Cristas, a ausente
Assunção Cristas ao jornal Público: «O CDS foi sempre, no Governo, e antes na oposição, um partido muitíssimo activo e na linha da frente do escrutínio da actuação da supervisão bancária. (…) nunca os temas da banca foram discutidos em profundidade em Conselho de Ministros».
Ora, enquanto Cristas foi ministra, o Governo de então fez um primeiro resgate à CGD (2012), nacionalizou o BANIF (2013) e aprovou a resolução do BES (2015). Tudo somado, foram torrados pelo governo de que fazia parte, pelo menos 7 mil milhões de euros. No último caso ficamos a saber que assinou de cruz por «estar de férias». Nos outros dois casos revela que nada foi falado «em profundidade». Seja isso o que for, parece que em vez de «muito activo» houve uma enorme inércia e em vez da «linha da frente», Cristas e o seu partido nem sequer na retaguarda estiveram, primando pela total ausência. Afinal, o que estavam lá a fazer? Mas alguém acredita que isto foi assim?
Toda a história é muito mal contada e deixa a suspeita sobre do porquê agora tentar tirar o cavalinho da chuva.

Cecília Meireles, eis um nome.
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A ACristas expressou-se mal ou mentiu. Parece-me mais que mentiu.
Toda a estoria do PNúncio-offshores está mal esclarecida pelo ex-secretário de estado.
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Um sujeito ouve, lê e pensa: como é possível uma mentirosa destas estar à frente do CDS e querer ser Presidente da Câmara de Lisboa?
E está a senhora preocupada com a data das autárquicas. Pede para que sejam o mais tarde possível. para que os votantes em Lisboa se esqueçam da primeira página do Público de hoje
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> como é possível uma mentirosa
Se calhar é melhor começar pelos factos básicos da vida, tipo as flores e as abelhas …
OK, pronto. Quando um político quer muito, muito, ser eleito/nomeado para um lugar, pode ser que enfie uma petazinha pequenina num orifício apropriado (e.g. uma caixa de correio).
Depois cresce, e torna-se uma “posição”.
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Excelente post.
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Acho estranho, que A. Cristas, não diga que P.Nuncio, fez o que lhe mandaram, a começar no gabinete de advogados, e ver qual é o patrão.
A.Cristas, quer estar bem com todos, não se afirma como líder. a sombra do PP, paira sobre o cds, é uma direitinha envergonhada, se é que é de direita, não tem força nem carisma.
Talvez C. Meireles ou então Nuno Melo.
O melhor mesmo, era aparecer um partido de direita, desenvergonhado e com eles no sitio
Esperemos.
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O termo utilizado foi para ser delicado, pois inicialmente tinha escrito alimária.. Gostas mais assim….
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A verdade mesmo é que o PSD fazia todas as maroscas.
O CDS foi um ornamento para dar credibilidade ao grupinho de neo-comunistas do PSD de Passos Coelho.
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Assunção bem, ou mal, pretende assumir-se como líder do Partido, mas há por lá melhor.
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