It never gets easier

George Clooney em South Park, após morte do seu paciente transplantado com batata por indisponibilidade de coração. “It never gets easier“, terá afirmado o clínico antes de se dirigir ao bar.
A mortalidade total registada no acesso às urgências na Andalusia em 2012 foi 0,12% (0,12% adultos, menos de 0,01% em pediatria). Isto significa que morreram 3.048 pessoas nas urgências da Andalusia em 2012 [Salazar et al]. Meu Deus, gente que morreu nas urgências!
De acordo com o INE, em 2012, ocorreram 7.068.480 acessos às urgências portuguesas. Se Portugal registar uma mortalidade como a da Andalusia, isso significa que mais de 8.000 pessoas morreram nas urgências portuguesas. Meu Deus, não há jornal que chegue para registar tamanha indignação, de gente que morre porque se está a sentir mesmo mal ao ponto de ir ao hospital, ora porque foi atropelada, ora porque lhe caiu um piano em cima enquanto caminhava na rua, ora porque foi conduzir bêbado depois de uma tertúlia indignada sobre morte nas urgências.
Um país de parvos merece indignações parvas.

E esta indignação é parva
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Este ministro deste desgoverno está a matar as pessoas nas urgências. Se não fosse esta política de ataque aos trabalhadores, de desmantelamento das conquistas de abril e de favorecimento ao grande capital, os nossos velhotes não morriam nas urgências com 89, 90, 91 e 92 anos. Só morreriam daqui a 10 anos.
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Se não fosse o ataque deste governo neo-super-hiper-mega-ultra-super guerreiro 4- liberal às valiosas conquistas de abril, a esperança média de vida em Portugal já estaria nos 800 anos
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Este país é uma barbearia! Por um lado são os clientes, aqueles que não fazem a barba a si mesmos, e por outro o barbeiro, que não sei se faz senão.
O barbeiro se faz a barba a si mesmo, está a mais na barbearia. Fora!
O barbeiro se não faz a barba a si mesmo, está na condição de cliente, não é mais barbeiro. Fora!
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O Paradoxo de Belém.
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E este post foi escrito por um parvo, por um imbecil ou por um…
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Este post foi escrito por um… gajo que, nmmo, se esforça por tentar fazer com que pedras como o senhor dêem uso às capacidades (algumas certamente terão) de »metabolizar« o mundo que nos rodeia.
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jornalista de causas ‘ter muito esperto nos cabeça’
o portuga nem merece a merda que caga
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Ontem estive a fazer urgencias. Dos 62 utentes que vi em 12 horas, pouco mais de 10 seriam situações que justificavam urgência, outras 20 justificariam ida ao médico,(nao urgente) e os restantes nem sequer justificavam ida ao hospital ou centro de saúde naquela fase (tosse desde esta manhã, um episodio isolado de febre baixa, dores reumatismais há mais de 4 meses…etc…) Só que confrontadas com o facto de não terem esperado 1 ou 2 dias com tratamento em casa para ver se passava (como recomendado), as pessoas iam porque “tinham visto na TV que anda muita gente a morrer”. Imprensa alarmista com publico inculto, é o que dá….
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Os números da Andalusia, com 2,5 milhões de atendimentos na urgência, versus os nossos 7 milhões. A população deles ronda os 8 milhões. É por aí.
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Fernando,
Então viram na TV que havia gente a morrer nas urgências e a reacção é irem para as urgências?!
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Não, vão para lá só para se certificarem que afinal está tudo bem, a visão de uma ou mais batas brancas acalma.
O problema está em que o tuga acha que tem direito a tudo e de borla.
E na realidade quase que é isto.
Oitenta por cento dos utentes do SNS estão de uma maneira ou de outra isentos de taxas moderadoras.
Não pagam e exigem logo um TAC.
Nunca vamos mudar, é genético.
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Se calhar viram, como eu vi há pouco na SIC, que morrer nas urgências é uma raridade (que por azar só acontece em anos de eleições…)
Pessoalmente fiquei muito satisfeito. Como passo quase 40 horas por semana nas urgências, estou práticamente safo. Já nem me vou reformar…
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“Exigem logo um TAC”.
Ó Fado: Diga lá onde é esse hospital que faz exames a pedido!
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O problema deste médico que aqui anda é que anda muito sozinho. Os seus colegas, ao contrário dele, têm reclamado bastante da falta de meios para trabalhar, mas é este um que anda aqui que, ao contrário dos outros muitos, quer tem a verdade da coisa. A tese deste médico é: o sistema está muito bem financiado; a culpa é dos utentes e da comunicação social. Isto apesar dos cortes em dobro do que foi pedido pela troika e do ministério da saúde já andar a contratar médicos por ter dado, finalmente, pela sua falta.
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Merdia “cu”municacional,onde os caneiros telivisivos fazem de Grande Educador.
Bem disse o outro , “bìblicamente estúpidos”…
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Estimo as melhoras.
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Não querendo branquear a situação, os meus dados obrigam-nos a pensar: na minha aldeia/cidade onde também vivo, em 2015 e até hoje, morreram o dobro das pessoas do ano passado!
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Lastimo.
Há no entanto uma lei não escrita que diz que quanto mais velho mais provável é morrer-se.
Entrou com esse facto nas suas estatísticas?
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A constatação é esta: está a morrer mais gente que o normal, a conversa das urgências não me interessa. Eu vou ao privado e as enchentes são também anormais.
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Abertura do noticiário da SIC às 13:00h,
»Oitava morte nas urgências depois de horas de espera, agora no S. Francisco Xavier«.
Acto contínuo, o repórter entrevista uma médica responsável que desmente cabalmente a notícia.
Que agenda têm estes jornalistas?
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No caso da SIC (Ricardos Costas) é muito fácil.
Tudo o que seja contra o Governo, tudo o que favoreça a família.
Estão cumprindo bastante bem.
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Vi agora. O doente tinha 96 anos, sofria de várias debilidades, já era conhecido no Hospital por ir lá muitas vezes, foi classificado “laranja”na Triagem, demorou 9 minutos a ser visto por um médico e faleceu ao fim de 4 horas de internamento, sempre assistido por médico.
Respeito o luto dos familiares.
Mas os jornalistas que vão ganir para o raio que os parta. Não há pachorra.
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http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-01-20-Paciente-que-morreu-ontem-no-hospital-Sao-Francisco-Xavier-foi-devidamente-seguido
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Isto da morte nas urgencias nada mais é Q o EBOLA (versao portuga) i.e Logo passa
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Como é possível as pessoas irem às urgências saudáveis e morrerem? Pouca vergonha…
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Ah, que pena isso não acontecer às famílias dos vitorcunhas deste país. Aí garanto-lhe que era bem mais fácil.
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É lixado aquele pormenor que o democrata com os neurónios entupidos esquece:as pessoas morrem depois de 7 ou 9, sete, nove, horas de espera. Boçal.
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Só num país de parvos, e que ainda por cima têm a incrível sorte de usufruir de um dos dez melhores serviços publicos de saúde do mundo, é que estas histórias são notícia. Mas já vimos este filme em 1995 e 2005 e sabemos o resultado que deu. Pode ser que desta os portugueses abram a pestana e não se deixem enredar por estas campanhas que visam repor no governo a quadrilha que nos levou à desgraça!
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Portugal provavelmente não tem um dos 10 melhores seriços publicos de saúde do mundo.
A razão é que como são serviços publicos, logo protegidos pelos jornalistas pouco se sabe.
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