E tudo caladinho! Que boa imprensa este governo tem! Passos Coelho seria crucificado pela comunicação social e pelos comentadores se tivesse feito apenas metade do que esta maldita geringonça esta a fazer, nos transportes na saúde na defesa etc etc. Pais ajoelhado e dominado pela esquerda e pelo politicamente correcto! O Costa vai-se rindo seraficamente! E o presidente? Bem o Sr Presidente, o mais politicamente correcto que existe, vai batendo palminhas no Rock in Rio ao lado da Martins, vai fazendo pungentes homenagens aos falecidos da esquerda, e vai tirando selfies seja em Pedrógão na versão compungida, quer noutros lados na versão festivaleira! Entretanto o país degradada-se mas o que é que isso interessa… A grande questão é quanto tempo vai durar este embuste?
É verdade.
Mas também está visto que esta malta só vai aprender se nessa altura o FMI (ou qualquer troika) disser “NÃO! Desenmerdem-se sózinhos!” Seria duro para o país, mas estou convencido que a (muito) longo prazo seria preferível…
Cada aposta, cada borrada. Já não fazem apostas, suprimem serviços. Por agora parecem não ter consequências letais, mas para lá caminham.
Os riso seráfico permanentes frente às câmaras acabarão por fazer doer os focinhos.
“Militares da Guarda Nacional Republicana do posto do Sameiro, em Braga, promoveram um abaixo assinado onde revelam a sua indignação perante a medida tomada pelo seu comandante de penalizar os militares que não multem muito.”
Não há dinheiro:
“Os tribunais de Lisboa, Braga e Almada não estão a ser abastecidos de papel. Funcionários foram avisados que só devem usar as reservas em casos urgentes. Ministério da Justiça nega falha.”
Numa empresa de transportes do Porto onde estão a investir dezenas de milhões, semanas sem impressora para recibos de vencimento devido a uns problemas técnicos. Mas não é do papel.
Devoluções prometidas? Pagou-se o primeiro mês para dizer que “começámos a repor” e depois nem ar.
Governo e mandachuva açoriano injecta 27 milhões na Sata Air Acores.
A Sra.Tributária lembra-se repentinamente que quase ninguém usa ViaCTT e aí vão mais do que muitos milhares de coimas!
O Governo caga-se na alínea c) do artigo 32º do RGIT que usa para lixar os contribuintes em centenas de euros quando não são aos milhares e não dá na TV, ou seja, introduz o efeito “mediatismo” na justiça fiscal.
Tenham em atenção: o processo é lento uma vez que o lorpa não vê, não percebe e não faz ideia nenhuma do que estão a fazer nas suas costas. É como os incêndios, só dói quando estiver em carne viva. Por enquanto é só na outra freguesia, pensam eles. No entanto, a caminho do procópio, já vou ouvindo pessoas a falar a só e não dizem nada de bom.
Quando regresso a casa já nem as ouço, naturalmente.
Enquanto o pau vem folgam as costas, mas recordamos conselhos sábios.
Parabéns a Helena Matos por sair do seu tópico predilecto e recorrente. De facto, estes geringonceiros são uns hipócritas sem tino. Ora vede esta notícia do Público que retrata o estado lastimável da CP, onde já andam a canibalizar (este é o termo técnico correcto) o material circulante pois já nem há dinheiro para peças (tiram peças dumas carruagens para outras).
Um debate sério que deveria ser feito em Portugal – impossível no recente clima geringonceiro – deveria ser debater porque motivo não há operadores privados no sistema ferroviário, ao contrário da grande maioria dos países da Europa, onde funcionam bem. O único caso que há em Portugal é, diz o Tribunal de Contas, um bom negócio para o estado, e ademais presta um bom serviço ferroviário de acordo com os clientes: Fertagus. Na concessão Fertagus, o serviço de transporte começou por custar ao Estado cinco cêntimos em média por passageiro-quilómetro, valor que baixou para cerca de dois cêntimos entre 2005-2010, deixando de ter custos a partir de 2011.
O Costa Segundo vai dizer que a CP está a promover a reciclagem e a economia circular, como exemplo de economia sustentável. Os media vão atrás e elogiar a extraordinária visão do grande líder. O povo vai bater palmas.
A empresa depara-se com uma dramática falta de material circulante, oficinas que não têm pessoal para manter e reparar os comboios, que estão velhos e sujeitos a rotações cada vez maiores, o que aumenta a probabilidade de avarias. A situação tenderá a piorar nos próximos meses com o período de férias na EMEF (oficinas da CP) e um aumento na procura por parte dos passageiros.
As alternativas encontradas pela administração da empresa, liderada por Carlos Nogueira, não primam pela originalidade. A CP suprime comboios e substitui-os por autocarros ou então substitui comboios por outros de categoria inferior.
É o que tem acontecido com o Intercidades para Évora, que deveria ser realizado com locomotiva e carruagens, mas que a empresa troca por uma vulgar automotora UTE (Unidade Tripla Eléctrica) que é normalmente afecta ao serviço regional. Compreende-se: três em cada dez carruagens da CP para o serviço de longo curso têm estado imobilizadas nas oficinas à espera de manutenção.
A berraria que não seria noutros tempos, com sindicatos em prime time a berrar pela “qualidade do serviço público prestado às populações”.
Vamos imaginar – vamos só tentar imaginar – o berreiro que não iria por esses jornais, televisões, aspirinas bês e blocos de esquerda se algo assim tivesse acontecido durante a longa noite austeritária de Passos Coelho. Mas não: neste país que reside no Tempo Novo tantas vezes invocado pelo ex-candidato presidencial (actualmente conservado em formol) Sampaio da Nóvoa, não há nada para ver – avancemos.
Ainda ontem, o Sapo titulava orgulhosamente uma entrevista de David Byrne com os dizeres: “Portugal é um exemplo a mostrar a outros países”. Byrne terá dito: “Sinto-me incentivado pelo que tenho lido sobre Portugal. O país tem conseguido reduzir as suas dívidas e a economia tem crescido, sem impor medidas de austeridade, o que outros países sentem ser uma obrigação. Portugal não fez cortes na educação, na saúde ou noutros serviços, o que para mim é um exemplo a mostrar a outros países – que olhem para o que este consegue fazer”. Eis como um governo de Esquerda possuir como braço armado um jornalismo sabujo e subserviente lhe permite reescrever o presente – e talvez com isto controlar o futuro: de um país onde as infraestruturas públicas enferrujam, o serviço de saúde espera, a protecção civil não protege, os transportes param e ratazanas interrompem as aulas, pinta-se uma imagem de normalidade e prosperidade para “artista ver”.
Jamais Orwel imaginou que a tugalândia aplicaria tão doce e alegremente o “ingsoc”.
Os nossos políticos estão de parabéns: em 40 anos de “democracia” conseguiram um povo imbecil, totalmente subserviente, besta de carga e incapaz sequer de um espirro quanto mais de um murro na mesa.
Não se ouve barulho, não se acenam as bandeiras em resposta ao descalabro.
Sabem porquê?
Os profissionais das manifs estão em férias.
Sabem porquê?
Quem manda na tropa de choque anda a comer com os vilões.
Percebem agora porque os votos têm pouca importância?
Para já, os votos à esquerda ou à direita servem só para legitimar a grande fraude. Os da direita são tontos. Sabe que é o seu representante na central de negócios? Não sabe, então não ponha lá os pés, corrija a percentagem de votantes para 20 a 25%. Uma originalidade. Senão são capazes de reagir, então não se iludam com votos. As raízes da conjura são profundas, não se ficam pelas fronteiras do quadrilátero.
“É assim a geringonça: primeiro tratamos das corporações organizadas e com grande poder reivindicativo; se para virar essa página da austeridade se tiver de, pelo caminho, prejudicar os utentes do SNS (ou quem vai a uma simples bomba de gasolina), isso será sempre um mal menor, pois essa massa inorgânica de cidadãos não faz greves e pouco protesta. Pior: cala-se ou resmunga para dentro mesmo quando lhe adiam a consulta pela enésima vez”.
José Manuel Fernandes – leitura obrigatória https://observador.pt/opiniao/ma-sorte-nao-ser-funcionario-publico-e-nao-ter-adse/
É impressionante a ignorância dos nativos, basta ler a quantidade de comentários, ao artigo de JMF, a dizer que os funcionários públicos é que pagam a ADSE e que esta não tem encargos para os contribuintes… Mas então de onde vem o salário dos funcionários públicos?! Impressionante. Não sei se deva rir ou chorar.
Eu não chego a perceber se essas pessoas são mesmo falsas, se o coeficiente de inteligência é alarmante, ou as duas coisas. E ainda há aqueles que pensam que o dinheiro dos descontos e dos depósitos está guardado num cofre.
O dinheiro vem do Tesouro, é certo. Mas os funcionários públicos – em teoria – trabalham para auferir o seu salário. Repito, em teoria! É economia de mercado a funcionar: trabalho a troco de capital.
Razões para ser optimista. O que tem o gajo a ver connosco?
Tem muito, por vias traversas ele tem enviado muita palha para que os animais se exibam no palco com a cobertura dos repórteresa jeito. E não têm faltado palhaços
Soros: “unfortunately, I’m losing too much in too many places right now.”
He is going to his grave knowing that he was ultimately a massive failure.
Viajei uma vez nesse Alfa Pendular de Lisboa para o Porto. Para o tomar tive que chamar um táxi, dado que à hora a que o comboio parte ainda não há transportes públicos a funcionar em Lisboa. A carruagem ia para aí com 25% dos lugares ocupados. Não me admira que a CP queira suprimir um comboio que tem tão pouca procura.
Mas, mas… A justificação destes sorvedores serem do estado, não é o “prestarem um serviço público, sem o objectivo de serem lucrativos”???!! Já não percebo nada desta argumentação…
É claro que para a Helena Matos, uma vez que a CP é uma empresa pública, as suas decisões de gestão são em princípio más. Já se a CP fosse privada, a Helena Matos não abriria o bico sobre esta decisão de gestão.
Ó LLavoura,
neste caso vc devia preocupar-se com a atitude da CP e não comentar desse modo o post da HMatos.
Vc. consegue imaginar os prejuízos para as pessoas, por exemplo para quem tem assuntos a tratar no Porto antes das 11h00 ou das 12h00 ?
É assim que esta porcaria de governo geringonço trata os utentes da CP ?
E volto a afirmar: a CP mente !!
A CP mente !! Fiz em Fevereiro e Abril duas viagens nesse ALFA, percorri carruagens para desentorpecer as pernas e estavam quase lotados, inclusivé passageiros à espera de entrar no bar. O mesmo aconteceu noutras ocasiões no ALFA das 08h00.
Este é o tipo de notícias que dá azo a comentários sem saberem o que vai acontecer.
Afinal qual vai ser o primeiro comboio da manhã de Lisboa para o Porto?
Não sabem.
Pois é.
É a ganância, o economicismo e a avareza: é governar uma empresa estratégica com uma folha de Excel. Os transportes são de todos e a cada um a sua carruagem. Os transportes não podem ser um negócio.
Temos que nacionalizar a CP e trazê-a para gestão pública!
Fez.me rir.
É isso mesmo se gerida como privada leva nos cornos
Se gerida como pública leva nos cornos
Talvez a Classe Conforto entregue a privados e a Turística ao público.
É só uma ideia.
São feitos quase 600 créditos por dia para comprar carro. O crédito automóvel acelerou neste ano. No passado mês de maio foram batidos recordes. Em cinco anos, o valor concedido mais do que triplicou. Vendem-se cada vez mais carros em Portugal. E o crédito tem sido um combustível. Os empréstimos para compra de automóveis não param de acelerar. Só em maio foram concedidos quase 290 milhões de euros e foram feitos mais de 20 mil contratos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco de Portugal.
Desde o início do ano até final de maio, o número de novos financiamentos concedidos para comprar carro aumentou para mais de 89 mil. É um ritmo de quase 600 por dia. Foram emprestados mais de 1,26 mil milhões de euros nesse período, mais do triplo do registado há cinco anos. Face a 2017, a subida é de quase 200 milhões de euros.
O tuga pede emprestado em cindo meses, de janeiro a maio, 1,26 mil milhões de euros para comprar lataria, e o Observador e a restante blogosfera “liberal” nem piam? A caminho do 4º resgate com o endividamento externo! E o Observador da Helena nem um pio? Pelo facto de estarmos a dar de mamar à indústria automóvel, que é o grande financiador do Observador em publicidade?
A aposta nos serviços públicos é o espelho da aposta na floresta, irmã gémea da aposta no interior e fotocópia da aposta na regionalização.
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E tudo caladinho! Que boa imprensa este governo tem! Passos Coelho seria crucificado pela comunicação social e pelos comentadores se tivesse feito apenas metade do que esta maldita geringonça esta a fazer, nos transportes na saúde na defesa etc etc. Pais ajoelhado e dominado pela esquerda e pelo politicamente correcto! O Costa vai-se rindo seraficamente! E o presidente? Bem o Sr Presidente, o mais politicamente correcto que existe, vai batendo palminhas no Rock in Rio ao lado da Martins, vai fazendo pungentes homenagens aos falecidos da esquerda, e vai tirando selfies seja em Pedrógão na versão compungida, quer noutros lados na versão festivaleira! Entretanto o país degradada-se mas o que é que isso interessa… A grande questão é quanto tempo vai durar este embuste?
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Dura até novo pedido de ajuda ao FMI. Até lá está tudo bem.
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Pois… verdade!
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É verdade.
Mas também está visto que esta malta só vai aprender se nessa altura o FMI (ou qualquer troika) disser “NÃO! Desenmerdem-se sózinhos!” Seria duro para o país, mas estou convencido que a (muito) longo prazo seria preferível…
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Era resposta ao André Miguel e não ao M. Assis Teixeira …
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Por isso eu espero que a troika tenha aprendido a lição e na próxima vez só mande o pilim só depois da alterada a constituição, até lá desenmerdem-se.
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Cada aposta, cada borrada. Já não fazem apostas, suprimem serviços. Por agora parecem não ter consequências letais, mas para lá caminham.
Os riso seráfico permanentes frente às câmaras acabarão por fazer doer os focinhos.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR2IItltYlynlq9iN4UqpfI1E429TPheSyAfBbO7Ee-6TTTHxAfGw
Há hoje formas sofisticadas de topar esse tipo de mentira adoptada pelos pulhíticos.
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Os fogos de 2017 não foram já suficientemente letais…?
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Não há dinheiro:
“Militares da Guarda Nacional Republicana do posto do Sameiro, em Braga, promoveram um abaixo assinado onde revelam a sua indignação perante a medida tomada pelo seu comandante de penalizar os militares que não multem muito.”
Não há dinheiro:
“Os tribunais de Lisboa, Braga e Almada não estão a ser abastecidos de papel. Funcionários foram avisados que só devem usar as reservas em casos urgentes. Ministério da Justiça nega falha.”
O castelinho de cartas está a cair.
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Numa empresa de transportes do Porto onde estão a investir dezenas de milhões, semanas sem impressora para recibos de vencimento devido a uns problemas técnicos. Mas não é do papel.
Devoluções prometidas? Pagou-se o primeiro mês para dizer que “começámos a repor” e depois nem ar.
Governo e mandachuva açoriano injecta 27 milhões na Sata Air Acores.
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Não há dinheiro:
A Sra.Tributária lembra-se repentinamente que quase ninguém usa ViaCTT e aí vão mais do que muitos milhares de coimas!
O Governo caga-se na alínea c) do artigo 32º do RGIT que usa para lixar os contribuintes em centenas de euros quando não são aos milhares e não dá na TV, ou seja, introduz o efeito “mediatismo” na justiça fiscal.
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Tenham em atenção: o processo é lento uma vez que o lorpa não vê, não percebe e não faz ideia nenhuma do que estão a fazer nas suas costas. É como os incêndios, só dói quando estiver em carne viva. Por enquanto é só na outra freguesia, pensam eles. No entanto, a caminho do procópio, já vou ouvindo pessoas a falar a só e não dizem nada de bom.
Quando regresso a casa já nem as ouço, naturalmente.
Enquanto o pau vem folgam as costas, mas recordamos conselhos sábios.
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Parabéns a Helena Matos por sair do seu tópico predilecto e recorrente. De facto, estes geringonceiros são uns hipócritas sem tino. Ora vede esta notícia do Público que retrata o estado lastimável da CP, onde já andam a canibalizar (este é o termo técnico correcto) o material circulante pois já nem há dinheiro para peças (tiram peças dumas carruagens para outras).
https://www.publico.pt/2018/07/11/economia/noticia/cp-esta-a-ficar-sem-comboios-e-a-beira-do-colapso-1837465
Um debate sério que deveria ser feito em Portugal – impossível no recente clima geringonceiro – deveria ser debater porque motivo não há operadores privados no sistema ferroviário, ao contrário da grande maioria dos países da Europa, onde funcionam bem. O único caso que há em Portugal é, diz o Tribunal de Contas, um bom negócio para o estado, e ademais presta um bom serviço ferroviário de acordo com os clientes: Fertagus. Na concessão Fertagus, o serviço de transporte começou por custar ao Estado cinco cêntimos em média por passageiro-quilómetro, valor que baixou para cerca de dois cêntimos entre 2005-2010, deixando de ter custos a partir de 2011.
Já a CP é um sorvedouro de dinheiros públicos.
https://www.dinheirovivo.pt/empresas/estado-injeta-300-milhoes-na-cp-e-metro-de-lisboa/
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O Costa Segundo vai dizer que a CP está a promover a reciclagem e a economia circular, como exemplo de economia sustentável. Os media vão atrás e elogiar a extraordinária visão do grande líder. O povo vai bater palmas.
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A empresa depara-se com uma dramática falta de material circulante, oficinas que não têm pessoal para manter e reparar os comboios, que estão velhos e sujeitos a rotações cada vez maiores, o que aumenta a probabilidade de avarias. A situação tenderá a piorar nos próximos meses com o período de férias na EMEF (oficinas da CP) e um aumento na procura por parte dos passageiros.
As alternativas encontradas pela administração da empresa, liderada por Carlos Nogueira, não primam pela originalidade. A CP suprime comboios e substitui-os por autocarros ou então substitui comboios por outros de categoria inferior.
É o que tem acontecido com o Intercidades para Évora, que deveria ser realizado com locomotiva e carruagens, mas que a empresa troca por uma vulgar automotora UTE (Unidade Tripla Eléctrica) que é normalmente afecta ao serviço regional. Compreende-se: três em cada dez carruagens da CP para o serviço de longo curso têm estado imobilizadas nas oficinas à espera de manutenção.
A berraria que não seria noutros tempos, com sindicatos em prime time a berrar pela “qualidade do serviço público prestado às populações”.
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Vamos imaginar – vamos só tentar imaginar – o berreiro que não iria por esses jornais, televisões, aspirinas bês e blocos de esquerda se algo assim tivesse acontecido durante a longa noite austeritária de Passos Coelho. Mas não: neste país que reside no Tempo Novo tantas vezes invocado pelo ex-candidato presidencial (actualmente conservado em formol) Sampaio da Nóvoa, não há nada para ver – avancemos.
Ainda ontem, o Sapo titulava orgulhosamente uma entrevista de David Byrne com os dizeres: “Portugal é um exemplo a mostrar a outros países”. Byrne terá dito: “Sinto-me incentivado pelo que tenho lido sobre Portugal. O país tem conseguido reduzir as suas dívidas e a economia tem crescido, sem impor medidas de austeridade, o que outros países sentem ser uma obrigação. Portugal não fez cortes na educação, na saúde ou noutros serviços, o que para mim é um exemplo a mostrar a outros países – que olhem para o que este consegue fazer”. Eis como um governo de Esquerda possuir como braço armado um jornalismo sabujo e subserviente lhe permite reescrever o presente – e talvez com isto controlar o futuro: de um país onde as infraestruturas públicas enferrujam, o serviço de saúde espera, a protecção civil não protege, os transportes param e ratazanas interrompem as aulas, pinta-se uma imagem de normalidade e prosperidade para “artista ver”.
Que nojo.
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Jamais Orwel imaginou que a tugalândia aplicaria tão doce e alegremente o “ingsoc”.
Os nossos políticos estão de parabéns: em 40 anos de “democracia” conseguiram um povo imbecil, totalmente subserviente, besta de carga e incapaz sequer de um espirro quanto mais de um murro na mesa.
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Não se ouve barulho, não se acenam as bandeiras em resposta ao descalabro.
Sabem porquê?
Os profissionais das manifs estão em férias.
Sabem porquê?
Quem manda na tropa de choque anda a comer com os vilões.
Percebem agora porque os votos têm pouca importância?
Para já, os votos à esquerda ou à direita servem só para legitimar a grande fraude. Os da direita são tontos. Sabe que é o seu representante na central de negócios? Não sabe, então não ponha lá os pés, corrija a percentagem de votantes para 20 a 25%. Uma originalidade. Senão são capazes de reagir, então não se iludam com votos. As raízes da conjura são profundas, não se ficam pelas fronteiras do quadrilátero.
“É assim a geringonça: primeiro tratamos das corporações organizadas e com grande poder reivindicativo; se para virar essa página da austeridade se tiver de, pelo caminho, prejudicar os utentes do SNS (ou quem vai a uma simples bomba de gasolina), isso será sempre um mal menor, pois essa massa inorgânica de cidadãos não faz greves e pouco protesta. Pior: cala-se ou resmunga para dentro mesmo quando lhe adiam a consulta pela enésima vez”.
José Manuel Fernandes – leitura obrigatória
https://observador.pt/opiniao/ma-sorte-nao-ser-funcionario-publico-e-nao-ter-adse/
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É impressionante a ignorância dos nativos, basta ler a quantidade de comentários, ao artigo de JMF, a dizer que os funcionários públicos é que pagam a ADSE e que esta não tem encargos para os contribuintes… Mas então de onde vem o salário dos funcionários públicos?! Impressionante. Não sei se deva rir ou chorar.
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Eu não chego a perceber se essas pessoas são mesmo falsas, se o coeficiente de inteligência é alarmante, ou as duas coisas. E ainda há aqueles que pensam que o dinheiro dos descontos e dos depósitos está guardado num cofre.
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O dinheiro vem do Tesouro, é certo. Mas os funcionários públicos – em teoria – trabalham para auferir o seu salário. Repito, em teoria! É economia de mercado a funcionar: trabalho a troco de capital.
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Teremos que os descarbonizar antes que eles nos queimem a nós.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/defice-externo-afunda-em-maio-mesmo-com-turismo-a-crescer?ref=HP_DestaquesPrincipais
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Razões para ser optimista. O que tem o gajo a ver connosco?
Tem muito, por vias traversas ele tem enviado muita palha para que os animais se exibam no palco com a cobertura dos repórteresa jeito. E não têm faltado palhaços
Soros: “unfortunately, I’m losing too much in too many places right now.”
He is going to his grave knowing that he was ultimately a massive failure.
Entenda a queda mesmo com reservas do nyt…
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Viajei uma vez nesse Alfa Pendular de Lisboa para o Porto. Para o tomar tive que chamar um táxi, dado que à hora a que o comboio parte ainda não há transportes públicos a funcionar em Lisboa. A carruagem ia para aí com 25% dos lugares ocupados. Não me admira que a CP queira suprimir um comboio que tem tão pouca procura.
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Viajar uma vez deu-lhe capacidade de aferir a procura desse comboio? Extraordinário!
É por pessoas como o Luís votarem que este país não sai da cepa torta…
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Mas, mas… A justificação destes sorvedores serem do estado, não é o “prestarem um serviço público, sem o objectivo de serem lucrativos”???!! Já não percebo nada desta argumentação…
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É claro que para a Helena Matos, uma vez que a CP é uma empresa pública, as suas decisões de gestão são em princípio más. Já se a CP fosse privada, a Helena Matos não abriria o bico sobre esta decisão de gestão.
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Se fosse privada não éramos nós a arcar com os milhões de prejuízo… para mim faz toda a diferença.
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Ó LLavoura,
neste caso vc devia preocupar-se com a atitude da CP e não comentar desse modo o post da HMatos.
Vc. consegue imaginar os prejuízos para as pessoas, por exemplo para quem tem assuntos a tratar no Porto antes das 11h00 ou das 12h00 ?
É assim que esta porcaria de governo geringonço trata os utentes da CP ?
E volto a afirmar: a CP mente !!
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A CP mente !! Fiz em Fevereiro e Abril duas viagens nesse ALFA, percorri carruagens para desentorpecer as pernas e estavam quase lotados, inclusivé passageiros à espera de entrar no bar. O mesmo aconteceu noutras ocasiões no ALFA das 08h00.
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Alerta.
Chamar Jorge Autoestradas Coelho. Capaz de reverter Km’s de Autoestradas por via férrea.
A bem do Regime.
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Não era mal visto 🙂
Mas não chame o Jorge Coelho, agora está a ocupado a ser o eco da geringonça na Quadratura, a par com o maoista Pacheco Pereira
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Este é o tipo de notícias que dá azo a comentários sem saberem o que vai acontecer.
Afinal qual vai ser o primeiro comboio da manhã de Lisboa para o Porto?
Não sabem.
Pois é.
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É a ganância, o economicismo e a avareza: é governar uma empresa estratégica com uma folha de Excel. Os transportes são de todos e a cada um a sua carruagem. Os transportes não podem ser um negócio.
Temos que nacionalizar a CP e trazê-a para gestão pública!
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Fez.me rir.
É isso mesmo se gerida como privada leva nos cornos
Se gerida como pública leva nos cornos
Talvez a Classe Conforto entregue a privados e a Turística ao público.
É só uma ideia.
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Já agora, porque o Observador se calou?
São feitos quase 600 créditos por dia para comprar carro. O crédito automóvel acelerou neste ano. No passado mês de maio foram batidos recordes. Em cinco anos, o valor concedido mais do que triplicou. Vendem-se cada vez mais carros em Portugal. E o crédito tem sido um combustível. Os empréstimos para compra de automóveis não param de acelerar. Só em maio foram concedidos quase 290 milhões de euros e foram feitos mais de 20 mil contratos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco de Portugal.
Desde o início do ano até final de maio, o número de novos financiamentos concedidos para comprar carro aumentou para mais de 89 mil. É um ritmo de quase 600 por dia. Foram emprestados mais de 1,26 mil milhões de euros nesse período, mais do triplo do registado há cinco anos. Face a 2017, a subida é de quase 200 milhões de euros.
O tuga pede emprestado em cindo meses, de janeiro a maio, 1,26 mil milhões de euros para comprar lataria, e o Observador e a restante blogosfera “liberal” nem piam? A caminho do 4º resgate com o endividamento externo! E o Observador da Helena nem um pio? Pelo facto de estarmos a dar de mamar à indústria automóvel, que é o grande financiador do Observador em publicidade?
Teve de ser o pasquim do DN a altertá-lo?
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/17-jul-2018/interior/sao-feitos-quase-600-creditos-por-dia-para-comprar-carro-9600637.html
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