O drama de António Costa
António Costa chegou à liderança do PS com o estatuto de ungido, municiando a sua batalha contra António José Seguro com os números das sondagens.
Com o aproximar das eleições, entre algumas decisões erráticas, a estratégia do PS parecia finalmente ser a mais adequada: apostar todas as fichas na tese da credibilidade e das contas certas, acompanhada de compromissos gerais dirigidos ao eleitorado que decide o vencedor das eleições.
A ideia de construir um “cenário macro-económico” seria uma excelente ideia no quadro de tal estratégia, não se desse o caso de o protagonista ter um passado associado a más contas ou, pelo menos, a contas mal explicadas (seja nos governos por onde passou, seja na Câmara de Lisboa) e de cedo o cenário se mostrar lacunoso e até mesmo errado ou incompatível com alguns dos compromissos entretanto anunciados, sem que tal fosse reconhecido ou explicado, minando a tão desejada quão difícil de conquistar Confiança.
A estratégia parece entretanto ter mudado. Face aos números das sondagens, a tentação do PS parece ser agora a de captar o voto de nichos variados, que vão dos “lesados do BES” aos candidatos a professores, da “cultura” à “ciência“, passando pelos movimentos anti-portagens. O problema desta estratégia é este: mesmo que o apelo aos nichos rendesse os votos dos interessados – o que não é certo, como alertou o próprio Jerónimo de Sousa – , afasta o grosso do eleitorado, cansado de pagar os desvarios de certas paixões.
Imagino que, neste momento, António Costa deva desejar que a campanha termine rapidamente. Esta semana será particularmente dura para o líder socialista, a julgar pela paupérrima assistência ao comício do Porto, no passado sábado (ao qual, por razões geográficas, me vi obrigado a assistir ao vivo, ou pelo menos a ouvir) e pelas figuras que tem entretanto convocado para a campanha.
Se a nova estratégia persistir e o rol do “Costa promete” continuar a crescer e a coligação mantiver o rumo (isto é, não cair na mesma tentação), o resultado de domingo só será surpreendente para quem andar muito distraído.

Comicio no Porto, oradores de Lisboa. lol
Será que teremos isto até Sexta-Feira?
GostarGostar
Só o António Vitorino e o próprio Costa. Antes deles, falaram dois grandes amigos, Manuel Pizarro e José Luís Carneiro, bem como o cabeça de Lista, Alexandre Quintanilha, que elogiou a coligação, comparando o actual Governo aos de Reagan e de Thatcher…
GostarGostar
O problema é que a imprensa só destacou os de Lisboa. O que mostra como vai a coisa.
Já em Braga foi a mesma coisa. Outro erro. 😉
Também pelas imagens deu para perceber que este tipo não atrai muitos apoiantes no Porto. O que mostra que algo vai mesmo podre pelas bandas do PS Porto.
Está a morrer o PS? Cada vez mais o parece.
GostarGostar
Wishful thinking! Quem dera que a PaF fosse thatcherista.
GostarGostar
Wishful thinking! Quem dera que a PaF fosse thatcherista.
Eu já me contentava que tivessem sido centristas.
Mas andaram um bocadinho a roçar pela esquerda liberal (se é que há).
GostarGostar
O Quintanilha foi sozinho ou levou o marido?
GostarGostar
O grau zero da político. O amiguismo:
“Costa. “Sejam amigos”, deem-me “condições para governar”
O caciquismo está mais vivo que nunca. Sejam meus amigos e paguem a minha amizade convosco. Um presunto por um porco. lol
Mas o pior é que há quase um ano atrás eram 600:
“Há um ano, 600 personalidades assinaram um manifesto de apoio a António Costa, esta segunda-feira não estão todas no almoço na Portugália, no Cais do Sodré em Lisboa, mas estão várias caras conhecidas.”
in http://tinyurl.com/o7dcgej
Hoje parece que ficaram “200 amigos”. O caciquismo no seu melhor. Sejam amigos, que em troca do presunto vos darei um porco. lol
De 600 para 200 amiguinhos, vai o Parodiante de Lisboa reduzindo os seus apoios. Quem quer fazer parte deste caciquismo labrego?
GostarLiked by 1 person
Por acaso estou curioso de comparar a votação na Coligação no Distrito de Lisboa com outros distritos, Porto incluído. Se calhar o Anti vai ter uma surpresa… Principalmente considerando que o CostaConcordia foi presidente da câmara e tem uma máquina montada no terreno a fazer campanha há 6 anos…
Miguel Lx
GostarGostar
… e até está a alcatroar a Av. EEUU – que para mim nem estava muito má.
A Rua da Alfandega em frente ao Condomínio da Pilar dos Bicos está tremendamente pior.
Não há dúvida que o aparelho PS-Maçonaria é em lisboa que tem o poder efectivo, clientelas e reféns.
GostarGostar
Por acaso estou a contar com uma surpresa… Em Lisboa. 😉
Há uma nova geração que se está a afastar do socialismo, puro e duro. Não sei é se irá votar em massa no Domingo. Se o for, talvez o Parodiante fique em choque.
No resto do país, tirando algumas “manchas”, o PS arrisca-se a desaparecer. Mas aí eu não sei se é bom ou mau.
Por inacreditável que nos pareça, Portugal precisa de um PS social-democratas e não socialista/pós-comunista. E, por incrível que pareça, para quem suspire por um PS ao estilo “nórdico” e moderado, que for militante do PS deveria votar na… Coligação. 😉
Se a coligação ganhar com maioria, o PS pode mudar de lideranças e fazer uma limpeza ao partido. Em especial os sócretinos, que inflingiu uma pesada machadada no eleitorado tradicional do PS. Se o PS chegar ao poder com os comunistas, o PS deixa de ser social-democrata e passa a ser uma nova espécie de Syriza. Um partido de novo marxista mas de poder.
Mas eu estou um bocado esperançado no voto na Grande Lisboa. A coligação poderá surpreender tudo e todos. 🙂
GostarGostar
na região de lisboa há um efeito “bolsa familiar”. E quem distribuiu as casas é a autarquia…
GostarGostar
” E quem distribuiu as casas é a autarquia…”
Eu sei. O caciquismo em Lisboa é gritante e uma vergonha para uma capital europeia.
Mas na Grande Lisboa, estou a contar com um efeito-surpresa da juventude. Veremos no Domingo.
GostarGostar
anti,
registe sff:
1 . dos tais 600 foram convidados/avisados para o almoço de hoje cerca de 130. Os que apareceram perfazendo 200 foram levados por muitos dos tais 130 e pelo boca-a-boca “bora, pá !, apoiar o Costa. O almoço tá pago”. Ponto.
2 . Os 600 mantém-se apoiantes. Quiçá mais, tamanha a miríade –e nalguns casos a certeza !– de futuros apoios do Ministério da Cultura.
3 . Este almoço foi organizado e pago pela candidatura e por um desses 200.
4 . Lida a lista de apoiantes, alguns são de facto pessoas com nível cultural e intelectual, mas a vastíssima maioria sem sequer 1/4 desse nível, excitados pelo momento eleitoral e oportunistas –no passado e no futuro–, viscosos costistas e se necessário nem pudor quando lhes convier, passistas — já aconteceu, empedernidos socráticos embevecidos passistas post 2011… Bem feito para o PPCoelho –quiçá não avisado– (e para o Cavaco) que os elogiou publicamente e pensou tê-los conquistado… estavam hoje na Portugália.
5 . Excto: o caciquismo no seu melhor. Com alguns labregos. E labregas.
6 . Lidas as intervenções, concluí: venha (mais) dinheiro para nós, que a maioria tem concertos insuficientes, vendas raríssimas, “estamos à rasca e não aguentamos mais 4 anos de martírio”.
7 . Etc, muitos etecéteras do lobby “socialista” na Cultura tuga.
GostarGostar
Caro MJRB, essa gente da “coltura” já começa a dizer pouco ao país.
Deixe-os andar. 🙂
GostarGostar
A primeira vez que vi os “intelectuais da cultura” a apoiar a direita foi na sequencia do Santana Lopes Secretário de Estado da Cultura. Era ele o homem do livro de cheques.
A artistalhada, incluindo os tordos e outros passaros migrantes, apoiam quem lhes dá mais garantias de subsidiação. Só que ás vezes estão tão colados – como o caso da Gorda – que bem sabendo que vão ser outros a dar, já não dá para inflectir caminho.
A par do sustento do Partido Comunista – via sindicalistas, autarcas, orgaõs de base, comissões de utentes,,. etc, – a Cultura é a mais antiga PPP do regime.
E passou pelo desporto. O Lopes e a Mota tinham que apoiar o PS devido aos empregos de favor que lhes foram arranjados – mas estes dois eu até pagava do meu bolso que eles merecem.
Pelos vistos, só o Figo – eheheheh – é que alterou o paradigma do apoio dos desportistas.
GostarGostar
Hoje andei pelo jardim que vegeta em frente ao Palácio de Belém.
As ruas (por piedade chamemos-lhe assim) estão num estado deplorável.
O jardim idem.
Uma tristeza.
GostarGostar
“a julgar pela paupérrima assistência ao comício do Porto, no passado sábado”
Depois do que aconteceu com a Red Bull Air Race do Porto/Gaia, se lá estiveram mais de 100 pessoas num comício já é muito bom. Aliás, um excelente exemplo de como é melhor a criatura estar totalmente afastada de tudo o que seja Estado. Algo me diz que um dia ele só não dá cabo da corrida de barcos de não puder. Curiosamente, este caso até tem um ponto em comum com o caso Seguro – ele gosta mais dos comboios a andar.
GostarLiked by 1 person
O partido socialista já nem devia existir sequer. A Constituição devia prever a ilegalização dos partidos que, quando no governo, levassem o país à bancarrota, que é um crime gravíssimo. Mais, os políticos responsáveis deviam ficar privados de direitos políticos durante um tempo prolongado após se ter verificado a bancarrota e até que fossem reparados os prejuízos que causaram. Isto seria o mínimo que um país verdadeiramente civilizado devia fazer.
Mas tal não acontece. A Constituição só se preocupa em abrir o caminho para as pestilências do costume: para o socialismo, para o “tendencialmente” gratuito disto e daquilo, como se os bens de consumo caíssem do céu e não fosse preciso pagar nada por eles, etc., etc..
A Constituição é pobre, muito pobre mesmo. E ninguém se preocupa em melhorá-la, o que é pena.
GostarGostar
Há 4 anos escrevi noutro local qualquer coisa assim: Se um programa económico de um Partido conduz o País à bancarrota, isso é a prova provada do erro desse partido politico. Que fica com duas hipóteses: ou muda o programa económico para um que seja praticável, ou extingue-se como partido por constatar a impossibilidadae da realização do seu objecto social, económico e político.”
Concordo, pois, consigo.
GostarGostar
Não a melhoram porque não lhes interessa.
GostarGostar
http://oreivaivestido.blogspot.pt/2012/10/red-bull-air-race-o-naufragio-de.html
GostarGostar
Agora vão ao Porto fazer comícios mas em 2009 foram lá sacar 1.500 milhões de euros do QREN, levados a correr para Lisboa. Depois discursam e acenam para o país sobre Europa e sobre as regiões mais pobres com umas esmolas, e com a maior cara de pau.
GostarLiked by 1 person
É verdade, sim senhor ! Muita massaroca (não sei quantificar) transitou por portas, travessas, vãos de escada, escritórios, até chegar aquém de VFXira.
GostarGostar
Chamam-lhe “efeito difusor” na UE 🙂
GostarGostar
Caro anti, 16:46,
Há Gente da Cultura, apartidária e em todos os partidos tugas (inclusivé no P”S”) e gente do que Vc. considera “coltura”. Por favor não misture, não generalize. Do que pior tem sucedido a este país é amesquinhar a Cultura e relegá-la para plano ínfimo ou por favor na sociedade.
GostarGostar
Eu não descuro que há bastante gente da “coltura” de vários partidos. Mas essa da “cóltura” deixa-me sempre naquela de um elitismo falso.
Eu sei que há bastante gente dita do mundo da cultura em dificuldades financeiras. Não vale a pena estar para aqui a desfiar casos pessoais, mas esta gente devia ter incutido aquilo que nos cantaram há anos:
http://tinyurl.com/qav8su4
Muitos pararam no tempo e cristalizaram. Há até bastantes que já não criam há anos. E eles pensarem que o país lhes deve alguma coisa é serem demasiado arrogantes para merecerem sequer a nossa consideração pessoal. Tiveram bons tempos, tiveram oportunidades que outros, antes deles, nem sequer sonharam. Se não souberam aproveitar essa maré alta e pensavam que a sociedade ia cristalizar como eles (e note que eles lutaram contra o “imobilismo” anterior), enganaram-se. Mostra que eles não aprenderam com as suas próprias palavras, ideias e acções. Cairam no mesmo erro dos que eles criticaram antes.
Tenho para mim que a cultura é uma coisa mais vasta e lata. E não apena erudita. Ou na moda. Esta gente dita da cultura parou no tempo. Lixaram-se. Se o país teve que se modernizar, porquê que eles não o fizeram também? Estão á espera da gratidão eterna? Em especial das novas gerações que têm outras referências culturais? E que até lutam bastante para a sua própria sobrevivência?
Penso que se eles fossem mais humildes e mais espertos, poderiam safar-se mais. Mas pronto. César Monteirros há poucos. 😉
Eles que reflictam no que pregavam há uns anos atrás. E que se revejam ao espelho.
GostarGostar
95% de acordo.
GostarGostar
Dir-se-ia que o PS está para as boas contas assim como a VW está para a poluição…
GostarGostar
Oh artista ve la se te cai acido no c….
GostarGostar
http://www.co2science.org/articles/V18/jun/a28.php
else
http://www.diapers.com/html/sg/anal-ointment.html
GostarGostar
anónimo, 17:35
De facto o Santana foi em certo momento um mãos largas …
Mas o partido que se no governo mais dá indiscriminadamente e em ano eleitoral abusa, é o P”S”. Conheço um caso de alguém “socialista” coladíssimo (unha-com-carne) com JSócrates que quando este perdeu as legislativas, convidou PPCoelho para jantar ainda antes deste tomar posse como PM…
GostarGostar
lol
Esse foi ladino. 🙂
GostarGostar
Basta ver a “estatutária” que pulula por Lisboa – por exemplo o Estafermo do Guimarães na Matinha ou o pilão de pedra do Eduardo 7º – e conferir a lista dos respectivos autores com o rol dos irmãos do avental…
E esta tem sido outra PPP. A dos irmãos-artistas que não vendem no mercado, mas que t~em comprador Estatal garantido.
O que é que a Pilar representa na cultura portuguesa para andar a mamar no OGE ?
A obra do marido lê-se, ela não precisa de divulgar aquilo que é obrigaório e compulsivo na Escola Pública.
Aquela tipa anda por ali à babugem apenas porque é da maçonaria feminina.
Ainda por cima é um saco d’óssos que vai alternando a morada em Espanha e em Portugal em função das fugas ao Fisco.
Mais valia pôr no lugar dela a Lili Caneças, que é bem disposta, farta-se de dizer parvoíces, foi boa no seu tempo e fazia umas festarolas na Casa dos Bicos que não tem servido para coisa alguma que não seja esgotar fundos camarários.
GostarLiked by 1 person
Boa, essa da “estatutária” !… Mas há mais para além dessa.
Comprador estatal e camarário garantido…prós irmãos-artistas e pró irmão catita (há quem lhe ache piada) que nunca larga o osso ora do P”S” ou da câmara.
O caso da casa dos Bicos: não foi dada à Fundação Saramago, mas sim contratualizada durante 10 anos. Apoiei então a decisão do ACosta porque um Nobel da LIteratura merece destaque e pode catapultar bastante interesse pela literatura e pela cultura. No entanto, posteriormente contaram-me algo (que não a excessiva colagem do P”S”) que me desagradou. Pilar faria bem se cedesse o lugar a outra pessoa.
GostarGostar
Adenda: o que hoje o ACosta disse e prometeu para a Cultura não passaram de banalidades eleitoralistas.
Nota: Portugal, a vida cultural (em sentido lato) no país, merece e sobretudo precisa dum ministério e não duma secretaria de estado.
Para quem não sabe: a Cultura em Portugal gera mais de 2% do PIB. Pode e tem bases sólidas para gerar mais.
GostarGostar
Uma secretaria da cultura inserida no ministério da economia fazia mais sentido. 😉
GostarGostar
Qual quê ?! Um Ministro da Cultura e Ministro de Estado….
GostarGostar
anti
e
anónimo,
Discordo.
A Cultura é uma das bases essenciais duma civilização, dum povo, dum país. Merece atenção e apoio especial por parte do governo. Portugal tem e terá uma Cultura, um Património Cultural riquíssimo, a valorizar e a defender.
GostarGostar
concordo com o Principio assim formulado.
Mas o que isso tem a ver com a massa dos nossos impostos que entrou para custear aquele filme das 6 ou 7 horas sobre a fome e a espiral recessiva da Troika ?
Uma coisa é o Património – e há países em que a conservação é garantida por mecenas privados.
Outra coisa é este poço sem fundo – que muita gente chama cultura – que só serve para gastar milhões em obras de arte que passam por filmes com a tela em branco ou com um gajo a lamber um a um os pentelhos que colecionou em caixas de fosforos.
Devo ser um grande bota-de-elástico, mas detestei que os meus impostos tenham servido para custear o atelier de luxo da vasconcelas.
Ela que vá para Nova Iorque ser milionária á custa do seu blilhantismo e génio, que nada tenho a opor. Não me obrigue a pagar-lhe as despesas.
GostarLiked by 1 person
anonimo, 18:29
Sem dúvida têm acontecido incontáveis e (volumosos, alguns escandalosos, obscenos) apoios exclusivamente a tipos e a tipas do partido que governe. Raros, os apoios indiscutivelmente merecidos.
Considero como Património e como exemplos, o Convento de Mafra ou o mural Ribeira do Júlio Resende, mas também um excelente poeta ou magnífico actor vivo.
GostarGostar
MJRP,
A avaliar pelo que fizeram com o NOBEL Saramago, o GRAMMY do Carlos do Carmo e o OSCAR de Maria joão Pires, ve-se logo que a cultura para esta gente é o mesmo que um saco de batatas.
GostarGostar
Zita Seabra disse a Passos que vê apoio à coligação PSD/CDS-PP “em crescendo”
😛
(Pensava Q era só eu & o Anti) LOL
GostarGostar
Bolota,
JSaramago foi sempre mal-visto e não entendido, por várias razões, inclusivé por ser militante do PC. Escreveu prosa momentaneamente genial.
Alguns escritores de direita ou centristas foram igualmente “inconvenientes”, corrosivos para conceitos e regimes políticos dessa área mas…aceites.
Cavaco e um subsecretário de estado (cujo nome não me recordo talvez porque insignificante para colocar na memória) foram pura e simplesmente malandro (no mínimo) e incultos (bastante) ao coarctar-lhe a candidatura ao tal prémio europeu.
O Prémio Nobel não lhe foi concedido por ser tuga, comunista, careca e alto.
Zangou-se, isolou-se qb noutro país.
Maria João Pires tem um “feitio especial”, própria dum génio, que o é. Quis dar algo mas alguém entendeu que estava a abusar por querer…DAR. Inacreditável e inaceitável.
Por ser tuga, baixa, magra, não estiveram na origem dos valiosíssimos prémios que a têm distinguido.
Também se zangou, zarpou e fez muito bem !
CCarmo: bom fadista. Não genial. O seu Grammy é merecido num determinado contexto, pessoal e do Fado. Foi mais o alarido em Portugal do que a importância do prémio para o país. Aquele Grammy está aquém do acontecimento mundial “dos Grammy”.
GostarGostar
MJRB,
Metade do Nobel deveu-se à “perseguição” de Sousa Lara. Foi esse episódio que deu estatuto internacional a Saramago. Independentemente do mérito literário que eu, como mero leitor leigo, não estou em condições de exaltar ou de denegrir.
Há por aí muitos bons escritores – segundo os especialistas – que só não são nobeleáveis porque lhes falta um sousa lara a morder-lhes as canelas.
GostarGostar
O mérito literário do Saramago é uma merda.
Os outros que mencionas, nem os conheço.
GostarGostar
PiErre,
Deve ser por isso que é o Nobel mais traduzido no mundo.
Na historia Do NOBEL falta outro personagem , Santana Lopes.
GostarGostar
Mas alguém dá importância ao prémio Nobel nos dias de hoje?
Basta ver o Nobel da Paz atribuído ao Obama…
GostarGostar
Mais uma aldrabice do Bolota, daquelas das cassetes.
“O inglês William Shakespeare leva a palma, pois as suas obras foram editadas em 116 línguas. Além disso, as peças de teatro que escreveu continuam a ser representadas mais vezes e em maior número de países do que as de qualquer outro dramaturgo, vivo ou morto. O escritor vivo mais traduzido é o brasileiro Paulo Coelho.”
GostarGostar
Vladomiro, o Conspirador,
Pois…deve ser por isso que á direita e em Portugal ainda ninguém o ganhou.
Mas tens razão no exemplo que dás.
GostarGostar
Eu quero é ver demissões na noite das eleições, não podendo ser Passos&Portas que seja o Costa, a democracia é digna de um bom momento dramático. Estejam descansados em Belém está alguém que vela por nós!
GostarGostar
Se PPCoelho perder, o P”SD” demite o condutor do pópó do partido. No PP, demitem o porteiro da sede ao Caldas. Se o ACosta perder –prepare-se Manuel, vai mesmo perder !– os militantes esfomeados pela manjedoura estatal encarregam-se de o demitir mais tarde num congresso extraordinário.
GostarGostar
anónimo, 19:36,
Sousa Lara, o nome que não me recordava.
O Nobel não foi dado ao JSaramago tendo como uma das causas esse episódio. Ponto.
Por exemplo o único nobelável (mas a título póstumo…) que existe em Portugal: Herberto Hélder.
GostarGostar
MJRB,
antes da atribuição do Nobel, existe o processo de selecção de elegíveis. E é neste processo que o facto do autor ser perseguido politicamente tem um peso determinante para a nomeação.
Ouvi isto há uns tempos na RTP2 numa conversa com 3 escritores. Não é o meu meio, apenas reproduzo o que vi e ouvi. Mas olhando para as estatísticas…
Até o génio Steinbeck só recebeu depois de ter tido problemas com a lista.
GostarGostar
Há os candidatos. Depois uma selecção de X. A seguir, a selecção de premiáveis.
JSaramago foi meritoriamente distinguido, não por ter sido “perseguido” pelo Lara/Cavaco.
Esses escritores à conversa (o ALobo Antunes estava lá ?) gostariam de ser candidatos — candidatos já lhes chegava para rebentar o Ego…
GostarGostar
Saramago é Nobel e não me incomoda nada.
Quando ele era um porco comunista a sanear colegas jornalistas, já isso é outra conversa. Ou quando fugiu aos impostos só tendo voltado depois de prescritos.
E também não percebo porque a Pilar herdou uma fundação.
Um escritor divulga-se pela leitura não é com cocktails que se podem fazer num qualquer hotel.
Em Portugal Saramago é o leitor mais lido até porque é matéria escolar obrigatória e sai nos exames do 12º. Essa é a grande homenagem ao Saramago Nobel.
A Fundação é um esquema manhoso de sacar dinheiro ao OGE e à Camara Municipal de Lisboa em beneficio de uma Senhora completamente irrelevante.
Repito: entreguem a casa dos Bicos á Lily Caneças que terá seguramente melhor utilização.
É que eu passo lá todos os dias nos buracos da Rua da Alfandega que não são tapados para sustentar a Fundação da Senhora D. Pilar que não serve para coisa alguma. Para lá de lhe garantir um vencimento.
GostarGostar
O Costa parece que vive nos anos 80.
Os jovens pelo que vou ouvindo vão votar maioritariamente na Coligação. E não falo dos betos da Foz. Falo de empregados de lojas, gente desempregada, empregados de PMEs. O nível de formação desta geração é outro.
O Costa fala para uma geração que tinha menos formação. Fala para um país que tinha moeda e com um mercado interno muito fechado. Tal como as TVs só já têm programação para maiores de 50, o Costa tem um discurso para aposentados.
O PS não é para jovens.
GostarGostar
O ACosta é muito fraco político. Ponto.
GostarGostar
Político? Certamente que quer dizer politiqueiro! 😉
GostarGostar
«Uma coisa é o Património – e há países em que a conservação é garantida por mecenas privados.»
Pois e há países onde os artistas de todas as áreas vivem e bem com o consumo privado.
Por cá é impossível neste momento pois os rendimentos das famílias são muito baixos.
O Estado deve priorizar a preservação do património histórico construído e esquecer tudo o resto. Não há dinheiro para mais.
Quando houve uma classe média endinheirada, que não temos neste momento, até os artistas vão dizer mal do Estado.
Mas neste momento não há condições para se formar uma burguesia financeiramente saudável e independente. Excesso de esforço fiscal, endividamento brutal, falta de capital para investir, e uma cultura de ódio a que não quer depender do Estado, levada a cabo pela comunicação social, sindicatos, partidos e até pela Igreja.
GostarGostar
Portugal nunca teve uma política cultural bem estruturada, inabalável. Surgiu sempre conforme as pretensões e capacidades várias de governos e de titulares da pasta.
GostarGostar
Luis,
Os mecenas privados acontecem em especial nos USA. Existe um hábito de os muito ricos contribuirem com milhões e dos pobres contribuirem com dimes. Não estou a dizer se é certo ou errado. Estou a descrever uma situação que conheço. Estátuas, edificios históricos, etc, são conservados deste modo.
Nesta pare, porém – “há países onde os artistas de todas as áreas vivem e bem com o consumo privado. – acrescentaria que isso acontece se o consumo privado conferir mérito suficiente á obra do artista para a comprar.
Em bom rigor é a diferença entre o cinema americano e europeu. O americano ganha milhões porque o consumo privado compra o produto. O cinema europeu é subsidiado pelos impostos dos Estados e as bilheteiras raramente cobrem as despesas.
Volto a estabelecer a diferença entre a conservação do património Histórico – onde eu aceito pagar impostos para esse fim que nos identifica como Nação – e recuso-me a sustentar artistas da treta que acham que devem ser uma espécie de funcionários publicos da cultura.
Mais, cada vez que uma autarquia decida comprar uma “obra de arte” a um artista do partido, deveria fazer um referendum local.
GostarLiked by 1 person
De acordo.
A quase totalidade dos mecenas tugas que surgiram há anos após um governo os incentivar para apoiar a Cultura e o Património fizeram-no só episodicamente e para proveito próprio. Foram na “onda”. Achavam piada à Cultura.
Pura e simplesmente são incultos.
GostarGostar
era mais o beneficio fiscal…
GostarGostar
Mecenas privados em Portugal lembro-me do Gulbenkian e do Ricardo Espírito Santo. O Champallimaud, para mim, não conta porque só deu depois de morto!
GostarGostar
É necessário convencer os indecisos a votarem senão….
http://img.rtp.pt/icm//thumb/phpThumb.php?src=/noticias/images/65/6522ffd186ce1dc0fafddd0ef6a9f7fa&w=860&sx=0&sy=0&sw=860&sh=471&q=75
in http://tinyurl.com/q294y2t
GostarGostar
A SICN acabou de editar uma entrevista do PPCoelho ao JGomes Ferreira. Comentadores convidados: PAdão Silva e PMarques Lopes. Tá certo. Vale tudo.
GostarGostar
Mesmo assim, esta noticia chega para mostrar que o PS está em queda acelerada e ainda não é bem evidente nas sondagens. 😉
“PS cancela comício onde coligação juntou seis mil apoiantes”
in http://tinyurl.com/pvrebr2
Esta flop socialista em Aveiro mostra que o PS já começa a ter problemas enormes de mobilização. Sem as camionetas de velhinhos e sem imigrantes, as coisas começam a ficar feias.
Vamos ver se as sondagens de Quarta-Feira já refletem uma forte queda do PS. Chegarão aos 25%? lol
GostarGostar
Para o comício do Porto foi uma camioneta da Murtosa! 😉
GostarGostar
De Aveiro para o Porto? Aquilo está mesmo muito mau. 😉
GostarGostar
As acções da Impresa cairam 3,39%, hoje. Portanto…
“A coligação pode encomendar as faixas”
in http://tinyurl.com/oysgx4w
lol
Este já começou a chorar. Passou do estado-de-negação para o choro.
Bastou um artigo do Pedro Magalhães, com uma análise objectiva sobre os resultados das sondagens para acordar do pesadelo em que viveu. Mas o pior ainda pode estar para vir…
GostarGostar
Quando se houve falar em cultura aparecem uns realizadores, encenadores, animadores, fadistas, a clamar apoios e tal. Isto para mim é tudo uma valente fantochada.
A mim preocupa-me mais, por exemplo, que não haja uma Gramática de referência da nossa língua. Ou um bom dicionário de referência que inclua todos os regionalismos do Minho ao Algarve.
Preocupa-me chegar a uma livraria e não encontrar edições baratas e de qualidade de grandes autores, muitos deles esquecidos. E pergunto-me para que serve a Imprensa Nacional.
Preocupa-me que não haja literatura científica de qualidade. Não temos, por exemplo, nenhuma obra actualizada com a lista das árvores nativas do país e a sua localização actual, e os locais onde se extinguiram.
Preocupa-me que a Universidade de Coimbra não publique obras científicas ou humanísticas para o leitor comum, sem formação académica, ou para os estudantes do Ensino Básico ou Secundário.
Preocupa-me que haja ainda muitos monumentos a cair de podres enquanto as autarquias estoiram dinheiro em concertos do Tony Carreira.
Disto e muito mais os «agentes culturais» não falam, e não falam porque querem é a mama dos subsídios.
GostarLiked by 1 person
*quando se ouve
GostarGostar
Consulte o Plano Nacional de Leitura para cada ano da escolaridade e atingirá conclusões surpreendentes.
GostarGostar
Tais como?
GostarGostar
Vai lá. Olha o caraças!
GostarGostar
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/index1.php
GostarGostar
Só queria saber a tua opinião… 😦
GostarGostar
Não encontro a lista das obras recomendadas.
GostarGostar
por exemplo
Click to access 12_quarto_ano_leitura_orientada(1).pdf
GostarGostar
por aqui não abre o link
Só copiando e abrindo de origem
GostarGostar
O PS, na sua estratégia para as eleições de 4 de Outubro, entendeu que os votos ao centro eram seus face ao desagrado criado contra o Governo, pelos anos de troika. Pelo que enveredou por um discurso à esquerda, à Syriza, com vista a ganhar o voto útil na zona, em prejuizo do PCP e do BE.
Correu tudo mal.
Primeiro, esse grupo entendeu que os anos de troika foram uma consequência da governação anterior. E que os anos difíceis foram a paga dessas políticas. Simplesmente coube a este governo (à formiga) resolver o problema criado (pela cigarra). Juntando este pressuposto ao dicurso irresponsável à esquerda, os indecisos não se balançaram para o PS. E mantiveram-se indecisos. Mas a indecisão já está do lado da balança que menos serve ao PS. Ou se mantêm indecisos ou renovam o voto no PaF. Mas a estes já voltamos.
À esquerda, a luta é fraticida, na conquista do voto.
Chegados à campanha eleitoral, com tudo empatado entre o PaF e PS, ficou clara a impossibilidade da maioria absoluta. Pois o PS não conquistou o centro indeciso. Foi demasiado Syriza, criou desconfiança…
Com a maioria absoluta inalcançavel, esbateu-se a importancia do voto útil à esquerda. O que leva (e levará) mais alguns pontos do PS para o PCP e BE que concentrarão os seus esforços na reta final da campanha nesta recuperação de votos.
Com o PS reduzido a intenções de voto cada vez mais “relativas” ficará claro aos indecisos do centro que à esquerda teremos um PS fragilizado e dois partidos reforçados ainda mais à esquerda, com votações ao nível dos respetivos máximos.
E é este panorama de uma maioria à esquerda onde as políticas serão controlados pelo PCP ou BE e que poderá levar o País em 2 anos à troika, que pode fazer com que os indecisos se decidam e votem pela estabilidade dada pelo PaF.
É esta perspetiva que terá de ser “batida” pelo PaF nessa reconquista (para o voto) da maioria de indecisos ao centro. O que levaria a um reforço da maioria do PaF, se não para a maioria absoluta, para uma maioria “boa e grande” que asseguraria uma governação equilibrada com um (outro) PS mais ao centro e responsavel, depois de afastadas as tendências (mais à esquerda) que lideraram o partido após Seguro. Que, a propósito deve estar com um leve sorriso, à espera do dia 4 para libertar uma enorme gargalhada.
GostarLiked by 1 person
Boa análise.
Mas pelo que me apercebo os eleitores deverão estar um bocado alérgicos a maiorias absolutas. Daí que a coligação esteja a evitar o uso da expressão maioria absoluta e prefira, e bem, apelar á estabilidade e não voltarmos atrás no tempo e se perder tudo o que foi conquistado nestes quatro anos.
A sua análise está bem feita. Falta dizer que bastante eleitorado socialista foge dele se perspectivar um governo com o PCP lá metido.
GostarGostar
Correcto.
GostarGostar
comentário acima para Gonçalo.
e o anti também está certo
GostarGostar
…E há mais um erro repetido do AC/DC: enaltecer a sua gestão e feitos como autarca. Acontece que não foi um presidente fora de série, muitos “socialistas” criticam-no por isso e a maioria do país não sabe minimamente o que fez e desfez em Lisboa.
GostarGostar
O António Costa morre dia 4 de Outubro, não ganha, e a promessa de radicalização Marxista não se concretizará, será expulso… e alguém não pára de rir, também se chama antónio 🙂
GostarGostar
António? Quem será? Este aqui? 😉
GostarGostar
Para onde irá o António Costa no dia 5?
Ele não tem condições para regressar à Câmara de Lisboa. Será que vai ocupar um lugar na última fila da bancada do PS? Será que o aceitam na “quadratura”?
Sei que não vai passar fome, mas que vai viver uns tempos no deserto, vai.
GostarGostar
Vai tomar banho ao Ganges, junto a Calcutá, para esconjurar os demónios que o atormentam.
GostarGostar
Granda gozo com o jonalismo militante contra o governo:
http://tinyurl.com/obtjzy3
GostarGostar
Anti,
Vais sempre vais votar nesta quadrilha???
” Maria Luís deu ordens para esconder prejuízo do BPN ”
O atual Governo terá dado indicações à Parvalorem, a empresa pública que gere os ativos tóxicos do antigo BPN, para esconder prejuízos do banco com o objetivo de não agravar as contas do défice de 2012
Governo deu indicações para esconder prejuízos do BPN
http://www.rtp.pt/noticias/pais/governo-deu-indicacoes-para-esconder-prejuizos-do-bpn_a861932
Que votar nesta gente deve ser responsabilizado pelo que acontecer ao país.
Atinem PORRA
GostarGostar
Conversa de treta…
O que poderá ter acontecido é que esses prejuizos estimados (é disso que se fala) possam ter sido derramandos entre 2012 e 2013, não se concentrando em 2012. Que importância tem isso? Que prejuizo para o país (nessa divisão, não na porcaria do BPN que se gerou muito antes deste governo a quem só sobrou uma herança madrasta). Não passa de uma gestão de contabilidades ou seja de onde inscrever potênciais prejuizos resultantes de imparidades do banco.
Este governo nada tem a ver com isto.
Mas a verdade é que nada disto iliba os decisores e a justiça de procurarem todos os que decidiram e usufruiram de todos os processos bancários que acabaram em imparidades pagas pelos contribuintes. Deviam vir todos à praça pública. Nomes e valores. Que segredo bancário em atividades que acabaram pagas pelos contribuintes?
GostarGostar
Bolota, já lhe disse uma vez. E chegou. “Tu” é para os cães.
GostarGostar
Prof Balbino
Costa 2007-2013: exclusividade na CMLisboa (?), IRS e IVA
GostarGostar
Caro carlos Loureiro,
o drama, como muito bem saberá, está no outro lado… o lado que V/ Exªs não se cansam de dar loas, o drama de falar verdade.
Um mentira,
duas mentiras,
três mentiras,
quatro mentiras,
cinco mentiras…
A mentira de hoje: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4804841
Quantas mais serão?
GostarGostar
Depois do dia 04 de Outubro de 2015, tudo isso será destapado, no entanto, as pessoas que votam PAF não querem saber disso para nada, tal como os eleitores do 44 nunca se preocuparam com os indícios do senhor ser um grande corrupto. Muitas pessoas lidam mal com as frustrações e como medida preventiva recusam-se a admitir que”o rei vai nu”. Reitero que a nossa situação é precária e, se não houver renegociação da dívida e um corte radical no tamanho do estado, a austeridade vai durar uns 30 a 40 anos. Uma outra política é necessária, mas o PS ainda é pior, e agora como sair disto?
GostarGostar
Manel,
Uma hipotese é votar CDU. Muita coisa alteraria.
GostarGostar
“as pessoas que votam PAF não querem saber disso para nada”
Então explique o crime que foi cometido neste caso? Foi crime?
Ou foi uma operação contabilistica que se faz bastantes vezes, sobretudo quando há dúvidas sobre a real imparidade de um dado facto económico?
GostarGostar
Vindo de um defensor do Sócrates, preso por suspeitas de corrupção, queixar-se disto… lol
Não têm mesmo nada a sério para atacar o governo? Sei lá, desviar dinheiro para os bolsos dos partidos, dos ministros ou dos próprios militantes? lol
É o socialismo radical no seu melhor. 🙂
GostarGostar
Caro Fernando, tem que explicar melhor a coisa. Eles assim não vão lá. São demasiado “curtos de percebas” para entender a coisa.
Dê-lhes um exemplo possível que eles entenderão melhor.
Olhe, este exemplo. Imaginemos que compramos um imóvel para alugar em 2011 por um dado valor. E ele custou 100 mil euros. Se devido à crise ele tiver desvalorizado em 2012, para digamos, um valor hipotético de mercado de 50 mil euros, existe aqui um potencial prejuízo. De 50 mil euros, que poderá ser repercutido nas contas.
Mas imaginemos que o valor do imóvel não tem forma de saber qual é realmente. Pode valer 50 mil euros ou 80 mil. Só quando existe mesmo uma transacção, o valor real do imóvel se conhece. Até porque o dono do imóvel pode pensar que ele na verdade até se valorizou ao invés do mercado em geral.
O tipo pode escolher abater menos perdas e adiar eventuais perdas, se se vierem a confirmar no futuro. E ao invés de um prejuízo de 50 mil euros, ele poderá registar 20 mil. E registar os restantes prejuízos nos anos futuros.
Ou pode mesmo pensar que o imóvel se valorizará nos anos futuros e esses prejuízos, potenciais e não reais, passarão a lucros. E, portanto, estar a registar prejuúizos potenciais de 50 mil euros até pode nem ser a melhor solução, sob pena de uma auditoria do fisco considerar uma perda fictia e não real. Potencial mas exagerada.
Este simples exemplo, que Vc. poderia dar, pode ajudar-lhes a entender o que são imparidades potenciais. Eboa um exemplo ficticio e simplório, pelo menos já lhes ajuda, a estes laparotos, a compreensão do que se são perdas reais e potenciais e como adiar essas perdas não quer dizer esconder perdas. Pelo contrário. Muitas vezes o fisco pretende que essas perdas sejam o menores possíveis. 😉
Se calhar com este exemplo já entenderão o que foi feito por essa empresa do Estado. Politicamente até aliviou a austeridade, que estes Tones tanto criticam. lol
GostarGostar
Caro anti-comuna,
Excelente exemplo ! 🙂
GostarGostar
Este tipo de noticia fala da arvore (a contabilização de 150 milhões de Euros) e ignora a floresta (o esforço de consolidação das contas publicas).
O que a Secretaria de Estado do Tesouro da altura pediu é banal e não tem nada de ilegal e condenavel.
Os eventuais valores duvidosos, por definição ainda incertos, podem ser levadas a prejuizos mais cedo ou mais tarde, em função da avaliação que se faz da situação.
Mas nada impõe que tal aconteça num unico exercicio. Em rigor, tendo em conta que resultam que situações relativas a exercicios anteriores e que uma ideia mais certa e definitiva sobre a qualidade dos créditos e activos financeiros deve ocorrer em exercicios futuros, é razoavel não concentrar tudo num unico exercicio.
Maria Luis Albuquerque apenas pediu para que a empresa adoptasse o tratamento contabilistico mais optimista tendo em conta a informação disponivel.
Dentro da legalidade, com transparencia, visto e aprovado pelos auditores.
O que, de resto, a empresa fez de forma prudente e conservadora, ficando até muito aquém das melhores expectativas da Secretaria de Estado.
De qualquer modo, todo o valor restante em duvida acabou por ir a prejuizo nos exercicios seguintes.
No final, nada ficou escondido e de fora.
GostarGostar
Explicaste isso ao bolota quando foram para o quarto ?
GostarGostar
🙂
Hoje não tomaste os medicamentos !…
GostarGostar
Tem razão Fernando S. E, além disso, o que é que havia a esconder? A asneira do governo do Sócrates, com a cumplicidade do Teixeira dos Santos, de nacionalizar os prejuízos do BPN? Só se fosse…
GostarGostar
Nem mais, Tiro ao Alvo !
Responsabilidades do governo Sócrates !
GostarGostar
Bolota: e se for no PNR. Que dizes?
GostarGostar
PORRAAAAAAAAAAAAAAAAAA mais valia cagar um pé todo…
GostarGostar
Vai ler o programa e tem muitas semelhanças com a CDU, por exemplo, também defendem a renacionalização das grandes empresas.
GostarGostar
Bolota, agora a sério: ainda não decidi o meu voto, mas vai para os chamados pequenos partidos.
GostarGostar
Manuel e AntonioF,
Aconteceu o que eu temia…a debandada geral começou. Já começo a sentir aqui o BAFO a iscas mal mastigadas.
Manuel, tudo o que seja votar fora da TROIKA interna(PS/PSD/CDS) é bom, pena é que a dispersão de votos á esquerda…somos um pais de esquerda e nunca mais atinamos.
GostarGostar
Bolota, outro sábio fora da cagadeira.
Outro que limpa o cu com o boletim.
Boa, consola-te que o papel é grosso
GostarGostar
Oh Bolota, passa pelo 31 da armada que está lá uma explicação que não deverás perder sobre a dívida publica.
É certo que os explicadores têm uma idade mental muito superior á tua. Mas talvez desta vez percebas.
GostarGostar
anonimo,
Nem vale a pena! Mesmo com 2 miúdos, o Bolota não chega lá!
GostarGostar
Luís e Ribeiro,
Está tudo esclarecido…o peido que a Maria Luís deu, nã foi ela fui eu. Passos já veio dizer que afinal está tudo bem e eu já estou mais descansado. Martelar contas é cria fiscal.
GostarGostar
Manel tu, sim, que és um sábio.
Mandas o voto para o lixo.
Mereces prémio
Divide-o pelos 3 e ficas consoladinho
GostarGostar
Manuel, qual é o “partido pequeno” que prona “um corte radical no tamanho do estado” ?
GostarGostar
Nenhum. Quero obrigar o novo governo a negociar e antes de cortar nas pessoas (reformas e salários) e esmagar as pessoas com impostos e taxas, que corte no estado mastodonte, já tenho aqui explicado, mas dou-te uma mensagem grosseira e exagerada da nossa situação: temos a população de 10, 5 milhões, o mesmo que certas cidades, agora pensa se alguma era possível de administrar com os milhares de órgãos públicos que temos. Dois exemplos: Israel tem 8,5 milhões de habitantes, o parlamento tem 120 deputados. Nós, com 10,5 milhões de habitantes e temos 230 deputados mais os assessores dos deputados. A casa Real espanhola custa 8 milhões de euros a nossa presidência custa à volta de 16 milhões. Quando quiseres dou mais exemplos.
GostarGostar
Manuel,
Ah, “nenhum” ! Bem me parecia …
Portanto, para seres minimamente coerente deverias antes votar pelo partido que, mesmo sem o fazer de modo radical, vai mais longe nesta direcção.
Por sinal, eu também sou a favor de uma diminuição do tamanho do Estado.
Importante, estrutural.
Mas sei que é muito mais fácil dizer do que fazer.
E tenho consciencia de que não se faz de qualquer maneira e de um dia para o outro (nem sequer em 4 anos).
E não ignoro que se faz sobretudo atacando as principais rubricas da despesa publica (que incluem precisamente vencimentos, pensões e outras prestações) e não tanto em insignificantes operações de cosmética como as que referes (numero de deputados, custo da Presidencia, etc).
O problema é que, precisamente por ser hoje enorme, o Estado interfere directa e indirectamente com a vida de muita gente e impacta fortemente a economia.
O problema é que a reforma e a diminuição do Estado toca muitos interesses instalados, nem todos ilegitimos ou abusivos (incluindo vencimentos, pensões e outras prestações), suscitando por isso fortes resistencias e oposições (inclusivé institucionais), que não são fáceis de ultrapassar.
Por isso, a reforma e a diminuição do Estado, apesar de ser necessária e dever ser feita, deve ser implementada de modo ponderado e progressivo.
Eu desconfio daqueles que, pelos vistos como tu, falam de reformas “radicais” mas que no concreto recusam os cortes que permitiriam ir efectivamente mais longe na redução da despesa e do tamanho do Estado (como sejam, o numero de funcionarios, os privilégios dos funcionarios relativamente ao resto da população, a educação e a saude gratuitas para todos independentemente do rendimento, as reformas com valores acima das contribuições, etc, etc, rubricas que representam mais de 80% da despesa primaria) para proporem cortes em rubricas que são financeiramente insignificantes (menos 20% do total) mas que dizem respeito a funções básicas e insubstituiveis do Estado (como sejam os custos de funcionamento das instituições e dos serviços).
Falta de lucidez e muita demagogia.
Não digo que seja o teu caso, porque não te conheço, mas estou convicto de que há muitos que falam em “cortes radicais” em áreas secundárias para melhor se oporem politicamente a uma real reforma e diminuição do peso do Estado.
De resto, não é por acaso que muitos daqueles que, em particular durante estes ultimos 4 anos, mais usaram e abusaram deste tipo de discurso vão agora alegremente abster-se ou votar em partidos que defendem … a manutenção e até o aumento do tamanho do Estado !!!
GostarGostar
“A estratégia parece ter mudado” !!!
A estratégia (chamemos-lhe assim) costista muito frequentemente…. muda conforme o vento…
Não foi em vão que ganhou o nome de Troca-Tintas.
Anda para a frente paxeco que atrás vem gente
GostarGostar
Bolota,
Passada Sexta-feira, ao final da tarde:
PaF 35,4%
P”S” 30,6
CDU 12,5
BE 6,2
GostarGostar
Na próxima Quinta-feira há mais, aqui.
GostarGostar
Se for esse for o resultado a primeira medida do Professor Marcelo será convocar eleições.
GostarGostar
Manuel
Concordo inteiramente . Chama-se a este regime socialismo . Ele só cairá implodindo e a implosão pode durar menos ou mais tempo consoante quem ganhar as eleições . Estas são folclore puro e duro.
GostarGostar
A senhora investida no cargo de Ministra das Finanças não precisa de defesa, até já desmentiu tudo e isto é campanha eleitoral PAF versus PS, como não estou nessa,não ligo nenhuma.
GostarGostar
Fernando S: concordamos no diagnóstico, discordamos nos remédios. Todas as funções do estado têm de ser questionadas e depois de um consenso do que é público e gratuito e do que são funções inalienáveis do estado, deve-se ajustar a dimensão do estado imperial(sem império) ao país exíguo que somos e podíamos começar pela representação externa do país. Por acaso já viu a lista de embaixadas e consulados no mundo? Podemos ter representação em quase todos os países do mundo? Não podemos associar a nossa representação com um país amigo? Depois seguir-se-ia a reforma interna e se não se mexer na defesa, justiça, segurança, educação e saúde, teremos de cortar na segurança social, e relativamente a esta, o TC até nem se opôs, desde que numa reforma integrada do Estado.
Tal desiderato não é possível com esta maioria visto não ter massa cinzenta nem prestígio para tal objectivo, como tal também não serve e,o PS é de fugir,então a descapitalização de uma segurança social que já tem défice é proposta de suicidas. A despesa do estado andará nos 50% do PIB devia vir para uns 40%, não temos economia para mais e nem teremos e com a atual governação o nosso fado vai ser : mais emigração, mais precariedade, mais pobreza e um país sem futuro.
GostarGostar
” Podemos ter representação em quase todos os países do mundo? Não podemos associar a nossa representação com um país amigo? ”
Não, não podemos. 🙂
Está a ver a coisa? Quando o meu amigo vai ao concreto, despista-se. Foi tentado isso e, parece, com maus resultados.
E como faz a diplomacia económica? Está a ver um dos problemas?
Esta mania de repetir chavões populistas depois dá nestes erros.
GostarGostar
Na 5a feira já lhe digo quantas embaixadas e consulados temos para compreender o anacronismo da situação.
GostarGostar
Manuel,
Como dizes, e congratulo-me com isso, concordamos no diagnostico.
Ou, pelo menos, sobre alguns aspectos do dignostico.
E eu acrescentaria que até poderemos concordar em alguns dos remédios.
Eu também admito que varias dessas rubricas que indicas, como a das representações diplomaticas, poderiam ser redimensionadas.
Mas, insisto, não é o mais importante.
Há outras rubricas bem mais importantes e estruturantes.
Como aquelas que referi acima.
Neste teu comentario já vais mais nesta direcção, ao falares nos principais serviços (ministérios), em particular na educação, na saude e na segurança social.
Em todas estas áreas, reformar implica também reduzir o numero de funcionarios e os gastos com vencimentos.
Na segurança social, em particular no sistema de pensões, significa também ajustar os valores pagos em função das contribuições feitas.
E, numas e noutras, significa introduzir mais liberdade, menos publico e mais privado.
No que se refere à segurança social e ao bloqueio do TC não concordo contigo.
O TC bloqueou efectivamente medidas que iam no sentido de uma reforma do sistema.
As reformas fazem-se também, talvez até sobretudo, através de pequenos e sucessivos passos.
Fazer depender a aprovação de medidas acertadas, que vão no sentido de progressivamente ajustar e redimensionar o sistema de pensões, de “uma reforma integrada do Estado” é um pretexto para não deixar passar nada.
De resto, temos visto que uma reforma mais global do sistema de pensões, desejada e proposta pela coligação PSD-CDS, tem tido a oposição do PS, cuja colaboração e acordo é de toda a conveniencia.
Existe em Portugal um “partido dos pensionistas”, bastante transversal no eleitorado potencial dos diferentes partidos, mas que concentra os seus apoios nos partidos de esquerda, começando pelo PS, e está bem representado nos “desiludidos” do PSD e do CDS.
Este “partido”, com peso e influente, não quer que se toque nas pensões actualmente e proximamente em pagamento e opõe-se portanto a qualquer reforma.
Já concordo de novo contigo quando dizes que as actuais propostas do PS conduzem à descapitalização do sistema de pensões e, portanto, ao agravamento de uma situação já deficitaria.
Onde não posso concordar contigo é com a ideia de que com a actual maioria não se tem avançado nem se pode avançar mais na boa direcção.
Obviamente que o governo actual, liderado por Passos Coelho, não resolveu a maior parte dos problemas de fundo do nosso pais. Que, de resto, veem de trás. Nem poderia ter resolvido com uma crise às costas e em apenas 4 anos.
Mas resolveu alguns problemas urgentes, o primeiro dos quais foi a situação de grave crise financeira em que o pais se encontrava em 2011, e criou algumas condições para que, no presente e no futuro, outros problemas mais profundos e estruturais estejam a ser e venham a ser afrontados.
Não vou fazer aqui o enunciado dos muitos resultados positivos que teem sido registados nestes ultimos anos, muito particularmente nos ultimos tempos.
Como já recordei aqui algumas vezes, claro que não há milagres nem há soluções perfeitas.
A vida, e nela a politica, é o campo do possivél, da procura de compromissos e daquilo que, mesmo sendo imperfeito e incompleto, é o melhor ou o menos mau.
Como já terás reparado, não existe nenhum partido politico que defende as tuas ideias “radicais” sobre a reforma do Estado (deixo aqui de fora a tua ideia de “renegociação da divida” ; para isto até tens vários partidos de esquerda para votar).
Mas mesmo que existisse (existem alguns do género em alguns paises).
De qualquer modo, são ofertas politicas fortemente minoritárias e que sozinhas não teem qualquer viabilidade.
Não teem agora e eu acrescentaria que, em circunstancias normais (não revolucionárias) nunca terão porque a realidade normal não é nem nunca será “radical”.
A unica hipotese de alguém com ideias “radicais” poder pesar e influenciar um confronto politico mais global é fazendo compromissos e alianças com aquelas forças que, sendo politicamente viáveis, isto é, que podem determinar as politicas e a governação, mais se aproximam (ou menos se afastam).
Assim sendo, se consideras efectivamente que “o PS é de fugir”, não percebo porque é que não votas pela PàF (mesmo tapando o nariz e fechando os olhos !…. 😉 )
GostarGostar
Fernando S (14:46), concordo a 99% com a sua posição.
Outros também concordam, mas não querem que se mexa muito na coisa…
GostarGostar
🙂
GostarGostar