O ensino da Constituição
16 Maio, 2013
O ensino da Constituição é uma grande ideia. Eu teria aprendido muito coisas com isso. Logo na primária teria aprendido a necessidade de abrir caminho para uma sociedade socialista. No Ciclo teria compreendido a utilidade de submeter o poder civil ao Conselho da Revolução. No Secundário ficaria a saber que as nacionalizações são irreversíveis e que a emissão de televisão é um direito exclusivo do Estado. Mais tarde, na universidade, ficaria a saber do princípio da confiança e de como as nossas reformas estão garantidas para sempre.
com esse mau feitio só podes ser do Chelsea 🙂
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Numa frase simples: seria menos ignorante e impreparado.
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Sim, e os portugueses são iletrados, sem sentido crítico e, diria mais, sem a mínima capacidade de pensar. Já o João Miranda não, é o contrário… enfim…
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«Cortes de Passos não têm folga (Económico)
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) avisa que não existe folga orçamental no pacote de medidas de reforma do Estado apresentadas pelo primeiro-ministro.»
Agora percebe-se o menosprezo da Constituição…
Trata-se de gente que prefere e muito precisa é de catecismos e livrinhos de orações…
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fico curiosa: e em que idade ou nível de ensino aprenderia que o estado, enfim, ‘evacua’ (eufemisticamente evitando a blasfémia) diariamente na lei geral do país, e nos cidadãos…?
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O ensino da Constituição é uma grande ideia.
…
Nao sei se o ensino da Constituçao (para tudos) seria tao grande ideia. ???? .
Agora sim, para os assessores governamentais até acho que devería ser coisa imprescindivel e indispensavel. 🙂
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Aprendido a dizer coisa com coisa é que não. Nem com o ensino da constituição, nem com qualquer tipo de ensino, primario, secundario, superior ou outro que se possa imaginar. Ha coisas absolutamente irredutiveis…
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Em suma, o melhor é desconhece-la, porque se a desconhecermos fingimos que ela não existe.Se fingirmos que ela não existe, fingimos que não temos problemas. Se não temos problemas não precisamos de a ler.
.
Rb
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O João “Sem Terra”, não diria melhor.
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Tentemos de outra maneira: se querem mudar a Constituição, não seria verdadeiramente democrático e – atrevo-me a acrescentar – mais correcto permitir às pessoas que a conhecessem?
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Ficaria a saber tudo isso menos o essencial: que a constituição política de um país é para cumprir. E se não a quiserem cumprir que a mudem. Tão simples quanto isso.
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Percebo e concordo com a sua ironia, JoaoMiranda. Tal como a Constituição surge de uma desconfiança saudável perante o processo democrático e funcionamento dos poderes legislativo, executivo e judicial, a mesma (desconfiança) também deve ser aplicada ao conteúdo ou ausência ideológica dela, e por isso só deve ser ensinada a alunos com maturidade para a criticar.
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Talvez tivesse o mérito de ajudar os jovens a conhecer
a complexidade e os excessos constitucionais que alguns
dizem ser um obstáculo ao nosso desenvolvimento!
A ignorância só favorece os “estabelecidos”, como os
que, actualmente se lambuzam no Pote!!!
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Nem sei se a ideia tem algum interesse, uma vez que quem tem obrigação de a respeitar parece desconhecê-la. Mas não percebo porque é que tanta gente entra em pânico quando se fala em estudar a Constituição. Deve ser pela mesma razão que a maioria dos economistas liberais só se interessam por Mises, Hayek e afins… e a maioria dos portistas ficaram contentes por o Benfica ter perdido com o Chelsea. 😉
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É interessante como esta Constituição só consegue existir pedindo 10% do PIB emprestado…
“que a constituição política de um país é para cumprir. E se não a quiserem cumprir que a mudem.”
A Constituição nem se cumpre a ela própria. Segundo a Constituição um Português não pode ser discriminado por motivos económicos – agora vá la ver se só há um escalão de impostos onde todos paguem o mesmo?
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