Quem defende impostos sobre os depósitos?
20 Março, 2013
Francisco Louça defendeu por várias vez uma taxa sobre as grandes fortunas e sobre o capital.
Daniel Oliveira defendeu o default da Islândia em relação aos depositantes do Icesave.
O governo da Catalunha tentou criar um imposto sobre os bancos, proporcional aos depósitos.
O Ministro das Finanças espanhol parece defender algo do género. É um imposto indirecto mas que tem um efeito semelhante.
Miguel Cadilhe defendeu uma taxa “one off” sobre toda a riqueza líquida, incluindo depósitos.
Pacheco Pereira defendeu a mesma ideia como alternativa às medidas da Troika.
28 comentários
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É uma pena que o senhor Smith do 1984 não possa ser um funcionário público tuga. Tudo isso seria reescrito para se acomodar com a realidade.
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Como já disse por aí, sou contra o assalto ao património aforrado. Quer dizer, se um indivíduo mete dinheiro da sua poupança num banco dever ser tão ou mais respeitado do que outro indivíduo que gastou o dinheiro em férias, piscinas ou carros.
Assim, proponho que por cada euro roubado das contas doas aforradores sejam retiradas peças a favor do Estado num valor bastante superior dos carros que foram comprados com prejuízo da poupança. 😉
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João Miranda,
O João esta a usar da razão no pais do coração.
O que interessa são as intenções e não os resultados.
Prepara-se para ser exovalhado :).
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Dr. Vitor Gaspar, que aqui assina sob o cognome de João Miranda, concordo com o Miguel Cadilhe, sobretudo quando diz e cito parágrafo constante da página por si referida:
«”Em princípio, uma família com casa própria e que viva exclusivamente do rendimento salarial não seria afectada”, esclareceu Miguel Cadilhe, dizendo que o nível de isenção de base – que determina quem fica de fora deste imposto – seria um “assunto a trabalhar do ponto de vista político”. Contudo, o ex-governante defende que nem as famílias de menores rendimentos nem as pequenas empresas deveriam ser chamadas a pagar este imposto solidário.»
No Chipre, fala-se em 20.000,00 €. Veja-se a paridade face ao salário mínimo nacional e aplique-se o mesmo em Portugal.
Para quando o anúncio aos portugueses? Ora, ontem era impossível, mais 15 dias mais coisa menos coisa, 8 de Abril parece-lhe bem?
Um abraço!
Contribuinte Fiscal nº xxx xxx xxx
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Há depósitos…
e DEPÓSITOS.
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Eu já afiei a minha navalha de ponta e mola.
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Se eu não fosse rico, mas só um dependura como esses, talvez também defendesse o castigo dos ricos, que o têm de mais, em comparação de quem não tem nada ou pouco, uma injustiça. Mas coube-me a sorte, estou ao lado do inteligente do Belmiro, convicto como ele que não é culpa dos ricos sermos mais inteligentes, frugais e poupados do que maioria, estou em dizer, de pobretanas, que o levam todo em vinho e drogas, outras vezes em prendas, jantaradas, excesso e bugiganga .
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Eu,um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote (quase 89 anos)digo que não entendo nada de Finanças nem de Economia,excepto as finanças e economia caseiras que são muito diminutas,mas no meu fraco entender acho que os Banqueiros,os Especuladores da Bolsa de Valores adoradores do Mercúrio que é o Deus do Comércio e dos Ladrões,é que devem pagar a Crise e especialmente,claro está,os milionários.
Usando as adversativas que aprendi na Instrução Primária,direi:-Mas,porém,todavia.contudo……..
Com populismo e demagogia/muita mentira,verdade parece/mas em liberdade e democracia/cada Povo tem o Governo que merece.
Nota:Mas o caso de Chipre é complicado,pois àlém da trapalhada da Dívida,há outra trapalhada por resolver que é a presença na Ilha dos militares turcos,um assunto que,pelos vistos,não afecta a União Europeia,dado que a Turquia faz parte da Horda mercenária da NATO.
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Polícia faz buscas em casa de Christine Lagarde
A brigada financeira francesa fez buscas no domicílio parisiense da diretora do FMI, alvo de um processo por “cumplicidade de desvio de fundos” no “caso Tapie”.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/policia-faz-buscas-em-casa-de-christine-lagarde=f794912#ixzz2O5WG5MP9
Ai que saudades da Guilhotina ou da camioneta fantasma!
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Nenhum dos acima mencionados defendeu taxa sobre os depósitos .
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Desengane-se quem defende agora uma coisa destas. Quem é rico neste país já meteu o cacau todo lá fora, por isso quem irá pagar serão os pequenos depositantes e aforristas que ainda não tenham o dinheiro debaixo do colchão. Esta medida deveria ter sido a primeira a ir para a frente há dois anos, a par das mordomias e cambalachos envolvendo o estado. Mas teria de ser um governo honesto e determinado em fazê-lo, mas por aí estamos conversados.
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A riqueza liquida é a diferença entre os activos liquidos das pessoas e os seus passivos.
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Não é tributar os seus activos e fazer de conta que as pessoas não tem passivos.
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A aberração proposta pelas autoridades europeias esbarraria sempre nas leis, já para não falar da ética (ou falta dela) subjacente. Um tipo contrai um emprestimo, deposita-o na conta D/O e vem os assaltantes europeus, guiados pelos boches, e abduzem a massa pedida por emprestimo. Já nem se trata de um confisco. É mesmo um assalto despudorado e ignobil de quem não tem qualquer tipo de ética e respeito pela situação liquida das pessoas.
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Os ministros das finanças europeus que deixaram passar esta medida deviam ser sentados no banco dos réus e condenados como qualquer vulgar ladrão.
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Rb
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“Daniel Oliveira defendeu o default da Islândia em relação aos depositantes do Icesave.”
Mas como é que recusar um bailout é a mesma coisa que uma taxa?
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FV,
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É exactamente igual. Chipre recusou fazer bailout total à banca e em alternativa propôs que 1/3 do bailout fosse substituído por perdas para os depositantes a favor da banca.
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E espanto-me que haja gente que aceite ou justifique estas medidas.
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A ideia de Cadilhe é muitissimo diferente do que o caro JM fez passar. É um imposto aplicado sobre o património liquido. Aplicado sobre a riqueza efectiva, depois de deduzidos os creditos inerentes. Como não podia deixar de ser.
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Esta ideia, aliás, devia ir avante. Mas com outras medidas.
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Deviam ser cancelados TODOS os impostos directos sobre os rendimentos das pessoas e das empresas e passar a tributar o consumo e o acrescimo de patrimonio liquido, ano a ano.
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Se fosse feito assim, a economia paralela (droga, prostituição, jogo e todos aqueles que nao passam factura) seria drásticamente reduzida.
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Rb
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Voltamos ao mesmo. Mas afinal 100 mil é pouco ou muito na cabeça dos esquerdistas de serviço? Qual é afinal o valor correto para se cortar e quando?!
R.
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Mas aqui há uns tempos não tinham lançado um imposto sobre as transacções bancárias? Ou seja – julgo eu – sempre que faço qualquer movimento na minha conta bancária o Fisco cobra uma percentagem mínima? A receita obtida não dará para enfrentar a crise?
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Anda-se a beber muita coca-cola estragada. O que é que as citações têm a ver com imposto sobre os depósitos?
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Sempre foi timbre dos neoliberais de pacotilha deturpar as coisas e manipula -lãs, para enganar.
Nada do que foi afirmado e citado pelo autor do post tem a ver com impostos sobre os depositos. Nada. Zero.
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A conclusão a tirar é óbvia.
Nos tempos que correm, quanto mais retirarmos do banco menos nos roubam.
Não se iludam com a perda de juros. De o dinheiro ficar lá parte desaparece (legalmente…).
Até ao verão,
1) ou se confirma a extorsão que está a ser preparada a alto nível – Bruxelas,
2) ou algo de curioso vai acontecer, um soco no estômago da UE de modo a encolherem as garras (Putin).
No primeiro caso pode festejar porque se safaram de boa
No segundo podem voltar a lá pôr os euros, se não forem muitos.
De qualquer modo tudo acima de 1/2 milhão já voou há muito e já não volta.
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Desengane-se quem defende agora uma coisa destas. Quem é rico neste país já meteu o cacau todo lá fora, por isso quem irá pagar serão os pequenos depositantes e aforristas que ainda não tenham o dinheiro debaixo do colchão.
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O 1berto e que sabe…mas so falou do primeiro capitulo.
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A actividade bancaria não é a arte de passar o dinheiro de mão em mão até ele desaparecer?
Entao ?
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Que lamentável amálgama gera o JM no pior dos modos do dividir para reinar…
Sabe bem que o que foi proposto para o Chipre nada tem a ver com um imposto regular sobre as «grandes fortunas»…
Mas ao que parece prefere chafurdar em tais ambiguidades conceptuais.
Delicie-se…
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Francisco Louçã defendeu imposto sobre o capital. Numa entrevista disse que não tem dinheiro.
Eu pergunto, eu ganhei sempre 1/3 de Louçã mas amealhei ao fim de 50 anos com sofrimento 100.000€, nunca fui ao estrangeiro, devia fazer obras na casa mas não fiz, o meu carro tem 10 anos, há 2 anos que precisa de manutenção, precisava de comprar diversas coisas,etc…. E aparece agora um dito letrado que tudo gastou ou não poupou e chama aos outros de capitalista! Se não tivesse medo da velhice gastava tudo e que se lixe a TROIKA como dizem uns pobres e estúpidos.
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Olhe que o perigo vem do Gaspar . Ele que aprovou para o Chipre o imposto sobre os seus Euros.
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Lá vai João. Apontar não é bonito e deturpar também não. Virar a casaca está na sua natureza mas tenha cuidado com o Viegas. O joão gosta do borges, eu disse borges. Se gosta de poder, poder, repito, poder, não confunda,e gosta como é evidente tanta graxa.
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