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O problema dos incêndios não se resolve de um dia para o outro mas agrava-se. E muito

17 Outubro, 2017

Tenta-se agora dar a ideia que esta tragédia é apenas a versão um pouco ampliada das tragédias dos anos anteriores. Isso é uma ABSOLUTA MENTIRA.  Há anos que o número de mortos vinha a baixar. E as populações sempre tinham ficado a salvo: na verdade até 2017 os anos em que o número de mortos subia tal devia-se ao facto de  bombeiros terem sido apanhados pelo fogo ou sofrido acidentes.

Logo este ano não só é um caso absolutamente diferente pelo número de vítimas mortais mas tb porque os mortos são as populações que um ser dito humano diz serem pouco resilientes. Em conclusão, importa-se esse prodígio da irresponsabilidade que nos governa a par da oligarquia de interesses que sustenta esta artimanha governativa de explicar como é isto possível:

1985, 14 mortos – todos bombeiros/ operacionais

1986, 16 mortos –  13 dos quais bombeiros/operacionais.

2003, 21 mortos.

2005 , 16 mortos – 12 eram bombeiros

2006, 6 mortos – todos bombeiros

2010, 4 mortos  – 3 eram bombeiros

2011, 2 mortos – ambos bombeiros

2012, 6 mortos – 4 eram bombeiros

2013 , 9 mortos  – 8 eram bombeiros

2015, 2 mortos  – 1 era bombeiro

2016, 3 mortos

2017, 100 mortos

18 comentários leave one →
  1. LTR permalink
    17 Outubro, 2017 09:56

    Portugal tem ao volante um político brutamontes avenezuelado suave que não olha a meios para atingir os fins, tal como aconteceu com sócrates. Afinal, a “inteligência” e a “habilidade” política reconhecida à criatura não passa de um género saber da pior espécie. O descaramento total, a frieza e a capacidade de se apresentar perante o país inteiro como se nada fosse com ele é de pôr os cabelos em pé.

    O bicho só não deixará o Marcelo de rastos fazendo dele um inerte com um boca à frente se não puder. Meio caminho está já feito, e não sem planos dentro daquela cabaça.

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  2. LTR permalink
    17 Outubro, 2017 10:03

    Se repararmos bem na abordagem da criatura e na sua relação com o relatório, ele coloca-se perante o país como se tivesse sido supremamente designado para nos representar e não para governar, cabendo-lhe apenas executar o que os grupos de trabalho indicarem, despido de qualquer tipo de responsabilidade pelos factos que levaram ao relatório, ou pelo que resulte da aplicação que vier a decorrer da interpretação feita dos textos.

    Convém não brincar com este tipo de gente, principalmente aos ceguinhos.

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  3. Alain Bick permalink
    17 Outubro, 2017 10:06

    ocasião única perdida para demitir um incompetente
    que ‘mata que se farta’

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  4. Reaça permalink
    17 Outubro, 2017 10:42

    Os Eucaliptos (intensivo) são uma abrilada pura.
    Os eucaliptos servem para fazer papel higiénico para países e função pública que pagam bem, têm massa.
    Os montes e vales não ardiam há 40 anos, porque serviam apenas para cultivar apenas “ROSAS, PÃO E VINHO”.

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  5. Carlos Guerreiro permalink
    17 Outubro, 2017 14:20

    O número de mortos já é superior a 100 (65 + 36) e faltam os outros que foram morrendo nos outros incêndios.

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  6. 17 Outubro, 2017 18:53

    Dá uma média de 16,6 mortos por ano.

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  7. Arlindo da Costa permalink
    17 Outubro, 2017 19:01

    SE cada cidadão, proprietário, empresário, autarca, freguesia, concelho, região, etc…cuidasse da sua propriedade, do seu território e da propriedade pública, não haveria tanta tragédia e tanto prejuízo.

    Mas há aqui uns religiosos do Estado que acham que este é que deve fazer o trabalho deles…

    A Drª. Assunção Cristas pede a NS de Fátima chuva e os blasfémios pedem a S. Estado que lhes venha salvar o coiro e o cachorro… Dá-se!

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    • sam permalink
      17 Outubro, 2017 20:31

      Arlindinho rabicho, se não fosse o Estado, a única maneira de mamares era na teta do teu pai.

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      • BandoDeCorruptos permalink
        19 Outubro, 2017 02:58

        Ou na quinta pata do cavalo!

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    • 18 Outubro, 2017 00:53

      Ó arlindo, então o Estado serve para quê? Para inventar taxas e cobrar impostos?

      Para ti, o trabalho do Estado não é manter a segurança dos seus cidadãos e do território mas já é trabalho do Estado taxar os refrigerantes, diminuir o sal no pão, enfiar a ideologia de género nas crianças desde a pré-primária, proibir livros e brinquedos para diferentes sexos, deixar os animais de estimação entrar nos restaurantes, dar o poder a uma pessoa para matar outra (“eutanásia”), controlar os meios de transporte (autocarros, comboios, aviões), alugar barrigas, controlar o ministério público e comunicação social, cagar para o segredo de justiça, decidir o estilo de penteado…?

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