o alegre ditador
Jorge Sampaio, que também é homem dado a afectos, quase poderíamos dizer, o presidente dos afectos de esquerda, para contrapor ao presidente dos afectos da direita, pronunciou-se, hoje, sobre o novo santo do panteão das esquerdas revolucionárias (e não só…), Fidel Castro. A respeito da santificação desse beato, há que referir, aproveitando a oportunidade, que se arrisca a bater o recorde pessoal de João Paulo II, também ele santificado numa velocidade mesmo imprópria para um Papa. Ora, o que disse, então, o afectuoso Jorge sobre o Papa de la Revolution? Disse que «Fidel Castro era isto». «Isto», reparem bem, pois podia ser «aquilo», mas não: «Fidel Castro era isto!». E mais alguma coisa? Sim, que «era de uma grande simpatia». Um camaradão, bom para larachas e conversas ao serão. Também devia ser um excelente contador de anedotas. Provavelmente seria um excelente diseur (dos poemas do Che) e, nos dias de maior descontração, era capaz de nos brindar com umas melodias ao piano. Enfim, um virtuoso. De resto, quanto à «simpatia», todos os apreciadores de um bom «puro» (cof, cof…) são tipos de bem com a vida e que gostam de espalhar alegria à sua volta. É evidente que, segundo o afectuoso Jorge, «as pessoas não podiam ignorar a ditadura». Reparem, mais uma vez: «ignorar» não é necessariamente combater, nem sequer contestar. É reconhecer um facto. E os factos, em primeiro lugar, compreendem-se (Jorge também é óptimo a «compreender o mundo e a vida»), assimilam-se, mas não se contestam. Não se podem contestar: são factos. Já lá dizia o outro, o nosso Pessoa: «primeiro estranha-se, depois entranha-se». Com o Fidel e a sua «grande simpatia», também era assim. Já o Pinochet era um trombudo, e essa era uma grande diferença entre os dois.

Um anedótico de esquerda. Já ninguém se lembra dele. Tem necessidade de aparecer, convencido que é alguém.
Um ze ninguém
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Mostra o que é o Jornalismo. Só assim Sampaio chegou onde chegou.
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O morto falou!
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José Domingos
Lembra e bem, foi esse apreciador de regimes socialistas totalitários que nos brindou com o consulado do Pinóquio, cujos desvarios levaremos décadas a pagar, se algum dia o chegarmos a fazer.
Pela mão dessa trupe estaríamos a caminhar para um regime como o dos Castros, fazendo da Pátria um enorme bordel como outro fez da ilha
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O arquétipo do idiota útil – idiota útil “in illo tempore”, hoje só idiota.
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Este indivíduo é um bronco e não tem coluna vertebral. O Saraiva é que lhe tira bem a fotografia no livro que lançou recentemente.
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Um coveiro do país que a única coisa pelo qual será recordado foi de ter empregado a filha no covil da PT com um ordenado excelso so justificado pela elevada experiência profissional que possuía a data.
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Ninguém se lembra mas recebia senhas de presença quando foi não sei o quê no Guimarães Capital da Cultura
E também ninguém se lembra do rombo que deu na CML com a teimosia de não deixar construir as torres do Colombo e que, naturalmente, a Sonae ganhou em Tribunal com uma bruta indemnização.
Mais uma das grandes nulidades portuguesas.
E continua a custar-nos, milhares todos os anos com as mordomias que tem.
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