Turista acidental: um museu e um almoço
27 Março, 2014
O FMI chegou a Portugal pela primeira vez logo a seguir. Estava mesmo tudo resolvido.
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BLASFÉMIAS 
Ehhhhhh ppááááá, o Constâncio era o Ministro das Finanças? Já não me lembrava…É verdade.
Pois, está explicado.
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O nosso problema não é o Soares é a incompetência deste governo que o sr continua a não querer ver ,como da sua rejeitada reforma da RTP que eu estava de acordo e agora sobre a pretensa reforma da RTP(aumento da taxa de 2,25 para 2,65) o sr não diz nada. Ontem na despedida o Mário Crespo definiu o que queremos de um jornalista.
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Sobre o tema da taxa da RTP escrevi o seguinte:
http://www.publico.pt/opiniao/jornal/quarenta-centimos-que-simbolizam-todo-o-fracasso-de-um-orcamento-27254928
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Já li e copiei , está lá tudo o que eu penso e apresento-lhe as minhas desculpas .efetivamente é esse sentido crítico que os jornalistas têm de ter. No entanto, continuo a pensar que Soares e Constâncio já não ajudam nada à resolução dos nossos problemas e o governo em vez de continuar a ” reformar” cortando nos ordenados dos reformados e trabalhadores devia dar o exemplo de frugalidade como davam os governantes da 1 ª República e do Estado Novo, só isto ,daria outra força para aquilo que se pede às pessoas. Só um exemplo: vi na TV Italiana o presidente do conselho Letta ir ao PR apresentar a demissão conduzindo um alfa Romeo de média gama e, posteriormente ,o novo presidente Renzi quando foi receber a missão de formar governo fez o mesmo. Claro que o seu artigo aborda a reforma numa ampla visão que é mais do que isto.
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Sim, pois. É o Mário Crespo faz a interpretação autêntica do que é a profissão… Ele que durante o Jornal das 9 sempre deu um grande exemplo de isenção…. Óhh, Óhh.
E claro, o Soares não é o nosso problema…. Presumo que, neste período, se esteja a referir a Alexandre Soares dos Santos.
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Quando estivermos com o Pib/Capita da Bulgária lembra-te que do que escrevias em 2014. Eu .não quero um país assim, hoje mesmo , foi anunciado que a Alemanha vai fazer legislação para expulsar os romenos e búlgaros que andam por lá no desemprego a inventar filhos para subsídios ,etc.A responsabilidade dessa situação é dos governos desses países e ,infelizmente ,temos muitos emigrantes que já sobrevivem com a ajuda da diáspora.
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Uáááuuuuu Manuel, que argumentação.
Nem me meto mais consigo!
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O Manel faz parte do grupo dos jarretas… Provavelmente, os jarretas que assinaram o papel não chamaram o Manel para assinar porque não tem o pedigree deles, os que assinaram… Todos ex-qualquer coisa, o que significa, sabemos agora, penduras-mor.
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Este senhor foi um dos que o Mário Crespo diz que vai ter muitas saudades. Deve ser da sua clarividência, como demonstram estas afirmações, depois de ter sido um dos entusiastas do endividamento do estado:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/portugal_devia_negociar_uma_mutualizacao_da_divida_defende_jorge_sampaio.html
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Que vergonha.
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Com frequência, as pessoas para o fim da vida começam a fantasiar, misturando a realidade com desejos e sonhos. Ainda ontem encontrei um meu ex-colega de trabalho, já entradote, que me agradeceu, repetidas vezes, um favor que eu nunca lhe fiz. E a esposa, que estava ao lado, disse-me que ele agora anda, quase todos os dias, a falar disso.
Em conclusão, não devemos entender à letra aquilo que o Dr. Mário Soares diz ou escreve.
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O Soares está super lúcido.
O único defeito, se é que é defeito, é mentir.
Como economista é um ás, está farto de sacar dinheiro do bolso deste contribuinte.
Tem uma memória de elefante muito selectiva pois nunca esquece um inimigo.
Só há uma única coisa em que ele às vezes tropeça, é quando lhe perguntam quantos países visitou em “visita oficial”.
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Heheheh 🙂
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Sacanas destes “alemões”. Apesar do PM portuga se ter borrifado para a situação e ter achado que mais importante era visitar um museu, apesar disso o estúpido do alemão resolveu tudo.
Já naquela altura eles resolviam os problemas portugueses? Caraca e eu a achar que eles eram maus.
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Estou mesmo a ver a cara tradicional de Seguro ao ataque, parecendo estar na retrete, comentando uma ida de Passos Coelho a um museu a meio de uma reunião dos ministros europeus, ou às Seychelles, para andar de tartaruga. Ou, imaginemos, até para ir visitar uma amigo mafioso foragido à Interpol a meio de uma visita oficial! Este país tem uma história engraçada. Mas a parte que mais me agrada é os portugueses julgarem que a Europa não sabe exactamente quem nós somos – é por isso que ouço o Seguro a debitar sobre resolução dos problemas da Europa e acho que o tipo devia ser internado.
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Ah!!! Então os alemães na altura eram amigos do PS e dos portugueses!!!
Interessante.
Só não percebo é como gente tão boa nem notou a existência de um BPN que qualquer funcionário de quarta categoria de qualquer dependência bancária da concorrência conhecia.
Conseguiremos viver até 2020 sem outra “resolução” do PS?
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Este bochechudo nojento é do pior… Um incapaz fala-barato que já detesto desde pequenino. Devia ser intuição infantil, e estava certa. Quanto ao vitinho, uma nódoa também já fora de prazo que tem andado de tacho em tacho ao longo todos estes anos graças aos aventais. E o bochechudo também tem um… avental. E nenhum deles cozinha.
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Claro que concordo com o manifesto e dou-lhe dois exemplos do sentido crítico que temos de ter relativamente a um governo que se candidatou dizendo que o outro era um aldrabão e é ,mas, comporta-se do mesmo modo . A Grécia, perigosa esquerdista, conseguiu reformar a Televisão e reduzir as câmaras e este governo? Penso que ,aguardamos pelo guião da reforma do estado do sr Portas.
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O insulto dos idosos fica-vos tão mal…
Nem resolve os vossos problemas.
É dejà vu.
Des conneries.
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Quanto mais o governo faz porcaria e se enterra mais cegos ficam. Apre!
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Verdade….mas resolveram quando lhe chamavam a velha….não lhes ficava bem ….mas resolvia os problemas…pelo menos mais que duplicamos a dívida.
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Chamar velho(a) a um(a) velho(a) não é insulto.
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é um mimo…assim como chamar bochechudo a uma pessoa que tenha bochechas….. e por aí adiante.
Carinhos……
Eu chamaria o velhinho tartarugueiro. Está bem assim?
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Mário Soares tem razão.
Helmut Schmidt mandou o FMI resolver a situação, portanto ficou tudo resolvido.
Pelos vistos era dinheiro que eles queriam.
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O Mário Soares que é um velho decrépito e sempre teve mau caracter, agora anda a dizer nos jornais que foi o salvador do mundo. Desde a libertação do Mandela, até à queda do Muro, foi tudo por intervenção pessoal de suacelência. Só foi pena tanto prestigio no mundo, não ter sido suficiente para o eleger presidente do Parlamento Europeu, sendo vergonhosamente derrotado por uma obscura dona de casa, de que nunca se tinha ouvido falar, nem nunca mais se ouviu falar. Soares é um aldrabãozeco.
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Só agora entendi. Depois do seu comentário fui ler o artigo do sr Soares e o mesmo é de fato demolidor. E, também entendo o silêncio do “escorpião”. A fuga de informações de hoje do Ministério das Finanças é reveladora que a vingança se servirá fria.
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Muito bem, Alexandre Carvalho da Silveira. Um síntese biográfica muito exacta.
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PS Como o próprio afirma, as intervenções dele na resolução dos problemas do país resumiam-se ao almocinho da ordem.
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Por vezes há melhores soluções encontradas num almoço, do que em sumptuosas cimeiras cimeiras com foto conjunta e emblema na lapela.
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Concordo. Estará o Piscoiso disponível para me pagar um almoço, a ver se melhor nos entendemos? É que está na altura da lampreia e eu, este ano, ainda não comi tão apreciado petisco – parece impossível, mas há muita gente que não gosta…
Fico aguardando.
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Claro que o FMI chegou a Portugal logo a seguir. Depois do desastre do governo AD, sabia-se que o FMI tinha de vir.
Soares cometeu algumas asneiras, houve austeridade e fome. Mas passado muito pouco tempo a economia recuperou e o país voltou à normalidade e ao crescimento. Soares já tinha integrado na sociedade portuguesa, poucos anos antes, quase um milhão de retornados que, aliás, nunca sequer lhe agradeceram.
Presentemente, temos um primeiro-ministro que prometeu resolver os problemas com cortes nas gorduras e agora já avançam com vinte anos de austeridade.
Mas este post de JMF tem uma virtude e um defeito: a virtude foi dar-me vontade de ler (e li) o artigo de Soares. Espantosa lucidez para a idade.
O defeito é colocar a direita menos polida a salivar. Ou seja, este post é pouco educativo para a suscetibilidade da direita. 😉
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Não deve conhecer pessoalmente nenhum retornado.
Não há um único que não lhe aponte o dedo como o patrão da “descolonização exemplar”.
Tem nas mãos o sangue de milhares.
Eu, e aposto que muitos outros, guardamos religiosamente na geleira uma garrafa de espumante.
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Conheci vários… muitos. Quatro estiveram instalados imenso tempo em cada de um familiar meu bastante próximo sem pagar nada. Cederam-lhes o próprio quarto. Nunca agradeceram e depois de abandonarem a casa deixaram de falar para os acolhedores. Eu ainda me dou bem com eles. Todos os dias me cruzo com vários deles, com quem me dou bem. Até me dou com dois que fizeram manigâncias julgadas em tribunal. E sei em que empregos foram colocados todos os que conheço: EDP, escolas, registos notariais, etc. Por isso, muito portugueses se manifestavam contra eles. Eu sempre tive tolerância, mas não gosto que ataquem quem mais fez por eles.
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Defenda-se, Fincapé, tenha cuidado com algumas dessas pessoas com quem se dá bem. Gente dessa, que nem foi capaz de agradecer o acolhimento generoso do seu familiar, bem como os que fizeram “manigâncias julgadas em tribunal”, não merecem, penso eu, ser tratados como amigos, mas apenas por conhecidos, e conhecidos por força das circunstâncias…
E acredite que não foi o Mário Soares quem mais fez por eles. Neste aspecto está redondamente enganado.
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Fincapé, aquando da 1ª vinda do FMI, não tinha havido nenhum governo prévio da AD. Apenas do Vasco Gonçalves, do Mário Soares e do Pinheiro de Azevedo, que fez a transição entre eles.
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Obrigado, LR. Tem razão. Eu referi a segunda vinda do FMI por lapso.
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Caro Fincapé, tenha vossemecê o topete de repetir junto a um retornado que o Bochechas «…já tinha integrado na sociedade portuguesa, poucos anos antes, quase um milhão de retornados que, aliás, nunca sequer lhe agradeceram», para ver o agradecimento que eles lhe dão.
Aliás, isso é uma das mais rematadas faltas de respeito para com o povo português que, esse sim, sem Soares, nem Almeida Santos ou outros quejandos, integraram e auxiliaram os retornados.
Ele há cada um…..
Você anda a tomar umas coisas, oh homem.
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Não esteja com alucinações, homem de Deus. Nem sou de ter medos, nem disse qualquer frase desrespeitosa. Conheci muitos, alguns investiram com apoio do Estado, mas foram-se abaixo. Outros foram colocados onde era possível. Se ler bem, eu disse uma coisa que é verdade: tive sempre alguma compreensão pelo que lhes aconteceu. Dois deles traíram-me e mesmo assim foram desculpados.
Você é que parece que não entendeu que alguns tiveram tanta ajuda que até houve quem dispensasse a sua própria cama para lhes oferecer. Isto à frente dos meus olhos. Quer que nego esta verdade ou aceita-a, mesmo sem agradecer essas boas vontades?
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Pelo post das 14h e 27m, percebi que você é um garoto. Desculpe.
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Pelo post das 15h e 34m, percebi que você é um garoto. Desculpe… ou não. Tanto me faz.
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Caro Fincapé,
A sua argumentária é tão “childish” que só lhe posso dizer o seguinte, no país onde actualmente me encontro a dislates do calibre que V. Exa. escreveu responde-se assim: Eskessunda no matako. Passe muito bem
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Caro Atento,
eu já tive verificado que muitos comentários seus tinham mais razões do coração do que da razão. Conheço bem a frase que escreveu sem ir pesquisá-la na internet, porque a ouvi de muito regressados das ex-colónias. Nunca a tinha visto escrita.
Devo ser um dos raros portugueses a quem a palavra “retornado” incomodava por considerá-la discriminatória. Sei que essa minha tolerância permite abusos como o seu.
Não vou responder à sua grosseria, mas digo-lhe que o seu discurso ajuda a compreender a sua forma de estar na vida. Passe muito bem, também.
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“Soares já tinha integrado na sociedade portuguesa, poucos anos antes, quase um milhão de retornados”
Esta frase só pode ser delírio de um tipo que julga que tudo aconetce porque os políticos querem ou fazem.
Um Neo comunista.
Uns séculos atrás o Fincapé teria dito que foi Deus ou qualquer entidade sobrenatural.
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Está ali uma coisa a mexer. Para mim é um Neo comunista. E para si?
Já agora, eu há uns séculos atrás não existia. E você? 😉
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Não sei se já repararam:
– Desde que Vítor Constâncio recebeu o Visto Diamante do BCE, nunca se lhe ouviu uma palavra… Limita-se a sentar-se . ao lado do presidente do BCE, exibindo aquele sorrisinho BPN de mer**!
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Esta e dirigida a FINCAPE. Os retornados nunca agradeceram a M.Soares? O que e que os retornados devem ao Soares? O que e que as populacoes africanas das ex-colonias devem a Soares, depois de terem sido brutalmente “entregues” aos grupelhos extremistas e criminosos? Os milhares e milhares de mortos que se levantem e, muito humildemente, prestem vassalagem e expressem agradecimentos a um corrupto e traidor. Soares traiu nao so brancos como tambem os pretos (e outras cores). Agradecer a tal bandalho?
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Muito bem.
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Como Fado Alexandrino diz nao havera muitos retornados que levantem um dedo a favor de Soares.
Se o Sr Fincape teve problemas com os seus familiares (retornados) nao quer dizer que a esmagadora maioria nao fosse gente honesta e trabalhadora.
Nao havera ai um pouco de dor de cotovelo ao ver os seus ex-retornados refazer a vida e progredirem?
Informe-se, estude e pense antes de falar do que nao sabe.
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Não sei se você foi ou não retornado. Se não foi, provavelmente conheceu muito menos do que eu. Convivi com vários. Não se ponha a dizer coisas que eu não disse. Cruzo-me com vários todos os dias e relaciono-me bem, mesmo com os que menos mereciam. Não percebeu o que escrevi antes?
E também não sei de que dor de cotovelo é que fala.
Defendi alguns em momentos de “azar” ou de “tentações”. Ainda hoje são meus amigos. Quererá você ensinar-me coisas da minha experiência ou acha que a sua é “melhor” do que a minha?
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Os “retornados”… para já, vá perguntar a um “retornado” se se considera um “retornado”. “Retornado” é um termo politicamente suave inventado para descrever um grupo de pessoas que foi expulsa da sua casa, expropriada dos seus pertences, forçada a virar as costas ás suas raízes e enviada para um lugar que não era o seu. “Retornar” significa regressar a um ponto de partida. Depois de uma ou várias vidas de trabalho, acha “retornar” uma coisa positiva? Lá era a casa deles, até ser vendida a terroristas. O Soares é o pai desses terroristas, não é o salvador de “retornado” nenhum.
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Incauto,
Não sei se já leu o que escrevi sobre achar o termo discriminatório. Poucos portugueses pensarão assim, não acha? Mas não é pelas razões apontadas por si, mas por razões éticas e sociais.
Quanto ao resto, “terrorista” é um termo com carga jurídica e com envolvência internacional. Existem listas de grupos terroristas. Os franceses, belgas, holandeses e outros também as terão.
Portugal, este pequeno e pobre país, foi o último a deixar de enviar soldados continentais para as designadas “colónias” (não sei se gosta do termo).
Houve erros? Sempre pensei que sim. Era possível de outro modo? Não faço a mais pequena ideia. Talvez os pais portugueses que não queriam que os filhos lá fossem morrer tenham uma resposta. É fazer esse estudo, mas a realidade passada parece ter mostrado isso mesmo. E eram de esquerda e de direita. Por exemplo, o MRPP, que parece que era alimentado pela direita, dizia: “nem mais um soldado para as colónias”.
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Os “retornados” do Fincapé fazem jus ao nome que ele próprios lhes dá e ao exemplo.
RE- Tornar é precisamente voltar ao mesmo sítio, de onde , pelos vistos, os seus familiares nunca deviam ter saído. E a prova provada é o próprio Fincapé. Quem sabe algo genético..
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Desta vez não acertou uma, Tiradentes. Nem quanto à designação (utilizei menos vezes na minha vida o termo do que as que já escrevi por aqui – e não fui eu que o criei) que raramente utilizo, como expliquei aí para cima, nem quanto aos genes. Pelos vistos, há por aqui muitos genes desses, mas os meus não. Desenhe uma árvore genealógica, talvez entenda melhor essa questão. 😉
PS: Mas olhe que convivi bastante com bastantes. Todos meus amigos ainda hoje. Apesar de…
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Presumo então que o Finca não é mesmo português, ou que os tais re-tornados nunca tiveram nenhuma origem em Portugal. Ou então já que invoca a arvore genealógica deve ser daqueles que se considera português de 1ª sendo os tais de 2ª sem nenhuma ligação com Portugal.
Um acolhedor internacionalista portanto.
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Tiradentes, você anda mesmo abaixo de forma. Quando queria ser mauzinho era-o com estilo. Agora, vejo-o com dificuldades de entendimento. É da idade? 😉
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A absorção de centenas de milhares de retornados constitui de facto um “case study”. Mas isso deve-se pouquíssimo a Soares ou a qualquer governo anterior ou posterior. Deve-se fundamentalmente à sua capacidade de iniciativa que levou à criação de empresas novas. Não disponho de números, mas acredito que eles têm mais a seu crédito a criação de emprego do que ónus pelo aumento do desemprego.
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Este assunto é tabu, há uma verdade oficiosa que deve ser respeitada e ensinada embora seja uma redonda mentira.
Refiro-me a Moçambique que conheci.
Toda a população tinha direito a enviar mensalmente uma determinada quantia autorizada pela IPCS e era isso mesmo que faziam.
Portanto os “retornados” não só alimentaram as finanças da Metrópole (*) durante décadas auxiliando a maioria as próprias famílias que viviam em condições muito inferiores à deles na “colónia” como outros amealharam o que depois vieram empregar.
E digo bem empregar porque a maioria, era um uso, dedicou-se logo a arranjar uma tasca para não andar a coçar o cú no Vává.
Daqui a cem anos ainda vai ser verdade a verdade do PCP.
(*) Nem se pode falar por exemplo no açúcar que era proibido refinar para dar emprego aqui à refinaria (julgo eu) do grupo CUF.
As outras matérias primas tinham a mesma sorte.
Mas nós é que passávamos por colonizadores.
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Caro fado. Penso que nunca na vida utilizei o termo “colonizador” aplicado aos portugueses das colónias. Nem esse nem qualquer outro que fosse insultuoso.
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É esse tipo de EMBUSTES que têm sido impingidos aos portugueses desde o 25/Abril/74.
e o consequente branqueamento da tirania e da barbárie.
veja-se isto:
http://www.ionline.pt/artigos/portugal-25-abril/25-abril-otelo-assume-se-excedeu-largamente-na-ocupacao-terras/pag/-1
numa tentativa de “limpar” as asneiras criminosas do otelo…e dos capitães de abril…(looool)
esqueceram(???) -se do mais grave e CRIMINOSO:
MANDADOS DE CAPTURA EM BRANCO!!!
nem o salazar…nem o franco..nem o pinochet..
sim…FIDEL e CHE fizeram essa barbárie
sim…os KIM da Coreia tb fazem
mas, claro, convém às classes dominantes da kuuultura esquerdóide enterrar essa tirania bem no fundo da Terra
para ser votada ao esquecimento!!!
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A prosinha surreal do So Ares não é assim, digamos, um bocadinho… homofóbica? tanta extrema direita faz logo pensar no adolfo, no nada equívoco adolfo, o irrevogável.
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Vítor Constâncio, um excelente Ministro das Finanças, constatado décadas depois.
Vítor Constâncio. um excelente secretário-geral do PS, constatado anos depois
Vitor Constâncio, excelente Governardo do BdP, vamos constatar para a semana, por este andar…
Quanto a Soares não me pronuncio para não violar a politica de comentários.
Excelente post, adorei o lavar de mãos 🙂
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Já violou. 😉
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Deixe passar desta vez, foi só um bocadinho…
Foi na parte em que queria escrever governador e quase escrevi governado?
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Parece que também violei, não sei. Mas tentei apreciar um período abordando questões que não constam dos posts. Foi um período difícil por múltiplas razões. Mas, já agora, não acha curioso dizer-se que Soares está meio gagá e não sabe o que diz, mas quando diz alguma coisa que convém a determinados apreciadores já não está gagá. Está extremamente lúcido. 😉
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Se está gagá, isso diz mais da malta que vai às “uniões da esquerda” do que dele; se está lúcido, isso diz mais sobre os que eram nascidos em 1983 do que dele.
Em qualquer dos casos diz muito sobre o ensino de História.
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Eu sou dos que pensam que alguém deveria moderar os ímpetos exacerbados de MS em relação ao que diz. Provavelmente um familiar ou um amigo. Isso não impede que não tenha razão além desse exacerbamento. Por outro lado, negando-lhe importância, mas apontando-lhe os projetores, fica negada a falta de importância.
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O Governo do Bloco Central tomou posse em Junho de 1983. O FMI chegou em Julho para negociar um resgate. Por muitos disparates que Soares consiga fazer, duvido que num mês possa levar um país à quase bancarrota.
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Atente-se neste parágrafo do texto:
“Uns minutos depois, estando já Vítor Constâncio a expor a situação financeira, de que eu percebia tão pouco, pedi licença a Schmidt para ir dar uma volta e ver um museu”.
Todo um tratado.
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Um tipo que foi PM e PR ou é hoje inimputável, ou como será o caso, um irresponsável que deveríamos ter vergonha de citar. É um enxovalho para Portugal.
Pretender que este incapaz ajudou os retornados, em vez de ter contribuído para a fuga precipitada de milhares deles, é ultrapassar todos os limites da infâmia branqueadora.
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De onde vem a fama? Sempre ouvi dizer que Vitor Constâncio era um excelente economista e no entanto falhou como secretário geral do PS e como governador do Banco de Portugal. Vitor Gaspar também é um excelente economista, dizem, e no entanto falhou em pequenos pormenores.
Quem nos dera hoje em dia que os nossos problemas se resolvessem com um simples almoço após uma visita ao museu. Nem com uma visita à Sé.
Também não entendo a fama dos “retornados” tanto mais que foram estigmatizados. Foram pessoas que sofreram uma imposta alteração radical, de vida e que muitos conseguiram dar uma vez mais a volta, volta que tiveram a coragem de dar quando escolheram as ex-colonias em busca de melhores condições e oportunidades. Aconselho a leitura de um livro fascinante: O Retorno de Dulce Maria Cardoso
http://www.publico.pt/cultura/noticia/premio-de-edicao-lerbooktailors-para-romance-o-retorno-1535306
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…………………………………………….Como se comprova, o Dr Soares já era inimputavel há muito tempo. Já agora, e uma vez que continua a não perceber nada de nenhum assunto, salvo politiquice rasteira, por que é que não vai dar uma volta a mais uns museus? Pode até haver algum que o queira…
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