Quem se lixa é sempre o mexilhão
Num país onde quase um em cada quatro eleitores tem mais de 65 anos, o que é que acontece quando se fala de reformar o sistema de pensões em ano de eleições?
Não acontece nada. Mesmo o que tinha acontecido antes é revertido.
Num país com cada vez menos eleitores jovens e cada vez menor participação eleitoral dos jovens, o que é que acontece quando, para não mudar o sistema de pensões, se aumentam taxas e impostos?
Não acontece nada. A dor, dizem, é “repartida” e, acrescentam, o fardo assim pesa pouco.
É neste ponto que estamos. Ainda não tive tempo de ler o famoso DEO mas já ouvi a conferência de imprensa de Maria Luís Albuquerque e, sobretudo, Pedro Mota Soares. A síntese é simples de fazer: aliviam-se os reformados (e também os funcionários públicos), sacrificam-se os contribuintes, em especial os que estão empregados e descontam para a TSU.
Há sempre uns que se lixam e há sempre outros que vão às televisões queixar-se – os que por lá andam a carpir mágoas há dois anos e agora ainda são capazes de continuar a queixar-se. É esta a triste moral desta história.

É uma opinião, a do jmf!
O ultimo parágrafo merece aplauso, há realmente sempre uns que se lixam. Nos últimos anos (desde a Dra. Ferreira Leite nas Finanças) foram especialmente os funcionários públicos e os pensionistas.
Pode dar as cambalhotas que quiser, mas a realidade não acompanha essa agilidade toda.
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É verdade camarada, os milhares de milhões de funcionários públicos que ficaram desempregados, alguns até emigraram para sustentar os nobres que trabalham no pivado.
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Churchill, parabéns.
Pelo menos você não é reformado. Tem emprego, cumpre e está sempre de serviço… no Blasfémias. E é sempre o primeiro. Um “sempre alerta”.
Deve ser o funcionário modelo do “Observatório Patriótico dos Comentadores Democráticos”.
E tem razão: os mais lixados têm sido os funcionários públicos. Ao contrário dos outros que escolhem o caminho mais fácil, que é trabalhar por conta de outrem. Ou mais fácil ainda, que é trabalhar por conta própria. Ou mesmo o que é fácil, fácil: ser o “outrem”
Se todos fossemos funcionários públicos acabavam-se com as discriminações. Todos pagávamos impostos ao Estado para que o Estado nos pagasse. Assim, para ganharmos mais, bastava pagar mais impostos.
Só não percebo como a direita liberal não entende estas coisas…
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Já diz o ditado: quem não chora não mama…
Entretanto a reforma do Estado continua na gaveta!
XULOS!!!
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Se houvesses dúvidas, mais uma prova que não se reforma nada em Portugal. Mais do mesmo. OK. Daqui a 3/4 anos teremos nova troika. Continuem a votar e a dar o aval a esta politica. O parceiro que se segue é o PS. Vem ai o paraíso na terra.
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Entretanto num país longínquo e sustentável, prepara-se uma solução para a economia semelhante à das ADM no Iraque, agora se possível, ma Ucrânia.
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Sem comentários,uma vez que se trata de um jovem na flor da idade,muito,mas muito longe da bafejada reforma!
Descanse,que algumas migalhas vão ficar.Se não ficar nada,fica,pelo menos,metade do cobertor.Não conhece a estória?
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Como eu gosto deles…
Chegam de mansinho, antes de um feriado, ou antes de um grande acontecimento desportivo. Sempre passa mais despercebido e amortece a pancada, ok.
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Então já não gosta deles? Queria mais “sangue, suor e lágrimas” não é?
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Ai agora desancam no falecido António Borges. O fervor já não é o que era, que o diga Pinto da Costa.
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Sim, até porque os reformados e, especialmente, os funcionários públicos não são contribuintes….
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Camarada, os melhores países do mundo para viver e mais desenvolvidos, são os países que só têm reformados e funcionários públicos.
Os que têm privado são os mais pobres.
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Se houver una manifestação a favor da NÃO saída da troika contém comigo.
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O jmf sempre foi muito distraído, nem deu pela
inventona criada no jornal que dirigia!
Não há qualquer problema com a sustentabilidade
das pensões dos reformados da S.Social, basta o
Estado repor os largos milhões que, desde 1968
foi retirando dos fundos criados pelos trabalhado-
res sob os mais diversos pretextos!
Com a CGA as coisas são diferentes pois, o Esta-
do tem cortado nas dotações correspondentes ao
funcionalismo público e, tem aumentado os encar-
gos com a captação de vários fundos de pensões!
Por tudo isto, mais a falta de coragem para cumprir
o memorando na redução de Câmaras só a agluti-
nação de Freguesias é curto e, a incapacidade da
partidocracia instalada em fazer uma verdadeira
reforma do Estado contemplando as vertentes
Polítca, com redução para 150 deputados, mudar
o regíme para Presidencialista, para quê um P.R.
para corta-fitas? Quando se podia ter uma estru-
tura governamental muito mais ligeira e eficaz na
base de : Presidente, Ministro da presidência e
22/24 Secretários de Estado esta a pirâmide, lo-
go seguida de Diretores Gerais!
A isto, chama-se adequar o Estado a sua capaci-
dade produtiva ou melhor dizendo à sua economia!
Sem uma mudança neste sentido, nunca as contas
públicas serão controladas e, o “pântano” continurá!!!
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