menos que poucochinho
2 Outubro, 2015
Apesar da «animação» prometida para a jornada socialista de hoje à tarde, algo me diz que António Costa terá de esperar por domingo à noite para voltar a ver António José Seguro no espaço público. Também, se António Costa nem sequer se dirigiu ao seu antecessor no discurso de vitória na disputa da liderança do partido, não será certamente agora, em antevésperas de outra prodigiosa vitória, que precisará da sua atenção.
60 comentários
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Não sei. Quando no circo e entra um palhaço, quase tudo é possível.
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O mais ridículo de tudo isto é ver António Costa dizer que vai ganhar e o PS já a organizar quem lhe vai suceder…
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o monhé deve levar um pontapé no cu
chegou de Ferrari, sai de burro
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“O comício de encerramento decorre em Almada, com António Costa a cruzar o rio de cacilheiro: “Teremos uma novidade engraçada que é ir de barco até Almada”.”
Querem ver que o Bosta nunca andou num cacilheiro?!?
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Incrivel Almadense ? Para parecer que é muita gente ?
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O espaço da Incrivel é pequeno… agora se fosse na Academia Almadense….
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Pena que não haja greve nos cacilheiros…
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“Ouvido pela TSF, Duarte Cordeiro, diretor de campanha do PS, confirma o convite a António José Seguro: “Nós temos o tradicional almoço da Trindade, para o qual convidámos todos os ex-líderes e todos os ex-presidentes do partido”.”
Pena que a Isabel do Carmo reformou-se de bombista.
Estava aí uma bela oportunidade para rebentar com os “gatos”.
Desculpem o desabafo…
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O Parodiante de Lisboa já encontrou a solução para resolver o problema da instabilidade governativa, caso não ganhe com a maioria absoluta. O tipo de vez em quando, tem boas ideias. Não é só dizer mal dele.
“Põem uma cruz no PS e outra no partido com que querem que o PS faça a coligação. Assim fica mais fácil saber o que desejam.”
in https://twitter.com/futuropmcosta
Facilimo, não é? 🙂
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Há cabeçalhos que são mesmo espectculares. Se não fosse de um jornal dito sério, diria que é uma noticia dO Cebola. 🙂
“António Costa exclui coligação, mas admite acordos à esquerda e direita”
in http://tinyurl.com/oy5wvvd
Se exclui a coligação, qual a direita que lhe pode ajudar a viabilizar um governo ou um orçamento? lol
Se não fosse verdade diria que se vive para aquelas bandas uma espécie de nova realidade virtual: sejam quais forem os resultados eleitorais, seremos sempre o governo e eu Primeiro Ministro.
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A tralha socialista a arejar a naftalina
Está garantida uma caixa de segurança para o desfile do 33
A presença do INEM para assistência ao Bochechas
O Seguro, seguramente faz-lhe um grande manguito
3 tábuas ensaboadas para deslizarem pelo Chiado para o Com Paio, o Pantanoso e o Tesoureiro constante
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Anti das 11:35 Até parece impossível numa altura destas estar tão mal informado. Está-se mesmo a ver que os acordos à direita só poderão ser (à semelhança da Grécia) com as alas direitistas do BE e do PCP.
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O PS poderia ganhar e com maioria absoluta? O Pedro Magalhães escreveu um artigo interessante para analisar o comportamento do eleitorado medido em sondagens. Mas mais que mostrar que as sondagens não mostravam empate nenhum e mais que uma explicação para a eventual vitória da coligação, numa das suas imagens mostrava que o Parodiante de Lisboa nunca fez melhor que o Seguro antes. Mesmo com a imprensa do lado dele, ao passo que o Seguro tinha mais oposição interna e externa na imprensa, que o governo a atacar-lhe. lol
Esta imagem do Pedro Magalhães mostra uma coisa importante:
António Seguro, desde que iniciou a sua liderança, aos poucos, foi recuperando eleitorado perdido pelo governo do Sócrates. Foi de tal forma eficaz que secou o BE, que por sua vez atravessou uma crise interna grave, devido ao colapso nas sondagens e eleições autárquicas e europeias.
Houve imensas críticas ao Seguro, sobretudo de dentro do partido, que foram minando a sua liderança. E, naturalmente, os comissários políticos do Parodiante de Lisboa, foram desgastando o Seguro. Foi de tal forma anormal, que os ditos tudólogos chegaram a insultar o Seguro em programas de televisão, na carnachique. Como a loira Ferreira Alves, que não teve problema nenhum em chamar idiota ao Seguro, num programa de televisão.
No entanto o Seguro tinha levado o PS a niveis bem altos e que, numa tendência segura e sustentada, foi recuperando eleitorado perdido pela herança pesada de Sócrates. E eis que, quando o PS atinge os valores máximos em sondagens, o Parodiante de Lisboa lhes espeta a faca nas costas.
Desde então, nunca o PS atingiu a popularidade de antes, com o Seguro. Com a crise aberta, o PS cai desalmadamente. Com a eleição do Parodiante de Lisboa e, novamente, a ajuda na imprensa, leva-o a recuperar parte do eleitorado perdido com a luta fratricida que ele iniciou contra o Seguro. A imagem acima do Magalhães mostra-o. O Parodiante de Lisboa nunca foi capaz de trazer valor acrescentado ao PS. Foi um errro terrível a substituição do Seguro.
Ainda mais extraordinário é que, mesmo que o Parodiante de Lisboa se mantenha na liderança do partido, a popularidade do PS nunca ultrapassará a dos tempos do Seguro. Sinal que a viragem à esquerda do PS é um enorm erro político e que lhe poderá custar mais, em termos de base eleitoral tradicional. Se a herança Sócrates reduziu o “eleitorado core” a 28%, com um PS radical, este eleitorado ainda se estreitará ainda mais. Dando espaço a que o BE crescça bastante à custa do PS. Que o Seguro tinha reduzido à quase extinção.
Estes jovens turcos, liderados em termos de estratégia política do tal Anão Silva, cometeram um erro de monta. Julgaram que o centro estava conquistado e bastava o PS virar à esquerda para matar o PCP e o BE. Julgavam mesmo que não havia eleitorado flutuante ao centro, que ora votava PS ora PSD. Muito menos o PSD coligado com o Portas.
Este erro de análise deverá oferecer uma maioria absoluta à coligação. No Domingo se verá melhor se é assim ou não.
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Com o tal Nuno Santos de fora da corrida, parece que o Alvaro Beleza vai herdar “o morto”:
“Depois de Assis ter dito que não será candidato ao PS, se Costa sair, hoje é Pedro Nuno Santos (cabeça de lista do PS e um dos ‘jovens turcos’ do partido) a dizer o mesmo ao Expresso: “Em nenhum cenário”, diz. O jornal diz, mesmo assim, que há quem o procure convencer – e que muitos no partido acreditam que António Costa não ficará como líder em caso de derrota.”
in http://tinyurl.com/nnat7sh
Com a chegada de Alvaro Beleza ao PS, aqueles que se recusam a penar quatro anos na oposição poderão ter uma surpresa desagradável. Ele voltando a recentrar o PS, pode mesmo sobreviver quatro anos e sem verdadeira oposição á altura. Os jovens turcos terão que encontrar outro marreta em vez do tal Nuno Santos.
E que tal o Anão Silva? lol
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Há uma piada em Engenharia no mundo protestante, que diz mais ou menos isto: “opiniões sem factos são como as crenças religiosas, acredita-se ou não, mas não convencem ninguém”.
A este respeito do estudo do comportamento do eleitorado convém ler o Ribeiro e Castro. Podem julgar que o homem está triste por não ser líder do CDS mas ele pensa nestas coisas com factos. Portanto, tem opiniões e não apenas fezadas. E ele escreveu um artigo bastante importante há uns tempos atrás:
“Menos de 40% é sempre resultado medíocre”
in http://tinyurl.com/qdd3sly
E ele escreve a dada altura:
“Para quem conhece o quadro eleitoral e a história democrática do país, há duas balizas de análise incontornáveis:
O PSD e o CDS-PP têm obrigação de nunca somarem menos de 40% dos votos em eleições nacionais.
O PSD e o CDS-PP, coligados, têm, por regra, a obrigação de serem sempre maiores do que o Partido Socialista em eleições nacionais.
Por um lado, o chão histórico dos dois partidos, isto é, a sua maré baixa, corresponde a esse limiar mínimo de 40%, que ficou fixado nas primeiras eleições legislativas de 1976: 40,33% foi o que, então, somaram, em eleições ganhas pelo PS com 34,89%.”
Ele em parte tem razão no que escreve. Os dois partidos somados têm quase sempre pelo menos 40% dos votos. E, portanto, podemos dizer que os dois partidos separados têm um eleitorado core na casa dos 40%. Mas ele também erra num ponto. Que é a aversão de algum eleitorado do PSD ao CDS que foge para a esquerda. Se tivermos em conta o que ele próprio apresenta:
“As excepções desastrosas vieram, a seguir a Barroso/Portas, graças a erros de palmatória iniciados sempre na abordagem errada de eleições europeias, com listas conjuntas PSD/CDS. Nas europeias de 2004, a coligação PSD/CDS caiu para 33,27% – o que, menos de um ano depois, daria a soma de 36,01% nas legislativas, com Santana Lopes e Paulo Portas; e trouxe-nos a maioria absoluta de Sócrates (45,03%), junto com a maior maioria de esquerda parlamentar de sempre. Agora, nas últimas europeias de 2014, o tombo foi monumental para a vergonha de 27,71% – o pior resultado de toda a história, inferior ao péssimo imaginável e muito abaixo dos 34% que PPD e CDS obtiveram, somados, em eleições disputadas debaixo de coacção revolucionária: as constituintes de 1975. ”
Onde é que ele falha? Embora tenha razão em se mostrar contrário a coligações à direita (que muitos vêm como dissolver o CDS no PSD, que ele parece partilhar a mesma opinião), por outro falha em aceitar que uma coligação de direita desperdiça muitos menos votos e consegue mais facilmente obter maiorias absolutas.
O PS radical actual convenceu-se que há uma importante parte do eleitorado do PSD e flutiante ao centro que abandona a direita quando os dois partidos coligados se apresentam a eleições. E é ver o namoro deles à Ferreira Leite. Só que o problema é que a Ferreira Leite nem sequer representa uma facção no PSD. Ela é a face do Cavaco no PSD e pouco mais. Numa radicalização à esquerda do PS, este eleitorado do PSD que pode aceitar de mau agrado o Portas, aceita muito menos um PS coligado a comunistas, sejam eles estalinistas ou trotskistas. E esse é um grave erro de análise.
Pensar que o eleitorado ao centro foge do Portas, é legítimo. Mas é muito mais legítimo aceitar que uma parte do eleitorado tradcional do PS é anti-comunista primário e que convive melhor com um Freitas do Amaral, Basilio Horta, etc. do que com um Louçã, um Jerónimo de Sousa ou até mesmo uma Catarina Martins. Há uma importante parte do PS que é mesmo anti-comunista primária e bastante católica. É ver o apluaso dentro do PS com a chegada de Maria de Belém às Presidenciais.
Ribeiro e Castro mostra que há cerca de 40% do eleitorado Português que vota tradiconalmente à direita. E este eleitorado, espicaçado por uma potencial frente de esquerda à moda do Syriza, preferirá o mal menor. Antes o Portas que o Jerónimo de Sousa. De tal forma é assim, que o Paulo Portas passou de eurocéptico a eurorealista, para chegar ao poder. E, portanto, o PS ao radicalizar-se está a “obrigar” a direita a votar na coligação. Se somarmos o eleitorado ao centro, flutuante, que ora vota PS ora PSD, mas que tem medo de um novo resgate, na hora a verdade preferirão a estabilidade e o euro.
É por estas e por outras, que só mesmo um aventureiro poderia meter o PS à esquerda e diluir-se no PCP e no BE. Há quem se admire com a subida do BE mas porquê? O que diferencia este PS do BE? Ambos podem ceder nalgumas coisas e quase que parecem semelhantes. E, portanto, se é para formar uma frente de esquerda, um novo Syriza, para quê votar no PS e votando no PCP e no BE há menos possibilidade de haver maioria absoluta do PS e este virar de novo à direita?
Há para aí gente que come livros mas epois só defeca livros. Factos são factos. E opiniões sem factos são crendices. São fezadas ideológicas. O PS do Parodiante de Lisboa nunca poderia chegar à maioria absoluta, salvo nalgum erro grave da coligação. Que não os cometeu. Fez uma campanha eficiente sem ser brilhante. O suficiente para garantir pelo menos 40% dos votos e garantir o Passos Coelho como novo Primeiro Ministro. Tudo o que vier a seguir é peixe e pode até mesmo dar a tão necessária maioria absoluta.
O Ribeiro e Catsro tem bastante razão no que escreve e pensa. Os jovens turcos só lê livros da sua cor política? lol
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Por fim, outro aspecto relevante. A figura do Passos Coelho.
O jornalista David Dinis fez um retraro interessante de Passos Coelho no Observador. Basta reler: http://tinyurl.com/qzulq5b
Passos Coelho até chegar ao poder não tinha grande crédito. Mesmo entre a direita. Ganhou as eleições ao Sócrates e mérito teve-o mas mais porque a herança Sócrates era mesmo pesada para o PS. Passos Coelho ganhou mas cometeu imensos erros nessa campanha. Que os pagaria mais tarde e continua a pagar. Que foram as promessas que a austeridade não iria ser tão dura como o já estava a ser com o Sócrates.
Mas Passos Coelho redimiu-se com o episódio do irrevogável. De uma assentada meteu o Portas na ordem e amansou o ego dele e aind, conquistou a direita e grande parte do país, quando, quase a chorar disse para a camaras: eu não abandono o país. Isto numa altura que quase todos o já tinham abandona. Cavaquistas, pseudo-liberais, portistas, etc. Até o Cavaco alinhou na parvoice da espiral recessiva e perdeu o estatuto de líder da direita para… Passos Coelho.
Nesse dia, quando quase a chorar, note-se, o gajo disse que não abandonava o país (porque sabia que com a sua queda, viria um novo resgate) e obrigou o Cavaco e o Portas a cairem nos braços dele ou teriam um novo resgate, Passos Coelho mostrou estar à altura das circunstâncias. Era um homem de Estado, não o politiqueiro que todos (ou quase) pensavamos que era.
Nesse dia não conquistou logo o eleitorado Português mas conquistou o respeito e a admiração da direita. Os tais 40% que tradicionalmente votam à direita. Sem falar noutros que antes votariam à esquerda, basta pensar em Daniel Bessa. Ness dia até o Cavaco se afundou e perdeu o lugar destacado como líder da direita. Que o tinha conquistado a pulso mas, talvez por causa da idade ou seja lá o que for, também claudicou na teoria da espiral recessiva. Desde então é um Presidente impopular e sem tropas que o defenda a sério.
Apesar de ainda no PSD haver quem o deteste, o Passos Coelho, todos ou quase todos os seus inimigos se renderam a ele. Desde o Rui Rio até ao Marcelo Rebelo de Sousa, passando pelo Marques Mendes e até, pasme-se, o Tio Capucho. Restam alguns teimosos. O Peixeiro Pereira é um alienado intelectual. A Ferreira Leite, nunca se percebeu porquê, talvez por causa das famosas lutas da JSD contra ela, nunca gostou do Passos Coelho e até hoje continua irredutível. Ficou queimada para sempre no próprio PSD quando se deixou colar ao Anão Silva e aos jovens turcos do Parodiante de Lisboa.
Passos Coelho conquistou no dia do irrevogável a liderança incontestada da direita. De tal forma que, mesmo que perdesse as eleições de Domingo, não há barão nenhum do PSD capaz de o derrotar, caso haja disputa pela liderança no seu partido. E só aqui diz muito do que ele conseguiu. Isto num partido que há bastantes anos, desde há quase 30 anos, que não tem um verdadeiro líder incontestado. É obra.
Conquistada a direita, Passos Coelho tem vindo a conquistar o país. Lentamente, como o Seguro antes, tem vindo a mostrar ter flexibilidade o suficiente para até se converter a crucifixos, como bem reparou o Angelo Correia. Que de “mentor” do Passos Coelho passou a uma espécie de proscrito do círculo do Passos Coelho. Que se transformou em “benjamim” da JSD em verdadeiro chefe da direita em Portugal. Goste-se ou não dele. E, com a liderança na direita conquistada, anda a conquistar o país.
Nas imagens do Magalhães é evidente a lenta recuperação do eleitorado e da popularidade do Passos Coelho. Á medida que o tempo passa, gera um mito à volta de si. O Estadista que salvou Portugal da bancarrota. O mesmo prestigio que o Hernani Lopes conquistou após a sua passagem pelas Finanças, no governo do bloco central. E este capital político crescerá quanto mais o tempo passar. E será um capital político de tal forma, que, se ele conseguir uma maioria absoluta, terá mais quatro anos para capitalizar ainda mais este seu “milagre político e económico”. Se o PS se manter na esquerda radical, aí sim, ele pode sonhar em ganhar pelo menos mais dois mandatos. E logo de seguida chegar a PR. lol
Passos Coelho pode ter bastantes defeitos. E tem-nos. E anda ainda a pagar pelos seus erros da campanha de 2011. Mas tem virtudes que fazem dele um verdadeiro Chefe de Estado, mesmo sendo apenas Primeiro Ministro. Tem fibra para aguentar os momentos dificeis, é frio quando todos os outros estão desorientados, tem teimosia que baste para levar um projecto até ao fim, e a lucidez para o deixar cair quando vê que nada há a fazer quanto ao desiderato ambicionado. É pobre, uma pessoa normal e tem problemas com o fisco, financeiros e até de saúde como todos os demais Portugueses. Em certa medida, faz lembrar a figura do Salazar. E este capital político gaha adeptos todos os dias.
Muitos o subestimaram, como eu, mas a cada dia que passa, ele mostra que está aí para as curvas. É um jogador de xadrez político nato e, mais importante ainda, consegue utilizar a hostiliade mediática e das elites contra ele em vantagens políticas fenomenais. Ele é mesmo um de nós, pode pensar qualquer Português comum.
E aqui é que está o problema da oposição. O Passos Coelho parece um Português comum. E está a conquistar uma base de apoio nova que há anos o PSD não tinha. O eleitorado dinâmico, jovem altamente educado e bastante informado. Que se reflecte depois nas tais, agora odiadas, redes sociais. E quanto mais batem nele mais ele solidifica a sua aura de Chefe de Estado e Português Comum em simultaneo. Tal como o fez Cavaco há umas décadas atrás. Bater eleitoralmente um homem destes não é tão fácil como eles pensam. Porque, tal como o Cavaco, quanto mais odiado pelas elites e corporações mais o Português comum se revê em Passos Coelho. Não é perfeito mas é-o para aquilo que ambicionam as franjas eleitorais mais dinâmicas. E daí que, o agora chamado voto oculto, possa surpreender Domingo.
Subestimaram e odiaram o Passos Coelho, ele fez dos seus defeitos virtudes e, mesmo que nã consiga a maioria absoluta, está na liderança da direita para durar. E capitalizar, á medida que o tempo sara as feridas do brutal choque que os Portugueses sofreram nos últimos anos. “Atrás de mim virá quem de mim bom fará.”
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ehehe o bodyboarder? ele é independente 😉
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Anti-comuna, o Adão e Silva é independente!
😉
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lol
Indepedente do Intendente? 🙂
Há gajos que não gosto. Este é um deles.
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Anti-comuna,
distritos garantidos: Faro, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Leiria, Bragança, Aveiro, RA Madeira.
Coimbra: foi uma região industrial mas agora é uma cidade de funcionalismo e com uma cultura comunista e socialista bem entranhada na Universidade. Provável vitória do PSD.
Setúbal, Guarda e Castelo Branco: três distritos onde o PS cresceu desde o fim do cavaquismo. Quem lá for percebe porquê…
Portalegre: aqui haverá certamente um empate em PSD e PS.
Beja, Évora e Setúbal: PS vence.
Lisboa, Porto e Braga: aqui está a chave da vitória. Braga esquerdizou-se muito desde o fim do cavaquismo. O Porto também. Em Lisboa deverá vencer a Esquerda.
Açores: provável empate em número de deputados.
Conclusão: Braga, Guarda, Porto e Lisboa vão decidir o futuro do país.
O voto em Portugal e em Espanha está associado à propriedade. Regiões de pequenos e médios proprietários como a Galiza ou o Norte de Portugal tendem a votar à Direita. Regiões de grande propriedade como a Andaluzia ou o Alentejo votam à Esquerda.
O PSD desleixou-e em zonas de pequena e média propriedade como os Açores, Guarda, Braga, Santarém. Nestes distritos a vitória deveria estar garantida e segura.
No dia que o PSD resolver o problema da doutrinação esquerdista diária das Universidades, programas escolares e TVs terá tudo para a Direita se «eternizar» no poder desde que não se corrompa como o PS socratino.
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Concordo bastante consigo, excepto nos Açores. Pelo que conheço, há meia dúzia de familias que controlam a propriedade rural. E até vivem em Lisboa e só lá cobram as suas rendas. 😉
No geral concordo consigo.
Nos resultados eleitorais por círculo, tenho bastantes dúvidas sobre algumas coisas que diz. Braga e Porto deverão cair para a direita. No interior também.
Mas só com dados a sério poderia compreender melhor se esta minha percepção está correcta.
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Em Braga e no Porto fora das cidades ganha seguramente a Direita.
O problema são as freguesias urbanas. Que são muito povoadas…
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Penso que não. Nas zonas urbanas a direita também deverá vencer. A direita tem um mérito enorme que está a ser escamoteado. Está a roubar o eleitorado jovem ao PS.
O eleitorado jovem está a ficar dividido entre o BE e a coligação.
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Pelo que vou percebendo está a roubar o eleitorado jovem:
– mais a Norte e menos a Sul;
– nos jovens com mais formação escolar.
Mas sim, de uma forma geral o PSD e o CDS estão a crescer nos jovens…
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“No dia que o PSD resolver o problema da doutrinação esquerdista diária das Universidades, programas escolares e TVs terá tudo para a Direita se «eternizar» no poder desde que não se corrompa como o PS socratino.”
É esta doutrinação que consegue apresentar como progressista a Constituição mais rígida, ultrapassada e retrógrada da Europa Comunitária.
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A recusa –repito, recusa– do Presidente da República em presidir às cerimónias do 5 de Outubro era o “caso” que circulava em surdina entre poucos e que “rebentaria” no final da campanha eleitoral. Aqui, há dias, pré-anunciei um “caso”. Ei-lo.
Se este país tivesse elevada percentagem de eleitorado verdadeiramente culto politicamente, as reacções sentir-se-iam desde ontem de várias formas. Vale à PaF não só esse desinteresse pelo destino do país, seus valores históricos, políticos, sociais e culturais, mas também a indigência e palermice do P”S” que não sabe aproveitar-se desta falta de respeito do PR — que é também ex-ministro, ex-PM militante do PPD, hoje P”SD”.
Cavaco: para mim ocasionalmente uma desilusão como PR.
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Desrespeito pela República? lol
Não confunda os seus desejos com a realidade. 😉
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“Meus desejos” ? Desejos sim de quem –e são milhões– é representado por um Presidente do meu país, que é Presidente DA REPÚBLICA e que com esta recusa manifesta total ausência de sentido de estado e desrespeito pelos cidadãos, pela História, pela cidadania, pela cultura.
Apetece ironizar que os discursos de Cavaco sobre a República não passaram dum seu esforço, dum frete…
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O dia de Portugal, República ou não, é o 10 de Junho. Eu gostaria mais do 24 de Junho.
Vale o que vale. A República chegou com um golpe militar a par de regicidios, etc. Sem uma consulta popular ao regime, a República para mim diz pouco.
Como Português só tenho duas datas importantes. O 24 de Junho e o 10 de Junho. Não simpatizo com a carbonária.
Por fim, digo-lhe o seguinte. As pessoas brincam demasiado com coisas sérias. Se as sondagens se confirmassem e os resultados fossem estes e face à confusão esperada é bom alguém em Portugal se lembrar que os mercados estão abertos. Assim como os speculadores não estão a festejar nenhuma república e podem atirar-se a Portugal.
É melhor pensar nas coisas sérias antes de atirar contra o homem. E eu não o costumo defender mas neste caso ele está a ser bastante mais inteligente do que todos supõem. Repito, não é feriado nos trading desks por esse mundo fora. E para bom entendedor…
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O 5 de Outubro é o dia em que a maçonaria vai
á varanda.
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Estas quase como o António Arnault 😛 ás tantas votas PS 😛
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Não me traio, pá !
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Imaginem que o rei D.Carlos faltava aos aniversários de Portugal, o que diriam os republicanos conspiradores, a formiga branca , a carbonária e os traidores monárquicos que conspiraram contra o rei? Enfim, com bonomia direi: a república está velha e com as mamas descaídas.
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Imaginem e como exemplo, que a Rainha de Inglaterra se recusaria a representar a sua nação num evento histórico E CONSTITUCIONAL (como é o caso tuga), só porque coincidia com o dia seguinte a umas eleições legislativas…
Tretas de Cavaco, essa da reflexão. Cobardia pura para enfrentar o resultado das eleições — que até lhe será partidariamente favorável
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MJRB,
Mais importante que celebrar a implantação da república (sim, com r minúsculo), é celebrar a fundação de Portugal.
Só por acaso ambas as efemérides são a 5 de Outubro.
(Já agora, viva a Monarquia!)
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Promova um referendo a nível nacional para que o regime seja monárquico.
E, não vote neste regime republicano.
Agora e sempre, viva a República !
(Respeito a opinião de monárquicos).
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Meu caro MJRB,
Também respeito, e muito!, os republicanos,
Mas não voto nem nunca votarei em presidentes de repúblicas.
Abraço
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Caro anti, 13:08,
Um conselho: conheça a realidade “rural”, agrícola, nos Açores.
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Pelo que me foi dado a perceber, ela é do grande latifundio arrendado. Como em São Miguel.
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Não, não é. O caro anti tem de se informar melhor.
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anti, 15:20
os dois últimos parágrafos só podem ser irónicos.
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Irónicos? Taxas a 10 anos: 2,287%
Se vier uma frente de esquerda do tipo Syriza se verá para onde irão os juros Portugueses.
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Mas Vc. não relacionou esses dois parágrafos com a questão feriados ? Pareceu…
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Claro que não. O 24 de junho, para mim, é a data da Fundação de Portugal. Isto em termos simbólicos naturalmente.
E se é simbologia que procura…
O Dia de Portugal e das Comunidades é o 10 de Junho. Até no estrangeiro. E Vc. vem-me com uma data que nunca foi sequer festejada pela população… 🙂
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anti,
24 de Junho, data da Fundação de Portugal?
Onde viu isso?
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A batalha de São Mamede. E feriado em Guimarães. 🙂
Cidade que tive o gosto de lá viver parte dos meus dias. ehehehheeh
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Anti se calhar vou festejar 2uas vezes no domingo a vitoria do VSC sobre o sporten 😛
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5 de Outubro, 1143 – Tratado de Zamora
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E já agora. Veja-se os juros gregos, do Syriza: 8,296%
Portugal que não tenha uma maioria absoluta de direita e se vai ver se os mercados estarão descansados com os políticos Portugueses. Veremos.
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Outra patetice deste governo: retirar feriados. O que é que o país ganhou com isso, se comparado com milhões e milhões gastos em casos manifestamente desnecessários e questionáveis ?
Um governo quer retira o 1º de Dezembro e o PR nem veta a decisão…
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errata: “um governo que retira o 1º de Dezembro
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Essa foi, em meu entender, a grande coerencia deste governo, retirar o 1º de Dezembro!
No entender deste governo, e seguindo a sua politica, era um feriado escusado!
Assim como escusado é, um Presidente da República, celebrar a República!
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ToinoF,
“In asinum est requies”
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anti, 15:34
Toni Carreira também tem clube de fãs, é festejado, atrai centenas de milhar/ano aos seus concertos e no entanto não representa a música tuga.
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O meu amigo está a dizer que a República foi imposta por elites radicais e que a população não se revê nelas. É verdade.
O meu amigo, para quem se diz republicano, quando escarnece do Povo que festeja Portugal… Olhe que eu amo muito os Portugueses e Portugal. 😉
Vá, beba uma bica que isso passa-lhe. 🙂
Este é o meu Povo. 🙂
E este:
Não o da carbonária.
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Caro anti,
Ora, ora, “elites radicais” também encontramos na História das monarquias, portuguesa incluída. E não me venha com uma estorieta tipo os monárquicos tugas nunca implantariam neste Séc.XXI (ou no anterior) uma monarquia sem radicalismos públicos, privados, nos seus salões compirativos.
esclareço-o isto: Nunca escarneci no povo tuga. Vc. confunde discordância e conclusão (que mantenho) que por exemplo elevada percentagem não tem cultura política para votar, desinteressa-se pelo destino (político) do país e para concluir rapidamente, contenta-se com chupetas bovinizáveis.
Também gosto imenso do bom folclore, das genuinas tradições, das notáveis romarias minhotas e deslumbrei-me já por duas vezes em Viana com aqueles inesquecíveis cortejos.
Não consigo identificar a foto p/b, mas creio que no Marquês, onde de facto andaram por lá uns carbonários…
Bebamos não um café mas um champagne ao futuro do país post 4 de Outubro.
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Boa. Vc. bebe champanhe eu bebo bagacinho. Vc. já sabe para que lado cai o meu vicio. 😉
Saúde!
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anti,
pena eu não o conhecer. Oferecia-lhe (não estou a brincar) uma pequena garrafa de bagaço-reserva de 1937(!!) que é um verdadeiro tesouro.
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Obrigado pela sua oferta. Talvez um dia nos venhamos a conhecer. Mais uma vez obrigado. Se calhar eu oferecia-lhe uma garrafinha de Porto. Mas não de 1937, infelizmente.
Abraço 🙂
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Já existem vários ilustres socialistas que perceberam não estar em lugares elegíveis para a Assembleia da República devido aos maus resultados do PS…é só vê-los acotovelarem-se hoje a visitar o Sócrates para ver se ele os safa da desgraça…
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