Inquérito de sustentabilidade do socialismo
28 Março, 2014
Prefere que:
- As pensões sejam indexadas ao PIB e natalidade; ou
- que se mantenham e apenas se reduzam as pensões futuras de quem ainda não se reformou?
Todos os comentários que defendam a segunda opção terão que vir acompanhados da idade do comentador.
105 comentários
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Caro Vítor Cunha,
Julgo que a segunda pergunta seria mais exacta se fosse do seguinte teor:
que se mantenham intocáveis em todos os aspectos as opíparas pensões da Manuela Ferreira Leite, do Bagão Félix, Cravinho e companhia (leia-se demais subscritores do manifesto dos 70 [ladrões]), e que se lixem as pensões futuras de quem ainda não se reformou, quebrando-se assim o contrato de solidariedade transgeracional da Segurança Social, que sempre foi respeitado, em especial com aquela gentalha do referido manifesto, correndo assim o risco de quem tem menos de 60 anos vir a ter uma remota expectativa de receber um «passarinho e meia carçaca» (e isto caso haja dinheiro para cozinhar o passarinho e ligar o forno para cozer a carcaça)?
Já agora, tenho 48 anos.
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Seria mais correcta mas a pergunta não passaria no tribunal constitucional!
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E já agora acrescente o presidente da Républica, que hoje já veio avisar que não se podem tocar nas reformas…
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O presidente da república faz aquilo em part-time. É preciso recordar que se trata de uma ocupação de tempos livres de um reformado.
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Confesso que não sou adepto do neo-realismo.
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Prefiro que as pensões sejam indexadas ao PIB e à natalidade – apesar de ser reformada e de não ter contribuído para a quebra de natalidade (pago abortos com licenças de ‘parto’ (!) e tenho 5 filhos que vão pagar a reforma daquelas a quem eu paguei os ditos aborto e licença de ‘parto’ – no meu caso não seria injustiça manter a situação actual, mas sou excepção, e a injustiça de manter o actual sistema vai cair em cima dos meus filhos! é claro que quem não tem filhos não se preocupa com essa coisa estranha (‘católicófanáticóneoliberal’) de justiça/solidariedade intergeracional – afinal, a única solidariedade que interessa não é a que sai do bolso do contribuinte alemão?
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Procriem, por favor, procriem, como coelhos
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Idade, por favor? Quantos filhos, por favor?
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Vitor a 3º opção é a melhor e a mais justa. Infelizmente não está lá.
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a) As pensões e reformas dos reg. contributivos devem ser pagas de acordo com os descontos efectivos de cada pessoa, como qualquer fundo de pensões faz ou faria.
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b) As pensões dos regimes não contributivos devem ser pagas exclusivamente por impostos (e não pela SS) em função da riqueza gerada pelo país…
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OBS.
– Cortar no valor das pensões em a) tem o mesmo grau de sacanagem a abduzir propriedade privada das pessoas, já que os descontos de uma vida de trabalho são, digamos, adiantamentos por conta. Nem mais, nem menos do que aquilo que o pessoal descontou durante o tempo normal de trabalho. O único corte admissivel é aquele que devém das oscilações à esperança média de vida.
– Cortar no valor das pensões em b) em função da riqueza produzida por todos é justo.
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Não compreendo por que é que tem de ser os reformados dos regimes contributivos, exclusivamente eles, a suportar os reformados dos reg. não contributivos.
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Rb
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Quem suporta alguma coisa é quem trabalha, nao os reformados…
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P, a esmagadora maioria dos reformados trabalhou e descontou para a reforma.
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Melhores 5 dos últimos 10 anos com carreiras contributivas de salários de 30 contos durante grande parte da vida que nunca foram capitalizados?
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Seja o que for, Vitor. Se o país decide ser solidário com quem não descontou (independentemente dos motivos) e abonar-lhes uma pensão para viverem com dignidade, não cabe exclusivamente a quem fez descontos efectivos suportar inteiramente nesse esforço solidário. Se o país decide pagar pensões, então todos os rendimentos (todos mesmo) devem contribuir e não apenas os reformados dos regimes contributivos.
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1berto
“P, a esmagadora maioria dos reformados trabalhou e descontou para a reforma.”… “dos outros”. Esqueceu-se desse pormenor: dos outros. Há sempre quem esteja à coca para afinfar os descontos. Acho que lhes chamam: reformados
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Conheço muitos casos, pessoas com uma idade respeitável que, durante a sua vida de trabalho e, trabalho árduo, nunca descontaram um centavo para a Segurança Social (a sua reforma) e hoje queixam-se de ter uma reforma de miséria e que são uns expoliados depois de uma vida (real) de trabalho árduo.
Mas esses, os que conheço, têm moradias com campos de cultivo, e não lhes falta nada. Nem carros. Mas queixam-se de serem uns “desgraçados” e que não têm como “sobreviver”.
É tudo tão relativo e, cada caso é um caso, que me “arrependo” de ter nascido rodeado de cimento e betão…
“São vidas…”
🙂
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Ia-me esquecendo, tenho 54 anos 🙂
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Outra coisa que me ia esquecendo, em relação ao meu texto acima, é que ficam muito bem nas fotos e nas televisões pelo aspecto simples e verdadeiro que têm, porque sempre foram assim e trabalharam sempre de sol a sol de uma forma árdua (realmente).
Não há me(r)dia que não pegue nesse facto para nos intoxicar.
Descontarem para a SS é que “tá quieto”.
…
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Os regimes não contributivos sãopagos pelo OE ou seja pelos impostos
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A opção a) para restrita aos ainda não reformados.
44
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Caro Vitor,
Se a pergunta se restringir a resposta apenas a 1 e 2, então, a minha resposta seria claramente: 1) As pensões sejam indexadas ao PIB e natalidade;
Agora, se antes de se optar por reduzir pensões ( baixas ou altas) de quem já não está em idade ativa e que, bem ou mal, já tem a sua “vida” formatada a determinado nível de rendimento, muitas vezes com “dependentes” (mais velhos e mais novos), optando por cortes mais racionais em despesa e rendimentos de quem esteja em idade ativa, como por exemplo, acabar com a idiotice do ensino gratuito para o milionário e para o indigente (socialista remediado no meio), saúde gratuita quase nos mesmos termos, etc., além de um “exercito” de funcionários e organismos publicos que servem para muito pouco ou nada, estando os 1ºs em idade ativa, ou seja, com bom corpinho para procurar outro emprego, menos parasitário para a sociedade, ou mesmo emigrar.
Logo, penso que “mexer” nos rendimentos de cidadãos em idade não ativa (mais ou menos merecidos), deveria ser uma medida salvaguardada apenas para quando o que se possa fazer em relação aos de idade ativa com peso para o contribuinte (entenda-se por contribuinte o setor privado – patrão do publico) falhasse, o que na minha modesta opinião, ainda não foi tentado pelo menos de uma forma minimamente convincente. Poderemos dizer que a constituição, ou aqueles empregados dos contribuintes que a interpretam também não o autorizam, mas acho que 1 a 6 meses sem ordenado (como aconteceria na mesma situação a qualquer pessoa normal que não viva pendurada no estado), lhes poderiam aclarar as ideias antes de decretarem o confisco dos seus patrões.
Vou dar um exemplo real, quando o rendimento de uma familia de classe média (ou outra) baixa, uma das 1ªs opções será abdicar da “mulher a dias” ou criada e cortar alguns pequenos luxos e não deixar de sustentar os seus dependentes, como nos querem fazer parecer que é a 1ª opção antes de passar pela mais óbvia e lógica.
Mas isto sou eu que acho que não se deve maltratar (numa primeira fase, ou quase) os mais velhos quando existem mais opções, mais justas e socialmente menos penosas.
Já agora, tenho 46 anos!
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O que o Jorge diz implica reformar todo o funcionamento do estado (ensino gratuito, etc). Por muito correcto que fosse olhar para a questão do estado e segurança social como uma só, só teria entraves, incluindo constitucionais.
Dito de outra forma, o Jorge propõe o óptimo; se conseguirmos o minimamente aceitável, já é motivo para festejar.
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Sou um perfeccionista… 🙂
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Reformas na Suíça com máximo de 1700€ [YouTube]
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isso não é verdade, Vivendi. Informe-se melhor.
Se os suíços reformados tivessem esse tecto como limite máximo, todos viveriam com grandes dificuldades, o que não é verdade.
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Informe-se Vc.
Aquele montante é o máximo praticado pela SS “pública”.
Quem quiser complementos de reforma, subscreve seguros privados. Todos os que quiser. Desconta o que quiser para receber mais tarde o que puder.
Mas a pensão do Estado tem um tecto.
O princípio é que a SS “pública” se destina apenas a garantir um mínimo de dignidade e de viabilidade ao Cidadão Senior. Os luxos,por lá, são privados. Cada qual paga o seu.
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Não dê tiros para o lado sem saber. Não lhe faz jus ao nome.
Para os leitores mais interessados fica aqui o link onde se pode perceber o modelo de reformas suíço, baseado em 3 pilares:
Click to access Altersvorsorge-p.pdf
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Vivendi, se conhecia o sistema de reformas na Suíça, por que escreveu aquilo? Se o 2º pilar é obrigatório, para quem aufere vencimentos elevados, por que veio para aqui dizer que o tecto máximo se queda pelos 1.700 euros? Acredita que, com 1.700 euros mensais, se consegue viver com dignidade na Suíça? Sabe o que quer dizer intelectualmente desonesto?
Passe bem.
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O que interessa na Suíça é o que os activos pagam para os inactivos, ou sejamp, o primeiro pilar (redistributivo). E aí o tecto máximo é mesmo os 1.700€.
É o que é equivalente ao nosso sistema socialista, quando nos gloriosos finais dos anos 70 os regimes contributivos foram abolidos, por se tratarem de sistemas de capitalização, logo capitalistas e não solidários.
Os creadores desse sistema, quando passaram a CGA para a Segurança Social, são os mesmos que agora exigem que os mais novos, que têm filhos e idosos a cargo, continuem a pagar-lhes reformas de 5.000€ mês, porque eles merecem.
Afinal, foram eles que criaram este sistema de justiça social, tão equitativo, e não conseguem entender porque é que nós não concordamos com eles.
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E em Espanha o limite máximo é de 2500,00 € .
A democracia em Portugal anda realmente muito esclarecida…
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Espanha tem um limite desde Felipe González nos anos 80.
Penso que é à volta de 35.000€ anuais para este ano, o que dá mais ou menos os tais 2500.
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Responder para quê? O PS vai ser governo e esse (falso) problema deixa de se colocar
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É uma abordagem meta-realista; ou prarter-realista, se quizer….
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Ainda me estou a adaptar ao Surface, deveria tamé ser praeter-realista e não prarter-realista
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também e não tamé… desisto
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Atento, estou a ver que não esperava encontrar alguém com tão fortes convicções…
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Na minha opinião as pensões futuras deveriam ter um tecto máximo, esse sim, indexado ao PIB e natalidade. Quanto às actuais apenas deveriam ser objecto de corte as pensões acima de determinado valor e de forma progressiva, até se atingir o tal valor máximo que seria a referência futura.
Tenho 62 anos e ainda trabalho por conta doutrem, mas gostaria muito de estar bem reformado desde os 42 anos, como uma senhora que eu cá sei.
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O 1berto pertence à geração mais complicada, a da incerteza. Nós, os mais novos, já presumimos que não vamos ter pensões sérias; os mais velhos já assimilaram que o que recebem é aquilo a que têm direito.
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Nem mais.
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É só fazer as contas: pensões mínimas de sobrevivência iguais ao salário mínimo, pensões máximas com valor de referência de 2000€ e oscilando conforme o PIB e natalidade. Já estou a ver quem berraria mais por esta “injustiça”.
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desculpem quiser
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Ricciardi.b parece-me estar certo.
Não sei se assim também é necessário dizer a idade, mas de qualquer maneira aqui vai: tenho argumentária “childish” e sou ainda um garoto, de acordo com o Atento. 😉
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Ficou traumatizada? Não era essa a minha intenção.
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Traumatizad…o! Não, não fiquei, Atento. Não sou de grandes traumas. Se fosse, não brincava com o assunto. Pode ficar com a consciência tranquila. 🙂
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Agora troquei-lhe o género. Desculpe
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Não há problema. Apenas brinquei.
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Prefiro a 2ª
Tenho 30 anos de descontos, e gostava que a minha pensão (se alguma vez a conseguir) estivesse relacionada com aquilo que efetivamente paguei para a CGA.
Acho que a natalidade (e já fiz o suficiente para manter a espécie) deve ser indexada ao IRS de cada um, e não à natalidade. A não ser que a ideia seja considerar a descendência para o calculo do valor das pensões, caso a caso.
Por ultimo acho que os novos devem possibilidade de optar, e de terem um plafond para receber e pagar.
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Parece-me evidente, talvez um pouco ingenuamente, que alguém que passe a vida a descontar para a reforma, tenha após a reforma, direito ao que descontou.
É claro que não se sabe quando vai morrer o reformado, mas o Estado só tem a ganhar se matar os reformados antes de consumirem o acumulado no mealheiro.
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É mesmo muito ingenuamente, caso esses descontos tenham sido feitos para a segurança social ou CGA e não para um qualquer plano de capitalização…
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fazer pagar o dobro para a segurança social empresas que têm máquinas e menos trabalhadores ….
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Viva a escravatura! Abaixo as máquinas!
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Prémio para “comentário saído das lutas operárias do século XVIII”
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E deveria ser acrescentado mais um critério ao calculo: o número de filhos que o reformado gerou em devido tempo.
Quem, como eu, ainda anda a criar o mais novo de três – e que há 25 anos se condenou à privação de muita coisa para os manter a estudar e a preparar para a vida – , não terá qualquer benefício em termos de solidariedade geracional.
Andei a criar 3 contribuintes líquidos para pagar as pensões aqueles que só tiveram um filho porque lhes saiu mais barato. Ou daqueles que não tiveram filho nenhum.
A solidariedade é um princípio muito bonito quando é livremente assumida. Quando é imposta por lei é “caridade á custa dos outros”. É exploração.
Eu gostava de saber se o Bagão Felix, solidariamente, convida os meus dois filhos mais velhos para irem almoçar ao Monte dele, agora que já estão a descontar para a pensão dele, Em bom rigor, os meus dois filhos mais velhos é que lhe estão a pagar o almoço.
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É preciso estar actualizado e discutir as coisas em função da realidade. Pensões são coisas do passado e não se deve discutir o que já está fora de moda. De futuro, os acordos devem ser realizados tendo por base hotéis, e com as estrelas conforme o estatuto do hotelado. Reparem que para fugir ao rótulo de pensionista, os funcionários públicos são aposentados, os juízes e os catedráticos são jubilados e há uma classe especial que são os laureados. Recuperar a distinção de reformados é urgente e deixar ao povão o rótulo e o encargos de ser pensionista. Abaixo as pensões! Vivam os hotéis!
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É uma visão… Na sua perspectiva jocosa, há uns «hotelados» que mais do que estarem já no hotel, estão na cozinha agarados ao tacho… uns até – muitos – muito antes da idade da reforma…
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Estou integralmente de acordo com Churchil e com o último anónimo (o das 14:42): Pensões indexadas ao PIB e natalidade, mas natalidade de cada um! É certo que tendo criado 3 filhos a minha proposta é interesseira, mas custa-me saber que os meus filhos estão a descontar à grande para a SS e a esperança de virem a ter uma pensão decente é muito pequena.
Tenho 75 anos e a minha pensão já se ressentiu com a crise, mas temo muito mais pelas pensões das gerações seguintes.
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1998
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Nenhuma opção serve e a segunda é bem pior que a primeira. Na minha opinião, o que se deve ponderar é o diferencial entra a esperança média de vida (sobre a qual assentava o cálculo de sustentabilidade a cada pensão atribuída) e a respectiva sobrevida média de todos os reformados, esse deve ser o factor de equilíbrio/correcção. Não percebo o que é que a natalidade interessa, demografia talvez (pirâmide etária) ou melhor, a taxa de população activa (e peso na população da faixa etária 65+).
Sem estigmatizar, um reformado que contribuiu 30 ou mais anos para a reforma, teve a atribuição do valor em função, não só da carreira contributiva mas, de uma taxa de população activa diferente da actual e uma esperança média de vida que subiu muito (e ainda bem). Não se trata de culpar reformados por morrerem mais tarde mas de compreender que um sistema contributivo assenta em pressupostos de sustentabilidade que os custos com sistemas não contributivos e perdas financeiras de gestão de fundos não mascaram. Quem tem uma reforma e acha que ela é intocável deve fazer um calculo financeiro sobre quanto pagou de facto em contribuições e qual teria de ser o factor de capitalização para manter o numero de prestações totais que recebe até ao final de vida (digamos idade de esperança média de vida actual).
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(…) Quem tem uma reforma e acha que ela é intocável deve fazer um calculo financeiro sobre quanto pagou de facto em contribuições e qual teria de ser o factor de capitalização para manter o numero de prestações totais que recebe até ao final de vida (digamos idade de esperança média de vida actual). (…)
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isso seria justo se o actual sistema não fosse sustentado por “os actuais activos suportam os inactivos que por sua vez já suportam outros”. Não havendo um sistema puro de poupança, uma opção de entrada ou não no sistema e existindo desde 2007 um factor de sustentabilidade no cálculo actual (há esquecimentos que são muito oportunos), sou de opinião que uma convergência entre sistemas seria razoável. Mas com uma verdadeira reforma e não com objectivos orçamentais de curto prazo para cumprir metas de défice aceites sob pressão da troika.
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De si discordo com gosto.
Quando se usa o argumento de direito adquirido está-se a incorrer na fundamentação financeira ou política: 1.através da capitalização de descontos dificilmente um reformado sai a perder, quero dizer que na sua maior parte receberão em vida (e depois em pensões de sobrevivência) muito mais que os seus descontos capitalizariam; 2.pela sua sustentabilidade, que não acontece,seria necessário que a massa de descontos dos activos equivalesse ou superasse a massa de pagamentos, o que não ocorre e tendencialmente piorará com a diminuição da taxa de população activa e o aumento de sobrevida dos reformados; 3.sobra o argumento do direito adquirido pela via política, ao qual oponho ou a mesma legitimidade política para retirar parte desses direitos ou, em ultima análise, o argumento de “dívida odiosa” à escala interna. Esta coisa de achar que podemos reclamar dos credores financeiros um haircut (aposto que o TC não se opõe) e obstarmos ao haircut à dívida decorrente de pensões e reformas é ambivalente (já sei que a minha argumentação é inadmissível para 90% dos teóricos e 99,99% dos afectados).
Repare que à minha argumentação não chamo os regimes não contributivos e os regimes ufanos de que são beneficiários todos os magistrados, alguns militares, alguns políticos, etc
Dou-lhe uma última nota para a tendência de condicionamento qualitativo deste tipo de debate: você diz isso porque não é reformado, porque não é funcionário público, porque não teve cortes, etc Como se numa discussão fosse mais legítima a opinião/argumentação de um directamente visado do que a opinião de qualquer outro cidadão, em igualdade de circunstâncias. Como se este problema e a sua (não) resolução não afectasse todos por igual.
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Falta o principal ou seja, salários e pensões indexados á produtividade do país.
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Caro Jorge, andava tudo na sopa dos pobres…
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Limite máximo nas pensões da SS (Cap de 1.500€ líquidos).
Manutenção do regimes de descontos como está.
JP (30 anos)
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Tenho 80 e trabalhei quase 70, desde que não cortem no meu quintal qualquer uma serve…
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Tenho um bocadinho menos, trabalhei um bocadinho menos, e concordo a 150% com a sua opinião.
Cortem nas Fundações, nos Institutos, nos Observatórios, nas Altas Autoridades, vendam a RTP, privatizem a TAP, fechem a RDP, subsídios para Teatro/Cinema/Festival da Eurovisão zero, redução dos número de deputados para 1/3, paragem imediata de todos os carros de Estado.
Amanhã dou mais ideia.
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“Quem está dentro da vinha pode continuar a roubar à vontade . Quem está de fora não poderá sequer entrar . ”
Esta é a lei actual , pois , a maior parte das pensões , nomeadamente as mais chorudas , foram criadas por arbitrarias assinaturas de políticos , muitas das quais com base em empregos fictícios com ordenados dependentes não de valor acrescentado mas sim da vontade irresponsável daqueles.
O sistema roça o “caos” e é um louvor á injustiça e a sua insustentabilidade levará inevitavelmente à rotura . Que dizer dos milhões de empregos inuteis existentes nos organismos estatais que beneficiam de sistema de saúde (adse) acima do geral e reformas acima do geral e dos respectivos vencimentos sem qualquer produção de valor?
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Isto faz-me lembrar o tempo não muito distante, em que uma empresa se queria livrar de um funcionário ou de um administrador aumentava-lhe o ordenado em 200% e ele ia para a reforma ou pré reforma com o bolso cheio.
Convinha analisar estes casos.
Começando pelas chorudas reformas.
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Pois convinha
Mas isso dá trabalho e ia incomodar os apaniguados
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Vítor, deixe de fazer perguntas anticonstitucionais. O TC já decretou que a generalidade dos cidadãos tem o dever constitucional de pagar as reformas dos funcionários públicos!
Diz que o principio da confiança não pode ser violado…
Assim, temos um grupo de cidadãos que descontou “x” e terá uma pensão de “y”. Outro grupo – que suportará as pensões do 1º – descontará 2 x “x” e terá uma pensão de “y”/2.
No mínimo, o principio constitucional da igualdade é muito flexível…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/09/o-estado-garantista-o-estado-ladrao-e.html
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Murphy
Sou funcionário público.
Não me lembro do TC ter decretado isso.
Eu próprio não quero nada disso.
Agora o que também não quero é ser tratado por chulo por si nem por nenhum outro concidadão.
Se acha que a confiança é uma coisa menor, é lá consigo e com quem se relaciona.
Estranho que há 20 anos atrás, quando nós no setor público falávamos com os colegas do privado nos diziam que não recebíamos prémios nem bons salários porque não queríamos correr riscos (!), e agora que os riscos deram para o torto já se lembram da igualdade.
Por mim, no que à igualdade diz respeito, que pensassem nisso mais cedo, quando fizeram opções.
As contas seguintes eu comentava, mas ao final de uma semana de trabalho não é fácil contestar idiotices.
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Sustentabilidade do socialismo?…Mas o socialismo algum dia foi sustentável? Não o foi durante 70 anos em 15 países da ex- URSS como não foi em Portugal nos últimos 40 anos. Porque razão eu tenho de acreditar que algum dia o socialismo vai ser sustentável no futuro? Deixem-se de tretas, o socialismo deu o berro porque só produz miséria e subsídiodependentes avessos à mudança. Olhem aí as contas da Segurança Social e façam o vosso juízo…
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eu preferir preferia que me dessem a hipotese de tirar o meu futuro das mãozinhas dos politicos. não faz sentido que nos obriguem a descontar para uma treta que não sabemos ao certo quanto é , quando a vamos receber , se a vamos receber etc. é que os descontos vão direitinhos , continhas e prazos certinhos sob pena de multas e juros e o camandro prós senhoritos gastarem sabe-se lá em quê.
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Acho muito bem.
Agradecia apenas que assinasse um papel a dizer isso para quando um dia quiser uma pensão, subsidio, saúde ou educação grátis se lembrar disso.
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já agora : têm de reconfigurar a faixa etária da população activa lá no ine. dos 15 aos 64 já não corresponde à realidade. o inicio não sei , mas o fim já vai nos 66 🙂 pró ano se calhar é 67. e , quem sabe , daqui por 4/ 5 anos já irá nos 70 ?
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A melhor opção era colocar o dinheiro que foi roubado do BPN, do BPP, do Banif, dos submarinos, das PPP, da burla “buraco da Madeira”, etc, pelos elementos da quadrilha do cavaco e pelo irrevogavel e depositá-lo na CGA.
Os trocos das multas prescritas às finanças e aos tribunais pelos gatunos que financiam as campanhas do cavaco e do passos também dariam algum jeito.
Dizem que feitas bem as contas os roubos passam de largo acima dos 20.000 milhões de euros, algo parecido com 16% da dívida publica!
Parece que nem o Junot, Soult e o Massena roubaram tanto quando cá vieram fazer turismo.
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Era meter todos na fogueira, pá! Eleições para quê? Mete-se lá o camarada dos penteados.
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Sem bonomia, não deixo de sorrir com propostas de criação de stock para solucionar fluxos. Talvez vendendo uma TAP de cinco em cinco em cinco anos se contorne o problema (o ideal seria de 5 em 5 meses), ou dando mais economia nas escolas (até pode ser como educação cívica). A outra (Raquel Varela?!) tinha agradecido essas aulas e hoje seria uma caladinha centrista. Da minha parte faço justiça a Vieira da Silva, na alteração introduzida (factor de sustentabilidade?)reduziu o problema (isto de elogiar um Socialista, ainda para mais inepto, a meu ver, obriga-me a autoflagelar-me de seguida).
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Nunca se arrependa de dizer coisas certas… e de ter razão. 😉
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Caro amigo, deixou-me preocupado quando vi o seu elogio :))
Depois percebi, é a cena do Vieira da Silva, ok, percebo. Mas onde distamos é no que se segue: A medida tomada foi uma clara acepção que o sistema existente não tem suporte racional, assumido estava que a insustentabilidade seria adiada por 30 anos (e repare-se o que cada um dos actuais gladiadores da dívida tinha a objectar ao pressuposto na altura, ressaltando o próprio Vieira da Silva, Bagão Félix e Manuela Ferreira Leite). Posto esse assumir, como se enquadram as actuais surtidas de qualquer um deles?
Quanto ao mais, e com as costas em chaga viva, informo que me educaram quanto ao sentido de honestidade intelectual: no meu caso, já que por aqui não me é concedido o intelectual, que seja o resto. 😉
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“… já que por aqui não me é concedido o intelectual”,
humildade excessiva, meu caro. Tirando alguns enganos de opção e avaliação política (eh! eh! eh!) o meu caro pensa muito bem, na minha opinião, essa sim, modestíssima. 😉
PS: Segundo “especialistas”, o problema da reforma Vieira da Silva é exatamente a curto prazo já que a médio e longo prazo ainda é reconhecida como adequada.
O que também me parece, tendo em conta a influência progressiva do fator de sustentabilidade.
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O longo prazo consiste no Vieira da Silva estar morto.
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Bom, bom, ainda nos julgam enamorados :))
Já fui, e já o vi ser, demolido em comentários de prosápia pedante que não me concedem sequer o direito de pensar, menos ainda de o expressar, e por definição me negam qualquer auto-estima pelo “cogito”. Como no geral, os comentadores que aqui vejo, se detêm nas considerações sobre comentadores antes de considerarem o comentário em si, é por aí que começo por responder aos mesmos. Depois vem a argumentação lateral, fogem ao debate do argumento específico e enumeram uns quantos mais (reforços!?). Tirado tudo isto sobram meia dúzia de oportunidades de discutir, mais a boa vontade do autor (VC com mais frequência) para se poder de facto exercitar o confronto de ideias. Dou-lhe 15 dias para aderir quando daqui a uns anos lançar o meu partido “Nova Direita”, porque já lhe disse, inexoravelmente avança para os braços da direita. (parte em que colocaria um LoL ou boneco, mas detesto ambas as formas, sou emoticofóbico, confesso-o)
Sem menor ênfase agradeço as suas gentis palavras (que devolvo), se não me fazem justiça, fazem-me bem.
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Veja lá, Vítor. Vieira da Silva fez a maior e melhor reforma da segurança social até hoje. Pode ter uma falha nas previsões de crescimento, mas fê-lo a longo prazo. Hoje não se acerta na previsão para amanhã.
Além disso, foi satisfatoriamente aceite, sem grande polémica e de forma progressiva, sem implicar reformas adquiridas. Aliás, estas, basta que não sejam aumentadas para perderem 30% em 10 anos.
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Mas continuam a tentar. Porquê? Ninguém sabe.
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Se calhar, continuam a tentar para ver se acertam. É como eu no euromilhões. 🙂
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Jorge, fui sincero no que disse. Mas isso não significa que adira à “nova direita”. A não ser que ela ocupe o lugar da “velha esquerda” moderada (e com as exceções que vou desfiando e de que nela discordo) que está mortinha da silva. 😉
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Nunca se poderia confundir com qualquer esquerda ou centro, velha, nova de terceira, quarta ou quinta via. Ocupar lugar só se for de parte de uma abstenção crónica que se tem justificado com todos os saberes menos o de falta de representatividade dogmática.
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A segunda opção é muito mais equitativa e justa. A primeira opção é um roubo, um confisco dos atuais aposentados aos portugueses mais jovens. Tenho 59 anos.
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Corrijo: A primeira opção é muito mais equitativa e justa. A segunda opção é um roubo, um confisco dos atuais aposentados aos portugueses mais jovens. Tenho 59 anos.
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Ouvido hoje num café: “Oh, pá, o Vítor entrou para a força aérea em 1984 e foi para a reserva no ano passado. Eu entrei em 1983, exijo que me deixem ir para a reserva ainda este ano”. A conversa era entre dois sargentos da força aérea com quarenta e poucos anos.É óbvio que se o valor das pensões, em pagamento e futuras, não for indexado ao PIB e à natalidade, os portugueses com menos de cinquenta anos vão ter uma pensão de miséria e uma carreira contributiva muito longa. O que os bagões e ferreiras leites andam a exigir equivale à expoliação dos portugueses mais jovens. Espero que o Governo do PSD e CDS não lhes façam a vontade.
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Então temos um problema (os sargentos que vão para a reserva aos 45) e quer aumentar o castigo aos outros.
Não faria mais sentido corrigir essa aberração que é a reserva a meio da vida para militares que nunca combateram em nenhuma guerra?
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Ramiro Marques, por favor não apague o seu blogue. É que eu gosto de fazer pesquisas e encontrar os seus pensamentos e as suas críticas do tempo do governo de Sócrates. 😉
“OE 2010: os socialistas só nos dão coisas boas – 2
Está no Orçamento de Estado para 2010: antecipação da penalização de 6% nas pensões dos professores que se aposentarem antes do limite de idade. Estava prevista que essa penalização só entrasse em vigor em 2014.
Se os socialistas se mantiverem no poder por mais uns anos, as minhas previsões apontam para isto:
2011 ou 2012: corte de 10% nos salários dos professores, mas não dos aposentados com reformas milionárias nem dos subsidiados.
2013: alargamento da idade da reforma para os 70 anos de idade.
2015: afinal, sabe-se que não há dinheiro para pagar as reformas. São dadas duas opções: reforma aos 72 anos de idade ou pensão equivalente a metade do último salário.”
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O que tem que ser tem muita força… As mesadas vão ter que ser cortadas. Vão chorar baba e ranho, mas vão ter que levar no lombo. Estou-me a referir às opíparas mesadas dos ex-fps, em que pontifica aquela velhinha de 60 anos, que era professora numa escola qualquer em Coimbra e que tem uma mesadita de 2500.
Portanto, indexem as mesadas à natalidade e ao PIB, mas primeiro cortem a sério nas dos ex-fps. Uma bomba no TC e deixa de haver tretas da costituição…
Já agora, nunca fui fp e tenho 42 anos. 3 filhos.
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Já que estamos nos mimos, que tal ires até à praia o Meco e colocares-te na rebentação de costas para o norte.
Se calhar também te fazia bem ao lombo!
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Podes ir tu. Uma espécie de SPA.
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Eleutério: e que culpa têm os Fp de o Eleutério nunca ter sido? Se uma pessoa descontou toda a sua vida 11% sobre a sua remuneração e que acresce 23,75 % da sua entidade patronal (o estado) e se esses descontos foram efectuados sobre uma base de 2.500 €, porque é que tal pessoa não tem direito a um valor de pensão que considere tais descontos?
Se me disser que não deviam haver reformas antecipadas ou se me disser que devia haver a possibilidade de estabelecer “tectos de descontos”, eu entendo mas, só por ser Fp tem de levar no lombo? E os outros?
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Contas individuais para cada pessoa:
– desconta, acumula, gera rendimento (pode escolher entidade gestora – Estado, Privados);
– quando se reforma sabe exactamente com o que pode contar até ao fim dos seus dias (o total, ou o remanescente, é transmissível aos descendentes, após a morte, quer esta suceda antes ou depois da reforma; o total pode ser recebido de uma só vez ou no número de prestações que definir). Acaba definitivamente a conversa do “ah, mas eu descontei que me fartei”;
– existem outros pontos a definir (voluntariedade, possibilidade de usufruir do acumulado antes do tempo da reforma, etc);
– quem nunca descontou e não tem rendimentos na idade da reforma, tem direito a um subsídio de sobrevivência pago pelo OE
Já sei que virão as objecções habituais (“ah e tal, como é que se faz a transição?”, etc): tudo é resolúvel.
Mas equitativo e justo que isto não há.
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de um conhecido keynesiano:
“Assim, proponho que as pensões fiquem congeladas enquanto o Arouca estiver no campeonato principal de futebol do país. Quando cair de divisão, as pensões descem. E quanto o Arouca for campeão, então finalmente as pensões subirão. Mas só se o Arouca for campeão três vezes e todas seguidas. Assim toda a gente percebe quando é que serão repostas as pensões que foram tenporariamente cortadas.”
(para desanuviar, se vitorcunha tiver sentido de humor 🙂 )
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Interessante mas habitual, quando há alguma coisa para resolver politicamente neste País, parece uma festarola de aldeia, saiem fougutes,morteiros,fogo preso e de artifico de todo o lado.
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Queria dizer, quando se fala no caso de reformados, a questão da Segurança Social como é já foi (vem como produto operativo dos anos 50 em que tudo era diferente nos Países), sai fogo de todo o lado. A culpa é da gratuitidade do Ensino ou da Saude ou dos Funcionarios Publicos ou dos Jubilados etc.
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“contrato de solidariedade transgeracional da Segurança Social” é outra boca que arranjaram para mais uns quantos remendos numa coisa que é só buracos. A continuar apenas porque ninguém se está para chatear em arrumar o assunto, é preciso suar e puxar pela cabecinha com fazer muitas continhas, quando os que hoje fazem o Contrato com a Segurança Social no seu primeiro dia de trabalho na vida, até estes quando se reformarem teriam exaamente a mesma discussão assanhada como esta.
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Para mi é arrumar com essa coisa tod duma vez por todas (reformas da Segurança Social tem aparecido todos os anos e todas se apresentavam ‘estava resolvido durante mais 10 ou 20 anos …. vê-se. Foi, e é, chorar sobre o leite derramado.
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Primeiro que tudo nada se pode discutir com seriedade sem antes serem apresentadas aos Portugueses as contas essenciais sob pena de tudo o resto ser DEMAGOGIA:
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quanto foi o Estado pedir emprestado aos Fundos da Segurança Social ? quanto deve o Estado à ADSE da sua parte de ‘patrão’ ?
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Com continhas limpas então vamos ao resto que não tem nada a ver com PIB’s, natalidades e demais por aí pretextado. Tem a ver unicamente com o seguinte: a Pensão é hoje, sec XXI, um direito civilizacional com universalidade para todos os Portugueses.
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Como tal só há uma forma de o concretizar politicamente sem injustiças como as soluções até agora provocaram e pretendem continuar a provocar, todos pagam para todos sob a forma de Imposto próprio. Como ? Simplesmente assim:
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“SEGURANÇA SOCIAL:
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7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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(***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.”
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O resto foi chão que deu uvas. Fica como está porque nunca é a solução completa para resolver este assunto. A Segurança Social e as Caixas de Pensoes daqui ou dacolá não são ‘vacas sagradas’ nem ‘deuses na terra’. Não são soluções sustentadas, não acabar com elas são fantasias.
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E no pagamento dos Ordenados BRutos a todos os Empregados pelos Empregadores é uma poderosa alavanca para reacender a Economia morta e para rapidamente provocar a criação acelerada de Postos de Trabalho que 800.000 Portugueses esperam na miséria (miséria é quando alguém não ganha para se sustentar sozinho).
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(desculpem mas esta tinha de ter mais de 5.000 palavras e mais de 25 de linhas, é para print porque não dá para ler direto, e há temas assim se queremos ir de facto à raiz e ao telurico quando o fim é RESOLVER MESMO em vez de tretas)
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Obvio, acrescido politicamente de:
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“8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
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9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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(****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social”
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Corrijo: por engano escrevi “expoliado” quando deveria ter escrito “espoliado”.
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Só não percebi uma coisa: porque razão quem opta pela segunda possibilidade tem de revelar a sua idade e quem opta pela primeira não precisa de a revelar? Será que o Vítor quer transformar esta questão numa “guerra inter-geracional”? É, na minha opinião, uma forma um pouco primária de colocar a sua questão!
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Idade?
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Oh Vítor, não fui eu que escrevi “… todos os comentários que defendam a segunda opção terão que vir acompanhados da idade do comentador….” Com essa idade já se esquece do que escreve? Preocupante!!! .
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Idade?
Ou vai limitar-se a pink noise?
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A falta de justiça no despedimento coletivo ilegal do Casino Estoril.
O 25 Abril foi para alguns e não para o povo !!!!!!!!
Não acredito na palavra dos governantes deste país, muito menos em direitos e deveres.
A causa desta crise,tem a sua existência precisamente na falta dos direitos e deveres, e não é uma doença exclusiva do nosso país, pois alastra-se ao mundo inteiro.
Falando do nosso país, e a revolta que está dentro de mim, pois estou desempregado, por culpa de uma justiça que não tem direitos nem deveres.
Quando temos um 1º ministro que não cumpre com as promessas eleitorais, que constantemente desvaloriza os direitos constitucionais, neste caso em que gaveta estão os direitos e deveres do maior cargo da nação. Mais grave ainda esta gente que governa, nunca produziu nada para este país, roubam ao país o direito, de uma reforma justa de um salário justo, faltando com o dever de cumprir com a sua palavra.
No meu caso estou desempregado, precisamente por falta do direito e dever que a justiça devia ter para com o cidadão.
Que culpa tenho eu, que esta empresa que fatura milhões, estando rodeada dos melhores gabinetes de advocacia e tendo grandes amizades com o mundo da politica, contornam os tais direitos e deveres, fazendo passar para o exterior,como sendo boas “famílias” que detêm o poder,económico, social e politico.
Sabendo nós que essa “nobreza,” não lhes vem delas mesmas, mas da submissão e da passividade de outros, por não terem os mesmos direitos,mas sim muitos deveres.
E não venham com a história, que a maioria do nosso povo não sabe quais os direitos e seus deveres, para com ele e os outros.
O problema é que não é o cidadão comum, que falta a esse cumprimento, e pior ainda não dá o exemplo.
Lembrando o exemplo:
Operação furacão.
Operação sucateiro.
O caso dos sobreiros.
Freeport.
O caso Casa Pia.
O caso OnGoing.
O caso BPP.
O caso BPN.
Os submarinos.
Para terminar, acredito que um dia e não vai ser neste século, todas as pessoas, tenham a verdadeira justiça, paz social e educação,porque os direitos e deveres estão constitucionalizados dentro de nós após a nascença.
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