A presença ou ausência do homem branco
14 Dezembro, 2013
é a referência padrão para que um facto ocorrido em África seja visto como um crime inesquecível ou um crime que condenado ao esquecimento. Mais extraordinariamente ainda quando, como no Ruanda, tudo acontece entre pessoas cuja cor da pele as exclui do mundo dos brancos coloniais não se destacam nem as responsabilidades nos crimes nem a grandeza na hora da reconciliação. Se Mandela tivesse estado no Ruanda e não na África do Sul provavelmente nem o seu nome saberíamos.
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20 comentários
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BLASFÉMIAS 
Já agora, se Mahatma Gandhi tivesse estado no Afeganistão e não na Índia, provavelmente nem o seu nome saberíamos.
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Gostaria mais duma reflexão que nos diz respeito direto: Se Salazar tivesse sido um Mandela ? Teria havido a nossa ultima guerra de Africa onde estiveram cerca de um milhão de portugueses que nunca tinham pisado terras de Àfrica na vida ? Teria havido a fuga de centenas de milhares de retornados com angolares etc no bolso (moedas complementares) que internacionalemnte valiam zero, papel para o lixo, e qo que parece perderam todos os bens que lá deixaram ?
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Parece que já passou tempo suficiente sobre facciosismos ideologigos de salazaristas situacionistas e anticolonialistas oposicionistas, ou de compreensiveis emocionalismos a quente, para se começar a repor a verdade factual sobre os 13 anos da ultima aventura portuguesa em Africa e na Asia que se demoliu a si propria implodindo numa noite.
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É que o mandelismo se houvera em Portugal tudo teria sido bem diferente, eventualmente bem melhor para todos.
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Discordo também.
Tivemos o nosso Mandela, foi o Álvaro Cunhal. Um foi elevado a Deus em Portugal o outro a Deus em todo o Universo. Como eram absolutamente iguais nas lutas, nos ideais e no tempo que passaram na prisão, temo que a diferença esteja apenas no tamanho (ou na qualidade) do país em que cada um aplicou a sua receita
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Bom contributo embora alinhado na dicotomia oficial Salazar versus Comunistas desses tempos e que no depois fez o seu Tempo. Para nos situarmos uso termos da altura: a Metropole, nas Provincias Ultramarinas, fossem brancos ou pretos (a m/ filha acha que deveria usar não brancos), era muito mais que essa dicotomia oficial Salzar versus Comunistas.
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De forma simplista,
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coitados dos Comunistas nos tempos da Ditadura apendices geoestrategicos do Sovietismo que nada tem a ver com um ‘madelismo’ no interesse profundo da traição multirracial portuguesa,
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coitado do Salazarismo que asfixiou o ‘mandelismo’ português oferecendo de mão beijada o exclusivo de alternativa aos Comunistas.
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Tinha ‘madelismo’ entenMas ido como vivência pacifica entre todas as cores a bem de todas elas nas Igrejas (movimentos cristãoes etc), nas Fés sem Igreja (maçonarias etc), quiçá mesmo entre os depois ‘torna viagem’ ditos impropriamente retornados (ninguém retorna da terra onde nasceu), e no sentir profundo da esmagadora maioria dos recrutados para realizarem os fantasistas que inventaram a nossa ultima guerra em Africa.
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A questão é mais vasta. Curiosamente exatamente hoje somos governados por gente de raiz retornada sem que tal seja um emblema pois são julgados pelo que fazem não por onde nasceram. Tudo ultrapassa friamente essa treta superficial propagandista que já deu o que toinha a dar, a tal coisa do Salazarismo versus Comunismo. Tudo é bem mais além e profundo. Reponha-se a verdade deitando para o lixo da História a palha demagógica que serviu a tantos que se armaram em ‘vitimas’.
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Discordo.
A diferença entre uma análise e a outro reside tão somente se a pessoa viveu em África ou se pelo contrário é na Rua Viriato que caça elefantes em sonhos.
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Mandela não foi nem quis ser – como o próprio sublinhou – um santo. Teve um papel gigantesco no âmbito político, reconciliando o País e abrindo portas para um sistema multirracial, mas a sua influência no campo económico foi – hoje verificamos – reduzida.
A ‘sociedade sul-africana’ (e esta realidade deve-se a Mandela) só parcialmente foi libertada. As amarras que conseguiu romper num sistema baseado em ‘exclusões’ não libertaram vastos sectores populacionais de uma humilhante e devastadora pobreza. O que Mandela sugere e inspira (em África ou no Mundo) é a necessidade de utilizar (conciliar) a política para controlar a economia.e, fundamentalmente, redistribuir com justiça a riqueza.
Mas esta ‘lição’ não foi apreendida, nem interessa salientar. Esta a situação na África do Sul, no Ruanda, em qualquer ponto deste Continente e, obviamente, em muitos países que enviaram altos representantes às exéquias fúnebres do falecido líder. De modo que as análises e correlações se pretendem fazer sobre o desempenho (político) de Mandela não devem ser circunscritas e, assim, esconder o essencial que está à vista de todos e dilacera a Humanidade. Todos sabemos que a fome – que grassa endemicamente pelo Mundo – não é um erro involuntário ou um acidente divino mas uma tremenda falha humana assente em preconceitos políticos e ideológicos cuja correcção em África e no Mundo é imperativa. Ninguém está fora deste barco quer viva em Joanesburgo, Kigali ou Lisboa. E segundo diz um velho aforismo: a caridade deve começar em casa…
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Claro que sim que diga todo o mundo comunista ou ex-comunista sobretudo aplicados nos países africanos que foram agravando já a já de si muito injusta “distribuição de riqueza” porque os seus “sistemas” mais justos, nem riqueza produziam. E de salto ideológico em salto ideológico foram levando mais milhões à fome.
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Acho que a premência deste debate não está a ser levada suficientemente a sério: http://lishbuna.blogspot.pt/2013/12/o-debate-que-fazia-falta-sobre.html
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“A presença ou ausência do homem branco”
O que quer significar com isto? Quer dizer que se Mandela fosse branco tudo teria sido diferente? Sabe-se lá. Lembra-se do Mangosuthu Buthelezi http://pt.wikipedia.org/wiki/Mangosuthu_Buthelezi
ou de Chris Hani
que poderiam ter lançado África do Sul em guerra civil?
Começo a pensar que a Helena Matos endeusa Mandela.
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Não.
Quer dizer que só se fala de Mandela porque serve para manter as culpas do Homem Branco. A exploração dessa culpa e o interesse na sua permanência é uma das armas da esquerda para dominar a cultura ocidental.
Ou seja sorte dos pretos é o que menos interessa.
Já o facto de Mandela ter apoiado a maioria dos Ditadores Africanos – neste caso pretos –
e por consequência as suas chacinas de outros pretos é ignorada pelo jornalismo.
Como não interessa para marcar pontos, não é notícia.
É preciso compreender que as notícias que aparecem nos jornais ocidentais não são informação, são só informação escolhida a dedo que interessa ao combate político no próprio Ocidente. Assim como os grupos que os jornais decidem apoiar com notoriedade.
Uma notícia do mundo só aparece e é desenvolvida nos jornais e TV’s portuguesas porque interessa ao PCP,PS, BE de modo a “ajudar” o povo a formar uma opinião consentânea com a visão desses partidos. .
Se não interessar não aparece ou então faz-se outra coisa:
Por ex:
Lula manda os militares a uma favela os jornais dizem que é para combater a droga e chama-se peritos militares para comentar, trata-se como um Caso de Segurança.
Já se for um político de direita a fazê-lo acusa-se a militarização da sociedade, chama-se Constitucionalistas, ONG’s e associações locais e de direitos humanos para comentar e escreve-se dezenas de vezes discriminação e desigualdade. E trata-se com um Caso Social.
Há uns meses os jornais e TVs portugueses escreveram sobre um preto que foi executado nos EUA por ter morto alguém. falou-se de racismo etc…
Um dia antes tinha sido executado um branco por causa de ter morto um preto num ataque racista. Esta última notícia não apareceu.
Não interessou que aparecesse.
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Deixo uma pergunta às “putas-politicas-pudicas : –
Muitas, certamente, estão lembradas de ver nas TVs imagens do malogrado moçambicano a ser arrastado no asfalto ( até à morte) amarrado a um jeep da Policia Sul Africana…. a pergunta : Imaginem o que não seria se esta cena macabra se tivesse passasse numa rua da Amadora!
Meditem.
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“tivesse passado” desculpem.
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Mas porquê na Amadora e não numa viela da parte antiga de Cascais?
Lá estão vocês com a segregação social à face da pele. Andam a ouvir muito a maldita TSF e a ver a estuporada TVI.
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ARYN
Perdoa-me o Amadora… vamos localizar o crime hediondo e desumano em qualquer parcela do território português…. Até vou mais longe: da EUROPA!
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Tanto comentário e tanta palavra gasta…
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O “post” não é mais do que um “elogio” envergonhado ao
aparteid e a recusa de endeusamento que está a ser feito
a Mandela algo que, o próprio em vida, sempre rejeitou!
Todos sabem que a D. Helena tem os dias não …é o caso!!!
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Elogio ao quê?
Recusa ao endeusamento que o outro recusou … ( este faz um elogio à autora do post e nem percebe).
Há por aqui cada idiota!
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Bastava o mandela madiba, ou madiba mandela ou seja lá o que for, ter arrebitado cachimbo na Hungria, URSS ou outro paraíso debaixo da bota militar soviética para ser fuzilado, enforcado ou desaparecido como a malograda esposa de Estaline (que ainda não apareceu). A liberdade é má conselheira ao inventar heróis com as mãos tintas de sangue. Ser comuna em segurança só mesmo fora do comunismo
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Pois.
Basta ver o que aconteceu a Luther King.
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Piscoiso. teve o cuidado de se informar previamente se o anti-USA básico remoque
nãp vai contra o que pensa o seu Patrão, José Sócrates.
É que pode, mais uma vez que engolir o que disse hoje, para amanhã desdizer-se
180 graus. Já lhe aconteceu uma imprevidência dessas, pode voltar a suceder . . .
Eu se fosse a si, não arriscaria nesse ponto, e quem avisa meu amigo é. . .
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