Perceberam agora?
2 Novembro, 2012
Que se acabarem as touradas acabam os touros bravos?
Idanha-a-Nova avança com abate de touros selvagens
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28 comentários
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BLASFÉMIAS 
O que é que as touradas têm a ver com o abate de touros que andam pelos campos sem controlo?
Morreu um pastor e um caçador foi ferido.
Experimente helenafmatos ir para os campos de Idanha-a-Nova fazer um pic-nic.
Depois conte-nos num dos seus adoráveis posts.
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Então agora, de repente, converteu-se em amiga dos animais?
Curioso…
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Fazem os comentários em piloto automático! Só pode.
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Esperemos
pela campanha da Associação de Protecção dos Animais em Liberdade, em construção.
E porque não um Observatório?
Ou mesmo uma Fundação de Protecção da Vida Selvagem?
Somos assim.
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ó piscoiso tu tb tiraste o curso nas novas oportunidades, não ?…arre burro…..
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Helena, sem querer ofender, o que se passa em Idanha a Nova é o choque entre a natureza e o homem. Os touros e vavcas em Idanha reverteram ao estado selvagem, pois estavam numa herdade em que o dono deixou de prestar atenção. Sem predadores, que neste caso seriam o lobo (sem significado actualmente em Portugal) e o Urso (extinto em Portugal, sendo registado numa placa, o sítio onde foi morto o último, coisa única no mundo dito civilizado em que alguém acha digno de reparo o acabar algo nobre e poderoso…), acaba por ser o homo sapiens que tem controlar a população que explodiu nos últimos anos. Já morreram pessoas e foram danificadas propriedades, coisa que na mentalidade tuga da maior parte dos portugueses, em particular das beiras, vale mais na minha opinião que as pessoas. Assim, como se faz em parques em Africa, vai ter de se abater os animais. É a vida, sem controles naturais alguém tem de o fazer, é uma das consequências da acção do homem sobre o meio ambiente. E nestes casos o estado como organismo representativo das populações acaba por tomar o seu lugar natural.
Por outro lado, confundiu bravo, que significa corajoso, não domado, por selvagem. Os touros usados nas touradas andam livres em herdades fechadas, estão num estado semi-natural. Os de Idanha estão em estado natural, o que acontecia na penisnsula há uns milhares de anos atrás com os antecessores do gado bovino actual, os auroques, que aparecem nas gravuras em Foz-Coa. E ainda há 500 anos atrás havia cavalos selvagens em bandos nas zonas do Alto Alentejo e Ribatejo, os zebros, tendo possivelmente as zebras sido baptizadas com base na semelhanças com eles. Mas, a expansão da população, o fecho das herdades, a pinhalização e eucaliptização, e mesmo as campanhas agricolas paranoicas com a do trigo do lavrador letrado e incompetente de Santa Comba, vão dando cabo do ambiente….
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joao
at 09:53
.
joao sem til nem tino.
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António, não percebo donde conseguiu concluir que eu defendo outra solução para a manada de Idanha.
Quanto à diferença entre bravo e selvagem não creio que seja tão acentuada neste caso mas enfim se for o António Martins que eu penso que é sabe disso mais do que eu . De qualquer modo pretendia chamar a atenção para o seguinte: a existência de touradas permite a existência em estado de semi-natural, como escreve, de animais que de outro modo, como caso de Idanha ilustra, estão condenados a ser abatidos.
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Piscoiso às 08:39
.
Esse argumento sustentava o abate de quase todas as espécies selvagens em África.
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Não sou biólogo, mas creio que o touro bravo (essa suposta espécie exótica) é uma vaca como as outras, logo, se acabar o touro bravo, não acaba coisa nenhuma.
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Estou a preceber o raciocínio da Sr.ª HM: Já que os touros vão ter se ser abatidos, então que o sejam à boa moda do antigo Coliseu romano…
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Realmente ficaremos todos mais pobres se se deixar de criar animais para torturar a seguir.
Ah a nobreza de picar um bicho na arena! A coragem!
Sem contar que se estinguiam os aficionados e é uma espécie que faz muita falta.
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Cabe na cabeça de alguém que a conservação do panda passe por lhe espetar bandarilhas no dorso? Que o repovoamento do lince ibérico na Península Ibérica passe por lhe cortar as orelhas e rabo? A conservação de espécies / raças, não é argumento para continuar as touradas.
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Paulo
at 11:01
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Por alguma razão existem as reservas de biosfera, parques naturais e zonas protegidas.
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As touradas que interessam ao país acontecem em S. Bento, onde estão acantonados os verdadeiros “artistas”.
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Acabaram as touradas? É então por isso que os touros anda á solta a marrar nas pessoas?
Num blog onde é habitual defender-se o direito divino de um proprietário dispor e usufruir da sua propriedade como lhe aprouver. Fico a saber pela Helena Matos que o mesmo proprietário não é responsável por qualquer dano que a sua propriedade possa causar a terceiros.
A responsabilidade passará a ser de qualquer externalidade, mesmo fictícia, neste caso, a hipotética abolição das touradas.
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So what? Podem abater esses todos em idanha mais os das touradas, continuam a haver milhoes de cabecas de gado. Qual é a diferenca entre esses em idanha e os que acabaram ontem no meu prato? Helena, se se acabar com as lutas de caes, e abaterem os caes criados para luta, a especie canina desaparece?
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Ainda por cima chamam-lhe “Ingrato”… Ao touro!!!
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Caros,
Acho que uma descrição mais adequada do que se passa em Idanha pode ser encontrada no publico, em http://www.publico.pt/Local/a-historia-da-luta-de-um-povo-contra-a-manada-selvagem-do-doutor-neco-1565241?all=1. O JN é o JN, é mais básico, foi por isso que os angolanos o compraram, e estar o JN e o DN no mesmo grupo diz muito sobre os dois jornais. Mas isto são desvios do tema…
No meu ponto de vista não vai desaparecer a espécie, nem os touros, embora seja como aquelas raças de cães ditas perigosas, vão deixar de existir. É interessante que como nas raças de cães ditas perigosas, o comportamento dos touros usados na tourada, o comportamento destes foi seleccionado para ser mais agressivo. Como nos cães, são sempre os donos e quem gosta de os ver o problema na minha opinião…. De acordo com o que aprendi na esola pós 25 de abril, os touros são os machos, os bois machos capados, e as vacas as fêmeas. Os touros serão poucos e apenas para reprodução, ou para chegas como se faz no barroso. Afinal, muitos gostam do prego no prato (ou bitoque em árabe…).
Acho que a Helena quis lançar um tema para discussão, mas acabou por comparar realidades que… não tem comparação possível. Em Idanha não há nem provavelmente houve touros bravos como os usados na tourada, isso é para ganadarias organizadas, em que se pode fazer a selecção dos espécimes, são em zonas planas e fertéis e próximo das zonas em que se toureia mais, como é o ribatejo em Portugal, a Andaluzia em Espanha, ou a Camargue em França. E existirem ou não touros bravos depende do mercado. E bravos significa corajoso na minha perspectiva e pouco conhecimento de touramaquia, na realidade nunca os deixam formas manadas e andam sempre uns sujeitos de collants e barrete garrido em cima de cavalos atrás deles a pica-los e a desloca-los…
Em Idanha passa-se um dos problema actuais e futuros da sustentabilidade, deixamos de saber viver com a natureza, vivemos contra a natureza, e depois acontece o que se está a passar. Destruimos os predadores, e agora temos de viver com estes problemas. E ainda se aprontam para facilitar a eucaliptização do país, contribuindo para a desertificação, emigração e degradação do meio natural… e mais irónico vindo do partido que se diz mais rural.
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Sr. António Martins
“e mesmo as campanhas agricolas paranoicas com a do trigo do lavrador letrado e incompetente de Santa Comba, vão dando cabo do ambiente….”
Depois desta perola deixada por si, está feita a radiografia à sua honestidade intelectual.
A última grande campanha agricola paranoica como a do trigo foi feita por esse letrado e incompetente que fugiu de Peniche. Com uma diferença abismal entre as duas. A primeira foi feita supostamente por neccessidade, a fome a isso obrigaria. A segunda foi feita exclusivamente por motivos ideológicos e para branquear o saque.
Quanto a mim, a primeira, resolvendo alguns problemas do imediato, foi errada, a segunda foi criminosa.
Verdes por fora e tão vermelhos por dentro…
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Caros,
Uns esclarecimetos:
– Quem chamou a Salazar lavrador letrado foi, salvo erro, Eduardo Lourenço. Eu uso uma expressão que não é minha, até deveria citar o criador.
– A campanha do trigo destrui de facto os solos no baixo alentejo, que nunca recuperaram. Região com um clima a roçar o árido, forçam o solo ele ,só recupera após gerações. Em zonas como o Minho chove o sufuciente para recuperar solos, . Por algum motivo se fazia e faz a rotação de culturas. Sei que em Castro Verde tinham um projecto agricola que procurava conjugar a agricultura com a ecologia, que teve os problemas do costume por ter um estado centralizado, de técnicos superiores em Lisboa que não tiram o cú da cadeira para ir à provincia, além de ser um péssimo pagador (o Gaspar teria o meu voto se pelo menos corrige-se isso…).
– Investir numa monocultura é mau, quer seja do ponto económico, social e ambiental. Se as coisas correm mal, como correram, quem se tramou foram os alentejanos. Se isso é ser comunista inscreva-me….
– A fome continuou no tempo de salazar mesmo depois da campanha do trigo, que foi um falhanço. Salazar estava mais interessado em ser broker de influências e favores, de acordo com um artigo recente que saiu no expresso.
– Se houve uma segunda tentativa, os resultados não iriam ser bons de certeza, nada existia lá. E o tempo tinha passado.
Agora querem transformar Portugal num imenso eucaliptal… Salazar era mais pinheiros…
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Penso que a Helena tem razão no que escreve contudo acho que não se aplica a este caso.
Para mim acho que é melhor para um touro morrer na arena cheio de energia do que andar a morrer à fome pelos campos. Quem cresceu no campo como eu cresci sabe que de uma forma geral raças que foram apuradas e criadas para carne , leite e couro têm que ter cuidados da parte do ganadeiro, viverem assim, no meio selvagem, apenas lhes trás sofrimento.
Em certas pessoas que aqui comentam nota-se ignorância sobre as consequências de apoiar algumas causas, convém começar a conhecer melhor o país e outros estilos de vida.
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A Helena conhece o suposto especialista que escreve ‘se corrige-se isso’????? Fosca-se, se a touca de marfim do Alentejo impede que o neurónio da esquerda comunique com o da direita, emigrem, catano. Para longe, e cortem os dedinhos para nunca mais ofenderem as teclas.
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Eu também estou bravo por estar há dias com os comentários moderados no blogue e, portanto, impedidos de entrar. Como penso que não é intencional, e já tentei mudando o endereço, vou tentar mudando o nick.
Mas, concluindo, apesar de bravo, espero não ser abatido.
(Sem fazer finca-pé, Jota Erre, ex-Fincapé – mas deveria ser Senhor Zangado)
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Só para esclarecer. Touro Bravo é a raça bovina utilizada para as touradas principalmente por terem um temperamento violento. Do mesmo modo, temos a Mertolenga, pacato bicho, que dá uns belos Bifes, mas que não se compara, nem de longe com a Mirandesa, outra raça bovina cuja carne derrete-se na boca. Claro que para alguns, uma vaca é uma vaca, mas se tentarem comer um bife de Touro Bravo, é possível que se queixem que “não é o que estavam á espera…”. Claro que para alguns, estas vacas como têm tetas vão dar algum leitinho que custa 0.50 c / l porque, olhe, são vacas. A verdade é que também para a indústria do Leite, as raças bovinas utilizadas são raças que têm maior aptidão / qualidade, teor de “gordura” etc…..
Obviamente que um agricultor, que quer fazer vida em vender o belo do bifinho não vai escolher como raça para ter no seu quintal e lidar todos os dias, uma que lhe ponha a vida em risco ou os nervos em franja ás 5 da manhã. é tipo assim que modos que um jovem casal abençoado com a graça da maternidade escolher um pitbull ou uma outra raça de temperamento violento, para fazer companhia ao rebento. Se ele pode ser meigo? Oh, claro.. Mas temos mesmo a certeza disso? Nada como experimentar.
Declaração de interesses: não sou pró-Tourada, e como as coisas estão, tou-me a cagar para a notícia. Olhem, Distribuam a carne a quem mais precisa, digo eu. Não se derrete na boca, mas nem por isso deixa de fazer um belo caldo.
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num país em que por ano são feitos mais de 30 mil abortos ( de bébés ) andam uns tontos preocupados com o sofrimento de meia dúzia de touros. Hipócritas que não se enxergam os amigos dos touros e associações anti-tourada….e pobre civilização em que um touro conta mais que um feto humano. No final do seculo XXI terão o resultado destes avançados intelectuais : nem touros nem gerações novas.
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As autoridades e os senhores que arrancaram as vedações é que são os culpados desta situação, abater a tiro, vão espalhar os animais por vários Km e não conseguem matar todos e vai haver muitas pessoas feridas.
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Post infelicíssimo. Do tipo Jonet, todos temos direito aos nossos 15 minutos de estultícia. Já este, vale a pena: http://ktreta.blogspot.pt/2012/11/treta-da-semana-passada-espetar-para.html
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