A ingovernabilidade criada a partir da rua
20 Setembro, 2017
que é eleitoralmente inimputável. Henrique Pereira dos Santos escreve no sobre esta situação que nos tem reféns – os resultados eleitorais legítimos estão reféns do poder minoritário que pode tornar isto ingovernável: o comando sobre sindicatos cuja representatividade e democraticidade é mais que discutível. Na prática isto significa que os 10% de votos do PC são mais que suficientes para bloquear as soluções legitimamente saídas de eleições gerais, enquanto for possível manter activo um poder sindical que não decorre da representatividade desses sindicatos, mas de regras sociais que livremente estabelecemos e que conferem aos sindicatos um poder claramente desproporcionado em relação à sua representatividade
59 comentários
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Se é para comentar o que escreve Pereira dos Santos vou ao Corta-Fitas.
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E já vais tarde.
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Se aqui vens para dizer já vais tarde, é como se não viesses.
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Descobriu a pólvora.
Está um bocadinho atrasado, será que esteve noutro planeta desde 1975 até ontem?
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Os sindicatos têm de ser regidos e controlados por pessoas que não venham com ideias de destabilização, o governo tem de controlar esses sindicalizados, proibindo-os de fazer o que querem sob pena de serem detidos e incriminados por terrorismo ao país, pois as paralisações não são mais que terrorismo que destrói, portanto se destrói tem de ser abolido e/ou controlado.
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Ui, ui, a Helena mostra o gato escondido com o rabo de fora.
A força do pcp vem em boa parte da cgtp e da fenprof.
Os interesses dos trabalhadores é projetada na montra foleira com fundo vermelho.
São os interesses dos eternos Dirigentes Sindicais, funcionários públicos na sua maioria, que contam. Sabem quanto ganham com cada dia de greve? Informem-se.
Sabem qual a proporção de dirigentes sindiais em áreas chave? Informem-se.
Paralelamente a desfalques históricos praticados por figuras de gabarito, o orçamento de estado é uma enorme mangedoura que até 2018 transborda para o bce.
Não há mal que sempre dure, nem bem que não acabe.
As reivindicações irrealistas dos tais sindicatos vão captando simpatias de curto prazo por parte dos trabalhadores. Se têm sucesso ou não logo se verá, as consequências de longo prazo são irrelevantes. O importante é continuar no poleiro enquanto as galinhas vão pondo os ovos, ou seja os impostos que lhes permitem viver à grande, com alguma discrição. mas de forma bastante diferente dos demais.
Naturalmente este post vai suscitar berros e ranger de dentes. Há feridas onde é perigoso tocar ,não se levantem algumas dúvidas malignas.
De fássistas a nazis os impropérios vão chover. No molhado.
Os países onde existem sindicatos independentes do poder pulhítico são os que prosperam.
Os outros, sem sindicatos ou com sindicatos apologéticos vivem na mediocridade.
Há que se dê por satisfeito quando deita a cabeça de fora do caixote do lixo. Inocentes.
Para outros a miséria é o melhor trunfo. Um pequeno desajuste na geringonça, para já fácil de sanar com o óleo da hipocrisia.
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O PC apenas foi votado por 10% do povo assim como o BE. A grande maioria d0 povo vai continuar a não votar no PC e BE porque não se sente por estes representado.
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10% do povo que vota …
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A grande maioria continua teimosamente a não votar no PSD.
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maria, o problema não é esse, estamos a falar de partidos cuja força não depende diretamente dos votos. Sabendo quem os financia (surprise) para além dos seus simpatizantes e como conseguem influência desproporcionada nos media, em lugares estratégicos e nos próprios governos, é caminho andado para perceber o sítio onde vive.
Caso o assunto lhe mereça interesse, já se vê. É que muitos já o perderam e arriscam-se a pôr o pescoço no cepo
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Porque razão não são apresentadas e publicadas as contas dos sindicatos como sejam nº de sócios valor da quotização e despesas. Também não se entende o porquê de fazerem greves sem tornarem publico o resultado da votação para a greve i.e. nº de presenças nos plenários e nº de votos a favor e contra .
Em Portugal agora é só trabalhadores e pensionistas não existe mais ninguém , os trabalhadores maus nunca são referidos e os pensionistas que não descontaram também não . Há trabalhadores ricos e pensionistas igualmente ricos . Contam a historia a sua maneira .
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Para violência é essencial Jornalismo que a legítima.
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Se não são representativos , não têm força mobilizadora. Qual é então o tema?
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10000 pessoas bem organizadas conseguem destruir um país de 10 milhões. Ainda mais se for na Capital.
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Basta dominar a imprensa e a academia.
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E se forem 9000?
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É uma questão de estratégia. Os estivadores são poucos e páram o país quando querem. A última grande greve dos camionistas deixou as prateleiras dos hipermercados vazias. Todas as greves estratégicas são uma forma de chantagem sobre o povo. Aos governantes nunca faltam médicos, gasolina, ou comida. E os sindicatos sabem bem quem se lixa, e estão-se lixando. Acho que no ocidente só Margareth Thatcher conseguiu dobrar um sindicato.
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E Ronald Reagan.
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“Se não são representativos , não têm força mobilizadora. Qual é então o tema”?
O tema é esse mesmo.
O modo operante é conhecido. Começou há décadas quando o clima tornou propício o assalto às repartições públicas, às editoras dos jornais e tvs, às escolas em geral e às empresas públicas. Convencem os trabalhadores sempre com a mesma narrativa, um saco de mentiras e calúnias com muita inveja à mistura. Saem à rua com bandeirinhas e slogans estafados.
Há bem pouco tempo o país assistia a greve de 4 em 4 dias na tentativa desesperada de tudo paralisar, sendo sempre omitindos os interesses políticos na acção.
Em Cuba a greve está proibida há muitos anos.
“… los sindicatos no tienen necesidad de recurrir a la huelga porque son escuchados por el régimen. La Central Sindical Cubana (CTC) es una aliada del régimen castrista”.
Na Venezuela foram criados os seus próprios sindicatos.
“… la Unión Nacional de Trabajadores de Venezuela (UNT) funciona como un brazo político obrero del régimen más que como una asociación de trabajadores que luchan por sus derechos”.
Temos que admitir que Cuba e a Venezuela vão muito mais “à frente”.
A trapaça é urdida metodicamente. Os media anestesiam, os militares descansam, os ladrões aproveitam, os amigos amam-se perdidamente e os corruptos riem-se despudoradamente.
A geringonça aspira a trabant. Se lá chegasse, o que nos estaria reservado?
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Cristalino post.
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Cristalino comentário.
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Estamos a ser bem governados. O Sr. Henrique sofre duma dor que é muito comum nos portugueses : dor de cotovelo.
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Estamos a ser bem governados não é o mesmo de estares a governar-te bem.
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A «ingovernabilidade» é tanta que até os mercados emprestam a Portugal a taxas «altamente» negativas…eheheheh
O Sr. Henrique é de facto um parodiante 🙂
A falência ideológica dos anti-gerigoncistas atinge níveis estratosféricos.
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Se assim é, então tenho a certeza de que quando chegar a conta (e vai chegar, como já devia ter aprendido!), desta vez não se vai queixar…
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Ana Catarina Mendes tem a lata de afirmar que o PPCoelho e o LMontenegro “desperdiçaram fundos comunitários”. A criatura desconhece (?) que no governo do Sócrates, muitas centenas de milhar de euros (duas ou seis, não me lembro) não foram utilizadas pelo Ministério da Agricultura… Entre outros casos.
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Mostra o primitivismo do jornalismo tuga que este tipo de acusações seja possível.
Ainda bem que se desperdiçamos fundos comunitários!!!
Muitos fundos comunitários só são entregues ao lado de uma importante % de fundos dos escravos dos contribuintes portugueses.
No primitivismo tuga muito funcionário que para apresentar ao chefe que todos os fundos Europeus foram gastos inventam desde obras a revistas, folhetos inúteis – entregues claro às empresas gráficas amigas do partido etc, claro tudo com % de impostos pagos pelos escravos do Estado.
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Não duvido minimamente que há gente a mamar nos fundos europeus.
O sítio já não tem solução que nos tranquilize e motive.
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Ainda perdem tempo com a Ana Catarina Martins. Não vale a pena.
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Não perco tempo com essa criatura, mas alguém terá de lhe dar verbalmente na tromba.
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Cristalino post do HPSantos, bem colocado pela HMatos.
Se o PSD+PP não tiverem maioria no próximo parlamento, a geringonça vai perdurar. Tretas do Jerónimo e da Catrina ao afirmarem recentemente que a geringonça “dificilmente se repetirá”…
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MJRB, a propagação das balelas dos ar-lindos, muda-as o vento num instante.
“Simply put, investors still largely expect the ECB to begin tapering those purchases in 2018, eventually winding them down”. Market Watch
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Exacto.
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Leio e (não) acredito: o PAN quer que os cães possam entrar em restaurantes.
O sítio está a compor-se…
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Acredite sim e prepare-se para pagar a mudança de “género” aos jovens de 16 cujos pais não autorizem tal.
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E porque não serem servidas refeições aos canídeos
nas mesas utilizadas pelos seus donos. . .
E WCcães nas salas dos restaurantes. . .
JÁ AGORA.
(MJRB, é o executivo actual: “merda de cão”)
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licas,
um dos problemas deste desgoverno (e do país) é a quantidade e a sofreguidão de muitos cães no o$$o do Estado. Quando o P”S” está no governo, abusam, lambem-lhe o tutano.
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O sempre desesperado e camaleónico galamba por um lugar de destaque no ministério das finanças. Ou da economia, também serve.
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As promessas.
Não parece ter relação mas tem.
Até passas a poder levar o teu cão ao restaurante.
http://www.reuters.com/article/us-philippines-militants-recruitment-ins/islamists-lure-youngsters-in-the-philippines-with-payments-promise-of-paradise-idUSKCN1BW05N?il=0
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Fila à espera que os donos tenham mesa
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Poupar??? Que é isso??
http://observador.pt/2017/09/21/familias-portuguesas-nunca-pouparam-tao-pouco-nos-ultimos-18-anos/
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A táctica da esquerdalhada em funcionamento:
http://observador.pt/2017/09/21/financas-e-trabalho-as-pastas-que-o-be-quer-no-governo/
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Só fdp! Devem mesmo odiar a iniciativa privada, que os alimenta com os impostos. Dasse!
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Nunca duvidei e tenho cada vez mais a certeza que essas gajas e gajos querem mesmo integrar o poder.
O AC-DC, se em desespero, acolhe-os com o seu sorriso alarve.
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Os cães ladram, entram nos restaurantes mas a mesa vai ficar vazia.
http://observador.pt/2017/09/21/os-problemas-de-portugal-nao-acabaram-estao-piores-diz-commerzbank/
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“Estamos no bom caminho. Para o passo em frente” — Cabo da Roca social, económico, financeiro.
Continuo a concluir que falta-nos fronteiras e estamos isolados de costas para a Europa…
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Calma… continuamos a subir os valores em termos absolutos.
http://observador.pt/2017/09/21/divida-publica-subiu-para-2492-mil-milhoes-de-euros-em-julho/
Por isso não quero o PPC (PSD/CDS) a vencer as próximas eleições legislativas. Só para que a vacina tenha um efeito permanente.
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Ainda não chegámos ao ponto essencial em foco no post.
“A ingovernabilidade criada a partir da rua”
A rua ainda mete medo. A bovinidade geral teme o ruído e a confusão.
A rua opõe-se ao contraditório.
A ação direta, de rua, é o modo privilegiado de expressão e de reivindicação de grupos por natureza minoritários que procuram persuadir agressivamente.
A rua abre a perspectiva de alcançar “a vida como eles querem”, segundo novas trajetórias, fora do domínio da democracia representativa. A possibilidade de desfecho imprevisível existe. A violência física é uma probabilidade no horizonte de cada manifestação a partir do momento em que alguns começam a abrir os olhos.
A rua situa-se numa grande cidade para que os mídia possam explorar o espectáculo.
Será a rua o lugar eleito para desenvolver a acção democrática?
Só afirma isso quem tudo fez para que nunca houvesse uma democracia de facto em Portugal. A entrevista de Oriana Fallaci na revista Paris Match de 28 de Junho de 1975 diz tudo. O santo laico barreirinhas afirmava com toda a sua arrogância que “em Portugal jamais haverá oportunidade para uma democracia de tipo ocidental, com há na Europa”.
Ainda não conseguiram, mas a entrevista ficou gravada para quem quiser confirmar.
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Ainda a mentira da oriana? favor mostrar a gravação ?
Isso também se aplica às manifestações de rua na Venezuela ?
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Qual mentira, ó grande imbecil?
fdp
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aqui ó merdas
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Realmente esse fdp do Abel é um anormal útil para a sinistra. FDX, que nunca aprendem e ouvem as verdades!!!
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Procópio, a sua observação é muito pertinente sobre o que está a acontecer na Catalunha.
É um tema que merecia um debate por aqui, se houvesse um post para isso.
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A violência física é uma probabilidade no horizonte de cada manifestação a partir do momento em que alguns começam a abrir os olhos.
Na venezuela a rua tem sido palco de desesperados até darem ordem para eliminar todos os manifestantes. Já esteve mais longe. Imaginem o que seria na urss com o tio estanislau.
Na Catalunha é o inverso, os princípios são os mesmos.
“A rua abre a perspectiva de alcançar “a vida como eles querem”, segundo novas trajetórias, fora do domínio da democracia representativa. A possibilidade de desfecho imprevisível existe. A violência física é uma probabilidade no horizonte de cada manifestação a partir do momento em que alguns começam a abrir os olhos”.
O governo central tem os olhos abertos, mas a assuntos a discutir ($$$).
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Há poucas horas: “O Governo central admite mesmo estar aberto ao diálogo, desde que a consulta não se realize. Desde que abandonem os planos da independência podemos falar. A Catalunha já tem grande autonomia, mas poderíamos discutir uma reforma do sistema de financiamento, entre outras questões”, afirmou o ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, em entrevista ao “Financial Times.”
Tem dedo que adivinha.
Imaginem que o Norte de Portugal se consciencializa da situação por demais injusta face a Lisboa. No conjunto da indústria transformadora é a região Norte que lidera o Volume de Negócios (36% do total), seguida da A.M.Lisboa (34%) e do Centro (23%).
http://www.ccdr-n.pt/regiao-norte/apresentacao/981/empresas-da-regiao-do-norte-apresentam-melhor-desempenho-economico
Será que os esquerdistas apoiariam protestos nas ruas contra esse tipo de opressão?
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zazie, os gajos do Parque das Laranjeiras se têm conhecimento dos teus comentários, levam-te. Deixas o mar salgado num instante. Isso diz-se?
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Quais comentários? Seja como for, vou com ela e parto o focinho a todos eles. De certeza que muitos mais me acompanhariam.
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Zazie ainda estou à espera da gravação em banda magnética que a Oriana dizia que tinha e que nunca mostrou.
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