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Do «novo» proteccionismo dos EUA

11 Novembro, 2016

confusoApenas após a eleição de Trump é que a comunicação social portuguesa começa a procurar escrutinar o programa/ideias do próximo presidente dos EUA. Antes apenas deram destaque aos casos e casinhos. E mesmo agora, ainda insistem em reproduzir abundantes clichés e erros factuais. Não tem emenda mesmo.
Por exemplo, quase não há comentador televisivo ou escrevinhador que não indique como aspecto mais negativo da nova era Trump, um potencial maior  proteccionismo económico, ao invés do que se passaria com Hillary. Bem, infelizmente nenhum era defensor do comércio livre e na verdade ambos advogavam o proteccionismo.

Clinton criticized the auto provisions of the Trans-Pacific Partnership (TPP) trade deal. She said, “We can not let rules of origin allow China — or anyone else, but principally China — to go around trade agreements. It’s one of the reasons why I oppose the Trans-Pacific Partnership because when I saw what was in it, it was clear to me there were too many loopholes, too many opportunities for folks to be taken advantage of.” (*)

10 comentários leave one →
  1. Lobo Mau permalink
    11 Novembro, 2016 15:30

    Isto é de doidos. Aos olhos dos comunas um liberal moderado com alguma consciência social é um perigoso facho. Aos olhos dos fachos um liberal moderado com alguma consciência social é um perigoso comuna. Os mesmos factos e argumentos são utilizados por ambos os lados, sem memória, sem pudor. E o tal liberal moderado com alguma consciência social, que durante anos foi o motor das sociedades em que a maioria gosta (gostava ou gostaria) de viver, é tratado como um anormal, sem consciência, quase um monstro que persiste em estragar essa sociedade idílica que ambos os lados defendem. A blogosfera actual é muito isto. Já não há espaço para a mediana. Os inteligentes são os do primeiro e do terceiro quartil. Ainda bem que há futebol para alegrar os medianos, não é?

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  2. Artista Português permalink
    11 Novembro, 2016 16:00

    São todos o mesmo. Era isso que esta gajada politicamente correcta queria: MAIS DO MESMO! Só sabem chafurdar nessa gamela. Confesso que tenho menos medo do Trump do que desses “democratas” que só o são quando o resultado eleitoral lhes convém. E o ridículo é que os que aqui lutam pelo fim da globalização são os mesmos que criticam o Trump pela sua posição anti-globalização. Há quem ainda não tenha esquecido os processos de referendo ao Tratado de Lisboa, sobretudo na França e na Holanda. E nem sequer querem ver que o resultado em que a Clinton deixou o Norte de África e Médio Oriente só mostra a “grande experiência” dessa gaja em política internacional. Uma verdadeira “vantagem” para os povos da terra que os imbecis dos eleitores norte-americanos não puderam ou souberam enxergar. Até deixou morrer o Embaixador do seu país na Libia…. Já não há pachorra! Honra e glória ao grande lider Clint Eastwood!

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  3. 11 Novembro, 2016 16:34

    Eu não tenho medo nenhum do Trump. Sim sou de extrema esquerda, abomino UE’s, mercados globais e todas essas inutilidades da banca mundial que só serve para sugar dinheiro.
    A impresa corporativa ao serviço das grandes multinacionais e da banca pintou uma imagem de Trump que pura e simplesmente não corresponde à verdade. O Trump nunca falou em acabar com o casamento homossexual, nem com o aborto, nem com a legalização de cannabis nos EUA. Pelo contrário, o Trump é bastante liberal no que toca a questões sociais e prefere deixar essas questão nas mão de cada estado. Nem é racista, não é maçom, nem tem 9 dos 10 principais fabricantes de armas a financiar-lhe a campanha.
    A Hillary dava-me medo, muito medo, pois passou mais de um ano a culpar a Rússia por tudo e mais um par de botas numa espécie de Red Scare McCarthista do século XXI. Muito perigoso aquele discurso que poderia colocar o planeta à beira da autodestruição.
    Trump e Putin não são perfeitos, mas são neste momento a última esperança para fazer frentes aos Soros, aos bancos e toda essa palhaçada de globalismo. Como tal têm o meu apoio.
    É imperativo que a UE deixe de existir nos próximos 10 a 15 anos. É absolutamente necessário que Portugal possa voltar a ser uma nação independente para que possamos salvar a nossa cultura e a nossa identidade e não nos tornarmos numa região padronizada sob uma falsa democracia onde todos falamos inglês ou alemão.

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    • licas permalink
      11 Novembro, 2016 23:19

      E os fatos à moda do Minho
      E as socas de pau
      E os pregões das peixeiras
      E os fados da Amália
      E a União Nacional

      E um mânfio 50 anos no Poder. . .

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      • licas permalink
        11 Novembro, 2016 23:42

        É bom não esquecer o fundamental: de 1910 a 1926
        vai 2 1/2 décadas, de 26 a 74 quase 5 em que
        fomos domesticados que essa coisata da Democracia
        nem +e boa para as outras Nações: só serve de droga.

        (isolados estamos muito mais vulneráveis a que surja um Salvador)

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  4. 11 Novembro, 2016 17:15

    ” nem com o aborto” 😛 Fack Check = FALSO

    Um esquerdalho a querer subir ao Trump Train LOL get a life (no place for fakes)

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  5. 11 Novembro, 2016 18:01

    Espero Q em Portugal tb !

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  6. Zé dos Bois permalink
    12 Novembro, 2016 01:28

    Pensava que do lado de cá também eram todos contra os acordos de comércio com os EUA e contra a globalização em geral.

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  7. Almeida permalink
    12 Novembro, 2016 16:51

    Os americanos sempre defenderam o liberalismo… para os outros.

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