Resolva a crise
17 Julho, 2013
Um país que obtém X em receitas e gasta Y em despesas, sendo Y>X, que deve fazer?
Premissa: X corresponde a metade do que é produzido no país.
Comentadores: resolvam a crise.
63 comentários
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Um país que obtém X em receitas e gasta Y em despesas, sendo Y>X, que deve fazer?
Premissa: X corresponde a metade do que é produzido no país.
Comentadores: resolvam a crise.
Huuuummmm! Se calhar teremos de fazer o que diz Paulo Morais no seu recente livro “Da Corrupção à Crise – Que Fazer?”, da Gradiva, pouco mais de 10 euros.
——
Por exemplo:
“Alguns grupos económicos, apoiados pelas grandes sociedades de advogados, dominam completamente a actividade política que se transformou, ela própria, numa grande central de negócios.”
….
“Há, no entanto, uma saída, uma alternativa que não é a austeridade – é o combate à causa maior da crise, o combate à corrupção”. 😉
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O combate à corrupção é importante, mas não resolve a crise. Antes fosse… http://andreuvalles.blogs.sapo.pt/98344.html
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filha, o livro já se vende a 2 euros nas feiras e mesmo assim ninguém o compra
e daqui a um ano vai para o mercado da ribeira ou para as tendas da sodilivro ou do systhema J a 5 eurros nos descontos e continuam a não o comprar
a cu rupção ou a CU RUPTURA SÃO LOBOS MAUS QUE SE ATIRAM AOS CUADOPTANTES
A CAUSA MAIOR DA CRISE MEU PENTELHO
É GASTAR-SE 110% AO ANO E ESMIFRAR-SE TODOS OS TOSTÕEZINHES IN IMPOSTOS A UM POVÃO QUE DEIXOU DE POUPAR HÁ MUITO
COMO DIZIA UM GADJÓ BEM POSICIONADO NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
E VEZEIRO NOS LEILÕES DE CORREIOS VELHOS
PARA QUE QUER UMA PESSOA O DINHEIRO SENÃO PARA CARROS BONS
E COUSAS BOAS
CLARO…QUE AGORA TAMBÉM FOI NA MANIFE
NÃO O AUMENTAM DOS 4000 E PICOS FAZ ANOS
ACHO QUINDA O SOCRAS ERA MINISTRE
ASSIM COMÉ CU POBRE MUDA DE AUDI 4….
O AUDI 4 É UM CARRO BOM?
MIM NUM USA
USA COM 15,7 TRILIÕES OU 16 OU MAIS A 1% DE JUROS ANUAIS
PAGA 157 MIL MILHÕES DE JUROS POR ANO
E AMORTIZA NADA
SOMOS AMARIKANOS
SOMOS POIS….
SÓ NOS FALTA O EXÉRCITO
IDE METER A CU RUPÇÃO NO VIEGAS IDE….
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Quem tem o dever de resolver a crise são os “magníficos” eleitos pelos partidos para a ARepública mais os escolhidos para os ministérios, para S.Bento e para Belém, , não esquecendo os”distribuídos” assessores, autarcas, etc.
“Quer dizer” : os eleitores, para além de trabalharem, terem ordenados só razoáveis e outros miseráveis é que têm de mudar a fralda a quem se está cagando para o país ??
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E a proto nazi reformada aos 42 anos.
Que abdique da dita cuja.
E Dom Corleone Soares com a fundação.
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Também, também !
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Quando se lhes *descobre a careca* ELES não retorquem inteligentemente,
apenas com INJÚRIAS: está-lhes no ADN . . .
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Cortar no Y. Mas como? Cortando naquilo que não implica redução em X, auditando a despesa e a dívida. Falamos de rendas, juros, dívida ( a odiosa feita em nome da corrupção para fins particulares), etc. Premissa: esta actuação não deve contar com os grupos partidários instalados na governação, a história diz-nos que são os maiores beneficiários (corruptos e neotontos) e defendem que a transferência de riqueza (leia-se impostos sobre o trabalho) se mantenha de baixo para cima.
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É tirar aos Ricos e aos Judeus. Correr com os Amaricanos das Lajes, Fechar fronteiras. Voltar ao escudo! (esta é hilariante). Tirar a pensão ao Cavaco e Silva. Chamar fassista a Santana Lopes. Apoiar a Síria. O Povo manda. Arroz para todos. Passe social para todos. Serviços gratuitos para todos. Abolir o egoísmo e o lucro. Distribuir dinheiro. A Inflação não existe, é uma mentira dos neoliberais.
R.
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A INFLAÇÃO NÃO EXISTE
o que acontece é que o pessoal quer sempre mais pelos seus tarecos
pressuponho que nesta crise haja gente que acredite em deflação
mas também num existe
a economia é uma cousa virtual
há quem acredite que ela existe
e ateus que se escondem em buracos com comida para 3 anos
o problema é que a economia é uma construção associal
o sistema de requisição aos chouans era muito mais eficaz
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Por acaso, já ouviram falar em produção de riqueza?
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Mas isso é uma chatice. Dá um trabalho do caraças.
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lembrei-me logo do negócio angolano do MAmaral com o BIC 🙂
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Isso é, para ser simpático, acumulação de riqueza. Produção é outra coisa. Na verdade, é assim uma espécie de “prenda” e o Mira Amaral é um especialista.
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Então qual é o significado de défice? e porque 3% é considerado razoável? e se houver um superavit não haverá deflação?
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E por que não os já muito ricos e medianamente ricos (independentemente do modo como lá chegaram), usarem esse poder para fazerem filhos em série em dezenas de mulheres para cada um deles ? Esperam que os rebentos atinjam a idade adequada para trabalharem, e empregam-nos nas suas herdades, fábricas, construtoras… Instalam-nos em casernas “melhoradas”, Pagam-lhes ordenados baixos, e têm N problemas resolvidos… Se “levantarem cabelo”, se reivindicarem, contratem gangs para não permitirem fugas nem aderências a sindicatos e muito menos ao Tribunal do Trabalho…
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CAMPOS DE RE-EDUCAÇÂO é de que precisam , KGB, Stasi,
. Ah ganda Staline: quem levantar cabelo está contra a revolução,
logo *paredón* e pum . . . ponto final.
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A premissa está errada.
X não é metade do que produz o país.
Será talvez metade, ou mais, do que cai nas malhas do Estado.
Mas o resto (economia paralela e engenharia fiscal) já pesa bastante.
Está aqui uma vertente: aliviar a carga fiscal alargando, concomitantemente, a tributação a quem anda com a rédea solta.
Outra vertente: reduzir significativamente a despesa (consumos, investimento não produtivo, privatizações no sector empresarial do Estado, etc).
Mas, já me estou a adiantar.
Antes disto tudo é necessário importar uns quantos políticos.
Ademais, o desafio do VC é dirigido, sobretudo e por razões óbvias, aos comentadores mais à direita.
Os que andam atrás da circulatura do quadro…
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Prender os ladrões do “bolo nacional”!
Cuidar dos ricos, para poder haver menos pobres, mesmo os de espírito!
Melhorar a qualidade de vida, e bom meio ambiente.
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Não estremar posições.
Os muito ricos também tremem!
O Sr. Pingo Doce já pede a mudança do seu (este) governo!!!
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Ainda ninguém acertou. A resposta certa é reduzir Y. Se se reduzir Y o suficiente, pode até haver margem, numa questão de um par de anos, para reduzir I (impostos) = X (total arrecadado pelo estado) / P (produto). Se I for reduzido em substância, por via do induzido aumento de P, o X pode manter-se ou até aumentar.
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A via participativa
Medina Carreira com toda a razão afirma que o estado não pode gastar mais do que 70 mil milhões de euros…
Como não existe capacidade política para resolver o problema porque não passar a responsabilidade diretamente para os eleitores contribuintes?
Referendo:
Como deve ser feito o corte da despesa para colocar a despesa do estado nos 70 mil milhões?
Opção A) – a escolha seletiva
eliminar postos de trabalho no estado
encerramentos de serviços do estado e empresas do estado
ajustar os valores pensão em função da real contribuição de cada pensionista
eliminar autarquias
cortar apoios sociais
… (podem ser acrescentadas mais rubricas)
(corte estimado de 15% = +-10 mil milhões)
Opção B) – a escolha comem todos por igual
diminuir salários
diminuir despesas de funcionamento de serviços do estado e empresas de estado
diminuir pensões
diminuir transferências para autarquias
diminuir apoios sociais
… (podem ser acrescentadas mais rubricas)
(corte estimado de 15% = +-10 mil milhões)
quadros da despesa aqui:
http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/07/a-via-participativa.html
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pois filha
mas se muitas das pensões não têm impacto no consumo de bens
a maioria tem
e cortar 10 mil milhões a uma economia que depende do consumo para gerar impostos e imposturas
é o que se tem feito nos últimos 4 anos
fechar fundações e observatórios e pagar o subsídio de desemprego a todos durante 20 anos ficava mais barato
e cortar as pensões acima de 3000 ou 4000 não resolve nada
e as de 600 euros inda resolve menos
e tira bué de votos
ou mete-os na urna errada
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O corte de 10000 milhões vai ser renegociado ao longo de um período e em correlatividade com o crescimento. Os cortes podem começar já ontem, em: despesas de representação de toda a função pública ; telemóveis; vencimentos de “especialistas ” do governo(3000 a 5000 euros/mensais),alguns ,com licenciatura pós-bolonha; redução das 308 câmaras; extinção de todas as empresas municipais;extinção de todos os observatórios que recebam verba pública; mais corte nas fundações; corte nas associações;corte nos institutos redundantes; partidos a pagar IMI; corte nos subsídios aos partidos ;fim das isenções de IMI nos fundos imobiliários; reduçaõ das rendas energéticas , corte nas PPP; fim dos benefícios fiscais das fundações, já estou cansado. Atenção: ainda não mandei ninguém para a mobilidade ,nem assinei rescisões.Quando um governo a sério e não de palhaços ,der o exemplo ,se for preciso também se vai ás reformas e aos vencimentos da função pública ,assim ,ninguém acredita. Em paralelo, a lei penal tem de ser alterada e ser dissuasora com a corrupção,gestão danosa (tipo BPN,SWAPS) e desvio de riqueza dos bens públicos ,pois a roubalheira e má gestão continuam.
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O VC agora transformou-se num ECOLOGISTA radical?!…
É que esse é o argumentário por eles usado: A taxa de reposição dos recursos naturais é X, mas nós, os países desenvolvidos, gastamos tais recursos à taxa Y, sendo Y>>>X.
Que fazer?
Premissa: X corresponde a BEM MENOS de metade de Y.
Comentadores: resolvam o problema de sustentabilidade do desenvolvimento.
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Ehehehehehehe !!
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Digam-me cá :
O VC, não é um Jotinha reformado, como aquela loira bimba dos carrascos ?
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Bom post. Curto e incisivo.
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Bem, segundo o PS, é acabar com a austeridade e gastar ainda mais. Quem paga? Não interessa. Segundo o iluminado Mário Soares, o dinheiro acaba sempre por aparecer…
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este cromo pode ajudar a resolver a crise:
http://expresso.sapo.pt/jaime-ramos-insulta-lider-do-ps-madeira-no-parlamento=f821024
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Um país assim como o Vitor descreveu o que tem a fazer é olhar para o que este governo fez e… fazer tudo ao contrário, a saber:
.
1º Passo
.- Aumentar as taxas de impostos
.
2º Passo
– Diminuir as receitas do estado
.
3º passo
– Aumentar exponencialmente as despesas com subsidios de desemprego
.
Depois de conseguir fazer os passos acima referidos, o governo pode tentar cortar nas despesas… principalmente com salários que é para lograr obter:
4º passo
– Menos receita
.
5º passo
– mais despesa em subsidios de desemprego
.
Simples, não é?
.
2+2 = 3.
.
Ricciardi
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Qualquer parvo consegue cortar 15% da sua receita doméstica e seguir com a vidinha,,, Mas no estado não é bem assim porque somos governados por parvalhões.
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O que os merdia não falam:
A Letónia abraçou a austeridade
E deu-se bem…
Em 2008, no rescaldo da crise financeira, a Letónia, que acumulava um enorme défice externo, viu-se privada de financiamento e foi forçada a pedir um empréstimo de 7,5 mil milhões de euros à União Europeia e ao FMI.
O país seguiu uma rigorosa receita de austeridade, levada por vezes além do que prescreviam os credores. Depois de ter caído 3,3% em 2008, a economia afundou 17,7% em 2009 e 0,9% em 2010.
Ainda assim, o défice orçamental passou de 9,8% em 2009 para 3,4% em 2011, prevendo o Governo que o desequilíbrio das contas públicas encolha para 1,9% no final deste ano, durante o qual a economia deverá crescer 3,7% – menos do que os 5% registados no ano passado.
Em contrapartida, as desigualdades sociais acentuaram-se no país e o desemprego permanece elevado, em torno de 13%, valor que ainda duplica o dos níveis pré-crise mas que está já distante do “pico” de 20,5% atingido em 2010.
Os mercados recompensaram a disciplina orçamental e os planos de adesão à Zona Euro: os “juros” da dívida pública a cinco anos passaram de 12% em Março de 2009 para um mínimo histórico de 1,7% no final do ano passado, segundo refere a Bloomberg. Aproveitando as condições favoráveis do mercado, Riga emitiu dívida ainda no fim de 2012 que lhe permitiu pagar a totalidade do empréstimo pedido ao FMI com quase três anos de avanço.
A Letónia – assim como a vizinha Estónia – tem sido exemplo do sucesso que alguns economistas e que a Comissão Europeia atribuem a políticas de desvalorização interna.
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a li tónia tem um terço de pensionistas e uma populaça toda nos serviços?
e na reconstrução cibil
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Pedir Z emprestado todos os anos sendo que Z é sempre igual à diferença entre X e Y 😉
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E mesmo com salários mais baixos nos países bálticos por lá não há fome…
http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/03/ha-fome-nos-paises-do-baltico.html
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Supondo –um “supônhamos”, como disse uma criatura– que as “negociações” do triunvirato partidário serão profícuas para o país e para or tugas, ainda vamos assistir à reivindicação por PPortas por ter provocado aquele desatino “irreversível” no início do mês…
—————————-
A “classe” política só depois dessa demissão e da de VGaspar, é que entendeu que o país necessita duma “salvação nacional” ??
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Se os credores forem intransigentes levam com um calote e as consequências para nós são: Perda instantânea tipo “poker” de 50% das fichas e eventualmente saída do euro. O ajustamento faz-se num fim de semana.A gente deita-se no euro e acorda no novo escudo ,eu gostava que a nova moeda se chamasse Real.Temos de estar preparados para tudo ,só a morte não tem solução.Já imaginaram o cimbalino a 30 escudos ,que saudadi!
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Qualquer doméstica resolve o problema do Bitinho!!!
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. . . e qualquer *matulão* põe o Piscoiso a delirar . . .
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Exactamente. Qualquer bom/boa chefe de família reconhece o problema e sabe como resolvê-lo
O piscoiso e outros como ele é que não imaginam qual seja o problema, e portanto, não fazem nenhuma ideia como o resolver.
O Estado/República Portuguesa arrecada 69 mM de Euros por ano. E por ano gasta 77 mM de Euros (dos quais 8 mM de Euros em juros). Por ano, faltam 8 mM por ano. Onde se vão buscar? Emprestados por credores? Muito bem, a dívida pública aumenta mais 8 mM de Euros por ano. Pode ir aumentando ano após ano, até quando? E aumentando sempre, até quando os credores vão emprestar dinheiro, devido à sua crescente confiança na nossa capacidade de pagarmos? E quando deixarem de nos emprestar dinheiro, vamos pedi-lo a quem? A Cuba? À Coreia do Norte? À Venezuela?
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Se o Estado recebe 69 mil milhões e gasta 77 mil milhões, mas 8 mil milhões vão para juros, a solução da crise é facílima: deixamos de pagar juros e passamos a gastar 69 mil milhões, exatamente a quantia que recebemos.
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Boa ideia! Para quê pagar juros, afinal? Quando for preciso mais 1000 euritos, qualquer um empresta.
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Os vigaristas deviam estar na cadeia ou a comer da sopa dos pobres.
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Ou nenhum empresta, esse seria o estado ideal…
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André, quem acha que tem a perder se ninguém financiar o défice? E porque não cortar a essas pessoas já em vez de esperar que isso aconteça de outra forma?
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Vitor, eu sugeri bastantes cortes a fazer no imediato num comentário mais abaixo. Começo por querer reaver todo o dinheiro roubado (sim, digo roubado, porque foi de facto uma atividade criminosa chamada corrupção que nos levou muito dinheiro). Mas quero cortar despesas, quero cortar salários e pensões (simplesmente, só os mais elevados), quero cortar fundos para fundações e institutos, quero cortar nos esquemas de corrupção, quero cortar nas despesas de funcionamento da administração pública (burocracia e tempo perdido para rentabilizar os funcionários), cortar nas despesas energéticas. No comentário mais abaixo esqueci-me de referir a abolição das PPP, mas é uma solução simples: se for necessária é nacionalizada, se não for necessária, exige-se a devolução do dinheiro ao Estado e o Estado sai do negócio, deixando aquilo apenas à empresa privada. Sim, temos de cortar, eu só ainda não percebi é por que razão o governo parece só se lembrar de cortar nos pobres, naqueles que nunca vão ter forma de mudar o sistema (ou melhor, até percebi, só me recuso a aceitar que Portugal é um país tão corrupto que é impossível combater os interesses instalados).
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VC pode ganhar bastante “grana” se fôr a um concurso na RTP chamado “Preço Certo”. Acertará em tudo !
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grana? singular granum
pois mais um a passar-se prás terras da Vera cRUZ Né….
agente percebe
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É estado e não o país.
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Um país que obtém X em receitas e gasta Y em despesas, sendo Y>X, que deve fazer?
.
um acordo de Salvação Nacional, pois o X—>0…e rezar que a Europa faça implodir o mais rápido possivel…
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…o Euro…
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pois mais um palerma que pensa que a economia floresce no escudo
e o eurro é o problema da dívida de 9 triliões ou 9 milhões de megaeurros da união monetária
o teu papel higiénico em escudes compra o quê?
dólares do zimbabué?
agora um maço de 50 triliões custa 20 eurros
quanto custa em escudos
olha as libras egípcias 50 cêntimes cada nota
o maço de 100 …ó freguês por ser pra 5 uma moeda de 50 escudos
ou uma nota de 1000 cruzeiros novos
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europa faça implodir o q?
implodir ou explodir
se implode europa fica mais pequenina
se a economia implode …con trai né….
con traidore
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Sim…o Euro é uma boa moeda…para aumentar o emprego…
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Obviamente este problema só tem duas soluções (ou a mistura das duas), que são: aumentar o valor de X, seja fazendo Y cobrar mais, seja fazendo com que X tenha mais dinheiro para ser cobrado; a outra solução é fazer Y gastar menos, muito menos.
Para efeitos práticos vou considerar aqui que X é tudo aquilo que é produzido pela população portuguesa e Y tudo aquilo que é gasto pelo Estado português.
Para X ganhar produzir mais, vou começar por aqui, deve-se aumentar as exportações (já está a ser feito), reduzir as importações, aumentando o valor de X (também já está a ser feito) e aumentar o consumo interno (sendo que X produz e consome uma grande parte dos produtos, tornando-nos menos dependentes das flutuações dos mercados externos e angariando mais postos de trabalho, necessários ao crescimento económico).
Para aumentar o consumo interno, convém também aumentar o poder de compra das classes mais baixas. Sendo que o salário mínimo nacional pode levar empresas à falência (por não terem capacidade para pagar aqueles salários), deve-se obrigar as empresas a que o salário mais elevado não possa ser mais de dez vezes superior ao salário mais baixo pago pela empresa (ou seja, para um gestor ter um salário de 10000€ por mês, o salário mínimo pago pela empresa terá de ser de 1000€ por mês). Depois de se aumentar desta forma os salários, as empresas baseadas no consumo interno também já terão capacidade para um aumento do salário mínimo para os 550€ mensais. Tudo isto serve para aumentar o poder de compra, o consumo interno e, consequentemente, as receitas de Y.
Para que Y possa cobrar mais a X, deve-se aumentar o valor de X do modo que foi dito no parágrafo anterior, tornar mais eficiente o combate na fuga ao fisco (se necessário, excluindo todos os não cumpridores do acesso a todos os serviços públicos, desde estradas a escolas, hospitais, bombeiros, polícia, impedindo-os de votar, uma vez que não querem participar no Estado), aumentar a cobrança à parcela de X com maiores rendimentos (podemos fazê-lo diretamente através do IRS e indiretamente reinstituindo a taxa de luxo, aqui um IVA de 40% sob alguns produtos), ou através dos imóveis que lhes pertencem (aumentando muito o valor do IMI em imóveis considerados de luxo).
Acho que por agora, estas medidas chegam para aumentar X.
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Para diminuir drasticamente a despesa de Y, devem ser aplicadas medidas que, em certa medida, são opostas.
Em primeiro lugar, tem de se deixar bem claro que os salários atuais do setor público no seu todo são insustentáveis para um país onde o privado paga extraordinariamente mal. Assim, proponho que se limite todos os salários (da função pública, empresas públicas, institutos e fundações públicas) e pensões (tanto da segurança social como da caixa geral de aposentações) a um máximo de 3500€ mensais (fazendo uma exceção aos subsídios de férias e de Natal, onde cada pessoa ganhará, no máximo 7000€, uma vez que acumula mais um mês de cada uma dessas vezes). Obviamente, estas limitações salariais não seriam preocupantes para os funcionários em geral, iam apenas atingir os gestores colocados nos lugares pelos partidos (PS, PSD e CDS-PP), os famigerados “boys”.
A despesa também tem de ser reduzida através de uma melhoria da eficiência, sendo imperativo que o Estado encontre sistemas informáticos que funcionem, aumentando a produtividade dos seus funcionários (é simples, se um trabalhador de uma secretaria estiver meia hora à espera que o programa funcione para poder trabalhar, há meia hora de salário perdida, já para não falar da energia elétrica gasta que também é paga).
É também urgente uma desburocratização do Estado, implicando a retoma do programa Simplex (que este governo achou por bem suspender), juntando-lhe novas medidas e ao mesmo tempo fazer com que elas sejam aplicadas de facto na administração pública.
É necessário, no âmbito de outros custos, que o Estado combata eficazmente a corrupção, sendo que uma medida imediata a tomar é o confisco de todos os bens daqueles que ganharam alguma coisa com a corrupção nos últimos anos, condenando-os depois a penas de prisão perpétua (isto implica, obrigatoriamente, uma alteração das leis vigentes em Portugal), mas também o impedimento de novas situações.
Pegando num caso claro de corrupção (e recente, também), o caso BPN-SLN/BIC-Galilei, é incompreensível que o governo socialista tenha nacionalizado apenas o banco (BPN) que tinha apenas passivo, não nacionalizando a SLN (que tinha ativos que poderiam salvar o banco), empresa que mais tarde mudou o nome para Galilei. Aqui, o governo da altura teria tido duas soluções óbvias. A primeira, obrigar o grupo SLN a manter o BPN, uma vez que ainda era capaz de o fazer; a segunda opção seria o Estado ter nacionalizado tudo, o BPN e a SLN, diminuindo assim os custos do processo. No entanto, se pensávamos que a corrupção ficava por aqui, estamos enganados. O governo seguinte vendeu o BPN (agora parte integrante do BIC) aos angolanos, ou seja, em parte o banco acabou nas mãos de um empresário de regime, o Américo Amorim (quem veja aqueles calendários de mesa do grupo Amorim, sabe que este não esconde a sua participação no banco) e gerido por um gestor bem colocado dentro do PSD. Como se isso não bastasse, para além de o banco ter sido vendido a baixo custo, existem cláusulas que implicam que o Estado continua a pagar o prejuízo que ainda há no banco.
Desafio os outros comentadores a encontrarem um exemplo melhor de um caso de corrupção que envolva o Estado português. Aqui temos um bom exemplo de um caso onde todos os intervenientes teriam os bens confiscados e as penas de prisão perpétua asseguradas (mesmo que isso implicasse prender dois primeiros-ministros e o homem mais rico do país).
Saindo da corrupção, onde dei um exemplo claro daquilo que deve ser feito, entro no tema da dívida e juros da dívida. Aqui a situação é simples: é ponto assente que o Estado não tem capacidade para pagar aquilo, como tal, tendo de escolher entre a função de Estado Social e a função de máquina de gerar dinheiro para os bancos, certamente que o Estado cumprirá a primeira função. Assim sendo, o governo português deve admitir de imediato que só pagará juros no valor de 1% (para todas as dívidas), assegurando todo o capital investido. Ou seja, devolvemos o capital inicial mais um por cento. Isto já implicará um grande esforço por parte do Estado e será melhor do que a inevitável situação (a continuar com a mentira de que podemos pagar tudo) de não termos condições para pagar nada.
Quanto aos institutos e fundações públicas, a solução também não é complicada. Os institutos teriam de ver as suas funções a ser inspecionadas, verificando se são necessários ou dispensáveis. Se forem necessários, continuarão a receber dinheiro do Estado (até que serão devidamente integrados na função pública, sendo abrangidos pelos critérios vigentes para qualquer funcionário público), se forem dispensáveis, não há motivo para os manter. Quanto às fundações públicas. Se são necessárias, serão também incorporadas no Estado. Se não são necessárias, ou encontram financiamento privado, ou deixam de existir.
Quanto às empresas públicas, estas devem ter políticas salariais iguais às da função pública, devendo permanecer sob a alçada do Estado, mas diminuindo os seus custos de funcionamento e aumentando as receitas. Estas empresas devem dar lucro. Obviamente, todas as privatizações em curso devem ser canceladas.
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André: tudo bem ,gosto do teu ponto de vista ,existe um pequeno problema : 1% sobre toda a dívida pública dá 2000 milhões euros ano e a nossa economia nem para isso produz.Isto não está fácil.
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Como eu disse, esse é um objetivo difícil, mas sinceramente acho mais difícil condenar os responsáveis pela corrupção neste país.
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Eu sabia que a maioria dos portugas tem uma aversão, mas acham que sabem matemática. Outra caracteristica deles é serem caloteiros e não terem vergonha na cara.
Levaram trinta anos a pedir emprestado, como se o dinheiro dos outros não tivesse custos sabendo que tinham juros, ainda que a maioria fossem ridiculamente baixos, Cagaram-se para a dívida e ainda em 5 anos duplicaram-na pedindo quase tanto quanto já deviam.
Agora é simples….primeiro deixa-se de pagar os juros …..e depois deixa-se de pagar a própria dívida.
Por acaso seria uma boa solução, rapidamente saberiam o que isso custaria a cada um dos portugas que rapidamente estariam a plantar batatas nas varandas dos prédios para poderem comer.
Mas “prontes” nesta contabilidade de mercearia estes matemáticos dos juros não pagáveis fazem o quê se o pitroil aumentar 10 centimos por barril? Deixando de pagar juros vão-nos peir pronto pagamento e se aumentar 10 centimos quantos milhões tira aos 69? Tirando aos 69 o custo acrescido deixa de pagar o quê? reformas? sns? funcionários?. É que sem o dito pitroil deixa de ter luz , água, transportes e industria.
É por causa destes iluminados engenheiros que a mercearia faliu.
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“Levaram trinta anos a pedir emprestado, como se o dinheiro dos outros não tivesse custos sabendo que tinham juros, ainda que a maioria fossem ridiculamente baixos, Cagaram-se para a dívida e ainda em 5 anos duplicaram-na pedindo quase tanto quanto já deviam.” Mas foram os portugueses que contraíram a dívida, ou foram os políticos portugueses que para sustentar casos explícitos de corrupção como o do BPN/SLN tiveram de pedir dinheiro emprestado? Penso que foi a segunda hipótese. Como tal, seria agora justo que o dinheiro fosse devolvido a quem o emprestou: peçam-no a quem o roubou ao Estado Português. Se esses empresários e políticos corruptos já não tiverem o dinheiro, ELES QUE SE ENTENDAM COM OS CREDORES, porque Portugal não é responsável pelos erros/crimes de uma minoria. Se há alguma coisa de que os portugueses são responsáveis, é de durante trinta e tal anos terem medo de votar em qualquer coisa que não PS/PSD (e o apêndice CDS-PP), seja por medo, seja por falta de informação.
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Seria interessante saber a percentagem da dívida que é da corrupção.Uma boa tese de mestrado para um licenciado de economia e a seguir, ganhava algum ,fazendo um livro
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Se alguém em Portugal se lembrasse de fazer isso (e tivesse poder para convencer as pessoas a mudar alguma coisa), eu aconselhava-o a não viajar de avião (pelo sim, pelo não, é para não acontecer como ao Sá Carneiro e as armas, às vezes as pessoas dão-se mal no combate à corrupção).
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