2015 num parágrafo ou três
O acontecimento mais relevante de 2015 foi o esgotamento da retórica catastrofista do ultra-liberalismo. Sem a coisa pegar, as aivecas do regime lá perderam as eleições, revolvendo e revirando o discurso que originaria o regresso ao estado natural das coisas: governa quem o PS decide que tem que governar, ora no Governo, ora na Presidência, ora no Constitucional. Após o período de choque decorrente de anos à espera da inevitável Grande Vitória eleitoral que poria o país no rumo do crescimento factorial induzido pelo multiplicador mágico via consumo oriundo de expansão salarial SCUT, nada, puf, pífia votação e humilhação que poria Costa a engolir em seco o azedume do cravo, que “é vosso” arrancado ao vaso diariamente regado por António José Seguro. Deu-se um jeito ao resultado, fingindo que as esganiçadas eram um partido e simulando que há diálogo possível com comunistas e, sem rede nem fralda, lá foi Costa, acompanhado de Centeno, rumo ao picadeiro com serrim em abundância para entorpecer a visão de portugueses fartos de trapezistas.
Alguns dias depois da formação do Governo mais Governo de sempre, além e aquém dos escombros do Muro de Berlim que Costa, com angélicas asas derrubou por sopro de querubim chalado, já a vil direita sustentava o Governo em ruptura consigo próprio, que esganiçadas e comunistas não estão nisto pelo sabor, só como levedura para inchar massa governativa de ar suficiente para a fofura das coisas simpáticas.
O acontecimento relevante de 2015 foi a formação do Bloco Central sem Bloco Central, com todas as vantagens que isso acarreta: quando o Bloco Central falhar, o que não deverá demorar muito, não foi o Bloco Central, foi a liberdade e expressividade dogmática das esquerdas unidas, complementares na sua divisão do sudário de um fragilizado Portugal que, invariavelmente, não ata nem desata no início da que será a terceira década perdida consecutiva.

centenos de imbecis andam por aí a fingir que existem
consta que o OGE ainda sai este milenium
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costa
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POR UMA VEZ, CONCORDO COM UM BADALHOCO: “Não acho que isto seja democracia. É uma badalhoquice”
Vive com uma reforma de 288 euros e é obrigado a sair de casa para caçar: António Victorino d’Almeida.
ESTÁ NO JN, pelos vistos não fez grandes descontos…
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“Banqueiros portugueses entre os 10 mais bem pagos da União Europeia.”
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O maior ajuntamento de dependentes do Estado (PS) – suficientemente espertos para saberem que é do esforço do privado que lhe advirão as broas – após quatro anos de inenarrável abstinência no saque, montaram a geringonça.
Sempre souberam que não era mais do que isso, um substituto para o acesso ao poder por via do voto.
É gente baixa até à obscenidade.
E o Marques Mendes faz do Costa o ‘Político do Ano’, na mais enfática aferição do nível da merda em que estamos metidos!
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Menos,
Vinha á espera de encontrar qualquer opinião sobre a saida do Portas do CDS , mas como nã há vou embora.
sabes como chamos a estes procedimentos em Baleizão?? Toca e foge.
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E que tal falarmos na saída do Portas no dia em que existirem mais do que uma candidatura à liderança do Partido Comunista e que essas candidaturas surjam da vontade própria dos candidatos e não da mera vontade do comité central?
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Tá bem, agora falamos do Portas depois falamos da questão que levantas. Já agora podias falar da jeringonça. Putos…
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Você parece daqueles obcecados que só pensam no Sócrates, talvez por uma atracção não resolvida ou um conflito de identidade. (TM)
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vitircunha,
Desta ves está enganado , apenas se trata do jeringonça do Portas o tal mestre em toca e foge. Agora que tinha todas as condições para provar o geande teabalho que fez, PuF…
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Bolota, tou em macau, pode me mandar o seu #… Gostaria de lhe mandar um fax
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Queres que te mande o quê??? O jeringonça do Portas está d’ abalada. Queres dizer alguma coisa?? Voçês só conseguem ser os donos da bola…Em Macau??? Podes contiuar ai quem nã preste já nos chega o Portas e seus muchachos
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A mudança acontece debaixo do céu: o Portas já se foi e o Passos vai já a seguir, deixa só rebentar a próxima bomba. Conseguiram ser mais mentirosos que o 44/33. Recomendo para os dois partidos os seguintes líderes: Rui Rio e Adolfo Mesquita Nunes.
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Rui Rios???É puta velha e não vai nessa.
Para o CDS a pessoa ideal seria Paulo Nuncio, até porque merece. Não me conformo…agora podia lutar pelis seuz ideais, PiF
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…vários parágrafos:
No fim de 2015 Portugal entra no terceiro mundo com galhardia.
O dr. costa afugenta o investimento estrangeiro.
Costa jura que a TAP vai ser nossa a bem ou a mal
Costa nacionaliza o Banif.
Vamos acabar o ano com um governo comunista apoiado pelo PS,
suportado pelo PSD
e as esganiçadas a fazer a festa a botar os foguetes e a apanhar as canas.
Em 2016 ninguém nos apanha…
porque já todos fomos apanhados da moleirinha.
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Que isto está divertido, está. O problema é que irão ser os inocentes a pagar esta grande trapalhada que o senhor Costa nos está a cozinhar. Oxalá me engane.
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O Costa apenas sabe cozinhar o prato típico de Lisboa: take-away.
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Que grande dor de corno por aqui vai. As melhoras e Alka Seltzer para a azia.
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A necessidade que as pessoas têm de vir cá molhar o chão mostra não terem tido treino suficiente para o uso do pote.
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Ficou definitivamente provado em 2015, que, governe quem governar, quem manda no país é “Bruxelas”. O nosso país parece aqueles miúdos a quem nas escolas se diagnostica “défice de atenção, dificuldades de concentração” ou lá o que era, para que possam continuar a ser preguiçosos e terminando a escolaridade obrigatória sem terem de se esforçar muito.
E o Vítor Cunha é o meu blogger preferido, “hands down”. Mas podia passar mais Marco Paulo.
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Se ele passar ‘Eu tenho dois amores’ acaba por dormir um ano no sofá. Marco Paulo não é recomendável para quem quer conservar a coluna vertebral.
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“O acontecimento relevante de 2015 foi a formação do Bloco Central sem Bloco Central”
Na mouche!
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