Dois casos
Nuno Crato e António Costa começaram Junho com a ameaça de greves que claramente lhes podiam trazer sérios problemas pois os respectivos sindicatos ameaçavam com greves em períodos particularmente sensíveis – os exames no caso de Nuno Crato, as festas de Lisboa no caso de António Costa.
Nuno Crato e os sindicatos dos professores não chegaram a acordo. E vai haver greve. António Costa viu os sindicatos levantarem o pré-aviso de greve.
Em ambos os casos a palavra mobilidade está no cerne das discussões. E porque a realidade se imporá este regime excepcional dos trabalhadores da função pública chegará ao fim. O que está agora em causa é saber qual das estratégias será melhor sucedida:
a) contemporizar como fez António Costa para que em ano de autárquicas não se vejam imagens de Lisboa cheia de lixo e no próximo ano consigo já reeleito ou a caminho de outras candidaturas se atacará outra vez o problema ?
b) não recuar como fez Crato e criar ao governo aquela que pode ser a sua maior derrota ou vitória?
Obs. A propósito de acordos que evitaram greves e nos criaram grandes problemas convém recordar o acordo de 1999 com os pilotos da TAP

http://omocho.info/mocho4/?p=8689
Acerca do tal prato que se serve frio….
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Gangs !, HMatos, gangs !.
vc. ainda vai a tempo de propôr a este governo que faça requisições civis sempre que estejam marcadas greves e coloque em campo gangs para amedrontar assalariados e sindicalistas.
Também pode sugerir ao governo que numa tão ansiada revisão da Constituição, cerce o direito à greve. Aproveitem enquanto têm maioria.
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” … e coloque em campo gangs para amedrontar assalariados e sindicalistas.”.
Sim, para equilibrar, porque gangs para amedrontar quem não quer aderir à greve já existem, impunemente, há muito tempo.
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Sempre que o executivo é alvo de justas e crescentes críticas, reabrem a torneira da propaganda/ajuda ao governo : desde quarta-feira, os serviçais (políticos, economistas, jornalistas, comentadores), começaram a colocar na opinião pública que “só daqui a uns anos” ou “daqui a uma década” se concluirá que este governo “agiu bem”, “governou bem”.
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Estes gajos não dormem, apre.
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Melhor caso (exemplo) será o SE Rosalino a falar sobre ‘requalificação’. E a sua ‘convicção’ de que os requalificados regressarão à Administração Púbica. http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3263560
É supostoi que a requalificação é um despedimento encapotado.
Afinal, no entender do SE é uma ’tournée’. Não será uma volta ao bilhar grande?
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Este país parece que só tem professores. è todo o dia professores . Então e os milhares de outras actividades
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Estes dois casos são paradigmáticos. Ilustram na perfeição a forma de estar na política do Dr António Costa, do Dr NunoCrato e dos Sindicatos:
– O Dr António Costa cedeu porque sempre colocou em primeiro lugar a sua carreira política. Está na política para ser servido, não para servir. A sua cedência custa milhões aos Portugueses? Pouco interessa, não saem do seu bolso…
– O Ministro Nuno Crato, na linha seguida pelo atual Governo, cumpre uma missão. A de reformar e viabilizar financeiramente o Estado Social. Ceder não é opção.
– Os sindicatos, festivaleiros como sempre, continuam a guarda avançada de certos partidos, mesmo que para isso prejudiquem os trabalhadores que deveriam representar!
Resultado: A greve à recolha do lixo nas FESTAS de Santo António é desconvocada, a greve aos EXAMES nacionais mantém-se!!!
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