Um pouco de rigor, sff
18 Abril, 2013
A Sr.a Merkel tem muitos defeitos, não sendo necessário inventar mais para a atacar.
Nesta entrevista ao Bild, a chanceler alemã não disse que “a remuneração garantida é a causa [assim mesmo, no singular e tudo] do desemprego em alguns países da Europa“.
O que disse, numa tradução livre, mas melhor do que a do Público, foi o seguinte:
“Política social significa, para mim, definir limites mínimos para os salários que considerem as diferenças regionais e sectoriais, em vez de deixar que sejam os políticos a fixar um salário mínimo único. Muitos países na Europa têm uma taxa de desemprego mais alta do que nós, porque têm uma grande disparidade entre salários e produtividade”.
14 comentários
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A Merkel diz muitas asneiras:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2871947
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Coro das lamúrias:
“Ai de nós que o projecto europeu enferma de liderança”
.
Merkel pronuncia-se sobre assuntos europeus.
Coro das lamúrias:
“Lá está a Merkel a imiscuir-se em assuntos que não lhe dizem respeito! E como se não bastasse, lá estão os criptofascistas a falar em produtividade!”
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A dona Merckel não diz nada de novo, háenedanos que ando a dizer o mesmo…
Querem saber como é que o Governo arranja as contas num instante? Cortem um mês de vencimento a toda a gente (públicos e privados, reformados e pensionistas)… excepto aos juízes do TC.
Ah, e já agora excepto também a mim…e a si, leitor que está de acordo comigo.
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O que me parece é que a senhora Merkel, se fosse Primeira Ministra em Portugal, já tinha mandado o cavaco à merd@.
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Quanto a esta merda da remuneração/produtividade gostaria de saber o porquê do diferencial de um trabalhador agricola que ande na apanha da fruta em França/Alemanha e de Portugal? E o porquê os produtos agricolas franceses ou mesmo espanhois serem mais baratos que os portugueses quando os salarios são substancialmente mais altos. O mesmo se passa quanto aos mecânicos, desenhadores, jornalistas, etc. E o que a senhora Merkel se esquece de referiri é que a Alemanha é uma federação de estados, óbviamente cada estado tem a sua politica fiscal e remuneratória.
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Um pouco mais de rigor sim.
ASSEPSIA EM SINGAPURA…
“UM RADICALISMO PARA REFLEXÃO… OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS ???
O Sr. Lee Kuan Yew assumiu com mão de ferro o comando do país e, em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50. Todos os outros, criminosos confessos, foram fuzilados.
Todo o homem público (político, polícia, etc.) corrupto foi fuzilado, pois existiam muitas provas contra eles.
Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rapidamente do país. Aquela multidão de drogados que ficavam a dormir nas ruas, fugiram desesperados para a Malásia, para não terem que trabalhar ou seriam fuzilados.
Havia uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o país estava com cancro e que a única solução era extirpá-lo, tipo “se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um cancro para a nação”.
Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e penal, esse militar convocou eleições directas e candidatou-se a presidente.,Venceu as eleições com 100% dos votos.
Hoje, Singapura é um dos países mais seguros do mundo. E um dos mais desenvolvidos, e mais seguros que os Estados Unidos, Inglaterra, ou Israel.
Já no avião, a ficha de desembarque tem um “DEAD” (morte) bem grande em vermelho e a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga. Com cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados.
Um surfista brasileiro tentou entrar em Singapura com uma prancha de surf recheada de cocaína. É óbvio que ele determinou a sua própria morte. E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder pelo filho. Não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos evitaram o cumprimento da lei.
Nos hoteis, os “Guias da Cidade” têm uma página explicando que a polícia de Singapura garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por dia (isso porque na antiga Singapura, sem lei e sem ordem, as mulheres que saíam
sozinhas eram estupradas e ou mortas) O chiclete é proibido em Singapura, pelo simples fato de que, se atirado ao chão suja os passeios da cidade. Distribuir panfletos, impossível; só pode ser feito em lojas e não devem ser entregues pessoalmente; as pessoas que quiserem tiram-nos da prateleira onde estão. Atirar para o chão dá multa cara.
Há dois anos, a secretária local de um amigo, que estava a fazer um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde a sua casa até ao trabalho. Quando chegou ao trabalho ligou o pisca do carro para entrar no prédio e a polícia fez-lhe sinal para que parasse. Um dos polícias veio até à janela do seu carro e disse-lhe: “Como a Sra. sabe, estamos a fazer uma campanha de civilidade no trânsito, multando os infractores e dando bónus a quem conduz correctamente e a Sra., em todo o trajeto da sua casa até aqui, não cometeu nenhuma infracção. Parabéns! Aqui está um cheque de 100 dólares singapurianos (equivalente a cerca de 300,00 euros), queira assinar o recibo, por favor.
Pelos vistos foi uma SOLUÇÃO!!! Mas a população diminuiu muito!!!
.Este mail sobre Singapura faz pensar! Cada um que o avalie criticamente…Os 100% de votos favoráveis traduziram aprovação ou medo? “PORTUGAL”” FICARIA REDUZIDO A 5 OU 6 MILHÕES DE HABITANTES…
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Em breve deixará de haver dinheiro para pagar salários mais subsídios.
Os demagogos e os desmiolados acompanhados pelos sargentos estão à porta.
O bloco de esterco entoa a internacional, o geróimo aguarda de copo na mão.
Os tugas, na sua pascácia simplificação das coisas, medida pelo bolso, está pronto.
Assim chegámos ao charco onde nos afundaremos sem remédio.
Ai se o da cadeirina de rodas nos deitar a mão.
O escurinho está farto de viagens à cidade mais porca da península para nada.
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Javitudo,
.
Os fins nunca justificam os meios. Singapura obviamente exagerou. Pelas descrições que tenho da vida por lá, assemelha-se a Moscovo no auge da Guerra Fria.
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“Javi” que Caracas tornou este pessoal mais azedo e perigoso!
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Aguardemos os discursos do 25 de Abril, sobremaneira aquele do homem do leme que nos passados 25A zurzia o governo pelo rumo da nação…
Vejamos se agora, afinal, se o homem do leme define o presente rumo como ideal ou algo próximo…
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Completas aberrações económicas, e falácias.
Click to access 20_Competitividade_Produtividade_Salarios.pdf
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Quando António Borges achava que um secretário de Estado não conseguia viver com 3500 euros
Paulo Gaião
1:27 Sexta feira, 8 de junho de 2012
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António Borges é especialista em frases infelizes Em 2004, numa entrevista ao Expresso foram várias de rajada. Uma delas relacionada com a sua mais recente “boutade” de que “diminuir salários não é uma política é uma urgência”, que mereceu críticas do PCP ao CDS. Vale a pena recordar.
Perguntava-lhe a jornalista da revista Ùnica do Expresso sobre os salários dos políticos. Borges respondia: “a política tem de permitir aos políticos ter uma vida razoável. Não consigo perceber como é que alguém com o estatuto de um secretário de Estado consegue viver com os ordenados que eles vivem”.
Estamos a falar dos melhores do país não é?
“Está a partir de um standard muito elevado”, questiona a jornalista. Borges responde: “Claro que podemos dizer que a maior parte dos portugueses não tem isso. Mas estamos a falar dos melhores do país, não é? De pessoas que se não estivessem no governo estariam com um certo nível de vida e têm de certeza responsabilidades que não são compatíveis com ordenado de três mil ou três mil e quinhentos euros. Têm de fazer um sacrifício brutal.”
A jornalista pergunta ainda: “Os políticos deviam ganhar mais? Não tenho dúvida nenhuma.”, diz Borges. Ainda acrescenta: “A grande maioria das pessoas que está nas empresas não pode ir para o Governo. Veja-se este escândalo pateta do tipo do BCP que foi para a Direcção-Geral dos Impostos-ele foi receber o mesmo e foi um escândalo! Está tudo dito, não é?” (alusão ao caso do hoje ministro da Saúde Paulo Macedo, convidado por Manuela Ferreira Leite para Director-Geral dos Impostos com o vencimento que tinha anteriormente no BCP, cerca de 25 mil euros por mês).
De dinheiro estamos conversados. Só não se percebe como é que Passos Coelho convida um homem com esta falta de sensibilidade política para “ministro sombra” das privatizações. Ainda para mais há a suspeita de que Borges só não foi para o governo “tout cort” por não conseguir viver com o salário de ministro (na entrevista de 2004, diz que como ministro ganharia “vinte vezes menos” que no sector privado).
Hoje, com o cargo de coordenador das privatizações, Borges acumula funções privadas. Está, por exemplo, no Conselho de administração da Jerónimo Martins (ainda que muitos considerem que este tipo de cargos são incompatíveis com a função pública que exerce ao lado de Passos Coelho).
Inspiração de Passos com Singapura é borgiana
Mas voltemos à entrevista. A jornalista pergunta-lhe sobre a “importância económica da democracia” . Borges responde: “Não há regime melhor do que a ditadura iluminada. Se houvesse um príncipe perfeito conseguiríamos maravilhas do país. Veja-se o caso de Singapura. Ou Portugal no tempo do Rei D. João II. Mas isso é extremamente raro.O problema da ditadura é que em 90 por cento dos casos não é assim, e não há maneira de corrigir.” (do mal ao menos)
“Também estamos conversados. Claro que há uma palavra mágica na entrevista de Borges que não passa despercebida: Singapura. Há um mês, na Feira do Livro, Passos Coelho disse que estava a ler um “livro muito interessante” do ex- Presidente de Singapura S. R. Nathan “a propósito da transformação que Singapura fez ao longo de todos estes anos”. Uma inspiração, certamente, borgiana. E perigosa. Singapura é um tigre asiático muito pouco democrata, um país com eleições duvidosas, sem imprensa livre e direitos laborais limitados. Quem se mete com Borges, pode sair chamuscado.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/quando-antonio-borges-achava-que-um-secretario-de-estado-nao-conseguia-viver-com-3500-euros=f731545#ixzz2Qq3IcaJT
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piscoiso
Posted 18 Abril, 2013 at 13:53 | Permalink
O que me parece é que a senhora Merkel, se fosse Primeira Ministra em Portugal, já tinha mandado o cavaco à merd@.
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Como os Portugueses, maioritariamente escolheram-no,
o que o Piscoiso tstá a mandar à merd. não mais é do que o Regime Democrático.
REGISTE_SE.
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http://www.theatlantic.com/business/archive/2013/04/the-great-debt-delusion-how-math-keeps-proving-austerity-wrong/275037/?utm_source=Daily+Digest
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