Mark Thornton para o Blasfémias
Mark Thornton é um economista americano, Senior Fellow do Instituto Ludwig von Mises e autor de várias obras incluindo “The Economics of Prohibition”. Actualmente é o editor da secção de crítica literária do Quarterly Journal of Austrian Economics.
Amavelmente, respondeu a algumas questões sobre dívida e despesa para o Blasfémias1.
Para um europeu, a UE parece dividida entre a necessidade de corte de despesa nos países sobre-endividados e exigências de quantitative easing ao BCE para estancar redução de consumo nos países mais pobres. Opiniões e lobistas de esquerda advogam que o BCE devia seguir a política norte-americana de aumento da moeda em circulação, levada a cabo pelo Fed. Qual a sua visão sobre a abordagem dos EUA?
Oponho-me à abordagem de Bernanke nos EUA. Dinheiro e geração de crédito não podem, de forma alguma, criar produção e riqueza. Só a pode desviar e criar uma estrutura menos eficiente de produção. A chave é reduzir a quantidade de recursos absorvidos pelo sector público.
É muito difícil convencer eleitores que um Estado Social consistindo de mais de 70% do PIB da despesa para pensões e salários de funcionários públicos necessita de cortes. Num país de 10 milhões de habitantes, aproximadamente 60% são recipientes directos do orçamento de estado. Os partidos da oposição têm uma agenda de saída do euro para que ajustes sejam feitos mantendo ou subindo valores nominais de salários, portanto, aumentando inflação. Apesar de ser uma abordagem mais fácil para convencer eleitores, parece um caminho muito perigoso. Qual a sua opinião sobre isso?
A verdadeira austeridade é a redução da despesa através da eliminação de incentivos e diminuição de salários, subsídios e pensões no sector público (ex.: 50% para políticos, 20% para empregados, 10% para pensionistas e 15% para subsídios) assim como cortes nos impostos sobre a produção. Os cortes devem continuar até o governo estar numa posição de redução de dívida excessiva. Benefícios só devem ser restaurados quando a dívida nacional for zero.
Durante muitos anos, empresas do sector público desenvolveram dívidas gigantescas, tornando a sua privatização numa cedência a potenciais rendeiros dispostos a pegarem em empresas falidas. Como podem ser avaliadas as armadilhas associadas com rendas de longa duração num ambiente de permanente mudança de regras fiscais, num país em pleno caos judicial e com estabilidade monetária desconhecida?
Eu faria um processo de reestruturação por falência e privatização das companhias do sector público, mas não conheço as empresas em questão.
O socialismo populista e demagógico está a aumentar na Europa, na medida em que vontade de não pagar dívidas públicas ganha terreno. Vê a actual administração americana como força de impulsão de um Keynesianismo que leva a despesa pública insustentável?
Num dado momento, até nações terão que passar por um processo de bancarrota. Isto forçará a venda de activos estatais e prevenirá que o país se endivide mais. O governo norte-americano está a conduzir um processo insustentável de dívida e despesa pública. As grandes corporações que apoiam as candidaturas políticas querem que estes empréstimos e despesas continuem. A política de crédito fácil de Bernanke permite que continuem. Sem a sua cumplicidade, o Congresso teria que agir e parar este endividamento e despesa.
1 A entrevista não traduzida, no seu original em Inglês, pode ser consultada aqui. | English original found here.

O prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, sublinhou hoje que Portugal vive um “pesadelo” económico-financeiro e questionou como é suposto ultrapassar problemas estruturais, igualmente existentes em outros países, “condenando ao desemprego” milhares de trabalhadores.
“Não me digam que Portugal tem tido más políticas no passado e que tem profundos problemas estruturais. Claro que tem, e todos têm, mas sendo que em Portugal a situação é mais grave que em outros países, como é que faz sentido que se consiga lidar com estes problemas condenando ao desemprego um grande número de trabalhadores disponíveis?”, frisa Paul Krugman em artigo hoje publicado no seu blogue, “Consciência de Um Liberal”.
O prémio Nobel da Economia comentava no seu blogue um artigo hoje publicado no jornal “Financial Times” sobre as condições “profundamente deprimentes” em Portugal, centrando-se na situação de empresas familiares, que foram até agora o núcleo da economia e da sociedade do país.
Política monetária e orçamental expansionista
Para Paul Krugman, a resposta a estes problemas “conhecidos há muitas décadas”, reside numa política monetária e orçamental expansionista.
“Mas Portugal não pode fazer as coisas por conta própria, porque já não tem moeda própria. ‘OK’ então: ou o euro deve acabar ou algo deve ser feito para fazê-lo funcionar, porque aquilo a que estamos a assistir (e os portugueses a experimentar) é inaceitável”, sublinhou.
O economista defende uma expansão “mais forte na zona do euro como um todo”, “uma inflação mais elevada no núcleo europeu”, tendo em mente que o Banco Central Europeu (BCE), assim como a Reserva Federal Americana, são contra taxas de juro próximas de zero.
“Pode e deve tentar-se aplicar políticas não convencionais, mas é preciso tanta ajuda quanto possível ao nível da política orçamental e não uma situação em que a austeridade na periferia é reforçada pela austeridade no núcleo”, frisou.
Mas pelo contrário, reforçou, aquilo a que se tem assistido nos últimos três anos é a uma política europeia “focada quase que inteiramente nos supostos perigos da dívida pública”.
“O importante agora é mudar as políticas que estão a criar esse pesadelo”, concluiu.
Krugman estudou o caso português no pós 25 de Abril
Num outro ‘post’ no seu blogue, Paul Krugman lembra como em 1975, logo após a queda da ditadura em Portugal, o então governador do Banco de Portugal, José da Silva Lopes, que veio a ser ministro das Finanças, pediu aconselhamento especializado ao Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Depois de uma primeira visita de professores senior, da conhecida faculdade norte-americana, conta ao Nobel da Economia, no verão de 1976 Portugal contou com a ajuda de cinco estudantes do MIT, entre eles Miguel Beleza, mais tarde Governador do Banco de Portugal e ministro das Finanças, assim como o próprio Krugman.
“A julgar pela reputação académica de que [estes responsáveis] viriam a gozar mais tarde, eles [portugueses] tiveram um grande grupo. Um ano depois chegariam David Germany, Jeremy Bulow, e, imaginem quem, Ken Rogoff”, (conhecido defensor da austeridade), refere o economista com humor.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/paul-krugman-diz-que-portugal-vive-um-pesadelo=f809915#ixzz2UuOw9rjC
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Pode sempre optar pelo comprimido azul, sim.
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Realmente este Premio Nobel do Krugman é uma desgraça… bom mesmo.mas mesmo bom é o Mark, que parvo que eu sou….
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quem é esse MT?
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o VC esqueceu-se de lhe falar no buraco do BPN, nas PPP, nas swap e por aí fora. Se lhe tivesse falado ele começaria assim: “agora que todos esses corruptos estão presos os seus bens apreendidos” (pq assim teria acontecido na país dele)…
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O prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, sublinhou hoje que Portugal vive um “pesadelo” económico-financeiro e questionou como é suposto ultrapassar problemas estruturais, igualmente existentes em outros países, “condenando ao desemprego” milhares de trabalhadores.
…
Como Krugman no fundo( continua sendo economista) nao constata quais “portugueses” estao o viver um “pesadelo” ecónomico-financiero nem citar os condenados ao desemprego por milhares. Peanuts…
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Krugman, além de ser um dos maiores activistas dos democratas, talvez superado ligeiramente pela Ann Coulter para os republicanos, também sugere cortes salariais de 30% para Portugal. Pode ser partizan mas não é estúpido.
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Respondeu muito bem!
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Pelo que depreendo está certo se o sector privado se endividar porque terá de o fazer para a economia avançar pelo que terão de investir para competir no vazio do estado, por exemplo em salários para captar os mais capazes (tipo futebol com os ordenados pornográficos que se praticam levando ao endividamento dos clubes) e na competição terão de entrar no ciclo de maior investimento criando mais crédito gerando divida que se irá acumulando exatamente o que aconteceu com a divida “privada”
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Esse “ter que endividar”… A tendência intervencionista trouxe-nos aqui.
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Então explique-me como faz para competir ou para investir? Pede emprestadado?
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Se eu lhe disser que não se faz nada excepto desamparar a loja, não vai acreditar, pois não? Então eu elaboro: sistema de justiça funcional, sistema fiscal perceptível e sem variabilidade consoante a maré e abolição sistemática de entraves burocráticos.
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Os “citadores” do “ABC” de Krugman, são tal qual como garotos que se empanturram com bombons – porque foi a avó que deu – esquecendo-se das recomendações da dita, para haver moderação na comezaina.
É que o homem – apesar de ter um pouco de Beppe Grillo da economia – não é delirante de todo, e coloca como condição um corte da ordem de 30% nos salários e pensões.
Simulação de desvalorização cambial, a que tais citadores jamais se referem.
Claro que a fé debiloide em acreditar no equivalente em dinheiro, ao milagre dos peixes, é a mais “votada”
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Os Americanos são mesmo burros… segundo os ultimos dados, baixaram o defice, e aumentaram o emprego com as suas politicas expansionistas, são mesmo parvos, porque não imitaram os “craneos” europeus com as respectivas politicas de austeridade?
Burros mesmo! Irra!
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os americanos têm moeda própria que constitui 60% das reservas mundiais dos outros bancos centrais. Se não fosse isso não poderiam ter chegado aqui. Mas os outros tb não se podem desfazer dos dólares. Não são idiotas ao ponto de os trocarem por euros… Por isso a coisa vai-se aguentando para os americanos.
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Quais politicas expansionistas?
Está a falar do sequestro -cortes na despesa- que o Krugman jurava que iria conduzir a uma recessão como na Europa? E também aumentaram impostos.
Pelos vistos a austeridade nos EUA resultou em defices menores e maior crescimento económico.
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Oh la la! Um estrangeiro! Logo, julgo que tudo o que ele diz é verdade.
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Qual estrangeiro? O Krugman ou o Thornton…
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Nao consigo entender porque ninguém quer saber nem pede opiniao de economistas chineses sendo como é o pais daquela gente(na actualidade) com mas empreendorismo e mais empreiteiro…enfim.
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A pergunta que faltou fazer:
– Este governo, de maioria absoluta, que já leva quase três anos, populista q.b., e que prometeu que seria a cura para todos os males que assolavam o País (ainda que na altura tivessem sido todos personificados em José Sócrates), não consegue com as previsões que fazem batam certo com a realidade. Acha que devemos tentar mudar a realidade ?
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Quase três anos? Acha que pode estar mais atento à “realidade”?
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A *realidade* (como o Natal) é quando um homem quiser . . .
A canção é uma arma da *burguesia* . . .
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Caro Vítor, disseram mesmo isto ao homem? E ele acreditou? E se acreditou, chamam-lhe economista?
– “É muito difícil convencer eleitores que um Estado Social consistindo de mais de 70% do PIB para pensões e salários de funcionários públicos necessita de cortes.”
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Assim, compreende-se melhor o disparate da resposta:
– “A verdadeira austeridade é a redução da despesa através da eliminação de incentivos e diminuição de salários, subsídios e pensões no sector público (ex.: 50% para políticos, 20% para empregados, 10% para pensionistas e 15% para subsídios)”.
Ou eu entendi mal ou então estamos mesmo condenados às profundezas do inferno. 😉
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Disse, sim. E a resposta dele é diferente da que eu daria. Eu cortaria 30-40% a todos.
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Este governo está a governar muito bem –note, muito bem, porque só bem não nos garante sucessos–, de modo adequado, para reerguer a economia, dinamizar mercados, consolidar as finanças ? — até meados de 2015 ?
Ou espera, VCunha, mais “previsões erradas” ?
(Nem quero referir-me à insensibilidade humana de VGaspar/PPCoelho/Troika…).
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A “insensibilidade humana” é muito bom! 🙂
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Vítor,
Você cortar 30 a 40% dos vencimentos e pensões se representassem 70% do PIB eu só não lhe daria um elogio porque acharia que o corte deveria ser superior a 50%.
Mas enganar o homem dizendo-lhe que as pensões e vencimentos representam 70% acho que foi má ideia. E ele acreditar é uma coisa espantosa. Não pode ser economista de maneira nenhuma. Confirme lá bem.
“…a massa salarial e as despesas com pensões. Em conjunto, estes dois itens representam 24% do PIB”.
http://www.opais.net/pt/opais/?det=30869
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Obrigado, Fincapé, por ter encontrado um erro na formulação da frase: é óbvio que estamos a falar de 70% da despesa, não do PIB. A despesa representa, grosso modo, 50% do PIB.
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Não necessita de agradecer. Mas fiquei na dúvida se foi essa a informação que o tal senhor recebeu. E continuo com outra dúvida: se refere que a despesa do Estado é 50% (embora seja já menor) ou se refere que reformas e salários são 50% do PIB.
Uma dúvida ainda maior: se tem as contas relativamente ao valor dos serviços prestados pelo Estado. Serviços médicos, considerando transplantes e outros, da educação, da justiça, do património comum (praças, ruas, estradas, pontes… mais museus, bibliotecas…) e ainda prestações sociais com reformas, desemprego, etc.
É que todas as análises são feitas considerando que o Estado tem despesas e nunca tem serviços e outras contrapartidas.
Claro que neste assunto, como na falsamente chamada reforma do Estado, não espero qualquer estudo. Os estudos e as contas estragam sempre os nossas convicções. 😉
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A beleza do Estado não é complacente com a realidade deste gastar o que não tem. Não precisa de nenhum economista para lhe dizer isto. Aliás, um economista pode ser até prejudicial, já que uma grande maioria anda enganada no ramo.
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Já vou ser chato, mas…
Quando digo estudos é mesmo estudos, não coisas feita pelos economistas do regime, parecidos com os que são feitos pelas instituições internacionais com as conclusões que interessam aos governos. Aos economistas do regime fechava-os numa sala e quando fosse necessário fazer uma contazita, mais técnica, pedia-lhes ajuda. Mas depois confirmava e comparava com a realidade. É que, por exemplo, tendo até em atenção um post mais recente sobre a SRU, se uma autarquia fizer uma rua, isso é despesa para os economistas do regime. Mas todos aqueles que lá passam acham que foi um investimento, porque é por lá que passam quando andam a tratar da sua vida e dos seus negócios. Por exemplo, um museu para um economista do regime é uma despesa. Mas para todos os hoteleiros é um investimento, porque os milhões de turistas vêm a Portugal por causa daquele e de outros museus.
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Também acho que o Estado se portou mal, gastando muito acima do que aquilo que devia, e fazendo obras que poderiam esperar, tudo para benefício… de quem? Diga o Vítor. O povo, esse, tem as costas larguíssimas. Agora, o liberalismo defende os beneficiários, critica os governos, e bem, e arrasa o povo, culpadíssimo.
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Fincapé, estudos económicos costumam ser coisas bizarras. Fique-se pelo Bastiat que não tem nada que enganar.
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O meu amigo é um brincalhão. 😉
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Pois é, e o ‘pedregulho’ nas opiniões, teorias e adivinhações académicas ?
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simplesmente a cupula planetária a que obedece a fabricação de mais notas e moedas é uma Piramide de Ponzi,
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portanto incontrolada e incontrolavel, sem exatidão, ordem ou disciplina ansolutas,
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donde o rigor dos deficits zero ou até x% ou outras teorias adivinhatórias são uma treta de crentes no rigor e na disciplina financeira que não existem,
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salvo para setores financeiros quem em proveito próprio vendem a ideia em proveito que domesticam a piramide ponzi da fabricação e criação de dinheiro com ‘cientifismos’ de ciencia exata de rigor e disciplina, quando não é,
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apenas porque o dinheiro é fabricado em piramide de Ponzi e de váriadissimas maneiras. E continuará a sê-lo ad eternum,
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daí aquela coisa da ‘fiducia’, o acreditar para confiar.
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Estes gajos mesmo depois da falência total das suas descabeladas teorias continuam a atazanar o pessoal com estas moengas de meados do século passado.
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http://www.youtube.com/watch?v=EQr9FamvfB0
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Entrevista com perguntas mais palavrosas que as respostas…
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Estou a competir com o José Gomes Ferreira. Também quero ser presidenciável no Facebook.
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A insensibilidade humana de VGaspar/PPCoelho/Troika, é, para si (07:54), “muito bom” !…
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“Insensibilidade humana” é uma expressão tão genial como “espiral recessiva”.
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É curioso como, nos cenários traçados pelo Prf. Thornton, nunca aparece um só com as consequências políticas (internacionais) do que defende, Um só.
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Tome então um traçado do Prf. Krugman.
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Porquê? As restantes medidas de política económica limitam as consequências ao interior das fronteiras dos estados???
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Quer elaborar?
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União Eurpeia: consegue dizer-me qual vai ser a orientação geral nos próximos- digamos- cinco anos? A continuar a orientação actual e com a inevitável transferência de riqueza do Sul para o norte (algum), consegue prever as consequências políticas disso? Apesar de sabermos que, como dizia o outro, o capital não tem pátria, consegue prever as consequências das contrapartidas da entrada de capitais angolanos e chineses? Isto, só para começar…
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Segui o seu link e fui ter aqui
http://www.tradingeconomics.com/portugal/indicators
em que se advoga,entre outras coisas tal como o Vitor já mencionou, a reforma da justiça, da legislação laboral, a saída do euro.
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Saída do euro é excelente para podermos perpetuar o sonho da desgraça socialista.
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Insensibilidade humana-de e espiral recessiva, ambas em vigor neste momento.
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Insensibilidade recessiva e espiral humana.
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Então, vitorcunha? Não há nada, nada, nada?
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“Durante muitos anos, empresas do sector público desenvolveram dívidas gigantescas, tornando a sua privatização numa cedência a potenciais rendeiros dispostos a pegarem em empresas falidas”.
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Esta também está engraçada. Que empresas são essas? As que já foram e estão para ir, ou as que gostaríamos que tivessem ido, mas não vão?
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Deixei de seguir em 2011. Talvez tenha reduzido, entretanto.
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Quanto a essas, espere sentado.
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Trocadilho (14:02) inócuo.
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Parece que do que ninguém quer falar é da inviabilidade político-económica desse rectângulo à beira-mar plantado. Razões para começar a pensar em emigrar (eu tratei disso há uns 30 anos atrás).
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Essa é que é essa!
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A inviabilidade político-económica do rectângulo é o estado absorver metade do PIB.
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* Opiniões e lobistas de esquerda advogam que o BCE devia seguir a política norte-americana de aumento da moeda em circulação, levada a cabo pelo Fed.*
Eu sou de direita e defendo que se há uma razão para o BCE não seguir estritamente a política do Fed é por esta ser demasiado tímida. O Fed deveria ser mais agressivo e o BCE deveria ser muito mais agressivo.
Se a ignorância da esquerda em matérias económicas não surpreendente, é estarrecedor observar como um obscurantismo radicalmente ignorante em termos de política monetária parece ter tomado conta de parte substancial da direita nos últimos tempos.
O Milton Friedman tinha, como quase sempre, razão – há falácias que nunca morrem:
“After the U.S. experience during the Great Depression, and after inflation and rising interest rates in the 1970s and disinflation and falling interest rates in the 1980s, I thought the fallacy of identifying tight money with high interest rates and easy money with low interest rates was dead. Apparently, old fallacies never die.”
Isto para dizer que há muita gente na direita -e, desconfio, isso inclui a maioria dos economistas que se auto-identificam como de direita, pelo menos entre aqueles que têm um módico de literacia em política monetária- que se opõe fortemente às políticas de austeridade monetária do BCE e do Fed.
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À margem,
coisas das Religiões:
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=Discovered tied to Freemasonry, French priest stripped of functions
http://www.catholic.org/international/international_story.php?id=51125
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=NYC Mayor Candidates concerned over Jewish blood-sucking circumcision ritual
http://www.presstv.ir/detail/2013/05/31/306428/nyc-candidates-concerned-over-jew-ritual/
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Joana,
não sendo eu economista creio que apesar de tudo a moeda devia ser um meio de medir valor. Ora essa função da moeda encontra-se enormemente distorcida e por isso um processo inflacionista apenas interessaria se conseguisse transferir os recursos para as mãos das classes activas, produtivas. Mas estando esse processo muito “politizado” (e reconheço que é difícil resistir à tentação – haja em vista a necessidade de todos os partidos satisfazerem as suas vastas clientelas…) as coisas tenderão a acabar numa selva do salve-se quem puder. Ou então a democracia vai passar rapidamente de moda.
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