Como escreveu muito bem Pacheco Pereira, um dia destes no Público, O PSD foi fundado combinando três tradições políticas: o liberalismo político, o personalismo de origem cristã e a social democracia.
Ó c’um carago, o piscoiso a informar-nos parcimoniamente das origens do PPD…
Também por essa, o Pacheco –e muito menos o Pacheco actual– não dá alguma novidade. E não é “o” detentor de alguma moral em relação aos primórdios do PPD. O actual Pacheco mais parece estar a soldo de alguém.
Adenda: talvez o Pacheco deixe de afiar as suas facas se o RRio chegar a líder. Caso contrário, o sucessor do PPCoelho terá de engolir cada vez mais a sicuta made in JPP.
Curiosamente…ou talvez não o Cabaret da Coxa do Largo do Rato é o Ballet Rose actual. Curiosamente não só pelo “Rose” mas sobretudo pela idade dos intervenientes. O Abel (será o famoso guarda Abel?) deve ser conhecedor de “ambos os dois”, tanto do Cabaret como do Ballet
O PSD só vai governar se acertar o passo com o que Portugal precisa. E o que Portugal precisa é de uma política realista de justiça social.
Dar valor a quem o tem. Apoiar as elites. Refundar Portugal. Recuperar os campos.
Pôr os portugueses a trabalhar de acordo com as competências de cada um.
É evidente que se isso acontecer, a esquerdalhada não vai ficar contente e vai começar a grandolar e a conspirar.
E o governo então tem que atuar em conformidade, reprimindo a pequena minoria que a esquerdalhada é de facto.
Assim é que Portugal voltava a ser um país,
que honrava o Martin Moniz,
o Afonso Henriques e o D. Dinis,
bem como o Mestre d’ Avis.
Quando passo pelo Largo do Rato às vezes olho inadvertidamente para o cabaret da coxa cor de rosa e surgem-me imagens do Sócrates, do Vara, do Lacão, da Edite, do Coelho,Jorge, do Soares,João, de tantos outros.
Terá de ser Social-Democrata, não só porque está no seu ADN. O País precisa duma social-democracia a governá-lo. E tem eleitorado para isso. Mas não vislumbro um líder para isso. Vem aí um ciclo péssimo para o PSD, mais seis anos com o AC-DC/MCThomaz, caso não surjam inprevistos gravosos.
Tem? Onde? O povo é socialista até à medula! A não ser que a maioria silenciosa, leia-se abstenção, nos supreenda um dia destes e se revele outra coisa. Espere bem que sim…
Não tenho concluído que (desde 1976) “o povo seja socialista” e muito menos “até ´à medula”. Pelo contrário, é, sempre foi, sociologicamente social-democrata embora grande percentegem não saiba o que é social-democracia. Tem é havido volatilidade no voto… e tendência para abstenção conforme situações económicas, financeiras e outras.
Exacto, mas se os candidatos à liderança iniciarem e prosseguirem durante a campanha com um discurso fechado e só para dentro do PSD, não convencerão muitos militantes, simpatizantes e grande margem de indecisos.
Deixem-se de quezílias, arruaças verbais, purgas internas, como fez hoje o Santana. Aliás, o Santana não conseguirá vencer o Rio.
Os portugueses querem saber que ideologia sem tibiezas propõem, que projecto têm para o país. Querem realismo, ambicionam futuro seguro. Se o futuro líder menosprezar o “Portugal profundo” na cidade ou na aldeia, o P”S” agradece.
Conservador, na óptica que apreendi em tampos, modelo inglês. Saber conservar o que há de bom, saber mudar para melhorar. Conforme Z, acabo por reconhecer minha costela de direita. Afinal, a dominante na juventude pessoal. Por vezes, tentado a manifestar uma costela de esquerda, pensando in médium virtus est. Nem sempre, claro.
não duvido do problema de elevada percentagem da populaça-NADA no momento de decidir se vai votar e em quem votar. É também para ela que terá de surgir –se surgir– dum líder do PSD uma proposta de governação inequívoca e congregadora. Mas se não aparecer um presidente do PSD inovador, com sangue na guelra, galvanizante, o P”S” agradece essas “sobras” de X eleitores.
O PSD “está feito” nos próximos cinco, seis anos, com os candidatos que até hoje se perfilam. Quando eles surgem com “estou a ponderar” mais “o dever partidário”, raramente avançam.e anulam expectativas com a estafada desculpa com “razões de ordem familiar, pessoa”l e o mais que lhes convier.
De certeza muitos barões e baronetes estão contentíssimos com a actual situação do PSD.
RRio vencerá o congresso por si protagonizado nas noites de facas longas necessárias — “anda Pacheco !”
Comecei por citar Pacheco Pereira, investigador da história contemporânea portuguesa, o que parece ter produzido algum incómodo.
Agora cito a Wiki para os mais ignorantes compulsivos:
“Xangai (chinês: 上海; pinyin: Shànghǎi; no dialeto wu: Zanhe, AFI: [z̥ɑ̃̀hé]), por vezes também designada pela forma inglesa Shanghai, é a maior cidade da República Popular da China e uma das maiores áreas metropolitanas do mundo, com mais de 24 milhões de habitantes.”
obrigadinha, muito obrigadinha por esclarecer o que é “Xangai”. Eu não sabia que há cidades tão grandes na China, país que deve ser vasto, presumo que maior do que Portugal.
…”Simbolicamente porque “a maior derrota eleitoral da história do PSD”, conforme decretaram especialistas em matemática aplicada a interesses partidários, limitou-se a repetir os pífios resultados de 2013. Apesar disso, Pedro Passos Coelho assumiu as responsabilidades que inúmeros irresponsáveis garantiam serem as dele e, por cansaço ou estratégia, anunciou a saída. Sei de derrotados que aproveitam as entrelinhas da lei para se fingirem vencedores. Pelo menos um, em quem a manha ocupa o lugar da vergonha, chegou a primeiro-ministro. E sobre o carácter, ou a decência se quiserem, estamos conversados.”…
Por vezes me questiono o ser possível vingar um perdedor, um trafulha que engana amigos, partido, o povo em geral.
Muitas vezes penso que é estranho um povo que mata os seus melhores e adula os piores.
Mas se recuarmos um pouco no tempo, os exemplos negativos, são mais que muitos. Julgo mesmo que estão no amago do povo português, fazendo parte do seu ADN, ou seja, vem de trás e perdurará por muitos e bons anos.
Guerras entre filhos e pais, deram origem a um pequeno país.
Quando a pobreza nos levou a procurar soluções distantes, chegámos a tudo o que foi continente. De pequenos portos a nações tudo nos foi possível. De um cantinho junto ao mar, até ao domínio do Atlântico Sul e Índico, grande parte do Pacífico.
Até as grandes nações nos premiaram por sermos ou únicos a livrá-los de piratas terroristas.
Quando a pimenta, ouro e prata nos inundavam, fomos capazes de matar a galinha de ovos de ouro. Deixá-mos a Índia, porque o ódio e a ambição eram maior que Portugal.
Ficou-nos por magro tempo o Brasil. Tantos que morreram para que fosse maior, continental mas, de novo a ambição, deitou tudo a perder.
No entretanto, a igreja matou, roubou, expulsou de nós, os melhores. Eram seguidores da mesma doutrina, das mesmas bases, mas tinham que sair para que a corrupção sobrevivesse. A mentira servia às mil maravilhas. O Santo Ofício era matar judeus e sufocar Portugal. Conseguiram.
Mas ainda havia uma solução; Angola, Moçambique. De terras que ninguém queria, as terras de futuro.
Um dia, somente um dia, foi o suficiente para que tudo desaparecesse no meio de tiros, mortos, guerras fratricidas, imorais.
Nem os pedidos reiterados de 10 a 20 anos de transição chegaram para que Soares, Melo Antunes, Cunhal e uma abjecta clique militar, reflectissem para o pedido desesperado de Angolanos e Moçambicanos. Abandonámos tudo, até centenas de milhares de portugueses que fugiram para tudo o que era sítio, menos para Portugal.
De repente regressámos ao sec XIII. Assistimos irresponsavelmente à morte de mais de 1 milhão de africanos por incúria e racismo ignóbil e incurável.
Mas há sempre uma solução. Mendigar.
E isso nos mantem.
Os que expulsámos crescem, são referência de ciência e bem estar (mal grado os racismos medievais regionais).
E continuamos a mesma senda. Adulamos autoproclamados socialistas que doam milhões aos queridos filhinhos. Ministros com amigos milionários, um saque constante de banqueiros e políticos, governados por putos do charro e perdedores convictos, mas com um ódio inultrapassável.”
Ó c’um carago, o Ministério Público arrastou o Sócrates pelas suas casas, propriedades e numa quinta. Mais valia prende-lo de novo do que arrastá-lo; deve estar todo partidinho.
Há alguma lei que permita isso ?, arrastar uma pessoa, para quê, para confessar algo ?
Não duvido que PPCoelho foi massacrado também por causa da recusa ao Salgado. Imagino o que e quanto correu por baixo da mesa para o destruir na comunicação social.
Aliás, parece que há –houve– uns jornalistas e comentadores avençados…
Um programa alternativo ao governo do PS+PCP+ “verdes” +BE devia ser muito simples: reduzir a despesa do Estado em 10% em 8 anos(dois mandatos) e dentro das possibilidades e sem prometer valores, reduzir os impostos, pessoalmente gostaria que andassem pelos 20%.
Não há outra opção ? Então permitam-me uma sugestão camaradas, o posicionamento politico que o psd deveria tomar era tirar o ps da sigla, ou seja extinguir-se. Tanto o PSD como PS são dois moribundos do regime que só existem porque se suportam um no outro em contraposição. Sem um, o outro cai. Portanto se querem ver o país livre do socialismo, livrem-se do psd, o regime do ps cairá logo a seguir . Aliás já poderia ter caído, não tivesse Passos coelho salvo o PS do inevitável enforcamento pela corda da troika, metendo-a antes no seu.
Como escreveu muito bem Pacheco Pereira, um dia destes no Público, O PSD foi fundado combinando três tradições políticas: o liberalismo político, o personalismo de origem cristã e a social democracia.
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Ó c’um carago, o piscoiso a informar-nos parcimoniamente das origens do PPD…
Também por essa, o Pacheco –e muito menos o Pacheco actual– não dá alguma novidade. E não é “o” detentor de alguma moral em relação aos primórdios do PPD. O actual Pacheco mais parece estar a soldo de alguém.
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Adenda: talvez o Pacheco deixe de afiar as suas facas se o RRio chegar a líder. Caso contrário, o sucessor do PPCoelho terá de engolir cada vez mais a sicuta made in JPP.
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Curiosamente…ou talvez não o Cabaret da Coxa do Largo do Rato é o Ballet Rose actual. Curiosamente não só pelo “Rose” mas sobretudo pela idade dos intervenientes. O Abel (será o famoso guarda Abel?) deve ser conhecedor de “ambos os dois”, tanto do Cabaret como do Ballet
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ops esta postagem era mais abaixo em resposta ao MJRB
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MJRB,
«sicuta». Bem apanhada. Gralhas há que vêm por bem.
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O PSD só vai governar se acertar o passo com o que Portugal precisa. E o que Portugal precisa é de uma política realista de justiça social.
Dar valor a quem o tem. Apoiar as elites. Refundar Portugal. Recuperar os campos.
Pôr os portugueses a trabalhar de acordo com as competências de cada um.
É evidente que se isso acontecer, a esquerdalhada não vai ficar contente e vai começar a grandolar e a conspirar.
E o governo então tem que atuar em conformidade, reprimindo a pequena minoria que a esquerdalhada é de facto.
Assim é que Portugal voltava a ser um país,
que honrava o Martin Moniz,
o Afonso Henriques e o D. Dinis,
bem como o Mestre d’ Avis.
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E eu nem sequer sou monárquico!
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O que sempre foi : Cabaret da Coxa
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Quando passo pelo Largo do Rato às vezes olho inadvertidamente para o cabaret da coxa cor de rosa e surgem-me imagens do Sócrates, do Vara, do Lacão, da Edite, do Coelho,Jorge, do Soares,João, de tantos outros.
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Lá em cima escrevi….o Cabaret da Coxa de uns e o Ballet Rose de outros
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LR,
Terá de ser Social-Democrata, não só porque está no seu ADN. O País precisa duma social-democracia a governá-lo. E tem eleitorado para isso. Mas não vislumbro um líder para isso. Vem aí um ciclo péssimo para o PSD, mais seis anos com o AC-DC/MCThomaz, caso não surjam inprevistos gravosos.
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Tem? Onde? O povo é socialista até à medula! A não ser que a maioria silenciosa, leia-se abstenção, nos supreenda um dia destes e se revele outra coisa. Espere bem que sim…
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Não tenho concluído que (desde 1976) “o povo seja socialista” e muito menos “até ´à medula”. Pelo contrário, é, sempre foi, sociologicamente social-democrata embora grande percentegem não saiba o que é social-democracia. Tem é havido volatilidade no voto… e tendência para abstenção conforme situações económicas, financeiras e outras.
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Meu caro, não tenha ilusões. A maioria silenciosa é preguiçosa e absolutamente amorfa. Não vota, porque só de pensar em fazê-lo fica tonta…
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E a minoria que vota ainda é mais tonta do que a que não vota
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MJRB
Tenho a mesma impressão/preocupação.
É indispensável um partido Social-Democrata sem derivas populistas
como o actual PS. . . (acho eu)
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Exacto, mas se os candidatos à liderança iniciarem e prosseguirem durante a campanha com um discurso fechado e só para dentro do PSD, não convencerão muitos militantes, simpatizantes e grande margem de indecisos.
Deixem-se de quezílias, arruaças verbais, purgas internas, como fez hoje o Santana. Aliás, o Santana não conseguirá vencer o Rio.
Os portugueses querem saber que ideologia sem tibiezas propõem, que projecto têm para o país. Querem realismo, ambicionam futuro seguro. Se o futuro líder menosprezar o “Portugal profundo” na cidade ou na aldeia, o P”S” agradece.
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De Direita sem complexas de esquerda.
http://observador.pt/opiniao/por-um-psd-que-nao-e-de-esquerda/
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Liberal democrata, mas acima de tudo assumidamente de Direita.
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ehehehe
Isso é uma contradição em termos.
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Para ser Direita teria de ser conservador.
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Conservador, na óptica que apreendi em tampos, modelo inglês. Saber conservar o que há de bom, saber mudar para melhorar. Conforme Z, acabo por reconhecer minha costela de direita. Afinal, a dominante na juventude pessoal. Por vezes, tentado a manifestar uma costela de esquerda, pensando in médium virtus est. Nem sempre, claro.
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Falta ali uma opção : Neo-Comunista à moda de Xangai. É o que esse PSD é.
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Pela primeira vez não consigo ripostar-lhe porque não sei o que é “Xangai”.
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Não se preocupe.
O Arlindo também não sabe.
É apenas pago para atirar estas coisas para a discussão.
Para ele saber tinha que pagar e o que ganha aqui não dá para tudo.
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jomfmo,
não duvido do problema de elevada percentagem da populaça-NADA no momento de decidir se vai votar e em quem votar. É também para ela que terá de surgir –se surgir– dum líder do PSD uma proposta de governação inequívoca e congregadora. Mas se não aparecer um presidente do PSD inovador, com sangue na guelra, galvanizante, o P”S” agradece essas “sobras” de X eleitores.
O PSD “está feito” nos próximos cinco, seis anos, com os candidatos que até hoje se perfilam. Quando eles surgem com “estou a ponderar” mais “o dever partidário”, raramente avançam.e anulam expectativas com a estafada desculpa com “razões de ordem familiar, pessoa”l e o mais que lhes convier.
De certeza muitos barões e baronetes estão contentíssimos com a actual situação do PSD.
RRio vencerá o congresso por si protagonizado nas noites de facas longas necessárias — “anda Pacheco !”
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Comecei por citar Pacheco Pereira, investigador da história contemporânea portuguesa, o que parece ter produzido algum incómodo.
Agora cito a Wiki para os mais ignorantes compulsivos:
“Xangai (chinês: 上海; pinyin: Shànghǎi; no dialeto wu: Zanhe, AFI: [z̥ɑ̃̀hé]), por vezes também designada pela forma inglesa Shanghai, é a maior cidade da República Popular da China e uma das maiores áreas metropolitanas do mundo, com mais de 24 milhões de habitantes.”
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Arlindo,
obrigadinha, muito obrigadinha por esclarecer o que é “Xangai”. Eu não sabia que há cidades tão grandes na China, país que deve ser vasto, presumo que maior do que Portugal.
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A menina parece andar atarantada pois o comentário do Arlindo é lá mais em cima.
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Muito obrigadinha, Arlindo.
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Estás tão provocadora hoje, Maria Joaquina.
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Os discos pedidos encerraram às 11:30.
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…”Simbolicamente porque “a maior derrota eleitoral da história do PSD”, conforme decretaram especialistas em matemática aplicada a interesses partidários, limitou-se a repetir os pífios resultados de 2013. Apesar disso, Pedro Passos Coelho assumiu as responsabilidades que inúmeros irresponsáveis garantiam serem as dele e, por cansaço ou estratégia, anunciou a saída. Sei de derrotados que aproveitam as entrelinhas da lei para se fingirem vencedores. Pelo menos um, em quem a manha ocupa o lugar da vergonha, chegou a primeiro-ministro. E sobre o carácter, ou a decência se quiserem, estamos conversados.”…
http://observador.pt/opiniao/a-noite-das-facas-rombas/
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Comentário ao artigo de Alberto Gonçalves:
“Fernando Fernandes
Por vezes me questiono o ser possível vingar um perdedor, um trafulha que engana amigos, partido, o povo em geral.
Muitas vezes penso que é estranho um povo que mata os seus melhores e adula os piores.
Mas se recuarmos um pouco no tempo, os exemplos negativos, são mais que muitos. Julgo mesmo que estão no amago do povo português, fazendo parte do seu ADN, ou seja, vem de trás e perdurará por muitos e bons anos.
Guerras entre filhos e pais, deram origem a um pequeno país.
Quando a pobreza nos levou a procurar soluções distantes, chegámos a tudo o que foi continente. De pequenos portos a nações tudo nos foi possível. De um cantinho junto ao mar, até ao domínio do Atlântico Sul e Índico, grande parte do Pacífico.
Até as grandes nações nos premiaram por sermos ou únicos a livrá-los de piratas terroristas.
Quando a pimenta, ouro e prata nos inundavam, fomos capazes de matar a galinha de ovos de ouro. Deixá-mos a Índia, porque o ódio e a ambição eram maior que Portugal.
Ficou-nos por magro tempo o Brasil. Tantos que morreram para que fosse maior, continental mas, de novo a ambição, deitou tudo a perder.
No entretanto, a igreja matou, roubou, expulsou de nós, os melhores. Eram seguidores da mesma doutrina, das mesmas bases, mas tinham que sair para que a corrupção sobrevivesse. A mentira servia às mil maravilhas. O Santo Ofício era matar judeus e sufocar Portugal. Conseguiram.
Mas ainda havia uma solução; Angola, Moçambique. De terras que ninguém queria, as terras de futuro.
Um dia, somente um dia, foi o suficiente para que tudo desaparecesse no meio de tiros, mortos, guerras fratricidas, imorais.
Nem os pedidos reiterados de 10 a 20 anos de transição chegaram para que Soares, Melo Antunes, Cunhal e uma abjecta clique militar, reflectissem para o pedido desesperado de Angolanos e Moçambicanos. Abandonámos tudo, até centenas de milhares de portugueses que fugiram para tudo o que era sítio, menos para Portugal.
De repente regressámos ao sec XIII. Assistimos irresponsavelmente à morte de mais de 1 milhão de africanos por incúria e racismo ignóbil e incurável.
Mas há sempre uma solução. Mendigar.
E isso nos mantem.
Os que expulsámos crescem, são referência de ciência e bem estar (mal grado os racismos medievais regionais).
E continuamos a mesma senda. Adulamos autoproclamados socialistas que doam milhões aos queridos filhinhos. Ministros com amigos milionários, um saque constante de banqueiros e políticos, governados por putos do charro e perdedores convictos, mas com um ódio inultrapassável.”
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Muito bom.
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” De repente regressámos ao sec XIII.”
NÃO FOI: o regresso foi ao século XX, em que
que se concluio que “colonizar” era moral e materialmente abjecionáveis
por ser uma imposição ilegítima.
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Ó c’um carago, o Ministério Público arrastou o Sócrates pelas suas casas, propriedades e numa quinta. Mais valia prende-lo de novo do que arrastá-lo; deve estar todo partidinho.
Há alguma lei que permita isso ?, arrastar uma pessoa, para quê, para confessar algo ?
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E ao Salgado a mesma coisa. Quem provocou o nosso Lava Jato? Passos.
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Não duvido que PPCoelho foi massacrado também por causa da recusa ao Salgado. Imagino o que e quanto correu por baixo da mesa para o destruir na comunicação social.
Aliás, parece que há –houve– uns jornalistas e comentadores avençados…
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Um programa alternativo ao governo do PS+PCP+ “verdes” +BE devia ser muito simples: reduzir a despesa do Estado em 10% em 8 anos(dois mandatos) e dentro das possibilidades e sem prometer valores, reduzir os impostos, pessoalmente gostaria que andassem pelos 20%.
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Não há outra opção ? Então permitam-me uma sugestão camaradas, o posicionamento politico que o psd deveria tomar era tirar o ps da sigla, ou seja extinguir-se. Tanto o PSD como PS são dois moribundos do regime que só existem porque se suportam um no outro em contraposição. Sem um, o outro cai. Portanto se querem ver o país livre do socialismo, livrem-se do psd, o regime do ps cairá logo a seguir . Aliás já poderia ter caído, não tivesse Passos coelho salvo o PS do inevitável enforcamento pela corda da troika, metendo-a antes no seu.
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Eu gostaria muito de ver um PSD liberal . Em cinco anos ficariam insignificantes perdendo votos para o ps e para o CDS. Força Malta embora lá !
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Acusar Passos Coelho de ser liberal é uma anedota. Querem ver um sistema liberal, vede a Holanda:
http://www.veraveritas.eu/2014/02/lei-e-estado-na-holanda-em-comparacao.html
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