As FAQs que importam: OE2015
O que vai mudar no orçamento para 2015?
Você continuará a pagar menos do que os serviços custam.
Não, a sério, o que vai mudar para mim no orçamento de 2015?
Vai ter muitas oportunidades para protestar por pagar demais por ter tantos serviços que custam mais do que o que você paga para eles.
Estão a matar a escola/saúde/televisão/transportes/investigação/ciência/batata/pensões público(a), não estão?
Não parece. Continuam a custar mais do que o que você paga por isso tudo.
Está a gozar? Leu o orçamento?
Estou na média dos comentadores em relação a esse assunto.
A austeridade acabou?
Só quando chegar o doutor Costa e o plantel da época 1995–2002 combinado com o plantel 2005–2011: aí passa a chamar-se “rigor”.
O “rigor” vai doer menos que isto, não vai?
Nem por isso. Mas não pense nisso agora.
A austeridade é ideológica, que eu sei.
A Terra gira à volta do Sol. Aceite isso.
BLASFÉMIAS 
Rigor, rigor com o costa trás inundação de certeza. Para tipos como ele rigor significa que a próxima mentira se sobrepões com exatidão às mentidas anteriores per seculo, seculorum.
Em termos astrológicos permita-se uma correção. Cá no burgo, o Sol continua a girar à volta da Terra onde, com votos ou sem votos, vigora o partido da virtude, da seriedade, da verdade, do desenvolvimento e do progresso. Essa é que essa e o avental tudo cobre.
Afastatemo-nos do sistema heliocêntrico, ligado ao liberalismo infrene, deixemos estes temas para a Igreja laica, dos espíritos modernos e esclarecidos de marx e lenine. Eles espreitam da gaveta onde o marinho os meteu num raro momento de lucidez.
O que tem de ser tem muita força.
Os orçamentos dos anos próximos estarão sempre áquem.
Aqui para nós que ninguém nos ouve:
O álvaro faz muita falta e o leónidas também morreu.
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O António Costa vai encontrar solução para a crise não vai?
Sim. Da mesma forma que resolveu o problema das cheias em Lisboa. Basta dizer que não há solução…
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Agora a SÉRIO.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4174401
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Li isto:
“O que vai mudar no orçamento para 2015?
Você continuará a pagar menos do que os serviços custam.”
E fiquei a matutar qual será o valor do défice primário?
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É o valor do preço dos sapatos jeitosos se quiser andar nu.
Há sempre um idiota que não quer pagar dívidas. “Idiota” não é insulto, é característica.
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Obrigado pela resposta, mas continuo sem saber qual o valor do défice primário. Ainda estou a matutar nisso.
Pode ser que surja noutra FAQ.
Entretanto, enquanto andamos nus e descalços vamos pagando os sapatos jeitosos dos outros.
Já agora outra pergunta: Se reduzissemos em 25% o valor que o ex-IGCP tem “parqueado” em depósitos (efectuados com recurso a divida) e com esse valor abatessemos na nossa divida, será que dava para comprar algum tipo de agasalho para não andar nu?
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Mutualize os seus sapatos jeitosos, então.
(isto foi uma negociação, eu disse “não”. Devo preocupar-me?)
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Perguntas incómodas, aqui não!
Ou vai caracterizado.
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Vocês andam juntos?
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Considerando que o presente governo não reformou o estado (adequar a dimensão do mesmo à economia) e que vem aí nova carga fiscal criticada por toda a oposição e tendo presente apenas duas variáveis que me inquietam : o crescimento não atingir os 1,5% previstos e a taxa de juro subir no mercado uns 3% , só tenho uma dúvida: o próximo resgate é com este ou com o próximo governo. O “irrevogável” e os seus jotas ignorantes que liguem lá o relógio no largo do Caldas. Se não houver resgate, as dúvidas do PCP ,como saída do euro e renegociação da dívida serão rapidamente dissipadas e finalmente o sol raiará para todos nós, no entanto, acredito que este governo de gente bem preparada e com “especialistas” de alto gabarito tem tudo preparado para uma eventual saída apressada do euro.
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Não pagamos, não pagamos, não fazemos, não queremos.
Donde,
Não comemos, não bebemos, não consumimos, não viajamos, não nos movemos, não….
Seremos um modelo para o mundo, tal como a nossa constitução que já aponta nesse caminho florido onde não têm lugar os reacionários (já tinha saudades dessa palavra), os neocolonialistas, os capitalistas e esses gajos todos que não alinham conosco. Prontos!
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Neste pais de miséria valha o Vitor para no fazer rir … com coisas sérias.
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Nós pagamos três Estados Sociais: o do Estado Central, o do poder local e o paralelo.
O Estado Social paralelo é composto pela mama das IPSSs, mormente Misericórdias, que com frequência prestam serviços que poderiam ser prestados pelos recursos humanos e materiais do Estado Central e do poder local. Há ainda os Colégios com Contrato de Associação, uma aberração paga pelos contribuintes: enquanto se financia o ensino privado, há escolas públicas nas regiões em causa com capacidade para receber mais alunos.
Este Estado Social paralelo, com um certo apoio ideológico por parte deste Governo -o qual não tem qualquer suporte racional- continua intocável e leva perto de 2 mil milhões de euros aos contribuintes.
Recordo que há mais de 30 anos não havia este monstro com esta dimensão. Fazia falta?
PS: por que carga de água tem de ser a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, repito, de Lisboa, a ter o exclusivo dos Jogos Sociais e das apostas desportivas? Isto é absurdo. Trata-se de um mecanismo repugnante de transferência de dinheiro de classes mais baixas para o Estado Central e para instituições da capital e arredores. Das duas uma: nacionalizem ou entreguem estes jogos -com probabilidades desastrosas para o consumidor e a sua carteira- aos Casinos de Portugal.
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Luís: concordo com o exposto e o mais gravoso é que o Ministério das Finanças não divulga para onde vão esses 2000 milhões da economia “social” que também tem muita aldrabice como têm as associações e fundações. Gostaria de poder escalpelizar os 2000 milhões ,mas não sei como. Fundamentalmente as anomalias mais frequentes são instituições ditas de solidariedade e sociais pagarem vencimentos pornográficos e mais as mordomias de carros e cartões.
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Que tal uma petição para, independentemente, do partido(s) que venha(m) a governar, colocar Paulo Macedo à frente do Ministério da Segurança Social?
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Não se pode por de parte que a Austeridade também se poderá chamará Politicas de Crescimento.
Tipo aumentos de Salários de 10% e Inflação a 30-40%.
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Como reformado e receptor de uma reforma razoável (embora o MEO seja um roubo) a única coisa que muda é o preço da cerveja, mas como os caracóis continuam iguais e vou ter mais um ligeiro aumento, espero que fique tudo na mesma, apenas um ano mais velho e muito para lá do que era aceitável estar vivo pelas contas de todos os senhores especialistas em reformas.
Espero continuar a contrariá-los.
De qualquer maneira vou votar contra o Gandhi.
Por princípios.
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fado alex, citar o Ghandi neste contexto é uma vedadeira blasfémia. Está no blog certo.
Agora a SÉRIO:
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4184191
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O regresso dos vigaristas…
.
http://expresso.sapo.pt/quem-se-mete-com-o-ps-partido-socrista-leva=f891537
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Gostei!
Se não te agrada o que alcanças, reivindica o impossível!
Aos críticos deste orçamento dir-se-á que ele é criticável. Uns regateiam a falta de folga na austeridade, e olham para a França, outros regateiam o incumprimento de 2,5%, e fingem que a França não existe.
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“A austeridade é ideológica”.
E quem é pobre não tem vicios – a não que alguém aceite sustentar-lhos.
Pode ser que o edil do caril, uma vez samorim – consiga que o celeste império o inunde de “empréstimos”, a fundo perdido.
Madame min e mga patalogika não se importarão de fazer um “despacho” propiciatório, quiçá…
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Assim estou mais descansado: António Costa vai hoje reunir-se com 19 economistas “para discutir o país”:
http://observador.pt/2014/10/16/antonio-costa-reune-se-com-19-economistas-para-discutir-o-pais/
E quem são os 19-economistas-19? São todos do PS ou já fizeram parte de governos do PS, nomeadamente dos governos Sócrates da desgraça. Estamos salvos, porque estão lá o Vieira da Silva, um “crâneo”, o Galamba, o Pedro Nuno Santos, o Pedro Marques, o Cravinho das nacionalizações de 1975 e do BPP, etc., etc.. Está também o Campos e Cunha que bateu com a porta ao fim de seis meses. Estará lá a fazer o quê?
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O Campos e Cunha só fica 6 minutos.
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Sobre a frase “Você continuará a pagar menos do que os serviços custam.” Pode apresentar dados que comprovem isso? Obrigado
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Chama-se défice. É complicado.
Eu sei, o seu amigo de cima fala em gamar bicicletas e outras coisas das quais se podem falar quando somos recipientes do orçamento e achamos que com zeitgeist escondemos o fascismo dos tolos e tal.
Porque vos aturo?
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Oh pah!
Gamar bicicletas, não façam isso! Tenho muita estima pela minha bina! 🙂
Certo o défice é: “o saldo negativo que ocorre quando os gastos ou despesas superam os ganhos ou receitas”.
Ora bem, esse ocorre quando o estado gasta mais do que colecta. Certo?
Quando isso ocorre, o preço que se tem que cobrar por um serviço inclui as ineficiências/desperdícios do mesmo. Isso faz com o que preço a cobrar seja mais elevado do que deveria ser.
Estamos de acordo até aqui?
Quanto ao “porque vos aturo”. Será complexo de Dora? 😉
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Cortar em clipes. Nunca ninguém se lembrou disso.
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Acredite que há mais do que “clipes”.
Gostava de ver descriminado no OE, rubricas do género “Serviços em consultoria”. Nunca consegui uma resposta…
E se formos pelos “clipes” já agora, quanto estão eles a pagar pela limpeza da Assembleia da República? Devem ser empregadas com vassouras em ouro pelo valor que vejo para essa rubrica! 🙂
Há tanta rubrica engraçada que gostava de ver discriminada.
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Não, não pode.
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Tinhamos chegado à conclusão da experiência sociológica. Disse-lhe “não” e “não” é não.
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Quando eu pago a um professor incompetente na mesma bitola que uso para remunerar um bom professor acredite que pago mais do que recebo mas custa mais do que pago. Confuso?! Num estado social (esqueçamos reformas, pensões, prestações sociais várias e complementos) que aceita ter um sistema empregador que está proibido de distinguir os bons dos péssimos, os cumpridores dos reincidentemente faltosos e, acima de tudo, os úteis dos inúteis, acredite que tudo custa mais pelo mesmo do que aquilo que alguma vez algum país desenvolvido pagaria. Ainda confuso? Talvez a diferença entre eficácia e eficiência venha a ser o ponto da discussão no dia em que este anafado estado consiga prover aquilo a que se propõe quando o presume na hora de cobrar, por ora é um provedor dos parasitas e, pode crer, isso custa sempre mais do que provém. Numa outra perspectiva veja quanto custa um parlamento e o mesmo que custaria se repleto de pessoas que de facto representam competências, no quê? basta a redigir normativos!
Agora para algo completamente diferente: quando você e eu (assumo) podemos aqui comentar livremente estamos a receber muito mais do que aquilo por que pagamos! Não lhe parece óbvio ainda que é uma avécula com b?! Quanto a mim e por distância entre a honestidade e auto-estima acho que recebo mais do que pago porque me permito frequentar e ter que ler os que aprecio e aqueles que são, para mim, meros equívocos bem colocados, mas esse é o meu problema e por o ter não busco resposta colocando-lhe questões nos posts dos outros. Já no seu caso, vejo que a sua solução reside em questionar afirmativamente sem nada de facto afirmar, idiota portanto, como de resto muitos dos demais. Vazio de ideias e ideológico é o que lhe reputo e a muitos dos viandantes neste meu isomorfismo auto-cretino ~~~ de achar ser melhor-ou-não-mas diferente.
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Tanta agressividade! Dormiu mal? 🙂 No seu caso, vejo que a solução é criticar tudo mesmo quando até lá no fundo até concorda. Não faz mal, há muitos “trolls” por aí, não se sinta sozinho 🙂
Estar zangado com o mundo só o torna frustrado e a longo prazo ainda lhe provoca azia…veja lá isso.
Bom, resumindo, parece-me que o seu problema está na falta de meritocracia neste país. Concordo!
Infelizmente estamos a desviar do assunto. O que eu pretendia mesmo era perceber como fizeram as contas ao que eu (como mero contribuinte) pago pelo serviço?
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