, o IRC ao mesmo valor e, la pièce de resistence, colocar isso nalgum acordo internacional (com as Berlengas, se necessário, para que não possa ser mudado internamente)
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Depois é esperar que os L’Oreal e os Rothschild deste mundo queiram ser colectados em Portugal em vez de ver os nossos Belmiros e Soares dos Santos a colocarem as sedes das suas empresas na Holanda. 10% da L’Oreal ou 10% do Abrahamovich é muita massa. Muito mais que a que nos fugiu da Madeira quando fizemos uma lágrima hipócrita ao choradinho do Loucão da calhauzada.
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Pensar assim não me torna popular. Nem a solução que o Anti-Comuna preconiza o torna popular a ele. Paciência, quem pensa que manter o que está está bem, ou que as PPP e os motoristas são noventa e muitos por cento da despesa do Estado mostra quão imbecis são os que não sabem fazer contas.
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Francisco Colaço,
Sobre o “perfazido”, tenho sérias dúvidas e não encontrei em lado nenhum. Encontrei críticas à utilização da palavra, por acaso ao JMF.
Muito verbos não têm as duas formas.
Acho que é um erro, mas isto não é uma crítica. Só que muita gente se atira ao AO90 e contribui ainda mais para dar cabo da língua. Eu gosto que me corrijam quando estou errado. E se nesta também estiver, agradeço todos os esclarecimentos.
Aqui vão estes links, fora outras consultas.
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=14113
http://www.joboscan.net/2011/12/tirando-duvidas-da-lingua-portuguesa.html
http://www.conjuga-me.net/verbo-perfazer
http://www.priberam.pt/dlpo/
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Fincapé,
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Eu posso ter a impressão de que as duas formas existem devido ao uso que delas se faz. No entanto, os teóricos da ortografia e da gramática podem ter outras opiniões. Os particípios passados são naturalmente acrimoniosos na regularidade: «encarregado» e «encarregue», «empregado» e «empregue». Os usos da língua são variados e o que escrevemos vem primeiramente daquilo que lemos.
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Sempre escrevi e falei «perfeito», mas a forma «perfazido» não me é nada estranha nas minhas leituras. Venham os teóricos da língua e deem-nos a necessária destrinça, pois têm os conhecimentos científicos para o fazer. Naturalmente, centro-me na compreensão da mensagem transmitida e não nas minudências das ortogonalidades ortográficas, pois esse não é nem o meu mote nem a minha envídia.
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Helena, quando tiver oportunidade, pense no tema “TDT / PT”.
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