Tudo muda
14 Julho, 2015
“Se votarem em partidos que não respeitam os princípios fundamentais da União Europeia, isso afectará as relações com os outros países”. – 2000, António Guterres, primeiro-ministro de Portugal e presidente em exercício da UE, sobre o facto de a coligação que governava a Áustria passar a integrar um partido de extrema-direita, o FPÖ.
6 comentários
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o sapo fugiu do pântano
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Muito bem lembrado. Já agora lembro ainda os boicotes que os média e diversos governos, a começar pelos nossos da altura, promoveram a um governo democraticamente eleito. Claro que se fosse um partido de extrema direita tutelado por um partido de extrema esquerda, outro galo cantaria…
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É assim a democracia europeia.
Só vale quando convém.
E o exemplo austríaco é esclarecedor.
É que a Áustria é um estado do terceiro mundo.
Muito pouco civilizado, muito pouco culto, muito pouco esclarecido.
Há que tutelá-lo.
Metê-lo nos eixos, pois então!
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Um belo exemplo para o país.
Teve a oportunidade de deixar a dívida em percentagem do PIB a 40% e de corrigir os erros dos Governos de Cavaco.
Não só não o fez como explodiu a dívida. Deixou-a a cerca de 60% do PIB MAS a dívida pública real era outra pois havia as dívidas das empresas públicas e das PPPs. Qual seria o valor?
Parte substancial da dívida privada está enterrada em cimento e este senhor e o seu Governo promoveram em força a construção civil em detrimento do mercado de reabilitação, quando já era urgente a recuperação e repovoamento dos centros urbanos de várias cidades.
Erros atrás de erros, rodeado por gente pouco recomendável.
Não deixa saudades.
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Mas nessa altura a extrema-direita não era a extrema-direita que, hoje, apoia o Syriza vangloriado pela esquerda faduncha nacional.
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Na Esquerda tudo e o seu contrário pode co-existir.
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