O erro do Excel
Lembram-se quando diziam que a política do Gaspar se baseava num erro do Excel?
Um estudo de Rogoff e Reinhart tinha concluído que países com dívida pública acima de 90% crescem mais lentamente. A ideia subjacente era que o endividamento prejudica o crescimento. Faria então sentido uma política de austeridade para travar o crescimento da dívida e melhorar as perspectivas de crescimento. Este argumento, para justificar a austeridade, foi várias vezes usado por vitor Gaspar.
A dada altura foi descoberto um erro neste estudo, o tal erro no Excel. A conclusão que a esquerda tentou tirar foi que, afinal, o erro provava que a dívida não faz mal nenhum e que a austeridade não se justifica. Um dos grandes promotores desta ideia foi o João Galamba. Parece que o João Galamba agora assina manifestos onde se afirma que a dívida prejudica o crescimento. É o mesmo João Galamba que em 2009, num outro manifesto, pedia mais investimento público criado por dívida.
A imagem deste sujeito (João Galamba), passa até muito bem com a função de deputado, mas seria bom, para o prestígio da classe profissional, que ele não se identificasse muitas vezes como economista.
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é sempre mais fácil matar o mensageiro, mas o debate sobre a reestruturação da dívida acaba por ultrapassar a “saída limpa/cautelar” , e anteontem PCoelho deu uma boa ajuda ao pronunciar-se sem ter lido o documento – que só foi conhecido ontem. Falar dos proponentes como “aquela gente” é bem o sinal de que o nervosismo anda no ar.
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Aquela gente não , Os Notáveis .
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Quem é o João Galamba? Mais um “jet set” da Porcalhota que só é conhecido porque aparece muito. Faz parte da corja Pedo Marques Mendes, Adão e Silva e todos os seus irrelevantes colones. Quando é que os senhores jornalistas deixam de dar importância a estas tristes figuras de opera bufa?
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João Galamba, por natureza é um troca tintas!
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Do deputado guardo como momento simbólico uma citação de um economista, que fez no parlamento, prontamente corrigida por Gaspar, porque conveniente distorcida pelo douto orador. Tem todas as condições “técnicas” necessárias para ser um excelente ministro das finanças do PS – falar barato, distorcer e mostrar ferocidade.
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confirma-se, o post é mesmo sobre J.Galamba 🙂
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Este post é “gastar cera com ruim defunto”, salvo seja. Galamba é irrelevante.
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Quem dá o cu vira-o para qualquer lado.
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Tudo a “bater no ceguinho”! Também não consegui resistir à tentação:)
http://anibal-eter.blogspot.pt/2014/03/estruturadores-reestruturando-estrutura.html
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A austeridade, a dívida, etc., são conceitos muito abstratos para uma boa parte dos esquerdistas, são apenas retórica. Basta recuar a 2011, ainda governava Sócrates, e o que tinha o Sr. Soares a dizer sobre o efeito das políticas de austeridade?
“Fui capaz [em 83] de retirar o 13º mês! Eu fiz isso porque era indispensável fazer! E foi isso que deu o boom, que veio a seguir, nos governos quando entramos para a Europa!…”
Ou seja, se for de esquerda a austeridade é expansionista! Ver mais aqui, com o vídeo de Soares na 1ª pessoa com outras interessantes declarações:
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/11/ainda-o-encontro-da-aula-magna.html
Cortar na despesa pública, é colocar em risco o modo de vida da nobreza que se instalou na sombra de um Estado monstruoso que se apropria de quase 2/3 da riqueza produzida. “Ética republicana”, dá vontade de rir!
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O Galamba faz parte da «nova» rapaziada do Seguro, com o Brilhante Dias, Óscar Gaspar, Miguel Laranjeiro, Joao Ribeiro e Nuno Ferreira da Silva. Tudo gente séria. (Lembram-se da rábula do Nuno Ferreira da Silva – sobrinho do Alberto Martins – que, em nome do Ministério da Justiça, pagou montantes que não devia à procuradora do MP, por acaso mulher do Ministro da Justiça. E depois disse que não sabia que era para a tia?). Pois.
Tudo gente séria.
Intelectualmente muito séria. (Têm dúvidas? Nunca os vi a rir!!!!)
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Tem razão. Esta gente não se enxerga. O Martins não é diferente dos outros que dizem . primeiro dá-cá o meu… Mesmo no caso em que o “meu” é de outros…
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Como sabe, há diferença entre investimento e desperdício. O que tivemos durante anos, foi desperdício.
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O João Galamba foi meu colega de licenciatura. Era sempre muito INTENSO. Up to the point of being sorta creepy, tbh, embora na altura até fosse muito amigo do meu actual marido. Já na altura era óbvio que interessava mais por política do que por economia.
A melhor dele no parlamento, para mim, foi com o Dr. Carlos Costa aos gritos a ensinar-lhe o que era o crowding out há uns anos atrás. Eu estava lá a assessorar, na altura trabalhava na UTAO, e em nenhum outro momento da vida tive tanta vergonha alheia. Isto até veio depois nas notícias… pois veio, encontrei:
http://www.publico.pt/economia/noticia/carlos-costa-para-o-deputado-joao-galamba-se-nao-sabe-va-aprender-1523565
O Vítor Gaspar teve muitos momentos engraçados a gozar com o Galamba nas comissões. Muito mordi a língua para não me rir. Ele fazia questão de ser cruel, de uma forma que não era para mais ninguém, mesmo outros que diziam disparates iguais.
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“Ele fazia questão de ser cruel”
E fazia bem, o Galamba é das personagens mais imbecis da política portuguesa.
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É precios perceber que a a “esta gente” a economia não lhes interessa para nada. Apenas uma coisa lhes interessa: caçar votos nas eleições. Portanto, demagogia, quanta mais melhor. Não mais mistério nenhum.
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Mas afinal o problema é o dr João Galamba ou a colossal dívida publica (129%/PIB) a dívida privada (100%/PIB) e a empresarial (155%/PIB)?Quem comenta já leu o manifesto,no meu entendimento ,está lá tudo e confronta-nos com a realidade . Preferem ataques “ad hominem? Para os defensores da dupla Passos &Portas pergunto onde estão os efeitos da reforma do estado ,tendo por base o famigerado “guião”? Pois a culpa é do Sócrates e do Seguro ! Com esta dupla(Passos&Portas) o empobrecimento para os níveis da Roménia e da Bulgária é inevitável mas,acresce que não pagaremos dívida nenhuma ,eventualmente ,convidam-nos a sair do euro ou a ter um euro de 2ª.
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Manuel, seja razoável – um é “dr. João Galamba”, os outros são “o Passos & Portas”, “o Sócrates e o Seguro”.
Para defender o Galante de ataques “ad hominem”, como erradamente lhes chamou, não é bonito discriminar assim.
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Hahah. Só pode ser um assessor…do Dr.João Galamba..
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