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Lição prática de microeconomia

17 Abril, 2015

Hoje o país começa a dar uma lição prática de microeconomia ao ministro Moreira da Silva e aos nossos inteligentes deputados. Em resumo, o preço de um bem (neste caso, a gasolina) não resulta do seu custo acrescido de uma margem fixa, mas sim da procura específica que esse bem tem, por pessoas concretas, em locais concretos, que prestam uma dada qualidade de serviço (real ou percepcionada) e da oferta pelos agentes económicos desse bem, a essas pessoas, nesses locais com essa qualidade de serviço.

19 comentários leave one →
  1. Bolota's avatar
    Bolota permalink
    17 Abril, 2015 09:14

    JoaoMiranda

    Bem dito e isso aplicado á vida da pessoas concretas por certo não estaríamos onde estamos

    Bem dito.

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    • João Pimentel Ferreira's avatar
      19 Abril, 2015 02:38

      Não percebo a obsevação do João Miranda, porque o Estado não regula o preço da gasolina, limita-se a aplicar um imposto em percentagem. O imposto é alto, mas o Estado faz o mesmo em todos os outros impostos, como IVA, IMI, IRS, etc., aplicando uma percentagem. Por isso a frase do João Miranda parece-me descontextualizada.

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  2. insider's avatar
    insider permalink
    17 Abril, 2015 10:04

    não me digam que os postos nacionais vão vender ao preço que a galp vende em espanha…
    isso é que era uma lição

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  3. licas's avatar
    licas permalink
    17 Abril, 2015 10:10

    às pessoas concretas teríamos preços para sem abrigo, para desempregados,
    para deficientes, para mais de 65 anos, para grevistas, “and so on”.
    Parece uma espécie do Marx: ” a cada um segundo as suas necessidades” . . .

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    • JoaoMiranda's avatar
      JoaoMiranda permalink*
      17 Abril, 2015 10:13

      Licas,

      Sabe para que servem os descontos e os combustíveis premium? Ambos são mecanismos de segmentação que permitem cobrar mais a quem está disposto a pagar mais.

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  4. anónimo's avatar
    anónimo permalink
    17 Abril, 2015 10:25

    Quando vi as notícias da manhã e percebi que esta reforma estrutural dos combustíveis promovida pelo ministro do saco de plástico atingia como resultado o montante de 2 centimos por litro….

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    • João Pimentel Ferreira's avatar
      19 Abril, 2015 02:42

      Acha muito? Eu não acho que seja muito. Portugal não tem os combustíveis altos em comparação com a Europa, tem-os sim altos se considerarmos Paridade Poder de Compra (PPP). Mas ninguém usa PPP para ver os preços dos plasmas e dos telemóveis, para quê evocar a PPP para os combustíveis, quando são na totalidade importados? Aplicar a PPP tem sentido para os cafés, ou para serviços que dependem muito de mão-de-obra e matéria-prima obtidas em Portugal.

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  5. Simão's avatar
    Simão permalink
    17 Abril, 2015 11:20

    Em teoria…..só em teoria….
    A distribuição dos combustíveis está nas mãos dos PRIVADOS mas….o mercado NÃO funciona.
    Estranho, não?!
    (e eu a pensar que entre privados haveria concorrência….silly me 🙂

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    • JoaoMiranda's avatar
      JoaoMiranda permalink*
      17 Abril, 2015 12:08

      Simão,

      O que quer dizer com “o mercado não funciona”? Parece-me que até hoje tem funcionado bastante bem.

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      • insider's avatar
        insider permalink
        17 Abril, 2015 12:17

        funciona tão bem que a autoridade da concorrência nem encontra concertação de preços…
        a mesma concertação pela qual a galp e as outras empresas foram condenadas em espanha…

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      • JoaoMiranda's avatar
        JoaoMiranda permalink*
        17 Abril, 2015 13:39

        Insider,

        Estando os hipermercados a vender muito mais barato, como pode haver concertarão de preços?

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    • Bolota's avatar
      Bolota permalink
      17 Abril, 2015 22:33

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      • João Pimentel Ferreira's avatar
        19 Abril, 2015 02:55

        Confesso que não aprecio muito José Gomes Ferreira, porque acho-o um pouco “populista”. Veja o gráfico que coloquei mais abaixo.

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  6. Nuno's avatar
    Nuno permalink
    17 Abril, 2015 14:06

    Sem discordar da sua tese, os combustíveis são um produto altamente regulado e standardizado (por motivos óbvios).

    Nada na lei impede os distribuidores de competir com base no preço, localização, parcerias, qualidade de serviço.

    A lei impede-os de competir com base no logro duns aditivos vestigiais (para não dizer inexistentes), cujos benefícios para os consumidores face ao standard sempre ficaram por demonstrar.

    A lei é um fracasso se o mercado optar generalizadamente pela banha da cobra dos aditivos ou, eventualmente, se ficar demonstrado que os combustiveis simples são mais caros que os aditivados.

    Pela minha parte, continuarei a colocar o combustível mais barato que a Galp vender, sempre que tiver um talão do Continente que torne o depósito tão barato quanto a generalidade dos low cost.

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  7. licas's avatar
    licas permalink
    17 Abril, 2015 14:51

    JoaoMiranda PERMALINK*
    17 Abril, 2015 13:39
    _______________

    É a pura verdade.
    Não podem ser considerados “brindes” pois desastibilizam o mercado.
    Proibí-ços seria de mais elementar salubridade.

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  8. João Pimentel Ferreira's avatar
  9. João Pimentel Ferreira's avatar
    19 Abril, 2015 02:52

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  10. João Pimentel Ferreira's avatar
    19 Abril, 2015 12:36

    O gráfico atrás era para o gasóleo, este é para a gasolina:
    fonte: http://www.clever-tanken.de/statistik/europapreise

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