às vezes, as grandes tragédias começam assim
Uma série impressionante de erros, equívocos e casualidades causou a infeliz morte do exaltado e teimoso arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, no dia 28 de Junho de 1914, na cidade de Serajevo. Esse acontecimento seria a alavanca que faria detonar a 1ª Guerra Mundial, depois da crise da anexação da Bósnia pela Áustria-Hungria, em 1908-1909, que deixara a região e as grandes potências da época à beira de um ataque de nervos. Ao tempo eram muito delicados os equilíbrios entre a Rússia, a Alemanha, a França, o Império Austro-Húngaro e a Inglaterra, potências que viviam em paz graças em boa medida ao paciente trabalho de anos de Bismark. Quando Francisco Fernando foi assassinado, a Áustria-Hungria tratou de extremar as suas exigências junto da Sérvia, que praticamente cedeu em todas. Todavia, como o Império se sentia despeitado pela morte do arquiduque e queria infligir uma séria humilhação àquele país, não aceitou a sua capitulação diplomática e provocou uma guerra que julgava que seria de breve duração. Não avaliou as consequências dos seus actos e o mesmo sucedeu com a Rússia e a Alemanha, cujos chefes políticos, Nicolau II e Guilherme II, primos e bons amigos, foram trocando cartas cordiais com apelos e juras eternas à paz, até os seus exércitos entrarem em conflito aberto. A Grande Guerra, que começou por um conjunto de equívocos, e cuja duração, consequências e violência ninguém foi capaz de precaver nem desejou, matou milhões de pessoas e, ironia das ironias, levou ao desmembramento da potência que a desencadeou e à absoluta secundarização dos países que dela sobejaram.
Agora, reduzidas as distâncias e a importância das coisas, aplique-se esta lição ao que está a acontecer em Portugal e provavelmente constataremos que as grandes tragédias começam muitas vezes sem que ninguém as consiga prevenir. Os protagonistas da nossa tragédia comezinha e doméstica também são facilmente decalcáveis daquele acontecimento histórico.

O arquiduque foi o Seguro ?
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Poderá o doutor Costa ser “a ratazana”?:
“Dois bancos de investimento de Londres mandaram analistas a Lisboa para saber se Costa admite mesmo um Governo com PCP e BE. Os avisos chegaram cá: a crise pode voltar se houver conflito com a troika. ”
Está aqui tudo, sem espinhas:
http://observador.pt/opiniao/costa-no-seu-labirinto/
Finalmente, o sonho da violência social do Mário pode concretizar-se, só que por outros motivos que não os tão desejados.
Espero que à direita nem lhes passe pela cabeça coligar-se com a criatura.
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Ui o drama, a tragédia, o medo, fujam que vem ai uma guerra civil.
Que fazer com estes loucos?
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A paciênca de 75 já foi.
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Agora quem te vai cantar a grandola sou eu. Logo se vê o que vai acontecer
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«Rui Gomes da Silva com Marcelo “entusiasticamente”»
É caso para perguntar como é que sócrates chegou ao poder!!!!!!
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Foi o Figo!
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Por cá, para já, não há mortes.
Temos um caciquezinho ferido e uma tribo humilhada!
Mas consideradas as proporções serve a analogia.
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Outro cromo desesperado:
«“É urgente manter o ‘entertainer’ na TVI. Em janeiro não pode ganhar”, escreveu Eurico Brilhante Dias no seu perfil de Facebook, enquanto decorria a ‘festa de despedida’ da estação de Queluz de Baixo a Marcelo Rebelo de Sousa.»
E depois como é que o PS volta ao poder sem um presidente?!
Qual foi o candidato a PR que já disse que teria demitido o governo há dois anos?
Como é que Santana Lopes caiu?
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É só fumaça! Deixem passar uns dias e verão como a troika nunca saiu de Portugal e, em breve, a nossa velhinha nação de quase 900 anos (1043/2043) vai ser novamente humilhada como foi recentemente a Grécia. A propaganda não esconderá o protectorado que somos.
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Corrigo: (1143/2043)
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Corrija então.
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Eh, eh, eh
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É o que se chama uma “descobrida”. Só os incautos ignorantes “treinadores de banca” acham que as troikas vão sair, ou já saíram de Portugal. Enquanto vc não trouxer a dívida para níveis “confortáveis”, daqui a 30/40/50 anos as troikas deste mundo sempre estarão presentes,
Enquanto se quiserem humilhar como a Grécia fez por duas vezes, uma se endividando e outra com o “não pagamos” haverá sempre troikas.
Nestes anos todos os tugas votaram no protectorado, ou na perspectiva dele. Sempre quiseram governantes que se endividassem para eles próprios irem vivendo por conta. Apenas reclamam de si próprios e os mais despudorados não tem vergonha de se intitularem caloteiros. Cada vez há mais deles.
O único problema destes últimos é que já não tem a fibra do antigamente. O que eles querem é viver com as “conquistas civilizacionais” que só o capitalismo lhes proporciona e para isso precisam dele, ou do dinheiro dele.
Já não há “maneis” dispostos a ganhar 20 euros por mês, com senhas de racionamento para ir comprar comida como há 50 anos atrás.
Que isso da política é o somenos para eles.Ou seja tantos se lhes dá qualquer ditadorzeco. Claro que de preferência gostariam do ditador “deles”. O ditador deles é sempre melhor que o ditador dos outros. Esta parte são trocados…o que eles querem mesmo é o seu sofá, poderem ir ao supermercado comprar, poder ir passar férias, comprar o seu mercedes, so seu iphone e…………reclamar que querem mais “conquistas civilizacionais”
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“como há 50 anos atrás.” – Há 50 anos atrás Portugal crescia 10% ao ano…
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A ex-PPD, a ex-independente, a ex-P”S”, a novamente ex-P”S”, a repetente ex-independente e actualmente P”S” Helena Roseta, no “i” de hoje: disse a ACosta que “na política 30% são derrotas, 30% são vitórias e o resto são traições. Aguenta-te e vai em frente”. Tipo caminha e anda, o mundo pertence-te.
Está percebido o avanço com recuo do AC/DC para retirar AJSeguro, avanço final (“aguente-te e vai em frente”) para o trair e os 30% obtidos pelo ex-secretário geral.
Tanta gente que ainda pensa que o salvador AC/DC não precisa destes avisos e conselhos banais…
E HRoseta conclui: “Há políticos que estão cansados, com demasiadas rugas na cabeça. Precisamos arejar isto”. Resta saber se essas rugas estão no rosto e/ou no cérebro. Certamente ACosta tem-nas mais nos neurónios do que na pele.
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E por que a Roseta não aproveita o próprio conselho e vá arejar para outro lado?
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o Império Otomano também foi para o maneta
acabou nas mãos do vencedor de Galipoli
aqui temos a versão xuxialista da cobra cuspideira
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Não se esqueçam do resultado eleitoral com o país completamente divido ao meio, Norte e Sul. Será que a história se repete?
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Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahhah!
A direita está cagadinha de medo, ahahahahahahahahah!
Que medo de sair da sua zona de conforto, ahahahahahahah!
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Nada de confusões, no dia em que a direita mandar Passos e Portas para o caixote do lixo da história ganhará com maioria absoluta. Costa também quer o “pote”, mas vai apoiar o PAF pois sabe muito bem que o país está como em 2011, ou seja, falido. A teta secou.
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Aguardemos uma data que vai ser determinante na nossa vida colectiva : 20 de Dezembro…
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Não deve tardar muito para que o que se passa na Síria passar também a ter dimensão mundial.
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Não havia internet nem propaganda em tempo real (ainda assim a dos ingleses a anos-luz de distância da dos outros todos), mas “uma sucessão de erros, equívocos e casualidades” não deixa de ser uma terrível simplificação…
Sinceramente não vejo o mínimo paralelo com a casa onde não há pão e todos ralham sentenças constitucionais para justificarem o seu lugarzinho a mesa da migalha orçamental
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Claro, Rui a. A Catarina Martins vai ser raptada pelo António José Seguro com a colaboração do Paulo Portas, o que vai levar o Costa e o Jerónimo a exigir o Campo Pequeno para os bandidos, com largada de toiros a preceito. O Passos Coelho vai para secretário pessoal do Ricardo salgado e ambos fogem do país, a pé, pela fronteira de Vilar Formoso, onde os espera um Volkswagen com o tal dispositivo malandro. O Francisco Louçã, à frente do “exército vermelho” e da orquéstera do Hot Club , toma de assalto o Jumbo de Alfragide e manda o recheio para os refugiados da Síria, enquanto a Mariana Mortágua obriga a Maria Luís a dizer 500 vezes a tabuada dos nove. Entretanto os “mercados” fecham para balanço e os portugueses vão todos fazer uma “flower party” para as herdades alentejanas. Remata com uma ida do Pai Natal ao circo.
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