É uma Caixa Portuguesa. Com certeza

Numa Caixa portuguesa fica bem
Empréstimos para os amigos
Se do Rato humildemente chega alguém
Senta-se à mesa da administração
Para assinar um contrato com registro
Que o Caixa nunca diz não
Para levar financiamento
Basta apenas um ministro
que faça uma recomendação
Muitos milhões para dar
Sem hipoteca nem penhor
Sem seguro ou garantia
Avalista ou fiador
Fomos comprar o Millennium
Numa operação de requinte
A promessa de imparidade
Paga agora o Contribuinte…
É uma Caixa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma Caixa portuguesa!
No conforto requintado do meu banco
Estão vazias as gamelas
Faltam quatro bi para capitalizar
O futuro das clientelas
Bastam poucos milhõezinhos para alegrar
As suas vidas singelas
De caviar, queijo e vinho
E papel verde, verdinho
A voar pelas janelas
Muitos milhões para dar
Sem hipoteca nem penhor
Sem seguro ou garantia
Avalista ou fiador.
Fomos comprar o Millenium
Numa operação de requinte
A promessa de imparidade
Logo paga o Contribuinte
É uma Caixa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma Caixa portuguesa!
É uma Caixa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma Caixa portuguesa!

Ah, fadista!
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Triste Fado…
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Que se deixem de fitas e vamos ao simples:
Tanto os que mandam e deixam, como os que vão mamando, conhecem-se bem e sabem ainda melhor que estão entre eles os que se alambazam e até papam juntos.
Pela treta dos papam-tudo só os que pagam é que não convém nada que fiquem a saber com receio que lhes cortem na gamela.
Parece que não somos capazes de os pôr a cantar a tabuada á moda antiga, ou dar-lhe umas valentes arrochadas pelo lombo abaixo.
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Boa letra. E se o Ministério público avançasse? Dar empréstimos de centenas ou dezenas de milhões sem garantia, não será dolo? Eu, pedi 75000 euros à mesma CGD e houve hipoteca segura e exame médico em clínica indicada pela caixa. Eles sabem como se faz, porque não fizeram? Funcionou a troca por “caixas de robalos”?
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Não! Foi decidido nos aventais -afinal o BCP era da Opus.
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http://observador.pt/2017/03/10/e-depois-dos-prejuizos-historicos-o-que-se-segue-para-a-caixa/
O início de um sorridente futuro pleno de comissões e taxas cobradas aos seus depositantes, para pagarem o buraco e o vencimento principesco do sr. Vilar, gestor de sucesso para que não se sinta muito (ou mesmo nada) a falta do sr. Vara.
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Já retirei duas contas da CGD e estou atento às taxas, ao mínimo aumento, mudo as restantes, só percebem com acção, chega de conversa.
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A CGD é um faduncho!!!
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O Licas ganhou concorrência.
🙂
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E ama essa ocorrência, verdade!
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É o nosso fado. chamem o João Braga! e o tenor Passos Coelho!
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O Pedro é barítono -‘faz o baixo’
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Tirando o registro, boa letra.
Também já tirei o que tinha na Caixa.
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«Fomos comprar o Millennium» Seria bom dizer quem é o sujeito de “fomos”, ou seja, os aventais
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