Deus escreve direito por linhas tordas
Música: Fernando Tordo
Letra: Ary dos Santos
Chegam depois os vagabundos
Que por falta de fundos não ocupam a mesa
Têm olhos profundos,
Vão atrás de outros mundos que pagaram com sono e beleza
Mas o troco
É sempre a pobreza.
“Quem não chora, não mama”, diria qualquer bebé, caso conseguisse articular palavras de origem ancestral e fosse parvo o suficiente para o expressar em vez de simplesmente pedir a mama, deixando-se assim de considerações teóricas sobre um assunto pragmaticamente operacional. Desde que país deixou de admirar a melancolia bucólica dos sucessos de 1975 como canalizada pela endomorfia corpórea de Fernando Tordo, os parcos rendimentos do bardo por ajuste directo aumentaram 33% e ainda nem acabou o nosso querido mês de Agosto.
A correr tudo tão mal como nos últimos 8 meses, o artesão de sons zangado com a queda do muro de Berlim e do próprio cabelo obterá cerca de 20,000€ em ajustes directos até ao fim do ano, o que representará um aumento de 100% em relação a 2013.
Efectivamente, não há nada melhor para a carteira como perder o carinho, admiração e sentimento de relevância oferecido a título quase gratuito pelo amor dos portugueses às artes.
BLASFÉMIAS 
com este súbito aquecimento global anda tudo ‘a tordo ado’
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Por trás das cantorias que se fazem pelo país fora, muito mais escandalosas do que isto, existe há muitos anos uma realidade que quase todos fazem de conta que não vêem: o dinheiro público usado para agradar às massas populares e votantes em benefício de quem está no poder. Trata-se de uma pura troca à custa de todos. Quase sempre, à base de música pimba do que há de mais ordinário.
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Ainda não largou a braguilha ao Tordo?
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É ao contrário.
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Cunha
Isto são trocados
Veja os filmes dos Vasconcelos e Botelhos que estão aí a estrear, e vá procurar quem pagou para aquelas cenas que vão ficar a 500€ por espectador.
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Já em tempos falei sobre o cinema português. É um tema interessantíssimo. Talvez amanhã.
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É só o Governo mais Socialista das ultimas décadas.
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O Tordo é um Benfiquista
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Mais um prego
É para ficar na boa companhia do António-Pedro Vasconcelos, também benfiquista, defensor acérrimo da RTP pública, e utilizador habitual dos subsidios de audiovisual para fazer uns filmes de altissimo gabarito artistico, mesmo em tempos de crise 😀
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Este post é publicidade a Fernando Tordo.
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Portanto, QED.
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Digam bem ou mal, é preciso é que falem do Ford.
Henry Ford.
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Bem… dar-se ao trabalho de fazer um gráfico com os ajustes diretos da personagem é digno da silly season.
Mas ainda bem, que o mês já vai entradote e não se tem passado nada digno de registo (e nem de posts) por cá…
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Fonte?
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Com o Vítor Cunha, isto parece o Groundhog Day. É que cada vez que cá venho, há um post do Vitor Cunha ou contra os professores ou contra os artistas ou contra mais três ou quatro assuntos “igualmente interessantes”. Isso não dá mais?
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Posso fazer um post sobre comentários imbecis.
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Era extremamente bem-vindo. Que estamos todos cansados de comentários a posts imbecis.
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Não seja por isso: o seu problema foi resolvido. Adeus.
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Autocrítica?
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há cada desgraçado(a)..
veja-se só esta pobre coitdada…
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/deputada-em-banho-de-argila-no-meco
o que ela precisa de fazer.publicidade
para minar os traumas e frustrações
ahhhh
por falar nisso
escreveu um “livro” cheio de erros gramaticais e ortográficos
para quem tem 18 no mestrado em direito..não tá mal
óbvio
filha de algo
orientador de estágio……………………………prof MARCELO!!!!!!!!!!
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Se se tratasse do ensino básico e secundário público, ainda saía uma malha valente.
Como é gente do andar de cima, ainda por cima privado, moita carrasco…
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Bem, pelo menos o Tordo e o Veloso e a Ágata (desculpem o polissíndeto) queixam-se às claras e fazem tudo à luz do dia (tudo… enfim).
Já o filho do Barroso (uma sinédoque do mais que desconhecemos) é tudo «por debaixo dos panos» (já que estamos numa onda musical, lembrei-me do Ney).
O Vítor Cunha deve estar mortinho por chegar a casa (isto não é um filme do António Pedro?) para fazer um esquema sobre os ajustes diretos e indiretos do dito júnior. Ups! Espera: parece que é secreto o vencimento do rapaz.
PQP para esta m**** toda! E anda um gajo preocupado com o Tordo? Pelo menos, a Ágata fez as minhas delícias com a música do genérico da Abelha Maia…
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Os velhos vícios são difíceis de perder…
Apesar da crise, quem tiver amigos bem colocados no aparelho do Estado e da função pública, continua a safar-se à grande é à Francesa!
De Lisboa nada de novo…
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