2014 não se aguentou; venha 2015

Gostei de todas as citações, “but the oscar goes to… … … …”

“Governo trata portugueses como empregados de limpeza”

Depois de dar uma vista de olhos por este “teixto”, aprendi uma nova sigla, para juntar às 257.332 que já tive que aprender (A nova é APRe, linda!…), Fiquei também a saber que este pessoal considera-se uma espécie de casta cheia de direitos (a mesadas e outros “apoios”) e sem quaisquer deveres (por exemplo, trabalhar e produzir alguma coisa que outras queiram comprar e pagar). Muito esclarecedor… Não conhecia esta.

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Ora por outras palavras aqui está o que escrevi ontem:

«Conclusão é Banco Central Europeu: estudo com a chancela do BCE diz que ainda há muito que fazer para tornar o mercado laboral mais competitivo.
O poder negocial dos trabalhadores portugueses é demasiado elevado e prejudica os lucros das empresas, conclui um estudo de dois economistas do Banco Central Europeu (BCE), divulgado este mês.»

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4313459&seccao=Dinheiro%20Vivo

Há uma percentagem nada reduzida de trabalhadores que apresenta um certo padrão de comportamento. São exemplares até ficaram efectivos. Depois mudam. Começam os atrasos, as faltas, os pedidos para faltar, «vá lá patrão dê um jeitinho, para levar a minha mãe à consulta», os erros, os esquecimentos. Ainda existe um defeito muito português, a inveja, e já assisti cenas nas quais os empregados se gabavam de ter dado prejuízo ao patrão estragando parte da produção.

O patrão deve ter o direito de renovar contratos a prazo quantas vezes entender. As indemnizações deverão ser dadas apenas se o patrão despedir antes de terminar um contrato sem justa causa. Os contratos a longo prazo devem servir apenas para os patrões garantirem os bons empregados. Nessas situações, se não houver acordo entre ambas as partes, quando o patrão quer despedir ou o empregado quer sair, sem justa causa, então deverá haver indemnização.

E o que fazem muitos patrões quando precisam de despedir um empregado efectivo, mas não podem gastar o dinheiro da indemnização? O povo chama-lhe «fazer vida negra». E isto corrói as relações dentros das empresas com reflexos negativos nos lucros. Tendo em conta que isto sucede por todo o país.. é fácil concluir o resultado.

Curiosamente tudo o que dizem as instituições internacionais, que nos vêem de fora, vai de encontro ao que aqui tenho defendido ao longo de anos.

Temos um esforço fiscal altíssimo, a legislação tem de mudar para haver mercado de arrendamento, a Justiça está lenta e o sistema é excessivamente complexo, há muito desperdício de dinheiro no Superior, o salário mínimo é muito alto para a nossa realidade económica, os preços de diversos bens e serviços estão excessivamente altos, há um excesso de funcionários públicos, etc, etc, etc.

Então por que motivo os nossos políticos, jornalistas, formadores de opinião, não chegam às mesmas conclusões?

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