As crianças dele
Paulo Corte-Real dirigente da ILGA escreve hoje no PÚBLICO um texto sobre a adopção por casais do mesmo sexo. O artigo em causa associa direitos dos homossexuais a direito à maternidade e à paternidade. Uma identificação que me parece perigosa.
«Ao longo dos últimos anos, a ILGA Portugal tem tentado chamar a atenção para a situação de famílias com crianças criadas por casais do mesmo sexo, casados ou unidos de facto. Sobretudo casais de mulheres, porque o recurso à inseminação artificial, ainda que limitado em Portugal, existe para todas as mulheres na maior parte dos países civilizados – e, aliás, bem aqui ao lado, em Espanha, desde 1988.
Na ação popular que interpusemos contra o Estado português para garantir a segurança e o bem-estar destas famílias, apresentamos apenas 10 exemplos – que incluem também situações com casais de homens, porque existe, por exemplo, adoção singular em Portugal e um homem gay ou uma mulher lésbica já podem, portanto, adotar e passar depois a viver também em casal. Mas as famílias são muitas mais.
Famílias em que as crianças só vêem reconhecida na lei uma figura parental, embora conheçam duas – e saibam muito bem quem são as suas mães ou os seus pais. Famílias em que uma das mães ou um dos pais pura e simplesmente não existe legalmente, nem na escola, nem no hospital, nem para a assistência à família, nem em caso de separação ou divórcio, nem em caso de morte da única figura legalmente reconhecida. »
“UMA DAS MÃES OU UM DOS PAIS PURA E SIMPLESMENTE NÃO EXISTE” PURA E SIMPLESMENTE NÃO EXISTE MESMO PORQUE NINGUÉM TEM DUAS MÃES OU DOIS PAIS.
«Superior interesse de crianças? Era o que devíamos assegurar, sim. E o interesse destas crianças é obviamente a segurança e proteção que as demais já têm. Pois é isso que o Estado português lhes nega, com base no preconceito, na ignorância – e na displicência e negligência com que se trata as famílias de pessoas que, como aprendemos diariamente com base na prevalência do insulto quotidiano, são, afinal, um bocadinho menos do que pessoas. No fundo, o Estado ainda nos diz – e diz às nossas crianças – que as nossas crianças não interessam porque não são bem filhas de pessoas: afinal são só filhas de “fufas” ou de “paneleiros”. »
AS CRIANÇAS NÃO SÃO NOSSAS NEM VOSSAS. SÃO FILHAS DE UM HOMEM E DE UMA MULHER INDEPENDENTEMENTE DAS SUAS OPÇÕES DE VIDA
«Qualquer discriminação implica um juízo de desvalor, qualquer discriminação tem subjacente o insulto. Mas nunca uma agressão foi tão violenta quanto aquela que, pela vontade de menorizar e de discriminar, incide sobre as nossas crianças.É isso que será combatido ou reiterado no nosso Parlamento, no dia 17 de maio, Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia e Transfobia.»
A LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO NÃO PODE LEVAR À CRIAÇÃO DE UMA DISCRIMINAÇÃO AINDA MAIOR E MUITO MENOS TRANSFERI-LA PARA OUTROS: A IDENTIDADE DESTAS CRIANÇAS NÃO PODE SER INVENTADA PARA CRIAR ÀQUELES QUE A EDUCAM A IDEIA DE IGUALDADE. NÃO EXISTE O DIREITO A ADOPTAR.
«No passado recente, o Parlamento rejeitou a possibilidade de candidatura à adoção por casais do mesmo sexo, que voltará a ser discutida. E bastaria a leitura do livro “Famílias no Plural”, que editámos recentemente e que conta com contributos de personalidades de renome em diversos campos do saber a nível nacional e internacional, para compreender que a manutenção dessa discriminação se baseia exclusivamente no preconceito.»
O PRECONCEITO NO CASO CHAMA-SE PRUDÊNCIA. A HISTÓRIA RECENTE É PRÓDIGA EM CASOS DE CRIANÇAS A QUEM FOI CRIADA UMA NOVA IDENTIDADE TENDO SIDO ENTREGUES A CASAIS QUE POR RAZÕES SOCIAIS, POLÍTICAS, RELIGIOSAS E CULTURAIS SE CONSIDERAVAM OS ADEQUADOS PARA AS EDUCAR. MUITAS DESTAS CRIANÇAS REIVINDICAM HOJE O DIREITO À SUA IDENTIDADE
«Mas para além dessa questão, discute-se ainda desta vez, e pela primeira vez, a proteção das nossas crianças com a possibilidade de co-adoção nas famílias que já existem. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos condenou este ano a Áustria precisamente por não estender aos casais do mesmo sexo a possibilidade de co-adoção (ou seja, de reconhecimento legal da segunda figura parental) que existe para casais de sexo diferente. O mesmo Tribunal aponta Portugal como um exemplo da mesma violação da Convenção Europeia de Direitos Humanos, a par da Roménia, Rússia e Ucrânia. »
QUANDO AQUI SE REFERE “SEGUNDA FIGURA PARENTAL” ESTÁ DIZER-SE QUE ESSA FIGURA SERÁ REFERIDA NESSA QUALIDADE?
«Qualquer pessoa que olhe responsavelmente para esta questão e para a realidade das crianças criadas por casais do mesmo sexo compreende que fazer incidir a discriminação sobre as nossas crianças é absolutamente inaceitável. Temos, portanto, como o TEDH veio clarificar, a obrigação de garantir a todas as crianças a mesma proteção, independentemente dos preconceitos ou até de divergências ideológicas. O dia de amanhã será, por isso, um dia em que também se escreve uma página da história dos Direitos Humanos em Portugal – e que só se pode escrever com a palavra “responsabilidade”.»
MAIS UMA VEZ NÃO EXISTEM AS “NOSSAS CRIANÇAS” E O USO DESSA TERMINOLOGIA REVELA EM SI MESMO UMA VISÃO INSTRUMENTAL DAS CRIANÇAS. NENHUMA LEI PODE TORNAR IGUAL O QUE É DIFERENTE. NO LIMITE TERÍAMOS DE APAGAR TODAS AS DIFERENÇAS SEXUAIS PARA QUE NÃO HOUVESSE DISCRIMINAÇÕES.

“E o interesse destas crianças é obviamente a segurança e proteção que as demais já têm.”
Se levarmos esta afirmação até ao fim significa que a prisão é o sítio mais adequado para uma criança. Pois, onde é que há mais segurança e protecção que numa prisão?
Ou então a cargo da classe política.
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Porra!
Qual é o teu problema?
Já não tens idade para ser adoptada?
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A Helena parece não querer compreender que a fuga à Natureza, conscientemente encetada há dezenas de milhares de anos pela nossa espécie, teve, tem e terá reflexos e consequências profundas sobre a estruturação e interface relacional da nossa espécie com ela mesma e com a Realidade complementar,
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A vida em sociedade cada vez está mais complexa com leis, costumes antigos e novos, costumes em conflito. Não defendemos a Lei da Selva, mas o exagero de limites que impera cria, pelo menos paras as minorias, situações angustiantes, porque também estas só acham justos os seus interesses e a satisfação dos seus anseios. Já procuraram às crianças que foram criadas nas novas situações legais se são felizes? Quem se importa com pequenos seres humanos que nem sequer votam! É que às vezes a felicidade dos mais fortes faz-se à conta dos mais fracos. Eu gostaria que fossem todos felizes, mas isso é defender a quadratura do círculo.
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Prudência? Onde está a sua prudência (ou do Estado) quando as crianças nascem de casais (heterossexuais) claramente sem vocação para cuidar delas? Casais que muitas vezes são autênticas máquinas de criar estúpidos, de moldar identidades abjectas. A prudência só é argumento se for generalizado.
Um pouco como os casamentos pela Igreja, que são sempre abençoados, independentemente de quão “cristãos” (ou escorreitos, já agora) são os noivos, mas nunca autorizados a desfazerem-se, amem-se ou não os cônjuges, seja ou não funcional ou digno o casamento.
Hipocrisia e/ou preconceito, é o que me parece que se deve chamar a “essa” prudência.
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Mais um projeco do BE para a salvação do país, juntando com as ideias de Sérgio Sousa Pinto (PS) vamos no bom caminho.
Há anos, na cidade de S.Francisco EUA dizia um miúdo com 12 anos que vivia com um par homosexual. Quando for grande quero ser gay por causa do orgulho gay. Quais referências de vida para estas crianças? Nada.
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“referências de vida”, gostei 🙂
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afinal não o problema de helenamatos não era, de todo, uma questão burocrática, de impressos, de nome masculino e nome feminino, de registos, é mesmo uma questão de principio; na AR parece que houve hoje umas alianças de voto …
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Querem mais seguidores da causa. leiam o estudo de Marc Regenerus e deixem de governar para as minorias. Estamos cansados de ser governados ao sabor e ao prazer das minorias.
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Modernices. 😦
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Por muito trambolha que a Helena seja e por muito que repita, tenho de lhe dar razão.
Nada contra a homossexualidade. Sérias reservas na questão da adoção. Até ver o único argumento que este lobby oferece é: discriminação.
R.
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Os invertidos precisam sempre de se legitimar com os modos de vida das pessoas normais
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Essas crianças assim adoptadas, por exemplo por dois homens ou por duas mulheres, se não forem devidamente acompanhadas, esclarecidas consoante as suas evoluções (idade, educação, cultura, sociabilidade, sexualidade), e em casos extremos de incompreensão, acompanhadas psicologicamente, terão problemas comportamentais e infelicidades várias.
Se lhes “proporcionarem” quotidianamente um mundo incompreensível…
Há, também a questão legal para adopções destas e em geral, que tem de ser devidamente explícita e respeitada.
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O PS e o BE acham que não há problemas bastantes. mas não são eles que dizem que o país está mal?http://bandalargablogue.blogs.sapo.pt/372318.html
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Este blog, e esta senhora em particular e os acólitos que parece conseguir arrebanhar em torno da sua homofobia e preconceitos vários, começa a fazer-me lembrar uma das razoes porque saí de Portugal (nomeadamente, a intolerância e vistas curtas e o zelo católico expurgador). Espero sinceramente que esta ‘estreiteza’ e demagogia seja a minoria, como um comentador acima diz; mas o facto é que conheci em tempos, pessoalmente e infelizmente, alguns membros do actual governo, e sei que foi esta a mesma ‘estreiteza’ que os enformou/formatou quando jovens – e quem está no poleiro tem oportunidades que nenhuma maioria, enquanto espoliada de poder, poderá alguma vez ter .
E a sra. dona Helena F Matos é muitíssimo mal educada! E quem é assim mal educada, e não sabe que escrever em maiúsculas **e** em tipo negrito na Internet é o equivalente de gritar histericamente e a plenos pulmões aos ouvidos das pessoas, não deveria ser autorizada a escrever num blog.
Mas enfim. A necessidade de gritar assim tão alto e tão histericamente, obviamente, ‘fala volumes’, como se diz por estas minhas bandas, sobre a qualidade e a saúde do argumento.
Quando vim para Inglaterra, há vinte e qualquer coisa anos atrás, horrorizei-me pelo nível de racismo e xenofobia e outras ‘fobias’ sociais vividas comummente, no dia a dia, a (quase) todos os níveis da sociedade de uma pequena cidade do interior norte. Orgulhei-me de ter sido criada e ter vivido onde nunca tinha tido de travar conhecimento com tanto racismo e intolerância de género. Perguntavam-me alguns se eu viveria no mesmo bairro que ‘niggers and gays and dykes’. Horrorizavam-se de eu lhes dizer, provocadora, que o meu primeiro amigo gay foi quando tinha sete anos e andava no ballet e ele também (suicidou-se na adolescência, por causa de pessoas como a senhora, um jovem homem gay sensível e criativo e dotado, não é triste? mas a senhora e outros dos que aqui comentam acharão, sem dúvida, que é menos um freak a desfear a boniteza da vossa ideia de sociedade). Acrescentava então por boa medida que tinha pessoas na família casadas com não-brancos, e que no prédio onde vivia antes de imigrar viviam várias famílias de cor e mistas, e que éramos amigos e fazíamos sardinhadas e churrascos aos Sábados. (Ah! vivia num prédio! e sorriam e trocavam olhares significativos, assim estaria tudo explicado: viver em prédios era, para eles, o equivalente britânico de ‘trailer trash’…) Diziam-me que eu era ‘de cor’ e que não era branca ‘como eles’, como os ingleses, porque a minha pele, corada por anos do sol do sul, era ‘cor de azeitona’, como os judeus, e sussurravam alto e apontavam abertamente para mim e para a minha filha, no meio da rua ou nas lojas ou no mercado; ou, quem sabe, éramos da cor que éramos ‘com sangue deles’, atiravam alguns que comigo haviam esgrimido os preconceitos em alturas anteriores. Eu fervia por dentro, mas por fora ria-me – ‘what you’ve got is a bad case of suntan envy’, retorquia-lhes. Diziam-me que, ‘nigger and gay and dyke lover’ que eu era, e segundo o bom velho princípio de ‘diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és’, era porque, só podia ser, eu era mais uma ‘freak of nature’ como ‘os outros’; infernizaram a vida a minha filha na escola, pelas mesmas razões e utilizando os mesmos métodos e argumentos; utilizavam, comigo e com ela, calão que eu desconhecia, e que me fazia corar quando pedia aos meus colegas na universidade para me elucidarem. Debati com colegas e vizinhos e conhecidos, e com os novos amigos que fui fazendo ao correr do tempo; argumentei que em toda a minha vida nunca por nunca me tinha visto rodeada de preconceitos raciais e de género e de grupo tão intensos e generalizados socialmente; defendi que, como povo, como ‘generalidade’, não poderíamos nunca ter sido tão ferozes e virulentos como, por exemplo, os ingleses o foram historicamente e obviamente continuavam a ser, ou os preconceitos estariam igualmente enraizados e patentes.
O que tenho vindo a ver de Portugal, nestes últimos anos, dá-me vontade de ir procurar todas essas pessoas e pedir-lhes desculpa, numa espécie de 12 passos expiatórios do que deve ter sido uma ilusão de uma embriaguez inexplicável pelo meu país. Acho hoje que porventura me enganava – o que eu não via, não sentia, decerto seria porque não estava a vista, mas insidiosamente encoberto, latente. Ou isso, ou Portugal (se a sra. e alguns dos seus leitores e fãs são uma amostra significativa do que Portugal se tornou) não soube lidar com a oportunidade de desenvolvimento e amadurecimento cultural, ideológico e, sim, ‘moral’ com que foi presenteado – como infelizmente se vê frequentemente acontecer em países do terceiro mundo. O que é, sempre, pena.
Vai longa a história. Mas foi só para tentar mostrar como as coisas andam, tristemente, de mãos dadas. Argumentos destes, posições destas – dá-me vómitos. Mas sobretudo dá-me vergonha. ***Dá-me vergonha.*** Ou enfatizando de outro modo, um que é ‘very trendy’ na Internet e não só hoje em dia. Dá. Me. Ver. Go. Nha.
Sra. dona Helena F Matos, umas das convenções aceitáveis, pelos reinos da www, para fazer partes do texto sobressairem é o negrito; outra é o itálico; outra ainda é a utilização de asteriscos, em número de 1, 2 ou 3 consoante o grau de saliência que se quer dar ao nosso argumento, inseridos antes e depois da frase ou período ou parágrafo que se quer fazer notado (exemplos grátis acima). Aprenda-me pelo menos isso, por favor, já que pelos vistos pouco mais consegue aprender. Mas pelo que terá a senhora de mais importante, para além do que deixa evidente, não nos grite aos ouvidos. Tenha maneiras. Porque, assim, só aliena ainda mais os leitores.
E por fim, a laia de post scriptum: por favor, deixe lá as crianças dos outros, e do sr. Paulo Corte-Real, metafóricas ou não, em paz e sossego: para além do mais, é de **muitíssimo mau gosto**. Te. Nha. Ver. Go. Nha.
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a helena come pachacha de certeza…
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A certeza das nossas certezas e da nossa superioridade, que pode afrontar vitoriosamente todas as posições opostas, também não me parece uma via para a compreensão e fraternidade. As pessoas não escolhem a família e o lugar onde nascem e depois são confrontadas com situações muito díspares das que lhes foram facultadas. A arrogância e auto-suficiência não conduzem ao bom entendimento entre as pessoas e, naturalmente, entre as nações. Mais um pouco de respeito de uns pelos outros não faria mal ao mundo.
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Mais uma vitória de Sta. Helena na pia cruzada contra as pérfidas bichonas.
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HOMOSSEXUAIS E HETEROSSEXUAIS: O DIREITO DE SER PAI!!!
{o acesso a ‘barrigas de aluguer’}
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Ora:
– Muitas mulheres heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos… querem ‘gozar’ a vida.
– Muitos homens heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos… querem ‘gozar’ a vida.
—>>> Conclusão: é ERRADO estar a dizer (como já alguém disse) «a Europa PRECISA DE CRIANÇAS, NÃO DE HOMOSSEXUAIS!»… isto é, ou seja… a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!!!
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Nota 1:
Quando se fala em Direitos das crianças… há que ver o seguinte: muitas crianças (de boa saúde) hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais… oportunidade essa que lhes é negada pela ‘via normal’.
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Nota 2:
Idealmente, uma criança deveria estar sempre acompanhada do pai e da mãe… ora, como é óbvio… não se pode proibir às pessoas com filhos o Direito ao divórcio.
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Nota 3:
Deve existir Igualdade de Direitos: actualmente as ‘famílias monoparentais de pai’… são ínfimas em relação às ‘famílias monoparentais de mãe’…
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Anexo:
UMA QUESTÃO A LEVANTAR:
– O Direito de ter filhos em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas!
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Ainda há parolos que acreditam em histórias da carochinha… mas há que assumir a realidade:
-> Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
-> No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!… De facto, analisando o Tabu-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver o blog http://tabusexo.blogspot.com/.
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Concluindo:
– Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos, no entanto, as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!… Assim sendo, nestas sociedades, numa primeira fase, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer [a longo prazo poderão vir a existir mesmo úteros artificiais] para que, nestas sociedades os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
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P.S.1.
Com o fim do tabu-sexo:
– a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
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P.S.2.
Com o fim do tabu-sexo:
– por um lado, muitas mulheres das sociedades tradicionalmente monogâmicas vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas: nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos;
– por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente Monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais dóceis] oriundas de outras sociedades.
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P.S.3.
Incompetência sexual não significa inutilidade… de facto, os machos mais fracos já mostraram o seu valor: as sociedades tecnologicamente mais evoluídas… são sociedades tradicionalmente monogâmicas!
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Deixem-se de paneleirices e tratem dos problemas reais, desde a fome, ao desemprego e dos maus tratos que a sociedade está a infligir aos cidadãos inocentes. A Assembleia da República, se fosse formada por gente responsável, era mais curta e mais dinâmica e tratava dos problemas pela ordem das necessidades. As crianças não são ouvidas nestas discussões de pessoas loucas e fanáticas e são um brinquedo ou um remendo para divertir ou tapar falhas e dificuldades de alguns adultos. Já há algumas crianças e algumas já adultas, ainda que muito poucas, criadas em casais homossexuais, foram ouvidas e consultadas, como honestamente deviam ser, por serem parte importante nesta discussão. O resto são modas e “direitos” que deixam muito a desejar. Quando o mundo estiver melhor organizado não haverá crianças a viver fora dos pais naturais e terminarão os pais adoptivos, que sendo naturalmente gente moralmente bem formada não pode suprir as suas deficiências à custa dos outros.
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