Bagão Félix explica
21 Março, 2014
Quando se fala de reestruturação da dívida – entenda-se: não pagar parte da dívida -, se isso acontecer, o FMI e os outros credores preferenciais não se sujeitam a este corte a menos que haja acordo. E quem iria apanhar sobretudo o corte se eventualmente houvesse acordo? Quem pagaria isso seriam os bancos portugueses. E, apanhando os bancos portugueses um corte desses, quem apanhava era a própria capacidade de solvabilidade dos bancos e, por tabela, os depositantes. Por isso falar de reestruturação da dívida fora do contexto efectivo de quem são os detentores dessa dívida, parece-me relativamente imprudente.
Bagão Félix (via Delito de Opinião)
19 comentários
leave one →

O pressuposto “entenda-se: não pagar parte da dívida” não será correcto. Perdão de divida é uma coisa, reestruturar ou renegociar algo que não foi negociado é outra.
GostarGostar
Renegociar algo que não foi negociado? Ora não quer explicar isso melhor? Pelo menos do ponto de vista da lógica, que do ponto de vista político, tudo é possível.
GostarGostar
7anaz,
Sabemos bem e temos bastantes exemplos em que os contratos entre entidades publicas e privadas são preparados de forma a transferir verbas do orçamento de estado para entidades privadas ou pessoas de forma fraudulenta, mas legal. Como estão muitos milhões em jogo, e não havendo qualquer controlo, em ultima analise pelos cidadãos nas eleições (votam sempre nos mesmos ou absteem-se), NATURALMENTE, que aumentam os contratos “fraudulentos”, mas legais (um ladrão só para quando é apanhado). Exemplos: PPP, Rendas de Energia, Concursos Publicos Cozinhados, Contratação de Consultoria não necessaria, contratação de amigos e familiares, compras desnecessarias, SWAPS, privatização de monopolios, etc etc etc). Agora, só um inocente, ou quem não conhece o mundo dos negócios, pode pensar que há negociação e/ou que foi mal feita.
GostarGostar
O que levará algumas personalidades (Bagão, neste caso) a fazer estas autênticas piruetas?
Será ânsia de cair nas boas graças da “pseudoelite” esquerdista da capital?
Cair nas boas graças da comunicação social?
Se o contexto mediático – talvez condicionamento seja mais correto – fosse outro, os Manifestos e os eventos na Aula Magna, teriam o mesmo impacto?
A austeridade não é a causa, é a consequência!
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/02/portugal-lisboa-e-o-resto-do-pais-1.html
GostarGostar
A mudança de lugar, passam de activos e de responsáveis, muitos deles, para reformados, e logo pagadores da CES, isso é que os preocupa, estão a barinbar para o pais.
GostarGostar
Parafraseando o Dr. Medina Carreira: ” Os políticos não aprendem nada e esquecem tudo “!
BINGO!
GostarGostar
Bingo.
GostarGostar
Vamos facilitar as coisas senão este romance nunca mais acaba.
Quem não concorda com o manifesto dos jarretas, faça o favor de se pronunciar.
NÃO CONCORDO COM O MANIFESTO DOS JARRETAS PORQUE:
a) Não gosto dos jarretas;
b) Não é chique falar de dívidas;
c) Os portugueses sempre foram perdulários e por isso merecem ser castigados;
d) Concordo sempre com o blasfémias porque pensar pela minha cabeça dá muito trabalho;
e) Nenhuma das anteriores
GostarGostar
O critério editorial do Blasfémias, que é o que cada autor decidir escrever, não se compadece da vontade de um comentador (ou de 50 milhões) em “acabar com o romance”.
GostarGostar
Nesse caso, siga a dança.
GostarGostar
Ze Gneisse, concordo com a sua ideia de reestruturar os jarretas de modo que seja considerada blasfémia a referência às criaturas jarretas e ao que esbanjam da própria cabeça.
E para acabar de vez com esta treta:
CONCORDO COM O MANIFESTO DOS JARRETAS PORQUE:
a) gosto dos jarretas por serem jarretas e terem opiniões jarretas que me irão guiar até ser jarreta
b) é chic falar de dívidas e as pessoas chiquérrimas não reestruturam nem têm a mania de as querer pagar que é coisa de pobre que não frequenta a Versailles (local onde dissidentes queques do PCP bebem chá)
c) ser perdulário é esbanjar e só esbanja quem tem para esbanjar, ou foi convencido que tinha para esbanjar por criaturas que esbanjam bondade, como a que anda pelo mundo a matar a fome das pessoas simples, boas e socialistas, com a comida fornecida pelos porcos capitalistas gananciosos, e por outra criatura que biscata na RTP aos Domingos
d) concordo sempre com o Ze Gneiss porque pensar coisas inteligentes com a própria cabeça provoca seborreia e faz-nos parecer jarretas fora de tempo
PS. Quem não concorda com o manifesto dos jarretas, faça o favor de não se pronunciar
GostarGostar
A super-crise teria, mais ano menos ano, de bater à porta deste país à beira mar plantado…
pela simples razão de a partir do glorioso 25 Abril não se ter RESTRUTURADO o país…
Com a perda das colonias (Angola e Moçambique) sem essa Restruturação e RECONSTRUÇÂO o colapso era inevitável !
Colono disse e quem disser o contrário não percebe patavina de história !
GostarGostar
Tem toda a razão!Salazar disse e eu cito: “A Europa sem a África não é nada”! QED!
GostarGostar
Por isso os nórdicos sempre estiveram na merda. São periféricos
GostarGostar
Muito bem
GostarGostar
Só um exemplo de índole ” vinícola”
Até 1974 Moçambique não podia importar vinho doutras proveniências que não o da metrópole, esta tinha o monopólio do fornecimento e do seu transporte …
Vinhas para a “pinga” nem pensar…
Se assim não fora… Moçambique compraria a pinga da Africa do Sul por um 1/3 do preço!
Seriam precisas mais de 500 paginas para narrar casos idênticos…
Boa pinga !
GostarGostar
Da África do Sul vinha zurrapa e só para brancos… garante-me um jarreta seguidor do racismo reestruturado
GostarGostar
Zurrapa….
Bom era o do Abel Pereira da Fonseca… transportado a granel… como se fosse petróleo…!!!
Muito pior do que era feita ´lá à base de frutos diversos…
Mas para sr Tacio vai outra:
Sabe que naquele tempo áureo PORTUGAL era considerado o 3º exportador mundial de café (alentejano?) o 4 º produtor de algodão. (minhoto?)..
Quando passar pela aquela igrejinha ( desativada) junto à Camara M. de Lisboa…. onde estão guardadas cerca de 340 toneladas de ouro… sinta o cheiro das COLONIAS!
GostarGostar
Relativamente imprudente?
Será que esta gente tem sempre que atenuar a asneira?
GostarGostar