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agora é que a austeridade acaba mesmo

15 Setembro, 2016
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A austeridade, que vinha sendo diminuída desde que o governo da geringonça assumiu funções, vai ser agora definitivamente eliminada com o orçamento de 2017. Como é sabido, a melhor forma de a mensurar é o valor mais ou menos elevado da tributação, porque ele permite retirar mais ou menos rendimento às pessoas e obrigá-las a viver com maiores ou menores dificuldades. Foi, aliás, a partir do «brutal aumento de impostos» de Vitor Gaspar, que a austeridade tomou definitivamente conta do país no governo de Passos Coelho. Com o de António Costa é tudo diferente, porque ele prometeu devolver os rendimentos aos portugueses e, naturalmente, pelo menos, não aumentar impostos, e palavra dada é palavra honrada. Por isso, o próximo orçamento tem previsto, pelo menos, o aumento dos impostos sobre a gasolina e produtos petrolíferos, os carros e o crédito, tudo coisas que obviamente não afectarão em nada a vida dos portugueses. E, também já se sabe, será criado um novo imposto que incidirá sobre o património imobiliário de cada cidadão, o que também será coisa sem importância nenhuma. Este novo imposto  é, aliás, muito bem-vindo numa altura em que os próprios génios da geringonça reconhecem que o país não tem capital e que precisa urgentemente de investimento e de investidores. Isto vai mas é dar um enormíssimo estoiro!

8 comentários leave one →
  1. 15 Setembro, 2016 11:36

    não vai haver resgate

    ‘tocou a saque e a degola’

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  2. LTR permalink
    15 Setembro, 2016 11:49

    Finalmente encontrei a explicação simplificada do modelo económico a la Costa.

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  3. LTR permalink
    15 Setembro, 2016 11:52

    Os cofres não estavam cheios?

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  4. LTR permalink
    15 Setembro, 2016 11:58

    De ontem para hoje deve predominar entre os comentadores das televisões a nova classe do “comentador entalado”, da classe dos contorcionistas 🙂

    Grandes espetáculos se avizinham.

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  5. 15 Setembro, 2016 12:25

    Aparentemente o candidato António Costa nas últimas eleições até bem poderia ter dado, a sorrir, a sua palavra que iría atravessar o Tejo, Lisboa-Cacilhas, a pé, sobre a água.
    Teria sido mais plausível.
    Apenas uma das características de um sistema político que permite, durante sucessivas eleições, a impunidade contractual.

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  6. Arlindo da Costa permalink
    15 Setembro, 2016 16:38

    Felizmente para os portugueses a austeridade acabou.

    Basta dar um passeio pelas ruas e ver a cara das pessoas.

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  7. 15 Setembro, 2016 18:34

    DELINQUENTES !?

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