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Emigrar para não pagar ao Papa

12 Setembro, 2014
isabel_moreira

Isabel Moreira, pessoa que não emigrou.

Adriano Moreira diz que D. Afonso Henriques não pagou ao Papa.

Eu concordo com Adriano Moreira: em termos de dívida pública, também acho que não devemos pagar ao Papa.

O antigo presidente do CDS também explicou que a “miséria está a expulsar a pobreza” porque quando “emigra a pobreza, vai ficando a maior das incapacidades”.

Num outro assunto, Isabel Moreira não emigrou.

31 comentários leave one →
  1. Ana's avatar
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    12 Setembro, 2014 10:37

    Adriano Moreira é um dos grandes políticos e grande pensador do Séc. XX e XXI.
    A idade não perdoa e sobretudo com uma filha daquelas fica-se completamente desnorteado.
    Em casos destes o silêncio é ouro.
    Pelo muito respeito e admiração que tenho pelo Professor não digo mais nada

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  2. PiErre's avatar
    PiErre permalink
    12 Setembro, 2014 11:13

    Cadáver falante.

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  3. JoséCabinet's avatar
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    12 Setembro, 2014 11:18

    Sabedoria e sensatez… o que falta a tantos! Em especial a treinadores de bancada!

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  4. Castrol's avatar
    Castrol permalink
    12 Setembro, 2014 11:22

    No melhor pano cai a nódoa…

    Pena não emigrarem os que nos consomem os impostos e a paciência.

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  5. manuel branco's avatar
    manuel branco permalink
    12 Setembro, 2014 11:45

    Pois não, não pagou as quatro onças e ao que parece ainda ia dando um apertão no papo do núncio.

    Adriano Moreira é um raríssimo democrata-cristão nesta terra. Fala sempre no espírito da doutrina social da Igreja, coisa rara entre católicos; dos outros então nem falar. A filha, ao que tenho lido nem sequer é crente.

    Quanto ao cadáver falante: quem lhe dera chegar à idade deste homem com a inteligência dele. Se tem pais ou avós talvez deva pensar antes de usar tais expressões. Se já para lá caminha lembre-se do que podem dizer de si.

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  6. Almeida's avatar
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    12 Setembro, 2014 12:15

    Adriano Moreira falou e, como de costume, falou muito bem. O preocupante é ver gente bem mais nova com um reumático intelectual de tal ordem, que mais não conseguem do que debitar catecismos (e, se calhar, nem são crentes…).

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  7. manuel branco's avatar
    manuel branco permalink
    12 Setembro, 2014 12:15

    e já agora: se este pinga-pinga de crescimento mensal da dívida pública num ponto percentual não parar – grosso modo é o caso desde que este governo tomou posse, a somar à obra maravilhosa do antecessor – sempro quero ver como vamos sair desta. Assemelha-se a alguém que acorda num dia de inverno e diz para si: hoje está proíbido que chova!

    Nota: arrepia-me a ideia da reestruturação.

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    • vitorcunha's avatar
      12 Setembro, 2014 12:21

      O que faz alguém pensar que reestrutura o que lhe apetece e nos anos seguintes esperar que ao abrir a torneira ainda pingue?

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  8. vortex's avatar
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    12 Setembro, 2014 12:25

    a minha Amiga Margot, que foi prof de direito na Universidade do Salvador, contou-me que nos anos 50 viveu em Madrid com o ‘Adriano’
    depois de 25.iv o ex-fascista emigrou justamente para a cidade do Salvador.

    fiquei a saber quem era

    ‘casa de filha, escola de pai’

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  9. muito atento's avatar
    muito atento permalink
    12 Setembro, 2014 12:36

    O crédito de cobrança duvidosa – mais conhecido por malparado – voltou a subir em julho, alcançando um novo recorde. Representa já 4,23% de todos os empréstimos feitos às famílias em Portugal.

    Os últimos dados do Banco de Portugal, publicados esta terça-feira, mostram que o malparado registado no total do crédito concedido a particulares subiu 0,13 pontos percentuais, em comparação com junho (4,15%).

    Empréstimos para compra de casa são os últimos a ficar por pagar

    Embora também tenha subido, o malparado na habitação continua a ser o mais baixo, em comparação com o crédito de cobrança duvidosa relativo ao consumo e com os empréstimos para outros fins.

    Em percentagem do total dos empréstimos concedidos às famílias para a compra de casa, as dívidas incobráveis subiram de 2,40% em junho para 2,43% em julho.

    Já em relação ao crédito ao consumo, o malparado desceu ligeiramente de 11,4% em junho para 11,35% em julho. Há dois anos que a percentagem dos créditos de cobrança duvidosa ao consumo não ficava abaixo deste valor, nota a Lusa.

    Quanto ao crédito para outros fins, os números do regulador dão conta de que o malparado aumentou de 13,79% para os 14,49% nos dois meses. Também é um novo recorde. Os créditos de cobrança duvidosa neste setor vinham a subir desde janeiro.

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  10. manuel branco's avatar
    manuel branco permalink
    12 Setembro, 2014 12:42

    Não disse que se reestrutura se lhe apetece. Os números falam por si. A definição técnica que o FMI usa para a sustentabilidade da dívida é de cento e vinte por cento. Nos relatórios deles falam sempre em que é sustentável a médio-prazo; calam-se sobre o longo prazo.

    Podem de facto dar uma de Argentina: não é preciso falar mais. Foi o que sucedeu em parte no final do século XIX com Oliveira Martins. Só em 1902 chegámos a um acordo com os credores – com a condiçâo de sermos irradiados dos mercados durante décadas. Foi a penúria, a convulsão e a ditadura.

    Podem tentar uma solução negociada: mas teriam de ter toda a gente no barco. A isso junta-se o o facto de saber em que mãos está a dívida. Credor público (lá de fora), tanto quanto sei, é sempre muito mais duro a negociar.

    Agora se isto não tem um fim vai dar bronca e das boas – e eu não estou a apontar caminhos.

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    • vitorcunha's avatar
      12 Setembro, 2014 12:59

      Sobre a bronca há duas possibilidades:

      1. O reformado espera cá não estar por isso venha já o máximo possível;

      2. O jovem é mesmo mais burrinho (portanto, a escola pública marxista funcionou).

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  11. Duarte de Aviz's avatar
    Duarte de Aviz permalink
    12 Setembro, 2014 14:02

    O professor Moreira tem que fazer pela vida e estas tiradas vendem muito papel. Até nós, bloguistas, aqui estamos entusiasmados a bater no teclado sobre o tema. Imaginem que ele tinha dito que a despeza do estado não pode ir além do limite de fadiga dos impostos. Quem é que hoje estava a falar disso? Ainda perdia o artigo seminal no Diário de Notícias…

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  12. gastão's avatar
    gastão permalink
    12 Setembro, 2014 14:42

    Sabia que a Lili Caneça trata o cão por vocês? Engraçado não é?

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  13. manuel branco's avatar
    manuel branco permalink
    12 Setembro, 2014 14:44

    Vitor Cunha, o jovem sou eu? obrigado mas já lá vai há muito. O marxista sou eu? engano, nunca andei por aí, ao contrário de alguns dos seus confrades. A esses não perdoo; aos João Carlos Espada, aos Henrique Monteiro, aos José Manuel Fernandes. Para mim continuam em 1975, só que às avessas – mas a cabeça é a mesma. Os marxistas eram utopistas, viviam a construir mundos que nunca se iriam realizar; depois trataram da vida – foi o caso deles. Os de hoje, os da escola austríaca, os neoliberais (coitados, nem gostam de se assumir como tal e deturpam o sentido da palavra liberal, na Europa e nos EUA) são igualitos àqueles, só que rezando noutra confraria e por outro missal. Muitos dos que aqui andam a propalar Hayek se cá estivessem há trinta anos andariam a apregoar o socialismo científico e a escrever na Voz do Povo.

    De resto as coisas são que são. a ir por este caminho, com uma dívida a caminho dos cento e quarenta por cento e uma taxa de crescimento que nem a um por cento chega, já para não falar da deflação (talvez aqui em vias de passar) isto não augura nada de bom.

    E já agora dou-lhe outra razão: alguém lá de fora que conheceu de perto a nossa economia, que daria uma gargalhada se lhe chamassem marxista, disse um dia a um dos jornais que vos pagam a jorna o seguinte (isto antes ou no dealbar da crise): que Portugal não iria crescer antes de 2017 porque a população não aumentava nem a qualidade do que produzia (na escala de valor, creio que é como lhe chamam). Com toda esta emigração (muito pior que nos anos sessenta dada a taxa de natalidade) e sem que se veja que começámos a produzir aviões ou coisa que o valha, é caso para dizer que onde se lia 2017 leia-se agora 2027.

    Quanto à escola pública, sim, com muito orgulho. A minha é das antigas, tive de passar nos exames de então, nunca perdi anos e teria vergonha se tivesse que confessar que me tinha formado numa dessas casas de negócio onde os professores vieram lá saber-se donde ou numa universidade de segunda, dessas ue o estado social desovou pela província. Ora aí está uma análise sociológica que alguém poderia desenvolver: o impacto negativo do ensino superior privado na mobilidade social e na meritocracia. É que a impressão que tenho é que quem é formado nesse tipo de “instituições” só lá caiu para evitar a queda no proletariado do Pingo Doce e do Continente.

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  14. MJRB's avatar
    12 Setembro, 2014 15:07

    Isabel Moreira resolverá qualquer problema do país quando integrar o governo do P”S” socrático-de-Costa.

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  15. António Parente's avatar
    12 Setembro, 2014 15:29

    Post muito feio.

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  16. MJRB's avatar
    12 Setembro, 2014 16:28

    AParente,

    E não é “feia”, despudorada, kitsch, aquela pose da deputada IMoreira num corredor da Assembleia de República ? O que pretende IM ? Armar-se em modernaça, deputada-modelo, prá-frentex e desinibida, conquistadora, pegar de caras quem a apoquente ?

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  17. MJRB's avatar
    12 Setembro, 2014 17:23

    Ligo uma, e mais outra tv às 17:15 para saber de alguma notícia interessante e surge Nuno Crato numa conferência em directo, a falar sobre o ano lectivo.
    Junto ao microfone, bem visível uma garrafa de água “Luso”.
    Ora aí está, esta tarde durante largos minutos e nos próximos telejornais, propaganda gratuita do governo a uma marca comercial !
    Não houve no MEducação uma criatura com inteligência, discernimento, ao “arranjar” a mesa ?

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  18. pro.benfica's avatar
    13 Setembro, 2014 01:48

    Assinalo, embevecido, a continuidade temática entre as postagens: anteontem, foi a mamice em Coimbra; hoje… a Isabel Moreira tem também duas mamas.

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