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variações em f. menor

25 Março, 2016
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Nos ‘media’, Évora é sinónimo de corrupção e seus cúmplices, o lugar de onde saíram centenas de combatentes do Socialismo. Ao vivo, num dia cinza e frio, é assim.

f. não é exatamente o tipo de rapariga que se espera encontrar num bairro que o mundo inteiro vê como um coio de corruptos. Longos cabelos negros, pestanas postiças, unhas rosa shocking, jeans skinny a delinear as pernas rechonchudas, iphone plus na mão. Está à porta de um prédio com duas amigas, Sofia e Isabel. Elas têm já alguns anos e estudam o que podem. f., jornalista, tem 40 e tais. E opiniões muito claras. “Para mim isto é um golpe montado pela Polícia.” Um golpe? Montado? Por que Polícia? “É complicado explicar.” Mas refere-se aos empréstimos? “Sim. Eles fizeram isto mas tinham boas razões. Vamos ficar à espera de saber o que se vai passar.”

São cinco e meia da tarde. Estamos no centro de Évora, prédios baixos, antigos, mas sem especial mau aspecto, praticamente uma mercearia, com muitas caixas de fruta, em cada esquina, ruas limpas, e, à exceção de algumas mulheres de negro da cabeça aos pés e só o rosto de fora, pessoas com aspecto normal, a maioria claramente de origem alentejana. Não é a imagem clássica do bairro suburbano desfavorecido, até porque Évora está muito longe de ser um subúrbio: fica bastante perto, por exemplo, da Praça da Bolsa, onde se reúnem os que querem homenagear as vítimas e feridos dos golpes do Engenheiro, praça que, por sua vez, é ao lado do ex libris de Portugal, o Restaurante Fialho. E daqui, de onde está f. até à R. D. João Falcão, onde o Engenheiro esteve preso, são cinco minutos.

 

“José não é uma pessoa corrupta”

Voltemos à conversa: “Boas razões?” f. olha-me com os seus enormes olhos escuros, muito séria. “Expliquei-me mal, não era isso que queria dizer. Eles foram endoutrinados.” Hesita. “Eu conheço o José. Ele não é uma pessoa corrupta. Nem ele nem os outros. Não eram assim, não é possível que tivessem ficado assim num governo. A ponto de roubarem gente inocente.”

Sofia, sentada na soleira da porta ao lado, assume de repente, desafiadora: “Eu era casada com ele.” Divertida com a perplexidade causada, apressa-se a esclarecer que “não sabia onde ele estava, não podia dizer. Mas era meu marido, defendo-o.” É mesmo ex-mulher de José, ou está a inventar? f. garante que é verdade, sem nunca perder o ar sério. Se pudesse falar com José, diz, perguntava: “O que é que se passou realmente? Quem é que te obrigou a fazer isso?” Abana a cabeça. “É que não faz sentido, por isso digo que é um complot.” Sofia volta à carga: “Sabe porque é que não deixam a mãe dele ir visitá-lo? É mãe dele, caramba. Ela está doente com isto, não percebe nada. Nem sabe como é que tinha tudo em nome dela, caramba!” A terceira rapariga, Isabel M., fala muito depressa: “Vi-os prenderem-no. Bateram-lhe no ego.”

 f. abre um link no telefone

“Tem de ler isto. Não dá para ler aqui agora, porque é muito grande, mas anote e leia mais tarde. Vai perceber o que estou a dizer. Porque, repare: se eles quisessem de facto roubar muita gente, acha que as coisas se tinham passado como se passaram? Em Lisboa, por exemplo, estavam no governo e roubaram cá fora: na Venezuela. Podiam ter roubado muito mais gente cá dentro. E o amigo do José (Carlos Santos Silva, 50 anos), nem roubou ninguém.” Sofia de novo: “José não é um corrupto.”

 São, garantem, as três socialistas e patriotas. Não usam autocolantes nos carros, nem mãozinhas nos casacos, porque “é uma opção, não obrigatório”, e usar símbolos implica uma série de obrigações, que enumeram: “Não falar com rapazes do PSD, não ir às discotecas em Cascais, ir ao Rato…” Sobre a imagem do partido, encolhem os ombros. “É normal. Há aqui muitas filiações. Socialistas, social-democratas, taxistas.” Riem com a menção ao PCP. “Mas às vezes sinto que me discriminam positivamente quando vou procurar trabalho. E se digo que sou daqui é melhor.” Um partido normal, mas perguntam, com apreensão: “Anda por lá sozinha?”. E a seguir: “Podíamos ir beber um café consigo, mas o mais próximo é só para homens.” E quando, no fim da conversa, pergunto onde posso apanhar um táxi, f. oferece-se para me acompanhar, para no fim explicar: “Foi para sua segurança.”

Mas recuemos um pouco, à teoria da conspiração. “Vão esperar que isto fique calmo e o José vai voltar a fazer mais das dele. É que aquilo é cá um buraco! É preciso deixar de atacar outros partidos, assim eles deixam de nos atacar.” Eles quem? f. faz um ar ligeiramente enfadado. “Já reparou que eles só atacam partidos de esquerda? E que se o José fosse motivado pela cobiça, atacaria o Novo Banco, que ocupou a terra dos Espírito Santo e os massacra? A prisão do José é um golpe montado pelo Estado.” Mas por que Estado? “Vários. Da Europa, da América. Esses todos. Drogam as pessoas, sei lá o que lhes fazem para elas depois fazerem estas coisas.”

 

“Sentimo-nos um Zoo”

f. e as amigas não são as únicas pessoas encontradas ao acaso nas ruas de Évora a, no meio da conversa, revelarem que conhecem José, ou a família. E certamente não são as únicas a não querer fornecer a identificação completa, mails, números de telefone. De facto, ninguém diz o apelido, por vezes nem mesmo o primeiro nome. E ninguém fornece um contacto. Mas poucos recusam falar, como fez a diretora de uma secção de bairro do partido recomendada pela sua política de integração que, contactada pelo telefone, é cortante: “Não, temos que chegue. Sentimo-nos um Zoo. Foi em novembro que ele foi preso, foi na sexta-feira… Do que precisamos agora é de tranquilidade. De trabalhar com os militantes, que nos deixem em paz. O que se passou agora não foi aqui, foi no centro da cidade. Não vai encontrar nenhuma história aqui na nossa secção, connosco. Os camaradas já passaram que chegue. Lamento, mas não.”

Na verdade, espantoso é que alguém em Évora ainda tenha paciência para jornalistas. Ao lado do nº 44, a penitenciária é um corrupio de equipas de reportagem. Por exemplo estes dois velhos velhacos que não arranham nada de francês («Mon ami Miterrand») e aqui andam, desolados, a tirar fotos e sem conseguir fazer uma única entrevista. Uma senhora de 63 anos que nem o primeiro nome aceita dizer sai, de roupão, disparada da porta de um prédio da rua perpendicular à penitenciária para os verberar: “Para que estão a tirar fotos ao prédio e à rua? A pessoas que não fizeram nada? Que mal fizemos nós? Vivo aqui há 42 anos, não temos nada a ver com essa merda da corrupção, com esses merdas do Sócrates e do amigo. Não fazemos merda e não queremos que façam merda. Queremos viver tranquilamente, vivemos muito bem com os polícias, comemos os polícias, adoramos os polícias.” E não é do PS? Pára, surpreendida. “Sim, sou PS também, claro.” Acalma-se. “Sabe, desde que isto sucedeu que estamos fartos. Eu só de falar consigo já me está a subir a tensão.” Toco-lhe no braço, sorri. É de onde? “Sou do grupo do Tó-Zé. Somos a primeira geração a dizer mal do Sócrates. E ele estava aqui ao nosso lado e nós não sabíamos. Ficamos doentes com isto. Se um filho meu fizesse aquilo, nem sei. Olhe, bato na madeira. Sabe o que lhe devem fazer, ao José? Mandá-lo para o PSD.”

 

“Que raio de socialismo é o teu?”

Não é a única com essa opinião. António, 50 e tal anos, que está mesmo em frente a São Bento, acha o mesmo, se bem que quando se lhe aventa a hipótese de isso poder significar a pena de morte recua na ideia. “Ah, não. Isso também não.” O que seria adequado, então? “Sei lá, um mínimo de 10, 15 anos.” Mas queria mandá-lo para o PSD porquê? “Para ele perceber que aqui se vive bem, temos tudo aquilo de que precisamos. A vida é muito pior lá.” Estamos a falar há um bom bocado quando António confessa que andou com Santos Silva na escola. “Ele é quatro anos mais novo. Mas todos tínhamos boa opinião dele. Era um rapaz doce, simpático, que não traía os outros. Correto.” Então, como acha que isto sucedeu? “Foi manipulado.” Podia acontecer com outra pessoa qualquer? Consigo, por exemplo? “Nem pensar. Eu fui bem educado. Sei como o mundo funciona. Mas, repare, ele não foi capaz de se entregar. O José entregou-se mas ele não.” Que lhe diria, se pudesse visitá-lo? “Olhe, fico emocionado só de pensar nisso. Aconselhar-lhe-ia coragem e paciência. Dir-lhe-ia: “Não devias ter feito isto, fizeste algo de grave, mas tens toda a gente do PS do teu lado.””

Na esquina a seguir Tó-Zé, 50 anos que parecem 15, está na macacada com um amigo. Desmancha-se a rir com a profissão da jornalista. “Sei palavrões na sua língua. Tenho um colega do partido, o Mário, que me ensinou.” Bom professor, o Mário, a crer na demostração que se segue. Mas a risota acaba abruptamente: “É completamente bizarro, tudo isto. Ver o nosso partido na TV, saber que tipos pouco mais velhos que eu se fazem prender.” Não, Tó-Zé nunca viu José a gamar. Mas gostava de lhe fazer uma pergunta: “Que raio de socialismo é o teu? Não há socialismo para gamar pessoas inocentes.”

Sobre isso, tanto para dizer. Mas vamos à última paragem, que na verdade foi o início da reportagem, uma loja de ferragens quase em frente ao prédio 79. Mário, 90 anos, é o verdadeiro dono disto tudo. Tem tempo para falar, entre camaradas esparsos que o saúdam com “Viva o PS!”, o socialismo esteja contigo. O partido, diz, costumava ser “convivial”, mesmo depois do que aconteceu em Macau. Agora é menos: “Desde que isto começou as pessoas estão mais fechadas.” Para não variar, conhece a família Sócrates. “O rapaz costumava vir cá muito. Mas nunca mais o vi. Que acho da famíglia? Bom, uma coisa é certa: se olharmos para o percurso do José, vemos que ele foi à Universidade Independente, trabalhava na política, tinha um emprego estável no governo. Criou os seus próprios problemas. Como, porquê? Não percebo. Era preciso ter uma bola de cristal.” As consequências das prisões em termos políticos não o assustam. “Pode ser que venham aí medidas securitárias, a extrema esquerda. Se for a extrema esquerda democrática, tipo Bloco, não é um problema. Podem ser mais duros, mas isso não é mau.” Aliás, costuma votar à esquerda. “Mas não creio que mais medidas de segurança resolvam alguma coisa. Melhores serviços de informação, talvez.” Uma senhora de idade, túnica e cabelo coberto, interrompe, vem pedir-lhe que arranje uma vassoura. Pergunta: “Jornalista? Vem por causa do que aconteceu, não é?” Arqueia as sobrancelhas: “Não me pergunte o que penso do Zézinho, não sei o que dizer de tudo isto.”

Enviada especial a Évora

53 comentários leave one →
  1. 25 Março, 2016 22:58

    Em segunda mão, um remake em f maior

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  2. 25 Março, 2016 22:59

    Está o máximo essa crónica à Formentera Lady

    Liked by 2 people

  3. Arlindo da Costa permalink
    25 Março, 2016 23:33

    O autor anda a raposar ou quer imitar aquele betinho – com voz de maricas – que escreveu um «livro» sobre o Alentejo e que desde pequenino anda muito traumatizado pois uma das suas avós foi produto da bastardia, um produto tão very tipical no Alentejo, como o presunto de pata preta????

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  4. Bolota permalink
    25 Março, 2016 23:45

    Personalidades mundiais, como o arcebispo Prémio Nobel da Paz Desmond Tutu, um dos líderes do movimento antiapartheid na África do Sul, dizem o mesmo. Tutu foi mesmo mais longe: no final de 2012 defendeu que Tony Blair e George W. Bush fossem levados diante do Tribunal Penal Internacional de Haia por terem mentido sobre a existência de armas de destruição maciça. Tutu argumentou que o número de vítimas provocado pela invasão e a guerra que se seguiu são mais que suficientes para que Blair e Bush sejam julgados no TPI.

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    • lucklucky permalink
      26 Março, 2016 16:20

      O 25 de Abril provocou 1 milhão e meio de mortos Bolota?

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      • Bolota permalink
        26 Março, 2016 17:16

        Não percebi.

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      • lucklucky permalink
        26 Março, 2016 19:00

        Não percebeste?

        A Guerra contra a Ditadura de Salazar Hussein e as subsequentes guerras civis do pós 25 de Abril provocaram mais de 1,5 milhão de mortos em Angola, Moçambique, Timor, Guiné.

        Centenas de milhar desses mortos tinham sido Portugueses.
        Ninguém lhes perguntou se queriam ou não queriam.

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      • 26 Março, 2016 19:08

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      • Bolota permalink
        26 Março, 2016 19:18

        lucklucky,

        Acho que te devia trar. Mas se achas que sim…que sejam levados a Haia para serem julgados.
        E sobre os 4 pistoleiros , esses sim bem definidos, não vai uma palavrinha??? Mas tem calma porque se figura com o arcebispo Prémio Nobel da Paz Desmond Tutu já levantou o problema , mais ano menos ano vão lá parar e deviam ir também todos os seu apoiante como TU
        O Bolota começou a defender por estes meios a sua condenação imediatamente a seguir á invasão

        Boa PAscoa

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      • lucklucky permalink
        26 Março, 2016 20:39

        Quem é deveria ir para Haia?

        Cunhal, Mário Soares, Samora , Neto, Krutchev, Breznev, Fidel Castro, Kennedy?

        ——
        E sobre as armas químicas elas lá estavam.
        É só procurares por soldados americanos contaminados.

        tens aqui um link e não conta nem metade:

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      • Bolota permalink
        26 Março, 2016 21:01

        lucklucky,

        Volto a dizer, trata-te porque a tua imagem aqui é uma imagem equilibrada nas tuas opiniões e agora está completamente e maldosamente baralhada,

        Misturares o pós 25 de Abril com: Neto, Krutchev, Breznev, Fidel Castro, Kennedy? Quando segundo defendem durou meses…

        Boa PAscoa

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    • lucklucky permalink
      26 Março, 2016 20:42

      E os que defendem o regime de Saddam não vão para Haia?

      Putin?
      Chirac?
      Schroder?
      Assad?

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      • Bolota permalink
        26 Março, 2016 21:03

        Se deviam de ir para Haia ??? Força já amanhã não te esqueças é dos 4 pistoleiros

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  5. 25 Março, 2016 23:48

    Está absolutamente.
    Não consigo imaginar quem num texto consiga destroçar mais completamente a namoradinha de Portugal aka Fernanda Câncio.

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    • Paulo Moreira permalink
      26 Março, 2016 04:31

      Namoradinha de Portugal com aquela penca?

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      • 26 Março, 2016 10:30

        A penca só é prejudicial num determinado acto sexual.
        Ainda lhe sobram muitos atributos.
        De qualquer maneira aquele momento em que ela foi apanhada desprevenida por vinte fotógrafos deitando a cabecinha no ombro do 44 no intervalo de uma sessão de cinema nas Amoreiras, tornou-a num ícone.
        Daí o título.

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      • Bolota permalink
        26 Março, 2016 11:54

        Deves ter um caixote do luxo…

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  6. Luís Marques permalink
    26 Março, 2016 00:05

    Superlativo.

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  7. 26 Março, 2016 00:52

    Está delicioso, pois. O Rui superou-se
    ehehehe

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  8. joshua permalink
    26 Março, 2016 08:21

    Texto como eu gosto. Abraço.

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  9. Carlos Dias permalink
    26 Março, 2016 08:22

    Eheheheh. 🙂

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  10. A. R permalink
    26 Março, 2016 08:41

    Muito bem. Uma fina análise do jornalismo totó e da reportagem betinha.

    Devia ler o Henrique Raposo: como ele disseca o Alentejo com arte (com o Vitor analisa as entrevistadas nesta rábula). Comprei, li e gostei: já passei a duas outras pessoas.

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  11. Tiro ao Alvo permalink
    26 Março, 2016 08:42

    Será que a Câncio merece toda essa atenção?

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    • Bolota permalink
      26 Março, 2016 10:09

      Merece isro e muito mais , tanto que consegue ser capa no Blasfemias.
      Mas a questão não é a Cancio, a quetão é o argumentorio que está nas lonas
      Sobre assuntos como os 4,4% ou com o tribunal de Haia que começam a incomodar o sistema e seus cirriligionarios.

      Boa Pascoa

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      • Manuel permalink
        26 Março, 2016 12:20

        Bolota, já te respondi lá atrás: eu não apoiava o governo do Passos&Portas, mas se confirmar os 3% do défice mais o 1,4% do Banif é muito bom. Este governo nem 3% vai cumprir.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        26 Março, 2016 13:32

        Bolota, estou com o Manuel: se não fosse aquele crime cometido pelo governo do Costa (que tu apoias), quando entregou o BANIF ao Santander, utilizando os nossos impostos, Portugal poderia ver a pressão dos nossos credores diminuir. Assim…

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      • Bolota permalink
        26 Março, 2016 13:34

        Manuel,

        Esse bom resultado deve a ter com a saída limpa, mas a porra do patamar lixo é que…mesmo assim falhaste porque o objetivo eram os 2,8 e chegou a falar-se de 2,6€

        Quanto ao este cumprir ou não…aparecem mais uma quantas armadilhas como o BANIF e…mas já te deste conta que mesmo assim o sistema está sereno e os mercados estão de ferias da Pascoa na boa??’

        Boa Pascoa

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      • Tiro ao Alvo permalink
        26 Março, 2016 14:07

        Bolota, porque se metes a discutir o que não sabes? Hoje parece que estás nervoso, tantos são os erros de ortografia que dás. E deixa-te de hipocrisias: chateias as pessoas e depois desejas-lhes Boa Páscoa? Tem tino.

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      • Bolota permalink
        26 Março, 2016 16:48

        Tiro ao Alvo

        Antes demais que tenhas muitas amêndoas para festejares a Pascoa mas tens de estar consciente que há quem não as tenha e é isso que aborrece o Bolota. Não é que tu tenhas é que outros nã tenham.

        O Bolota está nervoso, mas quem nem toca nas questões que coloco são vocês.

        O Bolota não sabe grande coisa é verdade, mas sabe o suficiente para dizer que a quadrilha teve todo o tempo do mundo para solucionar ou não a questão do BANIF e tiveram estes com um mês de governação, desfasados dos dossiês a tratar do assunto.
        Tanto que Passos Coelho afirmou recentemente , que o BANIF nos tempos dele dava lucro.
        Se fosse o Bolota a resolver sabes como ?? Ia colocar o BANIF à porta do Alberto João , do Albuquerque e seus muchachos e fizessem dele o que muito bem entendessem porque senão: cairia com estrondo e responsabilizaria a quadrilha, nomeadamente Maria Luis , pelo facto.

        Quantos ao erros contava-te o troque de dar ou nã dar erro , mas se o fizesse a minha imagem de marca…

        Como ter opiniões diferentes das tuas não me impede de te desejar Boa Pascoa,

        Uma Boa e Feliz Pascoa.

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  12. Tiro ao Alvo permalink
    26 Março, 2016 09:26

    Para mim, a estória que aqui se conta não foi toda inventada, tem muitas aderências à realidade. Por outro lado, não acredito na capacidade da Câncio para inventar isto tudo. Ela teve ajuda, foi o que foi. Só pode.

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    • Bolota permalink
      26 Março, 2016 17:09

      Tiro ao Alvo

      Já que estás aqui a jeito e saíste na rifa…sabes o que me descolhoa??? É vir aqui, ver gente com idade para ter juízo a discutir o Arroja e a penca da Câncio quando…o mundo pula e avança numa direcção no mínimo estranha e já agora sem que a esquerda seja vista nem achada em todos este processo..

      A “Marcha contra o Medo”, marcada para domingo para assinalar os atentados na capital belga, foi desmarcada depois de as autoridades terem pedido à organização, alegando razões de segurança.

      Segurança de instalações nucleares foi assassinado na Bélgica. Autoridades descartam a pista terrorista

      Récord histórico de venta de armas españolas a Arabia Saudí
      En el primer semesetre de 2015 se vendieron aviones a Riad por 447,6 millones de euros

      Até me fazes escrever espanhioli sem erros…Acredites ou não muitas vezes e cada vez mais, nem chego a ler e vou embora.

      Não te dou mais amendoas senão ficas gordo

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  13. 26 Março, 2016 10:58

    Lá no Brasil como cá, o Regime do putedo agonia.

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    • Bolota permalink
      26 Março, 2016 17:12

      Como por exemplo…Paula Teixera da Cruz, Assunção Cristas, Assunção Esteves, Maria Luis e afins???

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  14. Juromenha permalink
    26 Março, 2016 11:18

    Ao nível de um Mailer ou de um Capote…

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  15. ali kath permalink
    26 Março, 2016 11:38

    Corrière swm censura à rectângulo
    nem cumentários idiotas

    ’ALLARME TERRORISMO
    Mistero a Charleroi, ucciso agente di sicurezza
    della centrale nucleare

    di Giuseppe Guastella, inviato a Bruxelles
    La notizia riportata dal sito de «La Dernière Heure». L’omicidio sarebbe avvenuto giovedì sera, rubato il badge dell’agente Le centrali nel mirino dei terroristi

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  16. Manuel permalink
    26 Março, 2016 12:17

    Está brilhante. Cuidado que a Comissão da Cidadania e Igualdade de Género ainda lança mais um processo.

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  17. manuel branco permalink
    26 Março, 2016 12:20

    em vez de Évora podia ter escolhido vila nova de gaia ou viseu. cascais não, é terra demasiado plastificada, pindérica, casinhas cor-de-rosa e janelas de alumínio à italiana.

    não sabia que Henrique raposo não sabe quem é o avô ou o avô não sabe ou não quer saber dele. isso, conjugado com a transumância para a baixa da banheira ou arredores explica muita coisa. Mas a criatura tem razão no que diz do suicídio. e é verdade, no Alentejo homem na igreja é um Libaninho, o do Eça, do crime do padre amaro. Não é que não sejam religiosos. Mas por aquelas bandas entende-se que salvo tais transvios macho com fêmea só burro com galinha.

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  18. 26 Março, 2016 12:29

    O Porfírio, chamem o Porfírio!
    Um coelho saído da Cartola do PS.
    O gajo tem a solução para a crise do país e da Inropa toda!
    Porfírio, amigo, acode-nos que o barco está a meter água. Não demores tanto tempo ao espelho, porrrrrrr favorrrrrrr…………

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  19. manuel branco permalink
    26 Março, 2016 13:52

    zazie, distrai-te no Memorial. É lá o teu lugar. Escusas de fingir que és muito conservadora, muito católica, muito tradicional. Para ti toda a homofobia é coisa pouca.

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    • 26 Março, 2016 14:36

      ò palhaço, vens para aqui fazer perguntas porque motivo a rábula ao 44 não se passava em Cascais ou Viseu e metes o Raposo à mistura por seres um analfabeto e agora queres disfarçar, imbecil?

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    • 26 Março, 2016 14:37

      És estúpido todos os dias. Um imbecil mija-nos-finados reformado.

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    • 26 Março, 2016 14:39

      Agora é homofobia a que título, grande bruto que até mete impressão como uma besta destas diz que foi professor toda a vida.

      O 44 deve ter sido preso em Cascais. A única crítica que conseguiste alinhavar ao post do Rui foi o problema de a rábula se passar em Évora.

      De tal modo és estúpido que nem ler consegues.

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  20. Expatriado permalink
    26 Março, 2016 14:15

    Os esquerdalhos ja fizeram queixinhas `a tal comixao dos generos?

    https://m.youtube.com/watch?v=b0UrZhYD8yA

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  21. 26 Março, 2016 17:31

    Cinco estrelas. Muito bem apanhado.

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  22. manuel branco permalink
    27 Março, 2016 15:22

    zazie, amor, na minha casa não entram, café comigo não tomam, jantar não aceito, é morte civil. Entendes onde quero chegar? e mais não acrescento pois o código penal impede-me de o fazer. Nunca, nunca nunca…e tanto se me dá que sejam CDS ou BE.

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Trackbacks

  1. Uma jornalista de causas em Évora – O Insurgente

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