mocidade portuguesa
Nem no tempo de Salazar, do Estado Novo e da Constituição de 1933, os tempos do “fascismo”, como usa dizer-se, se torturavam as criancinhas na escola pública com o ensino do que eram o estado, o corporativismo e os altos valores de cidadania plasmados na Constituição da época. Na altura, a metodologia de transmissão de valores cívicos bastava-se no tradicional crucifixo pendurado nas paredes das salas de aula, ladeado pelas fotografias oficiais do chefe do estado e do chefe do governo. Havia também uma coisa chamada Mocidade Portuguesa, que cedo abandonou a política e descambou rapidamente para a prática do desporto. Embora ande um pouco afastado destas coisas, julgo que, nos dias de hoje, os monos permanecem e só o crucifixo desapareceu. A Mocidade Portuguesa também já não existe. Não seria uma boa altura para regressar?
A minha tia Heloisia que estudou nesses tempos em escolas públicas, conta-me que tinha uma aula semanal de “Religião Moral e Educação Cívica” e também uma cadeira de “Organização Política e Administrativa da Nação”.
Às quartas e sábados, da parte da tarde tinha a Mocidade Portuguesa, a que se podia chumbar por faltas.
Posto isto, não estou a enxergar o que o Rui pretende recuperar.
Ou quer simplesmente o Benfica de volta?
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Isso era já no Liceu, em anos muito adiantados. Na escola não havia nada disso, nem sequer as aulas de Religião.
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Então o que chama à catequese obrigatória durante o horário lectivo? E que nome se dará à experiência diária da persignação e rezas como primeiro exercício ao entrar na sala de aula?
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Saudades do passado; quer dizer que estamos muito perto dele.
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Então o Rui A. toma como tortura os cidadãos em idade que lhes seja sobremaneira e antecipadamente útil elucidarem-se sobre conceitos como o Estado, a Constituição e afins…
Talvez prefira que tal seja descurado e que os cidadãos descubram por choque com a Realidade tais conceptualidades, como sucede actualmente com muitos reformados..
A conveniência é subtil…
E o pretender agregar o presente tema à ideologizada e instrumentalizada mocidade portuguesa, para mais sem a sofisticação e a abstracção digna da complexidade contemporânea, diz muito do autor da atoarda.
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Uma tortura e uma vergonha, se quer saber.
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Pois, é preferível tê-los ignorantes e mansos, não é?
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Havia Mocidade Portuguesa e tinha comissários que faziam discursos políticos (embora os putos não percebessem peva) durante as “actividades” que eram marchar um pouco e jogar à bola.
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/Um desses comissários não era o Otelo?
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o home até carregou com a urna do botas
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Ou o Rui A. é muito novo e não se informou, ou tem memória curta. Todo o ensino do Estado Novo procurava incutir, desde muito cedo, o respeito pela hierarquia do Estado. Basta consultar os livros (únicos) da então escola primária. Mais tarde, para além do modo como era “trabalhado” o programa de História mais as atividades da Mocidade Portuguesa (que só deixou de ser obrigatória a partir, salvo erro, de meados dos anos 60), havia uma disciplina chamada “Organização Política e Administrativa da Nação”, onde os princípios da constituição da altura eram para decorar.
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Política que deu resultados contrários, como depois se viu.
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Não se mace, o texto é irónico, ele já explicou que anda “um pouco afastado destas coisas”. Quer ele dizer que não faz a mínima ideia do que se ensinava nesses tempos, assim como não faz ideia do que se ensina hoje. O rui a. é brincalhão, já devia ter notado, não?
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e agora?os clássicos foram deitados fora.camões não existe.gramam alice vieira e neo-realismo até fartar.andas a dormir ou o quê!tambem é verdade que o ensino era condicionado de louvor ao chefe
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Muito bem. O mérito dos métodos mede-se pelos resultados e os resultados dos métodos ditos “democráticos” estão aí bem à vista. Que sirvam de proveito a quem os defende e, já agora, limpem as mãos à parede
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Pegando no livro da segunda classe, começamos por ver um grande texto cujo título é simplesmente “Deus”. Só isto, começou o bombardeamento com o valor cristão da época.
Na página 15, vemos o texto “Alegria na Casa” que, entre outras coisas, procura reduzir as mulheres (desde pequenas) ao papel insignificante de fadas do lar.
Na página 19, vemos o texto “A casa nova”, onde lhe ensinam como o país era bom por causa da construção do novo bairro, e, implicitamente, como o país se estava a desenvolver bem.
Na página 27, temos o poema “Jesus”, mais uma vez os valores da religião.
No texto “Aprender a ser homem” (página 39) vemos um belíssimo texto onde “se torturavam as criancinhas na escola pública com o ensino do que eram o estado, o corporativismo e os altos valores de cidadania plasmados na Constituição da época.”
A partir da página 69, está o capítulo “Doutrina Cristã”. E eu que pensava que não se transmitia desta forma os valores da época.
Por fim, há a aritmética, no entanto, até aí chegar, limitei-me a tirar uns poucos exemplos dentro deste livro da segunda classe (para que não restem dúvidas, publicado em 1967). Tem a certeza de que não quer rever o post, é que alguma coisa está em contradição.
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😀
xiiii!!! Tal qual como me lembro!!! E esse ‘Alegria na Casa’ foi fonte de muita confusão e risos, na minha escola de aldeia, onde quase ninguém tinha as mães-fadas em casa…
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Não há dúvida o Rui a. anda a derrapar muito, fala e escreve sobre assuntos
sem se documentar devidamente, outros comentadores já lhe deram algumas
achegas! Se é para justificar a tacanhez do PSD dado que o CDS até não vo-
tou favoravelmente a Constituição da República Portuguesa no mínimo, é uma
maneira muito canhestra … até deviam ser obrigatórias aulas sobre Educação
Cívica e Ética sujeitas a classificação como todas as outras!
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Rui A.,
escusava escrever este post-lixívia duma época que se Vc. não sabe, fica a saber que inculcava na juventude ideais dum regime e duma igreja que intelectual, cultural e civicamente fizeram regredir gerações.
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ou tem memória curta. Todo o ensino do Estado Novo procurava incutir, desde muito cedo, o respeito pela hierarquia do Estado.
…
O respeito pela hierarquia do Estado?
Conho.Eu bem sospeitava (mais nao bem quadrava) aqele assunto discordante entreoida discordante entre neotontos e neoliberais prots…
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Ó meus amigos, mas os senhores são uns grandes brincalhões! Então não fiz o ensino infantil e o ciclo preparatório durante o Estado Novo? Mas é claro que fiz e, posso assegurar-lhes, nunca pertenci à Mocidade Portuguesa, não fui nunca obrigado a pertencer, nem apanhei com festejos políticos comemorativos do 28 de Maio. Os livros eram tendenciosos para com o catolicismo e a situação? Mas certamente que sim. Contudo, lembro-me bem dos livros que apanhei no liceu, sobretudo de História e de Ciência Política, onde me ensinaram as maravilhas da luta de classes, do marxismo e por aí em diante. E tive a felicidade de não seguir Economia, sobretudo em certas universidades, como a de Coimbra, onde, ainda há pouco tempo se ensinavam autênticas maravilhas e a esmagadora maioria das cadeiras seguia sempre a metodologia da dialética da luta de classes. A isso escapei, graças a Deus!
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Rui A.,
Vc. hoje está reinadio ?…
Não pertenceu à Mocidade Portuguesa porque foi um privilegiado (num liceu, provavelmente privado ou semi-privado) em relação às crianças de vilas e cidades,OBRIGADAS por professores, caciques ou pais temerosos, a vestirem aquilo e a colocar o cinto com “S”, a marcharem no 28 de Maio, 10 de Junho e noutras ocasiões, a aprenderem as directrizes do regime, entranhadas por um militarismo serôdio…
Vc. concede : “os livros eram tendenciosos para com o catolicismo e a situação”.
Nas escolas secundárias e comerciais, ninguém ensinava nem sequer aflorava a luta de classes, o marxismo “e por aí em diante”…
Vc. “escapo” a muita coisa, “graças a Deus”…
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No fim ele estava a referir-se ao tempo do PREC, e aí tem razão.
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O Sr. deve estar equivocado. Andei sempre em escolas públicas, até chegar à Universidade. O ensino primário foi feito, já que alvitrou a respeito, no Funchal, os dois primeiroa anos, e na Covilhã, o terceiro e o quarto. O ciclo preparatório foi feito em Braga e terminou em 74. Pois, veja bem, que apesar do meu percurso quase internacional e sendo sempre aluno de escolas públicas, nunca pertenci à Mocidade Portuguesa. Nem eu, nem os meus colegas, veja bem! Terá sido por ter apanhado o período marcelista? Se calhar. Mas, pouco tempo depois, já cá não estava o Marcelo Caetano, também em escolas públicas vi bem o que era a influência da ideologia do regime na referida escola. Neste caso, a ideologia marxista, para evitarmos confusões.
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Pegando no espírito anti falacioso do seu colega Vitor, deixe-me fazer um reparo a este seu comentário.
Ao invocar o seu exemplo, sem qualquer complemento, de que não frequentou a mocidade portuguesa, impondo-nos, implicitamente, que não era obrigatório frequentar a mocidade (é verdade que no fim do Estado Novo não era, mas o senhor ignora a confirmação factual), está a cometer aquilo que Anthony Weston chama de “Falácia da pessoa que…”.
No fim, quando se desvia para falar dos tempos pós revolução, o Rui incorre na falácia da irrelevância (também retirada do livro “A Arte de Argumentar” de Anthony Weston, o meu novo fiel companheiro a ler este blog graças ao Vitor), onde conduz o assunto para um tema secundário, desviando a atenção do assunto principal.
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Rui A. foi um privilegiado, dos poucos privilegiados, porque, por qualquer motivo não foi obrigado a pertencer à MPortuguesa.
Rui A. desconhece o que acontecia em praticamente todas as vilas e cidades no tempo do Estado Novo e nos primórdios da era Marcello Caetano…
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Quando conseguir entrar no mundo dos fatos, avise. Esse “praticamente” anda aí à solta.
Dizem vozes experientes que a Mocidade foi afinal “marginal”.
R.
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Oh, que sorte teve o Rui A.! Eu, nascida uns aninhos antes de si, não tive a mesma sorte. Mas tive a sorte de ver a minha professora de história ser presa a minha frente, e das outra trinta alunas da turma, por ensinar conteúdos subversivos (era uma palavra quase idolatrada, na altura), denunciada por um outro professor. E tive a sorte de ver bestas de carga de quatro e de duas patas espezinharem (e não só) estudantes que não queriam morrer numa guerra imoral. São efectivamente coisas que torturam e conspurcam a mente de uma criança de doze anos. Não acha mesmo?
Felizmente, e a avaliar por um dos comentadores a este seu comentário, no entanto, nem todas as cabeças que se produziram em Portugal pós-revolução têm a mesma formatação e recheio que a sua.
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Mas fazer exercício físico na antiquíssima MP fazia porventura mal às criancinhas da época? Ou andarem as criancinhas de agora nos copos e a meter droga nas veias é mais democrático e mais salutar!?
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E durante os tempos da Mocidade Portuguesa não havia uns quantos que se “desviavam” dos “bons costumes” e metiam-se nos copos, no tabaco, nas noitadas, nas quecas/rapidinhas com colegas, etc, etc ?
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Então e agora ninguém dá quecas? Se for isso, é caso para se pedir o regresso da Mocidade Portuguesa! Masculina e feminina, para se evitarem confusões…
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Bem Rui, como aluno do ensino secundário garanto-lhe que não é precisa uma mocidade portuguesa, nós safamo-nos bem sem ela. Quanto aos copos e ao tabaco não gosto, os copos dão umas dores de cabeça terríveis na manhã seguinte e o tabaco é caro e tinha de ser eu a comprá-lo.
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Rui A.,
o meu comentário respondeu ao “beirão”.
“Naquele tempo”, as drogas eram outras. E os “desviados” também davam quecas. E baldavam-se quando podiam. E mandavam aquilo à merda.
Hoje, não será necessário o regresso das mocidades tugas masculina e feminina. Bastam as jotas partidárias. Sem fardas, é certo, mas conforme as modas internas, ocasionalmente vestem como os “seus”…imitam os “seus”… e encantam-se com as directivas dos séniors, sobretudo nas universidades de Verão.
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Obviamente, Rui A.
é contra esta Constituição. Outra fosse, reescrita conforme os desejos da trafulhice neoliberal, seria bem-vinda às escolas…
Que mal, que incómodo, que retrocesso civilizacional e cultural antevê, pelo ensino e estudo adequado a escalões etários, da Constituição ?
Vc. sabe que nuns quantos países as constituições são estudadas e facultadas nas escolas ?
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Da Mocidade Portuguesa,
falo da que conheci no liceu, anos 60/65,
de superior utilidade no campo do desporto.
Um leque alargado de modalidades, exames médicos em conformidade (remo, por ex),
instalações e práticas sem custos.
Para os revolucionários de pacotilha da 3ª República, seria demasiado continuar com um qq sistema, que garantisse aos alunos do sistema de ensino o culto da mens sana in corpore sano.
Passou tudo aos clubes e ginásios da privada,
enquanto no lugar de alguns dirigentes públicos dedicados ao sistema,
aparecerem uns estranhos Institutos da Juventude, bons para empregar os jotas dos pp, inventar cartões magnéticos e programas festivos que nada acrescentaram à formação da juventudes escolares.
Isto, enquanto o desporto escolar quase desapareceu por completo.
A completar o ramalhete do abandono da formação escolar, um pavilhão desportivo, piscina e parque desportivo em cada autarquia.
Dos resultados, vê-se pelas brilhantes representações do Sítio nas sucessivas Olimpíadas.
Falei e mantenho, bem falta tem feito no país, um sistema de formação e prática semelhante.
Mas como somos portugueses, livres e democratas, nada disso interessa para uma boa melhoria da saúde de povo.
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Entre outras “coisas” que falta actualmente na sociedade tuga, é um Instituto superior que ensine putativos candidatos a políticos profissionais, a respeitarem a Constituição, os cidadão, que aprendam a governar !
Quem não tiver nota positiva, chumba(!) e volta se quiser à estaca zero !
Hoje, qualquer fedelho ou fedelha, qualquel trafulha, qualquer gigolo(!) chega à política e é eleito…
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Acresce que o início do post não corresponde minimamente à realidade da época. Pelo contrário !
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MJRB HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
16 Maio, 2013 18:05
Rui A.,
escusava escrever este post-lixívia duma época que se Vc. não sabe, fica a saber que inculcava na juventude ideais dum regime e duma igreja que intelectual, cultural e civicamente fizeram regredir gerações.
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Progredir , Redegrir
MJRB, com certeza acha educativo/formador a existência do culto patético/fúnebre
a Lenine que Putin promove na sua URSS (agora chamada Federação Russa para disfarçar) . . .
SÃO GOSTOS .
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Licas,.
Não, não “acho” o que Vc. de ânimo leve tenta colar-me.
Abomino, combato, qualquer bovinização, anestesia, formatação politico-ideológica de cidadãos, tugas, soviéticos ou doutros países.
SÃO GOSTOS…
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Há um comentário do Rui A. que desfaz o mistério: já apanhou a reforma Veiga Simão. Mas, mesmo aí, continuou a disciplina de Organização Política e Administrativa da Nação (antigos 6º e 7º anos).
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No liceu dos anos 50 o único desfile obrigatório da Mocidade era, se bem me lembro, no 10 de Junho. No 28 de Maio, que não era feriado nacional, havia apenas um orador chato a falar numa sessão oficial chatíssima onde tínhamos de estar com umas bandeiras, mas quem actuava eram os alunos do Canto Coral. A Mocidade, mais conhecida por “Bufa”, não era levada a sério por ninguém, excepto no desporto onde de facto foi muito útil. Não cheguei a fazer OPAN, mas creio só tinha exame no 7.º ano (hoje 12.º) e, salvo alguma excepção mais aberrante, os examinadores até se divertiam com as nossas bocas, que as havia sempre. Para ser professor/ examinador de OPAN não era necessária qualquer credencial da PIDE ou da Legião; lá no liceu creio que era a professora de Física. A Religião e Moral era dada por um padre a quem bombardeávamos com perguntas sobre namoros, sexo e casamento; não havia exame.
Enfim, parecia tudo um pouco oco, mas inofensivo.
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Não foi oco nem inofensivo, esse período. Formatou muitos jovens para a obediência inquestionável ao regime, entranhou a religião católica, não proporcionou alternativas culturais e sociais, perturbou liberdades, definhou desenvolvimento intelectual, etc., etc.
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Não me cabe defender esse período, mas a experiência que tive não me pareceu tão caustica. No fundo terá apenas criado uma grande apatia ou descrença, o que é diferente.
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“Definhou o desenvolvimento intelectual” . Tem toda a razão, vossemecê é um claro exemplo disso mesmo.
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Havia muitas coisas destas. Umas diretas outras discretas.
http://www.google.pt/search?q=imagens+livros+antigos+da+4.%C2%AA+classe+com+salazarismo&hl=pt-PT&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=UDaVUYLcHKuh7Ab754HoBw&sqi=2&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1024&bih=552#imgrc=S3Waap5rbq0g2M%3A%3Bm9IoRgcfgk83xM%3Bhttp%253A%252F%252F3.bp.blogspot.com%252F-0mG9K16hGqA%252FTX0PogDBmYI%252FAAAAAAAACK0%252FCw9N302oJag%252Fs1600%252F1classe%2525255BL_1958%2525255D.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fcoresdahistoria.blogspot.com%252F2011%252F03%252Festado-novo-propaganda.html%3B550%3B755
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E um passeio por este (http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=imagens+livros+antigos+da+4.%C2%AA+classe+com+salazarismo&source=images&cd=&cad=rja&docid=k4Pnu5HUxB4g8M&tbnid=RlyztiFXvAlptM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Falmanaquesilva.wordpress.com%2F2011%2F08%2F11%2Fla-vamos-cantando-e-rindo%2F&ei=YyKWUavRO6mp0QXe54GwDg&bvm=bv.46471029,d.d2k&psig=AFQjCNEacKxuHNoY8LBKRNAyKVWWa9zEfg&ust=1368880065161999), ou outro semelhante (por onde aprendíamos a ler obrigatoriamente), ilustrará profusa e inegavelmente uma das formas como a doutrinação era feita. Para além de, por exemplo, o pai nosso e a ave maria e o credo e o acto de contrição recitados de manhã, a catequese obrigatória e os ‘catecismos’ onde constavam ilustrações de um racismo gritante, e o cantar do hino, e o levantar-se da carteira para identificar os retratos do Salazar e do Tomás e dizer quem eram e o que faziam, e mais uma lenga-lenga qualquer sobre Portugal uno e indivisível de que faz muito me esqueci, e que não condizia mesmo nada com as guerras que eclodiam nas colónias do tal uno e indivisível. Ou, muito simplesmente, o apresentar de factos e informação e ideias sob a forma de dogmas – que, como todos sabiam na altura, e para bem da própria pele, não seriam nunca para se duvidarem, quanto mais desafiarem.
Mas talvez seja exactamente a isto que querem regressar…?
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Peço humildemente desculpa da *cola*.
Mas a parte de que não dispensa da C. da .R .Portuguesa é aquela
que nos impõe * o caminho para o Socialismo* , porventura?
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Por outro lado que lhe ocorre dizer quando vê (tão amiúde)
jovens com camisolas onde estão estampados os retratos do Che Guevara?
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Licas,
Talvez consiga entender-me : “o caminho para o socialismo” foi votado pelos grupos parlamentares que então aprovaram a CRP. Depois, foi revista. Está como está, igualmente aprovada por maioria. Resta ao actual governo ousar mudá-la, valendo-se dos votos do PP e do P”SD”.
—————————–
Vejo raramente jovens e graúdos com o Che nas camisolas. Mas não tantas vezes como Vc., parece ser “massacrada”. Curiosamente vejo muitos mais neo-góticos do que guevaristas…
“Por outro lado”, nada, na Constituição, nas escolas, nas universidades, ninguém obriga a essa ostentação, ao contrário do que aconteceu, entre outras obrigações, por exemplo com o “S” no cinto da MPortuguesa…
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Rogério, 19:59,
Há muitos anos entrei no “mundo dos fatos”. Nu, só na cama, na banheira, em praias para nudismo ou com moçoilas catitas.
A MPortuguesa foi marginal quando desfilava na marginal de Lisboa, do Estoril, da Figueira da Foz, na Nazaré, e noutras marginais.
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Chiça, que vossemecê ainda consegue ser mais besta que o piscoiso!
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rui a devia ser condenado a regressar à Mocidade Portuguesa.
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Muito bem, Nina
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Ora, não precisava! Sinceramente.
Que eu, por mim, regra geral e feliz ou infelizmente, não tenho muitos aplausos para si, ou para o Rui A., ou pela Helena F Matos – e por isso não posso retribuir de outro modo que não dedicar-lhe a ovação que me faz. Sinceramente.
Só aqui venho, mesmo, debaixo do velho princípio que é sempre bom conhecer o inimigo. E isso muito sinceramente.
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Alguém pode explicar a diferença entre a Mocidade Portuguesa e os actuais Escuteiros?
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AA
Fiz o ensino preparatório na escola Pedro de Santarém, “junto ao jardim zoológico” ai de quem faltasse á mocidade portuguesa ao Sábado ,era chumbo por faltas com certeza.
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