o mordomo
Por acaso Paulo Portas «traíu» o governo de Durão Barroso, ou, em algum momento, sabotou o seu funcionamento? Será que se estaria a preparar para fazer o mesmo no estranho governo de Santana Lopes, para o qual foi empurrado pela irresponsabilidade do parceiro de coligação? Não consta, mas é evidente que é fácil imputar a Portas todas as malvadezas do mundo e todas as asneiras que aconteceram nestes dois anos de governo. Ainda há reminiscências do velho Independente no PSD profundo, e fazer de Portas uma espécie de mordomo da Agatha Christie – é sempre o culpado do crime – é fácil, e foi a estratégia deste PSD e deste primeiro-ministro para o porem em «sentido». Mais difícil é governar em coligação, liderar num clima de confiança, saber ouvir e reunir o consenso nas decisões mais difíceis. Ou seja, saber liderar com autoridade, mas sem autoritarismo. Isso, ou se tem ou se não tem. Não é nos bancos das jotas que se aprende.
BLASFÉMIAS 
O governo de PC nasceu torto. Era uma questão de tempo acabar assim, mas confesso que não esperava que fosse tão rápido.
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Portas o traidor
E é assim que vai ficar na história.
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Ficar na História, num mundo de anões, já não é nada mau!
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Compreenda-mo-nos: o PSD está em desespero e precisa urgentemente de um alvo para diabolizar.
Seguri-se-á um exorcismo cúmplice de Belém?
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Compreenda-mo-nos: o PSD está em desespero e precisa urgentemente de um alvo para diabolizar.
Seguir-se-á um exorcismo cúmplice de Belém?
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Parece um complot mas de facto, o culpado costuma mesmo ser o mordomo. E adensarmos ainda mais o mistério, poderíamos juntar a essa lista de traições mais algumas: Miguel Monteiro, Marcelo Rebelo de Sousa….julgo que até a mãe ele terá traído.
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Manuel Monteiro, Santana Lopes (em Lisboa e no governo), Rebelo de Sousa, Miguel Cadilhe, Leonor Beleza, Inês Serra Lopes, Macario Correia (pq ñ gostava de fumadores nem de larilas), Telmo Correia, Maria José Nogueira Pinto (lembram-se do rato Mickey?), e podia continuar a nomear pessoas. Depois temos a Moderna, submarinos, e muito recentemente os favores ao Bokassa da Venezuela.
Chega?
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Tem os dois culpa no cartorio….O Portas também nao é nenhum santinho e já é hora que se dedique a outra coisa que nao seja arranjar tachos nos governos. A contribuiçao do CDS no governo foi miseravel. Nem para a historia da co-adopçao, algo que nao devia ter discussao num partido conservador, souberam ser coerentes.
Uns verdadeiros rolhas. Uma decepçao.
E votei neles nas últimas duas lesgislativas. Enquanto la estiver esta equipa, nao volto a fazer. O mais provavel é voto em branco.
Ao Passos faltaram-lhe “cojones” para fazer o que tinha prometido fazer antes das eleiçoes.
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Passos Coelho…Rua!! só a questão das Swaps…durante dois anos ninguem sabia de nada…apesar de terem feito logo no inicio do mandato auditorias às empresas publicas…encobriram as Swaps…
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tal como a TROIKA…
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eleições!!!??? a comunicação social já anda por ai toda frenética a tentar promover eleições…basta tirar uma fotografia à Assembleia da Republica hoje, para saber quem vão ser os próximos “salvadores da pátria”, por mais eleições que existam são sempre as mesmas caras…e depois é só advogados…pessoas ligadas aos sector da finança…e…eleições é gastar dinheiro à toa!!! e os partidos politicos sabem isso perfeitamente, por isso, como não tem nada de jeito para dizer aos portugueses, nada melhor que umas eleições legislativas no dia das autárquicas…assim sempre dá para disfarçar a nulidade que estes partidos são…eleições!!!??? vão mas é para…
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Saxo Bank: Governo português vai cair em 48h…
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E novo resgate em 6 meses.
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. Portugal está falido e a meio de um resgate a que se sujeitou de joelhos. É altura de sair do governo e provocar eleições ? é altura de mudar de politica ( como se o crescimento estivesse ao virar da esquina num qualquer decreto, o Holland que o diga ) ? isso significa o fim da austeridade e novas apostas em betão e tgvs ? …como disse uma vez o Gaspar, não há dinheiro ? entendem ? pelos vistos Portas não entendeu. E sim, Portas é o responsável, desta vez, pela queda do governo.Portas fez um favor ao tózero e restantes xuxas , mas fez muito mal aos portugueses. O 2º regate vai trazer o dobro da austeridade.
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Caro Rui, concordo em absoluto.
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Não me interessa nada andar à procura de culpados, até porque em política nunca há culpados. Há opções políticas, quase sempre difusas e diluídas em diversos contextos internacionais, que a busca do culpado é quase sempre um exercício de política partidária culpando o adversário político.
Chegados a este ponto interessa analisar o presente e perspectivar o futuro.
O garante do funcionamento das instituições é o PR. Por mais que ele queira fugir com o rabo à seringa, descartando burocraticamente para a A.R..
Se Cavaco não quer tomar a responsabilidade do tal garante, que chegue à frente a Maria, que parece mais desenvolta e sabe cozinhar.
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Concordo com Miguel Sousa Tavares, o Portas não é pessoa a que se possa dar boleia.
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Não me diga que o Rui se insere na categoria de burros populistas que acreditam na inocência de Paulo Portas? Esperava mais da sua inteligência…
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Agora vou justificar o que lhe disse anteriormente. Acha que Paulo Portas escolheu o momento certo para sair do governo? Se ele não aguentava mais tempo, falava com o presidente da república e com o primeiro-ministro calmamente, não deixavam transparecer nada cá para fora, nomeava-se um novo governo, em que Passos Coelho já não aparecesse e onde o PSD e o CDS-PP estivessem de igual para igual.
Em vez disso, Portas optou por armar uma confusão para o povinho ver que ele não concordava com nada, quase como aquilo que o Rui e o João Miranda têm acusado os partidos de extrema esquerda (BE e PCP) de fazer: dizerem o troika fora daqui, o país já não aguenta mais.
Ou seja, ou Paulo Portas está a renunciar toda a política de consensos dos últimos dois anos porque é populista, ou o está a fazer porque não tem qualquer respeito pelos sacrifícios que os portugueses fizeram nos últimos anos. Em qualquer um dos casos, Paulo Portas demonstra uma tremenda falta de caráter que sempre lhe foi imputada pelos seus inimigos (com ou sem confirmação anterior).
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