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Burocracia

13 Junho, 2013

Se perguntarem a um português se em Portugal há excesso de burocracia, ele responderá que sim. Se perguntarem ao mesmo português como é que se combate a economia paralela (ou a corrupção, ou os acidentes de trânsito ou o estacionamento em segunda fila ou qualquer outra deordem) ele dirá que são necessárias mais leis e mais fiscalização.

12 comentários leave one →
  1. Tiradentes's avatar
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    13 Junho, 2013 11:27

    e muito mais funcionários e muito mais fiscais e mais legislação que enquadre os fiscais e os funcionários e muito mais formulários em papel e electrónicos para preencher e de preferência pagar e caso não chegue…..mais uma taxa aqui ou taxa ali para suportar esse serviço extra,de interesse nacional e patriótico …….

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  2. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    13 Junho, 2013 11:38

    Quem conhece os problemas de organização de sistemas sabe o que é realmente a burocracia e como ela é necessária.

    Infelizmente a generalidade das pessoas falam da burocracia de um modo distorcido e incompleto, referindo-se a ela como a parte administrativa que vai para lá da necessidade (que varia em função dos parâmetros a atender) ou da funcionalidade e eficácia comummente expectável.

    Já a corrupção é o dia-a-dia deste país, vigorosamente alimentado há décadas por PS e PSD (este ainda em maior medida tal o controlo que exerceu historicamente em pequenas e médias autarquias durante décadas), que trataram (e tratam!) de moldar o labirinto legislativo que matiza e faz desembocar a corrupção num equivalente a uma mera estratégia de desenvolvimento, de «trading», de «context expenses», etc…

    Uma maravilha…

    E depois ainda vão atrás do povo com estas perguntinhas-anzol de bolso para os distrair…

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  3. António Parente's avatar
    António Parente permalink
    13 Junho, 2013 11:42

    Ou seja, sem leis não há crimes.

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  4. Piscoiso's avatar
    13 Junho, 2013 12:00

    Perguntei à minha tia Vitalina como se combate o estacionamento em segunda fila e a resposta não se fez esperar:
    Com ruas mais largas.

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    • Slint's avatar
      Slint permalink
      13 Junho, 2013 12:46

      Como resolver os problemas de acidentes nas estradas? simples:
      se o limite máximo é 120 km/h nas estradas portuguesas porque é que os carros andam mais que isso? se saírem da fábrica com um limite máximo de 120 km/h, já é uma grande ajuda. O resto vem pela educação, nas escolas, em casa. Aumentar as multas não resolve nada, por isso é que costumo dizer que a política não resolve problemas.

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    • Slint's avatar
      Slint permalink
      13 Junho, 2013 12:49

      Acaba-se com os carros no centro das cidades, que diga-se seria excelente! Renovam-se os transportes públicos, aumentam-se, modernizam-se etc. etc. e apenas seria possível circular de veículos privados nas estradas nacionais e auto-estradas.

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  5. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    13 Junho, 2013 12:04

    Pode ser até que a generalidade dos portugueses FALE da burocracia dessa forma administrativa, porque é isso que sentem na pele no seu dia a dia.
    É verdade que os partidos do arco do poder são especialmente responsáveis por toda uma legislação que ao longo dos anos tem protegido a corrupção, tudo aliás constitucionalmente,e que mesmo assim e talvez por causa disso a grande maioria do eleitorado que vai beneficiando à sua escala dela ( umas mais que outras claro) vai votando neles deixando os supostos anti corruptores que nunca mandaram nenhuma dessa legislação para o TC, continuam a ter 20 ou menos por cento da “confiança” dos portugueses.
    Aliás uma parte significativa dela está bem escudada nas conquistas de abril e outra nos ganhos civilizacionais e ….talvez por isso …..falam falam ….e não fazem nada.

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  6. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    13 Junho, 2013 12:15

    A tia Vitalina era da escola do Guterres e daquele supremo engenheiro Cravinho que para acabar com os engarrafamentos na ponte sobre o Tejo (e depois nas scuts que iam dar lucro) promoveu finalmente a terceira faixa.
    Ao “doido” do Edgar Cardoso que disse que em poucos anos estaria completamente engarrafada novamente aquilo foi pior do que fizeram ao Medina Carreira e ao António Barreto ( noutras áreas).
    Eram anti-progresso, fascistas dos sete costados, anti-socialistas , em suma….doidos mesmo.
    O que nos vale é que as Scuts já estão a dar lucros como sempre deram…….

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    • YHWH's avatar
      YHWH permalink
      13 Junho, 2013 12:37

      A Vasco da Gama, paga pelo pagode, também está a dar lucro para os mui privados Lusoponte ou BPN 2…

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  7. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    13 Junho, 2013 15:59

    “Prontes”..veio o contra-ponto que justifica o socialismo com os fássistas neoliberais.
    Pelo que entendo é…..se eles podem ….nós os socialistas também podemos.
    “Portantes”……. mesmo que sejam erros capitalistas neoliberais os cometidos pelos próprios são sempre piores dos que os cometidos por outros que não o sejam. E se forem socialistas muito menos.
    Só assim a Vasco da Gama foi terminada no tempo do Gugu com um custo de 50% acima do previsto ( ai cravinho cravinho—-o psd já tinha mamado era preciso dar de mamar ao ps) de 120 milhões para 180 milhões e a mama foi do bpn….entendi-te ó Vasquinho.

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  8. André's avatar
    André permalink
    14 Junho, 2013 08:21

    Eu responderia que basta colocar a lei a ser cumprida por todos os portugueses. As multas eram passadas e os carros eram imediatamente rebocados do passeio/estrada onde estivessem e se as pessoas não pagassem a multa no prazo de dois meses o Estado consideraria o carro como um produto de exportação para pagar o valor da multa (ou seja, vendia o carro e ganhava dinheiro).
    Para os problemas de desrespeito pelo código da estrada, a solução é ainda mais fácil, apreensão imediata da carta de condução (mediante um sistema de pontos, informatizado e de fácil execução) e aplicação de multas de valores muito elevados.
    A fuga ao fisco é mesmo básica. No caso de ser um cidadão bloqueava-se-lhe o acesso a todos os serviços públicos até pagar os impostos (com juros). No caso de ser uma empresa, nacionalizava-se a empresa para pagar os impostos. No caso de ser uma empresa estrangeira, obrigava-se apenas ao pagamento de uma coima imediata (sem direito a recurso) equivalente a todos os lucros do ano da filial portuguesa.
    Como é óbvio, todas estas medidas tinham um caráter imediato, sem decisões dos tribunais, uma vez que eram crimes em flagrante delito, onde a culpa já está mais do que provada.

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