Rescaldo da maior defesa de sempre da escola pública
26 Junho, 2013
As reivindicações que ouvi
- Derrubar o governo.
- Semana de 35h.
- Fim de mobilidade.
- Dignificar a carreira.
- Obter progressões.
- Descongelar salários.
- Contratação de precários.
- Defender a escola pública.
Os sucessos que ouvi
- Reverter horário de directores de turma da Lurdes Rodrigues.
- Compreender que mobilidade tem critérios.
- Assegurar que os que se iam reformar se vão reformar.
T-shirt da semana
Fiz greve aos exames e tudo o que consegui foi duas horas para directores de turma.
Já disponível em todos os tamanhos na Grande Loja Blasfema. Para stora e stor. Se fez dieta em defesa da escola pública, verifique as suas medidas actuais.
Para quem pretende criticar a escola pública, parece-me que escolheu a estratégia errada. Mas quando desvaloriza o que os professores conseguiram para os diretores de turma, revela, mesmo, ignorância. Se tivesse filhos na escola, sabia que eles (os diretores de turma), muito mais do que indivíduos que entregam uns papéis, são autênticos assistentes sociais, que se apercebem e tentam resolver problemas das famílias. Dir-me-á que para isso há outros serviços. Pois há, mas não funcionam. É assim a vida…
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Ó Fernando Oliveira Martins, nao te incomodes mais o menino diz que nas últimas semanas estivo com um tapao enorme de cera nos ouvidos e ná de ná. Rien de rien. Nothing.
Como ja solucionou podes intenta-lo novamente a partir de hoje.
PS. Condiçao necesaria e conveniente falar-lhe (ainda que baixinho) em british. No é preciso nem necessario falar com vocabulario ou argot dos reformados.:)
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Na minha terra é assim: padrinhos têm que dar folar.
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««(os diretores de turma), muito mais do que indivíduos que entregam uns papéis, são autênticos assistentes sociais, que se apercebem e tentam resolver problemas das famílias. »»
.
Um bom resumo do sistema perverso que foi construído à volta da escola pública. Quem é que da classe média quer os filhos em escolas em que os professores em vez de ensinar são assistentes sociais?
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Ora aí é que está!
Por isso as horas da direção de turma são importantes.
Para que os diretores de turma possam ensinar nas suas horas letivas e fazer esse papel de assistente social (atribuído pela legislação) sem comprometer as aprendizagens dos alunos.
Portanto, o que pretendia o governo com a alteração? Descridibilizar a escola pública, por certo.
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Ou seja, como isso vem do tempo da Lurdes, este governo deu aos professores duas horas para serviço social que tinham sido retiradas pelo governo anterior.
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Mas o que é que vem do tempo da Lurdes?!?
Você está confuso…
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Z,
Fico à espera de uma greve de professores contra o desempenho de tarefas estranhas à actividade lectiva (eg assistente social)
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Caro João Miranda,
Não tem nenhum amigo que lecione nos colégios privados? Se tem, fale com eles para ver as tarefas a que são obrigados, sem poder sequer pestanejar.
Se não tiver, eu arranjo-lhe vários que lhe podem dizer. Antigamente, ao fim de uns anos conseguiam entrar para o público. Agora, chapéu: têm de comer e calar. 😉
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Então a vida é melhor no público que no privado? Se queriam tanto passar para o público…
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Vítor, você é tão hedonista. Coloca sempre a questão em termos de melhor vida. 🙂 Eu estava a falar em liberdade e em tarefas inúteis e segundo me consta. 😉
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Meus senhores no meio é que está a virtude, leva-nos sempre aos ceus… bom, no publico fala-se demais e tudo bem, no privado fala-se de menos, senão…RUA!
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Qual “em vez de ensinar”? Para além de…
Vejo que, ou não tem filhos, ou frequenta pouco a escola deles.
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Porque é que quando alguém pretende falar com o professor de Português ou de Matemática (por exemplo) do seu filho, este tem que pedir primeiro ao Director de Turma que sonde os referidos professores para ver se eless aceitam ou não disponibilisar-se para isso e a que horas (eles podem recusar-se), para só depois (em caso afirmativo) autorizar este progenitor a entrar em comunicação directa com eles? E porque é que se estes professores não estiverem interessados em falar com o encarregado de educação em questão, a este só lhe resta falar com o director de turma sobre o assunto ? Ou já não é assim?
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O Vitor tenta, deseperadamente, apoucar o entendimento alcançado.
Compreende-se.
Imaginem que os trabalhadores começam a acreditar que a sua voz tem de ser ouvida.
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Pede-se demissão do governo, obtém-se duas horas para directores de turma. É como o Atlético de Vila Chã que vai ser campeão europeu e/ou terceiro da taça da distrital B.
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O vitor inventou aí uma meia dúzia de reinvindicações.
Fica-lhe mal.
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Voz, voz . . . .BERROS. E o Governo começando com tantas farroncas
acaba por ceder em tudo e mais alguma coisa__________desprezível.
E ASSIM se prova que resolver os reais problemas não mereceu qualquer atenção.
Como *subproduto* a contestação a *coice* dá sempre o resultado de eternizar
a vertente cooperativa. Mais: um Partido anti-democrático infiltra-se na direcção
do Sindicato e provoca o que lhe faz mais jeito estrategicamente: ______um HORROR!
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Tenho uma informação confidencial vinda do SIS, segundo a qual a próxima fase de avaliação da Troika corre o risco de terminar com uma nova retenção do cheque internacional com o qual vão ser pagas, entre várias outras coisas, estas “conquistas” do proletariado docente. E com o cheque retido, lá virá a necessidade de revisão urgentissima do acordo agora alcançado, caso contrário o pagamento do salário das massas docentes com dinheiro da Troika vai ao ar!
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Post muito divertido. Efectivamente, mal este Governo mostre resultados macro-económicos sólidos e a trajectória do desemprego e da recessão se invertam, o balão do pedido avulso e sôfrego pela demissão do Governo deixará de ter argumentos. É uma questão de tempo. É só fazer as contas.
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Se os pedidos de demissão do governo viessem acompanhados de propostas que não sejam o regresso à despesa desenfreada, então seriam pedidos de demissão muito bem vindos.
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Vítor, quando os governantes passarem a andar de transportes em vez de carros de luxo pagos com o nosso dinheiro, com dezenas de motoristas prontos para todo o serviço, quando os merdas dos jotinhas deixarem de enxamear os partidos (todos eles) para subirem fácilmente na vida e estragar a vida aos outros com a sua incompetência, quando os barõezinhos e os baronetes deixarem de saltitar de empresa em empresa e de banco para banco, espalhando merda e incompetência que depois vamos todos pagar, quando governantes deixarem de andar rodeados de gorilas pagos com o nosso dinheiro, quando acabarem as negociatas e falcatruas com swaps, privatizações e offshores, tudo sem a mínima transparência, quando ainda por cima essa gente é premiada pela merda que faz, então sim, poderemos discutir as tais propostas que não comportem uma despesa desenfreada para todos nós.
Continue a batalhar contra a escola pública e contra tudo o que é público, só lhe fica bem e é um favor que faz aos verdadeiros despesistas do estado.
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Quer fechar offshores? Esses países não terão nada a dizer sobre o assunto?
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palavrossavrvs
Que sentido de humor que você tem…
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1berto
Quando tivermos uma mentalidade mais rigorosa, mais organizada, mais responsável
Quando eliminarmos a mentalidade do desenrascanço, do improviso, do chegando à altura logo se vê, de chico- espertos, manhosos todods os dias, tudo o disse tem fortes possibilidades de se tornar realidade!…
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Com este cunha não são publicados os comentários de que ele não gosta. Fala-se na lurdes e ele entra em transe. Que bela ‘democracia’!!!!
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Não há qualquer comentário seu retido. Mas se continuar a mentir sobre o assunto passa a existir.
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PELO FIM DAS COMISSÕES NAS CONTAS:
http://www.deco.proteste.pt/conta-sem-custos
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VC
se quiser, pode alternar com Poiares Maduro no breefing diário sobre os “sucessos” do governo para papalvo sorver como “êxitos”, presume-se que continuados.
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Tem que se decidir: ou a greve custou algo a professores (e portanto, perderam), ou não custou (porque ganharam).
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“custou” (entre aspas para o entusiasmar) descontos no ordenado e ganharam o braço-de-ferro.
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Então o saldo é positivo.
Está a queixar-se de comprar uma garrafa de água para não morrer de sede.
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errata,
briefing
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Ir de férias, viajar cá dentro ou lá para fora nas condições actuais é um luxo ao alcance de poucos, da classe média superior para cima. Os professores situam-se na classe média superior, as marcações nas agências de viagem estão feitas, o período oficial de férias começa a 15 de Julho, o tempo começa a escassear e antes que as férias vão ao ar e as viagens, fizeram sentir isso aos sindicatos e os sindicatos numa pirueta, decidiram acabar com a greve, dizem eles, sem estar ainda nada assinado, dizem que foi uma acta. Os sindicatos não costumam ter estes desmazelos, mas as férias, as férias, fizeram-nos reflectir e voltar a concluir o trabalho que está por fazer. Não foi pelos lindos olhos dos alunos e dos pais que eles agora vão fazer as reuniões de avaliação. Foi os “trocos” dos descontos na folha salarial e as lindas viagens em perspectiva. É verdade que nestas greves era uma imensa minoria que as estava a inviabilizar, são estes e os sindicatos que fizeram esta pirueta e tentam iludir-nos que alcançaram grandes vitórias.
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VC, 11:14
por essa sua lógica, Vc. se fôr patrão com lucros, declara inesperada falência para ficar com todo o dinheiro e alguns bens : se fôr assalariado, para ter dinheiro à fartazana dá a golpada ao patrão !?
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Não sei o que é uma falência com lucros.
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Tem de se informar.
(Golpadas inesperadas de alguns empresários, incluindo tugas, Vc. nunca soube nadinha ?)
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Não. Tem aí cópia desse número do Avante!?
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Vítor, é mesmo verdade que não sabe o que é uma falência com lucro? Essa expressão, do MJRB, não é a tecnicamente mais adequada, o mais correto seria falência fraudulenta. Já ouviu falar pelo menos disto? Você não pode estar sempre a perguntar coisas assim à tola, fica-lhe mal, parece o irmão da mafaldinha. Mas você é que sabe. Você é o sonho de qualquer academia de explicadores.
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Eu até sei o que é injectar dinheiro na Qimonda para aguentar empregos dois ou três meses à custa do contribuinte.
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Deve haver falências fraudulentas. Dê exemplos.
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Deve haver? Dê exemplos? Você torra a paciência ao mais santo dos professores. Nem o Sebastião da Gama.
Por falar nisso, agora um teste americano para o Vítor.
Os professores do privado fazem menos greve do que os do público, porque:
1 – Estão satisfeitos e empenhados na prossecução do objetivo comum da empresa.
1 – Pensam mais nos alunos do que neles próprios, ao contrário dos do público.
3 – Pensam só neles próprios e não querem chatices com o patrão
4 – Outra. Fundamente. __________________________
(copiar o que diz o menino Maduro, ao lado, dá direito a anulação da prova)
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Diga lá uma empresa dessas. Parece o Marinho Pinto.
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Não, não. Isso não é método de estudo, tenha paciência, Vitor. Onde é que está o bom hábito de os alunos irem fazer pesquisas, sozinhos? Está aqui está a pedir nomes de empresas que fazem contrafação.
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“Diga lá uma empresa dessas. Parece o Marinho Pinto”
oleocom, se quiser saber como foi feita é só perguntar.
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Então, Vítor. Hoje está com dó dos professores por terem conseguido tão pouco da extensa lista de reivindicações? No fundo, você é um humanista. 🙂
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E o Atlético de Vila Chã a campeão europeu. É preciso manter o sonho vivo.
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Também Vc. “identifica” imediatamente qualquer opinião contrária à sua, proferida por um “comunista” ou “socialista”, etc. Vai longe…
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Eu não identifiquei opinião coisíssima nenhuma. Presumi que as notícias, sendo relevantes, estariam no Avante!.
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Ah, ah, ah, dez a zero!
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VC,
não milito em nenhum partido nem preciso do Avante para saber das golpadas de empresários tugas.
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empresários e alguns banqueiros tugas, claro !
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Victor, vai por mim, dá sempre gozo ler alguns comentários por aqui.
Claro que há profs e Profs, muitos infelizmente treinados para educadores panfletários.
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Não sei se foi o governo, ou se foram os sindicatos que “ganharam esta guerra”; mas sei quem ficou a perder: os alunos que foram tratados no meio disto como se fossem trapos, e os contribuintes que vão continuar a pagar mais do que deviam para a educação dos seus filhos. O resto é conversa fiada.
Mas de uma coisa não tenho duvidas: este governo já passou o prazo de validade, e há cerca de uma ano defendi que Passos Coelho se deveria demitir no fim de 2012, e eleições em janeiro deste ano. Não o fez, e com uma rara falta de tacto politico, tem conduzido o governo para um beco sem saída.
Ontem Cavaco recebeu Rui Rio e estiveram quase três horas “à conversa”. Posso estar muito enganado, mas a cavaqueira entre o Presidente da Républica e o ainda Presidente da Camara do Porto, deve ter servido para alinhavar o próximo governo que virá a seguir às autárquicas.
A “carta aberta” que Rio escreveu ao governo a pedir o pagamento de uma divida de 2,4 milhões de euros, teve na minha humilde opinião apenas uma finalidade: contar as espingardas. Basta ver quem se deu ao trabalho de a assinar por causa um assunto que toda a gente já sabia que estava resolvido.
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Se os alunos perderam alguma coisa, não foi por causa dos professores (houve um teimoso que recusou mudar um data de exame, convencido que dobrava a espinha aos professores) e até havia uma proposta da Comissão Arbitral sobre Serviços Mínimos, aceite pelos professores, para mudar o exame de portugês e Latim de 17 para 20 de junho. Quem perdeu, inicialmente, foram os professores, pois tiveram de sacrificar parte do seu salário para mostrar que havia algo de errado nas propostas de Nuno Crato. Quanto aos contribuintes pagarem demais pela educação dos seus filhos, não é o que diz o último relatório da OCDE, ainda sem o rombo nos salários dos funcionários publicos de 2012 – e se calhar está a confundir educação com ensino…
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O sr prof Martins, bem pode limpar as mãos à parede com os comentários que anda por aqui a fazer. Mas como tem concerteza formação superior, e uma capacidade de análise da realidade superior à da maioria dos portugueses, olhe com um bocadinho de atenção ao que se está a passar por esse mundo fora, principalmente nos paises que para cá enviam os cheques que servem para lhe pagar os 14 ordenados todos os anos. Pode ser que um dia deste acorde sem a teta na boca!
Quando falei em educação, foi em sentido lato como é óbvio, não é preciso ser professor profissional para perceber isso…também é verdade que não existe nenhum ministério “do ensino”.
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Silveira
“Mas de uma coisa não tenho duvidas: este governo já passou o prazo de validade, e há cerca de uma ano defendi que Passos Coelho se deveria demitir no fim de 2012, e eleições em janeiro deste ano. Não o fez, e com uma rara falta de tacto politico, tem conduzido o governo para um beco sem saída.”
Aleluia , Aleluia, Aleluia… chiça, custou, mas foi…
Gosto do Rui Rio, por acaso acho-o pessoa honesta com pouco apreço pele politiquice, mas ou muito me engano ou é mais um para queimar!
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E eu nunca vi tal união dos professores, depois que conquistado o poder ao mau do Sócrates, surgia a honestidade estampada de coelho, espécie de céu e bonança, e que se deu para descambar tudo em pouco tempo? Este governo virou a mesma metade de filiados e simpatizantes psd-cds, levados com os mais a um coro nunca visto de resistência ativa, greve geral e protesto. Com o País dececionado por completo, é fato, à exceção de um reduto, um bando, ali aos quintos de blasfémia militante .
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Porque não apresentam uma moção de censura?
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Não é precisa. O Portas, a seu tempo, se encarregará do assunto. É só esperar mais uns mesitos…
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Não resulta, um averell dá cobertura à boyada, maioritária de momento .
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deluci
Então o Socrático é que era mau né? não vás ó medico não…dá-me a impressão que andas a precisar de óculos!
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Ora bem, há dois meses havia um número oscilante: 20 a 50 mil no desemprego.
Hoje, até alguns contratados vão permanecer.
Conclusão do assalariado governamental: os profes perderam.
KAKAKAKAKAKA
Vítor, imita o Caeiro, pá!
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Caro Vitor: não sei se me ria se tenha pena de si, depois deste post. Os professores conseguiram tudo o que pretendiam e puseram o meu amigo Doutor Nuno Crato (com quem já tive o prazer de fazer atividades na área da Astronomia, hobbie que partilhamos) de cócoras. Pode tentar pôr uma peneira sobre o Sol mas o resultado é sempre o mesmo – até alguns contratados, que nunca esperei que ficassem, o Ministério vai manter, com a promessa de reforma (ou não atribuição de horas letivas) aos professores que pediram a reforma.
Quanto aos sucessos:
“Reverter horário de directores de turma da Lurdes Rodrigues.”
Esta é boa – leia o aviso de abertura do ano passado e de este ano para perceber que foi o Nuno Crato que se lembrou desta “habilidade”, que nem a Milu, no seu período áureo, em que se atrevia a insultar diariamente (com os seus capangas, como os Secretários de estado, o MST e Albino da CONFAP) os professores, sequer tentou ou pensou.
“Compreender que mobilidade tem critérios.”
Pois tem, e agora passamos a ter os dos outros funcionários públicos, como nunca nos tinhamos atrevido a exigir (as Zonas Pedagógicas antigas podiam implicar idas de professores até 200 km de distância e, com a exinção de algumas, Nuno Crato conseguiu aumentar a distância para 300 km). Agora, vamos ter regime de exceção dirante dois anos e a distância será de 60 km…!
“Assegurar que os que se iam reformar se vão reformar.”
Aqui os maduros que o assessoriam não lhe explicaram bem – é claro que os professores que pediram a reforma a vão ter, o problema era que esta seria dada depois de começar o ano (em setembro ou outubro) e assim havia muitos professores que ficavam com horário zero para sair, contratados que ficavam de fora e só recebiam parte do salário (só um mês depois de o reformado sair eram contratados, com poucas horas e com a vantagem de os contratados serem despedidos em princípio de julho) e ainda tinham horário incompleto. Percebeu o que Nuno Crato nos deu?
Quanto às oito reivindicações iniciais que enumera, não foi a mim ou professores que pensam no bem do país e da Escola Pública que as ouviu: eu sei que nunca mais vou mudar de escalão, que vou ter de trabalhar bem mais do que o meu contrato prevê e que provavelmente morrerei a dar aulas ou não terei reforma (e já assumi isso há muito tempo). Provavelmente essas reivindicações ouviu-as numa gravação qualquer do Comité Central de um partido ou na casa de um sindicalista de extrema esquerda – não as ouviu da esmagadora maioria dos mais de 95% de professores que que, num momento ou outro fizeram esta greve, até o Doutor Nuno Crato virar um benemérito dos seus colegas de profissão e se recordar do que dizia quando era comentador político e escrevia livros sobre o “eduquês”…
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Fernando,
Pode rir, prefiro.
O que vocês fizeram foi dar um fôlego de dois anos ao governo com a teoria do “pôr de rastos”. Só vos posso congratular. Bons anos lectivos de 2013/2014 e 2014/2015.
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Os professores, mesmos os que, como eu, deram o voto a partidos deste governo, esperavam que o Governo percebesse, como o Doutor Nuno Crato dizia, que os professores tinham aumentado até ao limite a sua quantidade de trabalho, com a correspondente diminuição de docentes (em 2005 éramos 186 mil, hoje, depois da saída dos reformados em agosto, serão menos de 105 mil, com um número de alunos quase igual e dobro de trabalho), tinham mudanças de escalão congeladas há 10 anos, perderam cerca de 20% do salário em cerca de 8 anos e já tinham dado tudo o que podiam para a reforma do estado. Nós aguentámos isto tudo sem grandes queixumes, mas tudo tem um limite – e 95% dos professores acharam que era agora (aliás, pela cara do Doutor Nuno Crato e pela pressão da CONFAP, toda a gente percebeu que íamos ter uma guerra que o Ministério nunca ganharia). Não recebemos mais dinheiro, nem menos trabalho – apenas mantivemos a carga que já temos atualmente.
Quanto ao dar fôlego ao governo por dois anos, não depende nada dos professores, sabe bem, depende de Paulo Portas, Cavaco Silva, Rui Rio e, um bocadinho, do primeiro-ministro e dos seus boys.
PS – folgo que tenha percebido tudo o que eu disse e não tenha rebatido NADA…
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O Fernando está a rebater-se a si próprio. Prefiro que o continue a fazer.
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Digo e repito – folgo que tenha percebido tudo o que eu disse e não tenha rebatido NADA…
Deixe lá, que a dor de cotovelo passa e há dores ainda piores.
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folgo que ainda penses que o salário anual de 14 meses só te dá para 12 prestações mensais míseras
despedem-te em julho todos os anos é?
dás 45 ou 50 minutos ó curso de 85 90 da vetusta câmara corporatica cum observattorium de risco ao meio acuplado?
é um signal de corporação um blouko culectivo
ao estylo destte
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havia 180 mil no quadro? quando?
serão menos de 105 mil, adonde? com um número de alunos quase igual excepto os 10% a menos que se vão indo
e dobro de trabalho, porquê? em 2008 2009 tinhas de fazer provas de recuperação à trochi mouxi né?
com uma carrada de anos de ensino e nem tens um dossier já prontex
olha eu ando a deitar uns 2000 papelões pedagougicus e outras meceiras de testes fora
podes vir cá busca-los
tinham mudanças de escalão congeladas há 10 anos? e aquela luta por causa do profe titular?
bolas pá tens al zheimer já?
perderam cerca de 20% do salário em cerca de 8 anos perdi? onde?
em 2009/2010 não foste aumentado?
deves ter sido o único
não faças problemas de ondas s e p …
num tens jêto pra con tásse….
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Alguns, poucos é certo, dos intelectuais ex-esquerda que militam ou são simpatizantes do ex-PPD e deste P”SD”, contribuem enormemente para a discussão e clarificação política e partidária.
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As leis da *Física do Sindicalismo*:
____A probabilidade de uma exigência Sindical ser aceite mede-se em Decibeis.
____Ponha uma condição factual em confronto com uma exigência simplesmente corporativa ; aquela perde sempre . . .
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acústica é um ramo, num as leis da física geral sunt????__________________________
___________________________________________10 linhas please
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Em continuação das * Leis da Física do Sindicalismo*
_____3_____Uma pretensão meritória (a qualidade do Ensino) deve
substituir/esconder sempre a razão oculta desqualificativa (horário mais prolongado).
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Leis da Física do Sindicalismo:
_____4_____Incendiar viaturas, partir montras à pedrada, deitar fogo ao lixo :
Justa indignação popular
___________Levar umas cacetadas, jactos de água, balas de borracha = violência policial.
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acho que claque de futebol num é sindicato
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FNV, é com muito gosto que o vejo, como sempre – aliás – terrivelmente preocupado com o PSD como albergue dos intelectuais de esquerda. Felizmente tem idade suficiente para assegurar uma pensão interessante aos intelectuais da facção ressabiada. Agradeço o espectáculo.
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