Nada é tão mau que não possa ser pior
19 Agosto, 2014
Ninguém faz pior pela imagem da educação e dos professores do que meia-dúzia deles.
A ler: “Mitos e falácias sobre os professores” por Carlos Guimarães Pinto n’O Insurgente.
8 comentários
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há uns quantos que são uma nojeira
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A escola pública, os alunos e o futuro de Portugal
A discussão em torno da educação em Portugal é simultaneamente tanto um imperativo imposto pela necessidade quanto parece ser uma impossibilidade teórica, imposta pela análise prática quando considerado o caótico processo de discussão educacional que teve lugar nos últimos anos. Com efeito, o que se conclui – para além de que quando se fala desta temática, nada se consegue concluir – é que se discute cá fora o que deveria ser discutido internamente duvidando-se, e com fortes razões para isso, se a discussão que deveria ser feita cá fora, é ou não levada a cabo lá dentro. A primeira diz respeito ás carreiras e ao processo avaliativo, o segundo aos currículos, ao cheque-ensino – concorrência – e à disciplina na escola, entre outros.
Vamos por partes. O mundo mudou e, como de costume, sectores consideráveis da população Portuguesa, nomeadamente as corporações mais bem instaladas e que mais têm a perder com este processo globalizador, continuam, hoje e sempre, irredutíveis à mudança e ao invasor ideário neo-liberal e ao regime capitalista-exploralista que o serve. Com efeito, é exactamente isso que se passa. Não precisamos de mudar nada no nosso sistema, porque tudo vai bem. O oriente não se industrializou e não se tornou o centro produtor do mundo – em bens e serviços -, o leste europeu, mais alfabetizado e instruído e com custos unitários do factor trabalho mais baixos que o nosso, não se liberalizou, a China e a Índia não aderiram à OMC, os tigres asiáticos são uma lenda polulante que graça lá para os lados do sol nascente à qual não devemos ligar, a América do Sul não tem hoje uma voz activa no mundo, a África não procura, ainda que lentamente, o seu lugar ao sol no concerto das nações e o conjunto das economias emergentes não dilaceraram a estrutura produtiva que existia no País, num mundo com cada vez menos barreiras proteccionistas e no qual a competição sectorial é mais intensa que alguma vez foi.
http://pensamentoliberalelibertario.blogspot.pt/2014/07/a-escola-publica-os-alunos-e-o-futuro.html
http://pensamentoliberalelibertario.blogspot.pt
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Dos piores de todos não fala ele. os universitários. Inventam mestrados e doutoramentos de treta apenas para os sustentarem.
E esse mal é geral. Em Inglaterra já vendem mestrados em “Vida Selvagem”- com especialidade em ursos polares árcticos.
Parece no gozo mas é verdade. Conheço quem tenha feito a cabeça à filha e agora a miúda está desempregada e anda por lá à procura de uma treta que vive de ONGs sustentadas por voluntariado para venderem bonecos à porta dos museus.
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Ainda não nos habituamos à junção do superior ao ministério da educação. Mesmo eles, quando falam, ainda separam.
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Por subserviência. É tudo igual e a trampa começa por cima e depois vai logo directamente para a primária.
Já há uns anos li um bom artigo na Economist que falava das péssimas consequências, quer para a academia, quer para o mundo do trabalho, desta invasão de “mestrados” e “doutoramentos”.
Está à vista. As universidades já foram tomadas por ONGs e militância imbecil e depois há uns mecos que vão a “investigadores” e precisam de um séquito de mão de obra grátis para os sustentar.
Por cá temos o pascácio do 5º Império da bicharada que ainda chega a deputado. E não há-de faltar muito para também criar mestrado em universidade pública de “filosofia animal”.
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Por cá temos as ESE e ninguém os tem no sítio para as fechar.
Eu só acredito no ministro que tenha instinto suicida e feche essa trampa toda e mais a 5 de Outubro.
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Em tempos a Educação era o “elevador social” por excelência, mas com a expansão do denominado “Estado Social” isso foi mudando… se (pelo menos até à chegada da troika) existia um subsídio para quase tudo, qual o estímulo para estudar?!
Depois, uma coisa é a Educação Púbica outra coisa são os interesses corporativos dos professores…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2014/02/e-se-o-maior-inimigo-da-educacao-for-o.html
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2011… Estamos quase em 2015…
Números… factos…
Os derradeiros parágrafos do autor da postadela são hilariantes.
Para isto ser bom, bom, bom, nada como imitar os países que vêm no topo e acima da média em aspetos que coincidem com o pensamento de Crato e cia: Méxio, Brasil…
Por outro lado, é verdade que muito professor contribui alegremente para a má imagem da classe, mas não é menos que, desde os tempos da Maria, os sucessivos ME(C) e diversos postadeiros e blogueiros não se cansam de dar o seu contributo para a amarfanhar.
É pá, leiam ou releiam os clássicos; está lá tudo: a «vanitas vanitatum», a sofreguidão e a vaidade do poder, o desejo de perpetuar o nome na História, o providencialismo, em suma, a pequenez e a mesquinhez humanas.
Ou, em alternativa, façam como a vizinha do lado de 17 ou 18 anos: os pais saíram e, ontem à noite, convidou uma trupe de colegas… Pelo estrilho, deve ter sido uma noitaça… Façam como eles: f**** mais por prazer e tentem f**** menos os outros.
A finalizar, estes «posts» despertam cada vez um maior interesse e discussão aturada. Deve ser do tempo de praia.
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