Continuo sem perceber

Vejam bem a ironia da vida: assinei uma petição para o calar na RTP e nada feito. Agora sem assinar nada, calaram-no! Ainda dizem que não há bruxas?

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Ontem passou-se um fenómeno extraordinário na comissão. Um deputado do PS (o das pernas dos alemães a tremer) questionou frontalmente Álvaro Sobrinho sobre o seu património (em tom de alusão a enriquecimento ilícito, referindo explicitamente apartamentos no Estoril), fazendo contas ali à frente de todos, procedendo à multiplicação de 10 anos por 2 milhões auferidos por ano. Alegadamente, não daria para tal. Só que ao contrário de outros casos, Álvaro Sobrinho revelou-se como homem de negócios, antes de banqueiro.

Muito curiosa, esta pergunta.
Será que também é válida para outros casos?

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FF percebe-se a sua frustração quando lê o Observador, um dos poucos jornais decentes que se pode ler hoje em dia. H. M. participa no jornal quando muito bem entende.
Não se trata de escriba oleado para selecionar notícias, dar grande visibilidade a umas e esconder outras. Não atuam na sombra dos editoriais.
Esses acabarão por ser conhecidos de todos, quiçá julgados por exercício reincidente de censura e traição aos princípios éticos que deveriam nortear o jornalismo.
Vejamos um caso recente.
O favorecimento do costa ao BES numa decisão que envolve milhões.
A Câmara Municipal de Lisboa realizou realizou uma hasta pública para vender o terreno contíguo ao Hospital da Luz, em Lisboa.
Não apareceram de início quaisquer interessados no negócio.
O grupo Espírito Santo Saúde era o maior interessado na aquisição do terreno para poder expandir o Hospital da Luz, projecto para o qual já existe, há algum tempo, um projecto feito e aprovado. Mas a OPA que está a decorrer limitava os poderes do grupo liderado por Isabel Vaz de fazer qualquer aquisição relevante, podendo apenas realizar actos de gestão diária normal.
O lote em questão, onde funciona o quartel dos bombeiros municipais, tem a área de 9.738 m2, e a base de licitação do terreno era de cerca de 15,6 milhões de euros.
Uma vez que não apareceram quaisquer interessados, a autarquia poderia voltar a lançar nova hasta pública para venda do terreno. E lançou mesmo a 2 de Dezembro.
Como?
A Espírito Santo Saúde assegurou a 2 de Dezembro o terreno de cerca de 10.000 metros quadrados necessário para expandir o Hospital da Luz, em Lisboa. A empresa liderada por Isabel Vaz foi a única a responder ao leilão organizado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), tendo proposto pagar 15,5 milhões de euros pelo espaço actualmente ocupado pelo quartel do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa.
A empresa, que desde Outubro é controlada pela Fidelidade, irá assim prosseguir com o plano de expansão aprovado desde da oferta pública de venda (IPO), em Fevereiro deste ano, que prevê um investimento na ordem dos 100 milhões de euros, a aplicar no espaço de três anos. A expansão do Hospital da Luz deverá representar, ao que o Económico apurou, cerca de 50% deste investimento. A restante verba, e de acordo com o plano apresentado em Fevereiro, na altura do IPO, destina-se ao alargamento da capacidade do Hospital da Arrábida e do Hospital da Luz – Clínica de Oeiras. Nos primeiros nove meses deste ano, o grupo investiu cerca de 10,5 milhões de euros, dos quais 5,5 milhões foram aplicados nas obras de expansão do parque de estacionamento do Hospital da Luz e no primeiro pagamento para a aquisição do terreno adjacente às instalações da Clínica de Oeiras, cuja capacidade deverá ser duplicada.
A compra do terreno para a expansão do Hospital da Luz acontece menos de dois meses depois da ES Saúde ter sido comprada pela Fidelidade, controlada pelos chineses da Fosun. A seguradora pagou 459,8 milhões de euros para assegurar o controlo do grupo de saúde que pertencia ao Grupo Espírito Santo, numa batalha que envolveu a José de Mello Saúde, o grupo mexicano Ángeles e a norte-americana UnitedHealth.
O terreno para a expansão do Hospital da Luz agora comprado foi a hasta pública da CML no início de Outubro, mas o leilão ficou vazio, apesar de ser conhecido o interesse da Espírito Santo Saúde. Na altura, o grupo ficou impedido de apresentar proposta uma vez que decorria o processo de OPA, que limitava os poderes do grupo para fazer qualquer aquisição relevante. Na ausência de candidatos, a autarquia voltou ontem a lançar nova hasta pública para venda do terreno, sendo a proposta da ES Saúde foi a única a ser entregue nos serviços da CML: 15,580 milhões de euros.
Tás a perceber FF?

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Se o intervistassem saberíamos que ele não conhecia o perna, o perna não conhece o santos, o santos não sabe quem é a adelaide, o primo já não está na china, o perna nunca o conheceu a ele, os euros afinal são uma brincadeira de quando os filhos jogavam ao monopólio, o tio celestino está fora, o proença está a qui está a dar porrada ao araújo, o araújo anda com dor de cabeça e vai voltar para goa, há que tempos que não consegue beber o café quente, a mulher cancelou a conta no twitter, os jornalista já andam a chatear demais, os 3.000 euros da pensão da adelaide nem dão para alugar um táxi, mais dia menos dia a câncio arrasa tudo, nos entretantos quem sabe se a câncio gostava de conhecer o primo, e assim sucessivamente.

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Não pode dar entrevista pela mesma razão que Adélio não pode responder à pergunta:
“Está disponível para divulgar o seu registo de interesses e revelar se pertence a alguma sociedade secreta de natureza maçónica no âmbito da qual tenha deveres de obediência que possam, por essa via, pôr em causa a prioridade do interesse público?”
No dia em que os espiões tivessem que esclarecer as suas obediências, qualquer peralvilha seria facilmente descoberto, com entrevistas ou sem elas.
Quem pode responder a uma pergunta triçoeira como aquela? Há juramentos a cumprir.
” Se eu for perjuro e trair meu juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo jogado nas areias do mar, no lugar onde o fluxo e o refluxo da maré me mergulhem em completo esquecimento”.
Lembremos Edmund Ronayne e Wisconsin na multiple letter cipher, 113: “Um Mestre deve
conservar os segredos de um Mestre maçon inviolados. Deves esconder todos os
de um irmão maçon…se fores arrogado para testemunhar contra um irmão
maçon, assegura-te de o protegeres…pode ser perjúrio é certo, mas estarás a cumprir as tuas obrigações.”
E tudo vai continuar na mesma.
E há quem continue a acreditar na democracia.
Até eu em tempos acreditei.
É obra!
Devo realmente pouco à perspicácia.

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Seria um “momento histórico” mas não é preciso: basta compilar o que ele tem ditos nos últimos anos.

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