Deixemo-nos de hipocrisias
Ao que parece Lisboa está cheia de candidatos ao curso de comandos. Os treinos decorrem em Julho entre a calçada do Moinho de Vento a São Bento.São esses candidatos os ciclistas que agora pedalam furiosamente pelas redes sociais. Sim, porque nas redes sociais não faltam ciclistas. Já na cidade a conversa é outra. Antes de termos de ser todos obrigados a dizer que adoramos andar de biciclete na cidade e a inventar uma desculpinha para para o facto de não o fazermos – nesse dia mas só nesse dia – vamos acertar nuns detalhes: é muito diferente usar a biciclete com meio de transporte numa cidade plana ou com colinas e, absolutamente diferente, num país que chega aos 40º. Não por acaso muitos daqueles que há uns anos se equiparam a preceito para andar de biciclete na cidade agora têm a dita arrumada na varanda.
Por mim gosto muito mais de andar a pé mas não desdenho das bicicletes. Agora não queiram fazer de conta que as ciclovias são utilizadas por mais alguém que os passeantes do cão. E antes que apareçam os dirigentes autárquicos do costume a dizer aqueles arrebatamentos costumeiros convido quem quiser a colocar-se em frente dos edifícios municipais e contar quantas bicicletes saem e entram por exemplo do edifício da CML no Campo Grande. E note-se não vale usar o carrinho de serviço para vir de casa até perto do destino e depois mandar o motorista parar e tirar a biciclete desdobrável da bagageira para em seguida passar pedalando diante dos jornalistas
Pode crer!
Ainda bem que fala nisso porque também já não aguento com a praga. Como se não bastassem as cavalgaduras do asfalto agora temos de aturar as mulas dos passeios.
Andam com aquela treta a toda a velocidade no passeio como se fossem peões. A polícia não faz nada. Uns tanto vão com capacete como sem nada. É a grunhice ciclope institucionalziada. O peão tem de fugir para a estrada para não escorregar em cagadela de cão ou ser atropelado por ciclista.
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Ninguém liga ás leis, nomeadamente a que diz que só até 10 anos se pode andar de bicicleta no passeio. Mas se os turistas podem, os portugueses também, é a minha posição,
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Por acaso enquanto ciclista digo exactamente o oposto: as ciclovias estão cheias de pessoas ou a passear cães, ou porque não gostam da calçada, ou por simples distracção.
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Em Lisboa, os peões evitam (sobretudo à noite) a calçada, porque inesperadamente irregular, com lombas e buracos. E se mal iluminada…
Convenhamos, uma ciclovia com tartan é muito mais cómoda para andar…
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Tem razão, mas um ciclista não pode usar uma ciclovia plantada dentro de um passeio como se fosse uma pista de corridas.
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Ah, e andam em sentido contrário por toda a parte. Sobem os passeios montados, viram de direcção, enfiam-se em ruas de sentido probidio, tudo como se andassem a pé.
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Sobem e descem os elevadores para o Castelo com aquela treta a ocupar espaço.
Como se já não bastasse a espera pelo magote de turistas e avarias dos elevadores.
E depois montam logo a treta no passeio e seguem pelos passeis estreitísimos como se fossem peões.
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Exactamente. Um ciclista é um peão com rodas, não é um veículo sem motor.
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Como ironia tem razão. Suponho é que sendo ciclista não esteja a falar a sério.
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E só agora proibiram a entrada a cães nesses elevadores da Baixa. Porque cheguei a apanhar com mula com cão e outro ciclope com a monta ao alto. Quase não dava para caber gente.
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Ah, Ah …. Helena … há muita Carmena por aí. Mas não provoque muito esta casta ou ainda fecham a Avenida da Liberdade para fazer inveja a Madrid.
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Já não lamento tanto como dantes esta minha conclusão: a maioria dos tugas socialmente irresponsáveis e politicamente orgulhosos do seu atavismo e ignorância, merecem mais uma bancarrota que lhes abane as vulneráveis e fúteis vidinhas permanentemente em festa. Claro que se tal acontecer, uma grande quantidade de tugas pagarão “o justo pelo pecador”, mas a permanente hibernação mental da populaça tende a mais uma vez prejudicar o país. Tarde ou cedo acontecerá.
Hoje, li e vi reportagens do “feeling” ontem anunciado pelo Marcelo Craveiro Thomaz na Autoeuropa secundado pelo AC-DC, este com sorriso alegrete e mais alarve do que o outro. E não houve ali, um jornalista com tomates que questionasse o MCT e o AC-DC sobre a irresponsável e popularucha conclusão !… Imaginem se fosse o PPCoelho…
Ora, para “ambos os dois”, compro e ofereço-lhes duas bicicletas com campainha, rádio, para darem uma volta. Se quiserem ofereço-lhes também chapéus e óculos escuros very nice.
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Este evidente e irreversível comcubinato Marcelo Craveiro Thomaz–AC-DC vai terminar com a instalação do gabinete do PM numa sala do Palácio de Belém. Para ficarem mais pertinho, mais aconchegadinhos, mais quentinhos.
Marcelo está a revelar-se um sacana para o seu partido e para o PPCoelho.
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Não se está a revelar, está a ser aquilo que sempre foi.
Só foi enganado quem quis.
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E, garantem-me, que a comunicação social quase toda, está cada vez mais descaradamente prostituída e vendida à geringonça.
Parece que na RTP é um fartote — eu avisei, que as entradas de jornalistas, pivots, comentadores, nos últimos meses do anterior “distraído” governo estariam a instalar uma fortificação para favorecer o P”S” e posteriormente a geringonça…
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Há momentos no palco que não sei quem é o Presidente da República, se Marcelo ou Costa. De tantos “amores e sorrisos” eles se confundem!
Marcelo não perde uma deixa para arrasar Passos Coelho e a oposição em geral….
Até quando o degradante espetáculo irá durar ? Eis a questão!
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Até à próxima falência. Depois venha outra vez PPC limpar a merda e arcar com as culpas.
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Nesse contexto, para o PPCoelho voltar a ser (merecidamente) PM, terá urgentemente de criar e praticar uma estratégia para combater a comunicação social, comentadores e…opositores do seu partido, neste momento cobardolas, sem nível para se assumirem alternativa.
PPC não pode nem deve combater o status quo sozinho, dadas as várias e potentes frentes que lhe minam o caminho, entre as quais o popularucho MCraveiro Thomaz.
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na proxima bancarrota eu votarei PS. Os socialistas que limpem a merda que fizeram e que levem com as grandoladas
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..
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Caramba, isso aí por Lisboa deve ser uma selva. Por aqui no Porto há uma ciclovia pela marginal onde não vejo qualquer dessas desgraças que relatam. Até há bastante gente a fazer jogging, talvez mais que ciclistas, utilizando essa via. “Lá para o norte é melhor…”, já dizia o Fernando Pessoa.
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Nalguns locais, de facto uma selva cívica e territorial, desde o autarca AC-DC e sobretudo com o Medina-das-obras desorientadas, inconcluídas, eleitoralistas.
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Pois é isso mesmo, qualquer dia um dos de jogging leva com um ciclista no lombo e depois talvez o senhor faça outro tipo de post.
É que para eles aquela coisinha de cor diferente é território sagrado.
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Por isso mesmo é que só um tosco diz que as ciclovias são óptimas para se andar de carrinho de bebé.
E nem sabem as regras de circulação. Acham mesmo que um ciclista é um peão com rodas que pode andar pelo passeio e em sentido contrário na estrada porque peão com rodas anda por onde quer. E à velocidade que quer.
Depois os toscos vão passear bebés por ondes ciclopes andam e admirem-se. Já vi várias pessoas serem atropeladas nos passeios. Quanto mais nas ciclovias.
Eles nem desmontam para passar de uma ciclovia para outra se houver passeio pelo meio
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Não entendo, no tempo do fascismo a esquerda usava o exemplo de muita gente ir para o emprego de bicicleta como sinónimo de pobreza, agora a mesma esquerda quer obrigar as pessoas usarem a bicla para ir para o emprego.
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Sabe, aqui há 10 anos atrás, as bicicletas não eram da esquerda. Eram de pessoas que procuravam saúde e apenas queriam uma ciclovia razoavel na zona ribeirinha. E em Monsanto. Porque quem anda de bicicleta sabe que poucos são os que aguentam subir a av. da Liberdade e a Fontes Pereira de Melo. A estupidez actual de construir ciclovias em locais impraticáveis deve-se às catarinas e engenheiros camarários que têm da vida uma visão puramente teórica. Nunca sentaram o cú num selim, nem imaginam. Mas também se diga que muitos dos que criticam nem sabem andar de bicicleta. Até há dirigentes do cicloturismo que só se sentam numa bicicleta a cada 4 anos para figurar na foto ao lado do candidado que lhe vai sustentar o ganha-pão….Melhor seria que o MºPº seguisse o rasto do dinheiro dos negócios das bicicletas, incluindo as travessias das Pontes, etc.
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Vê-se mesmo que não teve a oportunidade de comparar a facilidade com que se transporta um carrinho de bebé na clicovia vs. na calçada portuguesa, se acha que só quem passeia cães pode beneficiar de ciclovias.
O bebé acha piada ao trepidar das pedras até ao primeiro encalhe, passados menos de 5mim. Depois, ciclovia, se faz favor.
Aos ciclistas que não gostam, só posso recomendar que tenham filhos primeiro e falem depois. E para estes, aviso que possuo bicicleta, criança, meio de transporte da dita na mesma, e levo a dita à creche na outra, quando o clima permite.
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Um curso de amélias.
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Já agora, com tanta ASAE, tanto controle acerca de tudo, tanta criminalização por negligência e falta de cuidado com os filhos, a que título Isto é permitido?
Isto é um perigo! uma autêntica loucura. E a lei deixa?
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Então não havera de deixar?! É tão chiquerrimamente “caviar”… tresanda a “pós-modernidade bloquista”. Alguém se atreve a questionar? Era o atrevias…
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No código está que é proibido.
Isto é uma palhaçada. Andar com um bebé e duas crianças dentro daquele disparate.
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Mas, já agora, acrescente-se um elemento que não me parece despiciendo.
Os “andadores” de automóvel pagam (pelo menos, em parte) as estradas que usam (através do IA), coisa que, curiosamente, os veículos mais “abusadores” e “estragadores” do alcatrão urbano, os autocarros estão isentos. Os “usadores” dos automóveis têm ainda que, através dos impostos sobre os combustíveis, pagar o preço (agora agravado) da civilização do motor, porque alguns iluminados da “vanguarda esclarecida” decidiram, uma vez mais, que o Princípio da Igualdade é só mesmo o que eles quiserem…
Por outro lado, até há uns dias, os “usadores” de automóveis eléctricos até tinham direito a abastecer o seu “pópó” à custa dos contribuintes (designação verdadeira para a costumeira dita “gratuita”). Mas, é claro, “no pasa nada!”
Finalmente o “biciclismo”, essa prática urbana de uma minoria que se impõe à custa do já escasso espaço da maioria. Pode faltar recursos para construir uma solução pedonal… mas há uma ciclovia para uma dúzia de “marmanjos” se colocarem em “ponto de arfar” ao fim-de-semana. E, por vezes, à custa de passeio público. Que os marmanjos, quando por lá aparecem, não se ensaiam de reclamar, mesmo que pelo uso violento dos seus veículos contra quem se atrever a não se desviar à sua passagem. Sejam mulheres, velhos ou crianças. Saudáveis ou com problemas de mobilidade. Ao bom estilo de outros tempos, dos senhores a cavalo ou de outros marmanjos de mota. Mas o engraçado é que, em termos de contributo para a criação e manutenção daquelas vias particulares, népias: os contribuintes todos que lhes paguem os privilégios.
O que há por detrás da motivação dos que sustentam esta cáfila (mais a dos lulus e tarecos) é que eu, confesso, ainda não percebi completamente…
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É um moda e lá fora está assim.
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