Temos de derrotar ESTA política de austeridade! Qual?
BE, PCP e PEV querem voto de protesto contra austeridade
Deixando de lado o BE que para o caso pouco conta cabe perguntar ao PCP/Verdes se esta sua fixação na luta contra a austeridade também engloba esta Política de austeridade
1 – Torna-se necessário definir e executar uma política de austeridade imediatamente pelas seguintes razões:
a) Limitação do agravamento tendencial de desequilíbrio da balança de pagamentos, cuja continuação acentuará o grau de dependência da economia portuguesa de tal modo que poderá tornar impossível a construção da sociedade socialista;
b) Eliminação progressiva de padrões de consumo típicos das sociedades burguesas desadaptados às possibilidades materiais da economia portuguesa;
c) Necessidade de desviar para o investimento recursos monetários em excesso que estão a exercer forte pressão sobre a oferta através de uma expansão acelerada do consumo.
As medidas de austeridade atingirão prioritariamente as camadas mais favorecidas da população e deverão ter um conteúdo marcadamente popular, para o que conta nomeadamente com o apoio dos trabalhadores através dos sindicatos e das suas organizações unitárias de base.
É necessário que os aumentos reais de rendimentos se orientem prioritariamente para as camadas mais desfavorecidas das classes trabalhadoras.
2 – As medidas de austeridade incidirão particularmente nos seguintes domínios, destacando-se como medidas mais significativas:
A) Política de rendimentos
1) Salários
a) Na fixação das condições de trabalho a considerar dentro da austeridade que o momento aconselha, deverá ter-se em atenção;
– as possibilidades reais das empresas, dos setores e da economia portuguesa;
– a incidência do agravamento do custo de vida;
– as distorções salariais mais gritantes.
b) Redução do salário máximo nacional; regulamentação das acumulações; uniformização e redução dos vencimentos das comissões administrativas nomeadas pelo Governo para as empresas ou outras entidades onde o Estado tenha intervido sob qualquer forma;
2) Outros rendimentos
a) Fixação de um limite máximo à distribuição de lucros e à remuneração dos suprimentos;
b) Acentuado agravamento da progressividade do imposto complementar para 1976;
c) Alteração do regime tributário do imposto sobre sucessões e doações.
B) Restrição ao consumo de bens não essenciais
1) Elevação das taxas e alteração das listas do imposto de transações com forte incidência nos bens não essenciais;
2) Limitação das vendas a prestações;
3) Introdução de novas restrições seletivas à importação, designadamente à importação de bens menos essenciais;
4) Tributação especial agravada sobre iates, embarcações de luxo, residências sumptuárias e outras manifestações de ostentação.
C) Poupança de energia
1) Limitação horária para iluminações e sessões de determinados espetáculos;
2) Generalização de medidas tendentes a limitar a circulação de veículos nos centros urbanos, facilitando a circulação de transportes coletivos;
3) Elevação dos preços da gasolina e do fuelóleo;
4) Esquema de apoio aos consumidores industriais.
D) Austeridade na função pública e nas empresas públicas e nacionalizadas
1) Redução de todas as despesas de representação e das deslocações ao estrangeiro;
2) redução dos vencimento dos membros do Governo; limitação progressiva das acumulações;
3) austeridade no uso de viaturas públicas.
E) Medidas “moralizadoras”
1) Direito de requisição de palácios e grandes edifícios desaproveitados, para fins sociais;
2) Direito de requisição de aviões particulares de uso pessoal para afetação ao prosseguimento de fins sociais;
3) redução das rendas de habitação especulativas em termos a estudar pelas Comissões de Moradores, Autarquias Locais e Secretaria de Estado da Habitação e Urbanismo, salvaguardando-se os direitos dos pequenos proprietários.
Obs. Se não quiserem seguir o link que vos levaria ao programa do V Governo Provisório – a leitura recomenda-se vivamente – podem sempre ir aqui onde se faz um resumo
Até o que comemos é pago com dinheiro emprestado, não produzimos nem batatas. No mês passado comprei batatas espanholas e este mês francesas.O pão vem do trigo importado, porque o Alentejo deixou de semear. A terra a quem a trabalha, foi uma miragem.
Quem promete abastecer o país tem alguma mina rentável?
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Maria Ferreira, escreva no Google “dependência alimentar em Portugal” e encontra o site do INE que informa que em 2012(?), a produção agrícola cobriu 80% do consumo.
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O que eu disse pode constatar. Por acaso exportamos batatas ou trigo?
Exportamos fruta? Sim, e o resto?
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É absolutamente incrível como é que mitos urbanos se transformam em verdades.
Ainda hoje a caminho do café vi anunciada “batata portuguesa 10 kilos por nove euros.
No Alentejo encontra-se um dos maiores olivais do Mundo o que nos transforma em exportadores, a produção de vinho é estupenda.
Saiu da cozinha e veio até à internet.
Fez mal.
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Isto nem chega a mito urbano, é cassete mesmo.
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Lamento, mas ainda não somos autosuficientes. Eu passo regularmente no Alentejo. É bonito e tem nuitos olivais e a fábrica Oliveira da Serra.
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Alto lá. A Helena a apoiar o Gonçalvismo????Hurray!!!! Chamem lá a Valorsul para vir apanhar os cacos.
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A memória é a coisa que os Comunistas mais abominam.
Maria Ferreira, Portugal produz hoje muito mais agricultura que no passado. Somos um dos maiores exportadores de tomate transformado no mundo e temos um nível de produtividade só batido pela California que nem é um País.
E eu compro batatas portuguesas.
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ALDRA!
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O nível de produtividade é sobre a industria/cultivo do tomate.
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Um exemplo:
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/sugalidal_e_o_segundo_maior_produtor_mundial_de_concentrado_de_tomate.html
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Por acaso falei de tomate?
O fadoalexandrino diz que ouviu anunciar batata portuguesa a 0,90€. Eu vi hoje batata de fora a 0,35€, logo um terço por kilo.
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O que mais choca do programa de Governo do PCP é desejo Totalitário de definir a vida das pessoas:
“completa reestruturação de todo o sistema de relações sociais”
a lembrar os crimes de Pol Pot, Maoístas & outros vermelhos.
No link do Delito de Opinião.
Este também é um bom blog para recordar esses tempos, nem sempre concordando com o autor: http://portadaloja.blogspot.pt/
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Por falar em memória: quando é que a política de esquerda que o PCP defende, passou a “patriótica”?
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É assim com os media de esquerda:
Durante mais de uma década após o 25 de Abril os jornais não falaram de Pátria a não ser para a conotar com a Ditadura.
Depois seguiu-se o silêncio, afinal era preciso entrar na CEE logo a palavra Pátria saiu ainda mais de moda.
Com o silêncio foi-se a memória.
40 anos depois o PCP já pode usar uma das palavras mais estimadas pelo Salazarismo.
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Completamente, Luck
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Caraças pá não entendes nada de patriotismo internacionalista. Operário não tem pátria ( Karl) e será sempre patriota.
Não percebes nada de dialéctica marrxiana
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Já se falou em intervalar a democracia, mas um intervalo comuna de uns três meses seria uma vacina salvadora.
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Apesar de todos os anúncios de retomas, a verdade é que o mundo ainda está imerso na maior crise financeira e económica desde os anos 30 do século XX. Nos EUA o crescimento nunca disparou como os mais optimistas previam, esta ano até vai abrandar. O mesmo se passa com a China e os BRIC. A Europa não caiu no abismo, ainda, mas isso é mesmo o máximo que conseguiu… ou seja, a economia mundial ainda não recuperou da grande crise de 2008-2009 e já lá vão 6 anos. In 5DIAS.NET
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