Requalificar a Circunvalação
12 Outubro, 2014
Como requalificar a Circunvalação?
- Deixar de ser “linha de fronteira” e passar a ser “cordão irradiador de urbanidade”;
- Mais amiga das bicicletas;
- Mais amiga dos peões;
- Mais amiga dos transportes públicos;
- Criação “de um verdadeiro interface intermodal metropolitano”;
- Aproximar a uma “alameda de parque”;
- Reduzir faixas de rodagem -> (são duas, passa a uma);
- Manter as corridas do Circuito da Boavista;
- Medidas de “acalmia de tráfego motorizado”;
- Margens “dedicadas à circulação pedonal e de bicicleta”;
- Rotunda para bicicletas no Freixo -> (inclinação 30% para Campanhã);
- Redução de velocidade de circulação automóvel -> (é 50 km/h);
29 comentários
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Reservar 80% para “áreas culturais enquadradas em paisagens vegetais” , os outros 20% para “micro organizações desportivas” entregues a colectividades locais. Criar um parque subterrâneo de estacionamento para cem mil veículos com ligações tipo metro ao centro da cidade gratuito.
Explicar tudo isto às criancinhas no final do colóquio que vai ser organizado por José Mendes na Universidade do Minho com Rui Moreira, António Costa e Will Wynn, 3-excitantes-3 autarcas conforme ele hoje explica no JN.
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depois da boa administração de Rui Rio o Porto merecia melhor sorte
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O meneses faria melhor!
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Deve andar aí dinheiro dos outros! Geralmente um projeto tens custos ,números, este não li nada. Mais importante que as figuras idiomáticas era importante saber coisas simples como: custo total da obra ,quem paga e retorno do capita. Pessoalmente penso que deve ser feito qualquer coisa nos estrangulamentos e era desejável ser enquadrado num plano estratégico para retirar os carros da cidade.
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Também era fixe que controlassem o ruidozinho das motos, a guincharia dos arrumadores (e gritaria entre eles, por causa do “raio” do” posto de trabalho”) e os palavrões e cantorias dos borachos de 6f e sábado, até as 7h…
Na rua de gondarém, então, é um forrobodó….
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Melhor: acabar com automóvel capitalista e promover a bicicleta proletária e igualitária
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nem mais 🙂
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gostei muito da proposta para manter o circuito automovel da boavista. era o sonho de criança do homem de “contas certas”.derretia ali dinheiro, sitiava a cidade durante 2 meses, com cimento e rede a parecer guantanamo,mas acabou o mandato sem terrminar as obras nos bairros sociais..em nenhum e saõ varios concluiu os arranjos e pintura. o dinheiro não chegou! com o dinheiro que gastou nos pópós podia chamar milhares de pessoas todas os fins de semana de verao com concertos com bandas portuguesas e estrangeiras e ainda sobrava dinheiro.rui rio que diga quanto custou o gradeamento,e qual foi o retorno e transtorno para a cidade.espero que este executivo não repita o desejo do presidente da camara eleito pelos não portisras que sao maioritarios na cidade do porto.
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nota: rui rio como era um homem serio só retomava as obras nos bairros em anos de eleiçoes.espero bem que o psd escolha este individuo para lider e depois vão ver as suas fragildade politicas. a presidencia da republica felizmente já tem dono e ele sabe de disso.chama-se antonio guterres!
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A coisa resolvia-se assim: construir um túnel, para trânsito automóvel público ou privado, ao longo de todo o percurso da Circunvalação.
Reservar o pavimento superior para os peões, ciclistas e eventos desportivos e culturais subsidiados.
Simples, como se vê…
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Incrível como as pessoas falam de túneis como se fossem ao preço da azeitona. Tem noção dos montantes financeiros do custo de um túnel? É isso e autoestradas, vendem-se ao metro na feira: cinco mil euros, paga o povo. E que tal, fazer como nos países civilizados e colocar as pessoas a andar mais de transportes públicos? Percebo, os “cheiros” e a “frequência” não recomendam.
http://www.veraveritas.eu/2014/07/A4-custa-3000-euros-por-passo.html
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És um tosco, pá!
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E tu quem és?
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Era uma ironia, man.
Até eu consegui entender o sentido.
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Perdão. Vejo e leio em Portugal tanto fanatismo irracional pró-automóvel que por vezes cego 🙂
http://mubi.pt/vantagens/
Saudações
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Nota: o ponto e vírgula na «derradeira sugestão» significa que o manancial de possibilidades não se esgota ali… nem o dinheiro – aparentemente – para estes estarolas darem vazão à sua criatividade.
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Qualquer coisa que seja acabar com autoestradas em espaços urbanos, espaços que deviam ser humanos e com pessoas, onde se idealiza crianças a brincar e idosos a usufruir da reforma, é bem-vindo. Lisboa é um péssimo exemplo daquilo a não fazer com dinheiros públicos. IC19, segunda circular, eixo norte-sul, av. infante d. henrique, CRIL, etc. fazem da capital do país um lugar desumano, apenas para que a pequeno-burguesia possa desfrutar da sua máquina motorizada, comprada a crédito aos alemães.
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Acho que é comprada a crédito ao stand da estrada nacional, não aos alemães.
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Que seja! Em média 60% do valor de venda de um automóvel vai para o estrangeiro! Os restantes 40% é que ficam cá, sobre a forma de impostos, IVA e ISP e comissões do stand da estrada nacional. Por isso fervilho sempre que alguém diz que a venda de carros gera muito emprego!
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ISV e não ISP
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E o Sol brilhará pra todos nós!
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Muito bem.
Até que enfim que vejo ser abordado o problema do IC19 que utilizo de vez em quando.
Já devia ter sido transformado numa gigantesca “horta comunitária”, aliás a exemplo das dezenas que cresceram nas suas bermas e onde belas couves adubadas com CO2, enriquecem um boa posta de bacalhau cozido nas mesas dos agricultores de fim-de-semana.
Infelizmente não temos por aqui nenhum Zé-Que-Fazia-Muita-Falta.
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Isso não, mas providenciar ao IC19 mais pelo menos quatro ou cinco vias para cada lado, para melhorar a fluidez da pequeno-burguesia motorizada e nova-rica-pós-moderna nascida do 25 de abril, que usou crédito barato para comprar carros aos alemães e que tem aversão a colocar o cu num transporte público; isso sim parece-me muito mais sensato.
Afinal toda a gente sabe que a linha de Sintra não se coaduna com os cidadãos de primeira. De um país cujo presidente é filho de um gasolineiro e o primeiro-ministro habita em Massamá, pouco mais se poderia esperar que uma fanática dependência automóvel, qual vaca na Índia.
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João, o interior também é assim: tem a autoestrada a umas dezenas de kms e caminhos de cabras.
Em contrapartida, os lugarejos têm piscinas, pavilhões, espaços de ténis, rotundas, jardins, jardinzinhos…
Já escolas, centros de saúde, médicos (realmente para quê centros de saúde, se não há médicos?), CTT, etc., etc., etc., não há.
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Exatamente meu caro! Há uma publicação interessante que refere que desde que as respetivas AEs para Évora e Covilhã foram inauguradas, essas cidades e distritos perderam população! Paradoxo com o que sempre referiu o manancial da politiqueira de que “é preciso penhorar meio país para evitar o isolamento do interior”. Recomendo-lhe esta leitura muito boa:
http://anossaterrinha.blogspot.nl/2011/03/rede-portuguesa-de-auto-estradas-motivo_9888.html
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Uma boa ideia para começar era obter verbas através da classificação como património mundial dos viadutos da Moviflor e da Areosa, duas obras de arte notáveis, a cujas colunas de sustentração deveriam ser amarrados os tipos que os inventaram e autorizaram, sabe-se lá como.
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Eles nem tostão têm para fazer a via Nun’Álvares com 1,5km que está pendente há décadas.
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A circumbalaçom é noça! Ai do gaijo que lhe queira mecher, tá muinto bem assinhe.
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Um artigo cuja leitura recomendo vivamente, para que se perceba porque obras desta natureza são de extrema importância para a economia do país:
http://pedais.pt/os-dados-que-os-economistas-nao-publicam/
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