Uma semana normal
28 de Maio de 2018. “Como brincar com bonecas agrava o risco de pobreza na velhice”.
29 de Maio de 2018. O parlamento português chumba a eutanásia. Catarina Martins, vitoriosa, tratou de nos informar que a eutanásia voltará ao parlamento.
30 de Maio de 2018. Onde estão as notícias sobre o atentado na véspera em Liège? Nas capas dos jornais portugueses de dia 30 a única morte que sobressai é a da girafa do Jardim Zoológico de Lisboa que caiu ao fosso.
31 de Maio de 2018. Merkel está em Portugal. Ao contrário do que acontece na sua visita de 2012, tudo corre no melhor dos mundos.
1 de Junho de 2018. A corrupção dos quadros intermédios do PP no tempo de Aznar acabou por fazer cair Rajoy. No PP espanhol a corrupção não era coisa de um homem só, Má sorte a de Rajoy não ser português e socialista.
2 de Junho de 2018. A Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e partenaires fazem o número da indignação. Há quem bata palmas.
BLASFÉMIAS 
A propósito: AJSeguro quando foi RETIRADO do cargo de secretário geral do P”S”, deixou um dívida (acumulada desde anteriores líderes) de 22 milhões de euros.
Alguém sabe como está essa dívida desde que o AC-DC é mandante e sobretudo desde que é PM ?
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Cada vez admiro mais a clarividência de Trump sobre a maioria dos jornalistas. Outra tragédia dos massacres de Daniel Ortega sobre manifestantes na Nicarágua passam grandemente ao lado.
A RTP apresenta os presos políticos como “opositores presos”.
Por isso a minha assiduidade à imprensa e à TV é mais rara que ir à retrete sem diarreia.
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Consolem-se com uma boa notícia.
A partir do dia 17 o DN passa a semanário onde deve durar um ano.
É menos um a contar ” a verdade a que temos direito”.
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Felizmente em Portugal há normalidade e estabilidade.
Tenho muita pena dos nossos vizinhos a braços com uma complexa crise política e assombrados com alta corrupção no PP espanhol e em todo o organigrama do estado.
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Do destino do novo governo italiano – que não é o grego de há 3 anos – e das suas relações com o triunvirato do mundialismo de Bruxelas pode depender um abrandar da corrida para a Europa sem nacões e/ou um retrocesso no processo de transferencia apressada do pouco que já resta da soberania nos países do euro. Mas, sobretudo, talvez seja a hora de corrigir o funcionamento do euro e do sistema bancário europeu que todos os investigadores economistas mais notáveis, de entre os quais vários prémios Nobel, são unanimes em considerar incorrecto e injusto. Se esta não for a reacção de Merkel, teremos a Europa dividida em duas ou a saída da Italia e a eternizacao da austeridade. Mas que importância tem este assunto comparado com os caprichos de um grupozeco altamente propagandeado pela tv ou com as trapalhadas do futebol?
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