Ranking das escolas do 1º ciclo – alguns dados – parte III
9 Novembro, 2013
As médias por concelho das médias das respectivas escolas no exame do 4º ano para o distrito do Porto são as seguintes:
| Concelho | Número de Privadas | Média Total | % de Escolas acima da média | % de Privadas acima da média |
|---|---|---|---|---|
| Amarante | 1 | 2,74 | 57 | 100 |
| Baião | 0 | 2,45 | 50 | — |
| Felgueiras | 2 | 2,77 | 53 | 0 |
| Gondomar | 4 | 2,78 | 53 | 100 |
| Lousada | 2 | 2,96 | 48 | 100 |
| Maia | 4 | 2,86 | 53 | 100 |
| Marco de Canavezes | 0 | 2,70 | 48 | — |
| Matosinhos | 9 | 2,91 | 49 | 100 |
| Paços de Ferreira | 2 | 2,77 | 43 | 50 |
| Paredes | 2 | 2,97 | 53 | 100 |
| Penafiel | 1 | 2,65 | 57 | 100 |
| Porto | 30 | 2,88 | 51 | 93,3 |
| Póvoa de Varzim | 2 | 2,97 | 48 | 100 |
| Santo Tirso | 5 | 2,76 | 50 | 100 |
| Trofa | 1 | 2,83 | 53 | 100 |
| Valongo | 6 | 2,87 | 46 | 83,3 |
| Vila do Conde | 0 | 2,88 | 45 | — |
| Vila Nova de Gaia | 11 | 2,75 | 48 | 100 |
No distrito do Porto, 92,7% das escolas privadas obtiveram melhor média no exame do 4º ano que a média total dos concelhos onde se inserem.
Partilhar:
22 comentários
leave one →
BLASFÉMIAS 
O dinheiro que lhe pagam é para quê?
Para o estado, criar o cheque ensino?
Para venderem a escola publica, aos professores?
Para fecharem a escola pública e entregar o ensino aos privados?
E no fim dizerem que a escola será paga pelo utilizador?
Já agora porque não acabar com o ministério da educação e entregar a gestão do ensino há associação dos colégios e universidades privadas, já que como demonstra o ranking são muito mais competentes.
Estes neoliberais afinal não passam de anarquistas disfarçados.
Forçolas.
Afinal o victor é um reles anarquista.
GostarGostar
Povos Cristãos a terem uma Educação Judaica-Maçónica só podia resultar nisto…
GostarGostar
A única coisa que tiro daqui é que numa escala de 0 a 5 a média em todos os concelhos do distrito do Porto ficou sempre abaixo do 3.
Isto é que é grave, sejam públicas ou privadas as escolas onde andam as crianças.
GostarGostar
O Porto é a capital do trabalho e, pelos vistos, dos burros de carga. Estou só a gozar, as médias no resto do país não devem ter sido muito diferentes.
GostarGostar
A avaliação pode e deve aplicar-se a todas as organizações menos à escola estatal em Portugal…
GostarGostar
GostarGostar
E então?
GostarGostar
http://www.youtube.com/watch?v=8zF70SWGHCU
GostarGostar
http://www.youtube.com/watch?v=JRzy7xTsgZs
GostarGostar
Bom esforço, Vítor. No entanto, a conclusão é um pouquinho… antiquada. Quer dizer, é aquela que todos sabemos: a média dos números respeitantes aos resultados dos exames de muitas escolas privadas é mais alta do que nas públicas. Mas valeu pela boa vontade. Só por isso, não lhe vou pedir um estudo sobre o número de horas, por escola e por aluno, despendidos no apoio em casa, nem sobre a “qualidade” desse apoio, nem sobre o nível salarial e profissional dos encarregados de educação, nem sobre o ponto de partida de cada um dos alunos. E muito menos sobre a diferença entre o ponto de partida e o de chegada de cada um dos alunos. Além de dar muito trabalho, por dar resultados preocupantes.
Ademais, já nem sequer são necessários esses estudos. Aquele economista que também estudou Matemática e que foi de extrema-esquerda já resolveu o problema. 😉
GostarGostar
Vitor, ignorando que se esqueceu de tentar averiguar as causas destes valores, realizando aquilo que se poderia considerar um estudo muito incompleto (numa escola secundária pública ou numa faculdade pública, certamente teria um cinco ou seis de zero a vinte e só porque fez algum tratamento de dados estatísticos; numa privada não sei qual seria a avaliação, mas a julgar pelos atuais membros do governo…), isso deixa uma questão: e no ensino secundário?
Agora indo ao facto de ter ignorado as causas. Tente descobrir qual o estatuto socio-económico dos alunos das escolas públicas e das escolas privadas, tente averiguar se os alunos de estatuto socio-económico mais desfavorecido entrassem nos colégios privados (o que eu duvido, porque certamente seriam recusados) estas notas se manteriam e por fim, tente averiguar se o aumento da despesa do Estado compensava os resultados atuais. Isto talvez não seja pedir muito, mas o que é que quer, quando tem de fazer imensos trabalhos na faculdade uma pessoa habitua-se a querer estudos completos, com todos os dados, a considerar uma série de hipóteses (em vez de uma série de gráficos bonitos para confirmar aquilo que a fação contrária à sua admite como real, sem tentar fazer qualquer espécie de raciocínio).
GostarGostar
Infelizmente, o Expresso não publicou as notas de todos os alunos com fotografia (para ver a dentição) assim como a declaração de IRS dos pais. Limitaram-se a publicar a nota média de cada escola, o que só me permite concluir, com este tipo de observações, que os portugueses sabem bastante sobre o bolso dos alunos que frequentam todas as escolas olhando apenas para o concelho. Eu, pessoalmente, não gosto muito ali da zona de Recarei, onde fui assaltado uma vez, por isso, vou decidir que todos os miúdos são broeiros porque os pais são assaltantes (bem, um deles é).
O que eu posso fazer (se tiver tempo) é ir amanhã, com a minha gabardina, para a porta de cada escola preparatória e perguntar aos miúdos quanto tiveram no exame do 4º ano e em que escola.
GostarGostar
Ou pode consultar os dados do Instituto Nacional de Estatística e do Ministério da Educação, confrontá-los, verificar o estatuto socio-económico dos agregados familiares (tudo isso é perguntado aos pais naqueles impressos no início do ano letivo e há de estar informatizado por uma direção geral qualquer). Depois, pode escrever um artigo espetacular onde justifique realmente por que razão os colégios privados são melhores do que as escolas públicas (em vez de se limitar a apresentar dados só com os números, baseado num jornal semanal, mas sempre suportando a ideia do seu colega João Miranda que o cheque-ensino é melhor). Eu sei, se calhar é pedir muito a um apoiante do PSD que sustente as medidas do governo através de estudos bem feitos (e não de documentos do Execl com erros de cálculo), mas o que é que se há de fazer (eu sei, se acabarem com o ensino superior público rapidamente acabam com os contestatários que sabem que existem regras para se fazer um estudo, daí a pressa em cortar os orçamentos às universidades).
GostarGostar
Fazemos assim: o André fornece esses dados (os tais que estão por aí) e eu até o coloco como primeiro autor, como se faz nas universidades. Fazemos assim os dois um trabalho espectacular.
Talvez possamos concluir que os pais da classe média preferem levar os filhos a brincar ao centro comercial em vez de ao acampamento cigano, colocando em risco toda a aprendizagem de culturas com forte componente etnográfica, quer ao nível da música e das suas escalas no modo frígio, quer ao nível da dança e da relação galanteio/toureio, numa historicidade que relaciona a mulher-mistério com o touro másculo.
Podemos, eventualmente, concluir que a classe média usa Fairy em vez de sabão genérico, descobrindo uma relação muito interessante entre a forma como se lava a louça e o desenvolvimento intelectual dos alunos.
GostarGostar
Excel e não execl
GostarGostar
Você VC sabe que se anda a comparar alhos com bogalhos! Queira ou não este estudo é um valente embuste para atirar areia aos olhos da população, elevar o ego de organizações sem critério responsáveis por estudos improváveis, dadas as diferentes realidades sociais e outras. Já agora também alimenta a maldade e a mesquinhes de alguns “pseudo iluminados”
GostarGostar
E um ranking só com as escolas privadas com contrato de associação?!
Ui. ui…. que dá muito trabalho.
Mas os resultados “a seco” são muito interessantes…
GostarGostar
Pronto, pronto, já vi que o Vítor tinha de se espalhar. Eu tenho um axioma antigo, muito meu, que reza o seguinte: “Não posso elogiar um árbitro pois ele inventa logo um penalti contra a minha equipa.” 😉
GostarGostar
Vem atrasado, Fincapé.
GostarGostar
Pois, era mesmo a isso que me referia. Acho que o André já respondeu. Eu vou limitar-me a colar o comentário de cima no novo post. 😉
GostarGostar
Para esta “cruzada” do vitorcunha, já todos demos. Neste momento, nem o ministério valoriza este amontoado de dados que compara o incomparável, depois de os ter usado para pressionar funcionários das escolas e justificar redução de investimento no ensino público. No entanto, ouvi algures que as maiores subidas são de escolas públicas que continuam a poder selecionar os seus “clientes”. Também ouvi (SIC Notícias) que há uma relação direta entre as habilitações dos pais e os resultados nos exames, e uma relação inversa entre o número de assistenciados pela segurança social e o número de notas positivas. Já ninguém respeita o “mercado”…
GostarGostar
“que continuam a NÃO poder…”. As minhas desculpas.
GostarGostar