Onde estavas tu no 28 de Setembro?
Mas quem te pôs fora, camarada Baptista Bastos? Quem permitiu que o Diário de Notícias voltasse ao “cinzento, pusilânime e obediente” de outrora, aniquilando as respostas possíveis à localização geo-política de todo e cada cidadão no 25 de Abril? Quem destruiu a “ração de esperança” e o apelo à “não desistência”? Quem obliterou o “aceno de confiança na força interior de cada um”? Quem são estes “novos poderes”, “transitórios pela natureza das suas mediocridades”? Quem são estes bandidos levados “pelo oportunismo das suas evidências”? Quem abdicou dos teus textos, camarada, agora que tens 80 anos, tu, um jovem, que ainda nada disse a este país e nem mamá e papá sabias dizer quando Mário Soares, outro jovem, já andava de calções a raspar os joelhos em-cada-esquina-igualdade, na luta do jurei-ter-por-companheiro-Grândola-a vontade do povo, quando estes parolos acertam, que isto agora é que não se aguenta, pá?
Tu, cujo dia mais feliz da vida – “juntamente com os nascimentos dos três filhos e o casamento” – foi o 25 de Abril, e sabias onde estavas, e sofreste o revés do maldito 25 de Novembro, porque “a Revolução havia sido travada nessa altura”, tu subsistes. Tu, pertencente à geração que “foi traída por algumas pessoas dessa geração, alguns dos quais estão actualmente no poder”, tu és grande Baptista com P. Tu, que não tens dúvidas que a “revolução ressurgirá”, camarada, tens que começar a olhar para ti como a Emissora Nacional a ser tomada de assalto pela revolução, pá, tu, um velho Velho do Restelo que se recusa a perceber que é o establishment que sempre combateste, pá.
Venha a revolução, camarada, venha! Venha que a receberemos de braços abertos, estendidos, ao vento, como Cristo-Rei, ali, na outra margem, e pronto a acolher o momento em que a tralha revolucionária de outrora desaparece na insignificância de um “deixai vir a mim as criancinhas” dos vultos do esquecimento que são meros saudosistas do que nunca foi nem poderia ter sido.
E agora, que estás de saída, diz-me: onde estavas tu no 28 de Setembro, quando o Costa atirou o cravo?

Mais uma pergunta que não tem resposta ou que a mesma, a existir, nada tem de útil. O que interessa é onde estamos hoje e como cavámos esta sepultura. O resto só serve para entreter a senilidade.
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E quando é que este lambecús do regime socialista larga a casita de renda social ?….
Tenho 3 filhos a precisar de casa, cada um deles, nos próximos 10 anos. Na volta, os meus ainda vão ter que as comprar.
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Porra!Você “roubou-me” o comentário que eu ia fazer!Mas pronto:assino por baixo!
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Desculpe, mas no que respeita à candidatura à casita: Primeiros !!!
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BB acredita que o sócretinismo vencerá, lhe manterá a casita à borla e reporá o Marcelino igualmente incensado por Sócrates himself (inglês técnico) e em directo na tv.
Agora, calada a rendita social de algumas décadas, os ouro, incenso e mirra lançados ao ex-director são de um tipo que conhece o Marcelino porque lhe foi permitido escrever texto de opinião. Ui se ele soubesse como é aquilo por dentro, sendo um colaborador externo… ui se ele pensasse como o delfim do Marcelino é capaz de não seguir a cartilha do chefe e pô-lo a ele, BB como a outra de 80 anos, fora das letras e algum dinheirito.
Escreve muito bem, mas as ideias são um horror perdido na História.
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‘o Sol brilhará para todos nós’
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Nesta Arca de Noé chamada Terra devem coexistir todos. E neste todos tem que estar activo o Baptista Bastos, mesmo quando não concordemos com algum dos seus escritos. Despedirem-no agora, à sua idade e experiência, além da lucidez habitual, foi uma canalhice. mais uma das várias que estes rapazes tem feito.
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Primeiro que tudo é preciso ter lido os últimos cem textos de BB.
Se os leu compreenderá que aquilo não era crónica nenhuma, era um chorrilho de insultos atirados conta todos os que beliscassem a sagrada missão que BB se julga imbuído.
Não admitia contraditório (ele que gritava a todos que era um grande democrata) o que atingia a honra do DN pois todos (*) os cronistas o autorizam.
Assim sendo a cessação do contrato é um acto de sensatez higiénica.
Como diz outro, quem semeia ventos colhe tempestades.
(*) A Câncio, a namoradinha de Portugal também não os autoriza, certamente por humildade.
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Mas quais rapazes? O delfim do Marcelino é agora um cabeça de turco?
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Vergílio Ferreira conhecia bem este pássaro-bisnau.
É ver “Conta-Corrente”…
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Cruzes canhoto!!!
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Só para esclarecimento, quem são agora os donos daquela trampa de jornal?
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Até que enfim que alguém deu com o Homem estava esquecido a contar historias no vetusto DN
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BB diz que escreveu durante sete anos no DN a convite do Marcelino. Fazem uma bela parelha e durante o tempo em que ambos lá se aliviaram, o DN passou de uma tiragem diária próxima dos 50 mil exemplares para os pouco mais de 17 mil que tem actualmente.
O careca que foi convidado para substituir o Marcelino, é o gato-pingado de um jornal secular com o qual aprendi a ler jornais. Apesar da censura.
Baptista Bastos é um gabirúzeco pouco respeitável e que em tempos entretinha os frequentadores da Riba D’Ouro contando umas anedotas enquanto bebia umas imperiais.
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A que horas?
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Pois, feliz ou infelizmente no mundo real (excepto artistas e autores) quem não vende não mama. Ao ‘poeta’ Batista Bastos se calhar ninguém lia! Passava as crónicas a escrever para o boneco… Os jornais e muito bem publicam o que entendem, com os critérios que entendem. Mas têm que admitir como justo que depois compra quem quer…
Aqui na minha rua pelo mesmo motivo já fechou portas um sapateiro, um alfaiate e uma tasca.
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Na edição digital do DN, as minhas crónicas chegaram a obter 15 mil visualizações, dezenas de impressões e de envios.
Nas três ou quatro vezes que o DN por lapso abriu os comentários o senhor Baptista Bastos ficou a saber o que a maioria desses quinze mil pensavam.
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E para além disso temos que contabilizar aqueles que foram parar às referidas crónicas através de links como o que colocou o Vitor Cunha neste artigo e que fez com eu lá fosse parar.
Vitor Cunha, eu não vou perdoar-lhe enquanto me lembrar disto!
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Para a próxima ponho aviso. Ah, é verdade, não vai haver próxima.
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As palavras, meus dilectos, nunca são uma memória a fundo perdido. A pátria está um pouco exausta de tanta vilania, mas não soçobra porque há quem não queira. Se me aceitarem, estou entre esses.
À atenção do Blasfémias.
Contactar Jorge Mendes?
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Pela parte que me toca, Baptista-Bastos pode ser promovido a escrever no Blasfémias.
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> Claro que também tive o suporte de milhares de leitores.
Ah, o soutien! (ou sutiã, ex-soutien-gorge, galicismo abandonado pelos franceses)
Felizmente que não o apoiaram.
(“Vozes: Não-apoiado!”, como se dizia nas transcrições dos debates.)
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Descoberto onde estava no 25A
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“cinzento, pusilânime e obediente” BB estará a referir os teus em que o seu amigo Saramago fazia saneamentos políticos?
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Correcção onde está teus deve estar tempos
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Quero aqui veementemente protestar pelo facto de terem tirado as estrelinhas de pontuação dos postes (das postas) pelos leitores, única façon de mostrarmos o nosso gáudio ou não e a intensidade do mesmo. Por falar nisto, era aqui ou era n’O insurgente que tinham as estrelinhas? De qualquer das formas botem por favor as ditas estrelinhas no fim dos postes para podermos extravazar o “eu tamenhe!”
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Eu nunca tive estrelinhas e oponho-me veementemente ao condicionamento velado que estas induzem.
Aceito as estrelinhas se passar a receber um presunto por cada click.
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Mais um videirinho, vestido de capuchinho vermelho.
Após as próximas eleições verá sacralizada mais esta repressão fassista.
A revista do montepio geral, ainda o arrecada.
“O tio pelicas” é bom, pois não é?
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É, não é.
É tudo à grande !!!…
É, não é?
É, não é?
É, não é?
Ali…no montepio…a pingar por cada pio !!!…
É, não é?
É, não é?
É, não é?
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